Exercício 1d Incidência Tributária

Para analisarmos o custo de um imposto, é necessário lembrarmos das consequências do imposto sobre quantidade e preço de equilíbrio que calculamos no item c.

Dessa forma, sabemos que o preço de equilíbrio inicial $p^*=7,2$, após o imposto, será $p^d=7,6$. Chamaremos esse preço de $p^d$ porque ele é o preço que a demanda se depara ao comprar o produto.

O preço da oferta, entretanto, será $p^o=p^d-imposto$, uma vez que são os produtores que, após receberem $R\$7,60$ dos consumidos, repassam $R\$1$ para o governo e ficam com o restante. Ao calcularmos o $p^o$, teremos:

$p^o=7,6-1$

$p^o=6,6$

Com isso, podemos construir o gráfico para analisarmos o ônus do imposto a partir de análises de bem-estar.

Com o gráfico pronto, podemos ver que o custo do imposto para os consumidores será a soma das áreas $A+C$ e para os produtores será $B+D$.

Para calcular os valores, teremos:

$A=33.000\cdot0,4=13.200$

$B=33.000\cdot0,6=19.800$

$C=\dfrac{3.000\cdot0,4}{2}=600$

$D=\dfrac{3.000\cdot0,6}{2}=900$

Dessa maneira, podemos concluir que a perda dos produtores será mais substancial, pois seu excedente diminui em $20.700$, enquanto o dos consumidores diminui em $13.800$.

Resposta esperada: O imposto recai mais sobre os produtores, que têm seu excedente reduzido em $\boldsymbol{20.700}$, do que sobre a diminuição de $\boldsymbol{13.800}$ do excedente dos consumidores. Gráfico acima.