Isocustos
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Bora pra mais uma, aulinha sobre as isocustos.
Esse é o principal conceito da análise de custos quando estamos olhando para o longo prazo, então presta bastante atenção que a ge nte mata isso junto, bora lá!
Quando estamos no longo prazo, capital e trabalho podem variar de modo a chegar em uma mesma produção, determinando diferentes níveis de custo.
Por isso agora a gente vai deixar de olhar pro custo como função da quantidade e passar a olhar pra ele como função das quantidades de capital, e trabalho empregadas.
A teoria micro simplifica essa análise
chamando de rzinho o custo de cada unidade de capital, e de wzinho o custo unitário do trabalho.
Dessa forma, a gente pode olhar pro custo total no longo prazo como rzinho de K, mais wzinho de L.
Mas calma que ainda não chegamo na isocusto, essa ai é só a nova função de custo.
As linhas de isocusto são retas que representam as combinações de K e L que levam a um mesmo nível de custo.
Se dois pontos tão na mesma isocusto eles devem gerar o mesmo custo para a firma.
Matematicamente achar a isocusto que determina o custo czinho é igualar a função de custo a c.
Se a gente isolar K fica até mais legal pra gente tirar duas conclusões muito importantes.
A primeira é que a inclinação das isocustos é menos w sobre r.
Guarda isso que a gente vai usar lá pra frente.
A segunda é de quais os interceptos das isocustos, czinho sobre r pro eixo Kzão e czinho sobre w pro eixo Lzão.
Pronto, agora a gente consegue matar o último detalhe, como esses são os interceptos, se a gente ta em uma isocusto mais a direita, significa que ela é dada por um czinho maior, ou seja um nível de custo superior.
Linhas de isocusto mais a direita representam maiores níveis de custo, algo que é bem intuitivo também, porque as quantidades de capital e trabalho empregadas são maiores.
Valeu, galerinha!!
Abraço.