Lei dos Rendimentos Decrescentes
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“Ihhh rapaz bota mais água pra ficar numa boa, vai.
Àgua no feijão que chegou mais um.” (Cantando) Todo microeconomista sabe que esse feijão não vai dar certo.
Colocar mais água pra cada pessoa que chegar, com a mesma quantidade de feijão, vai da ruim.
É, meus amigos, um microeconomista com certeza venceria um macroeconomista no Masterchef.
A regra na teoria microeconômica que apresenta essa propriedade culinária é a lei dos rendimentos decrescentes.
Lei que diz que tudo o mais constante,
a expansão gerada por uma unidade a mais de insumo, é, cada vez menor, quão maior for a quantidade já usada desse insumo.
Falei bonito, mas um pouco complicado, bora simplificar isso ai.
Imagine uma empresa de softwares que tem dez computadores e oito trabalhadores, com isso ela produz oitenta softwares em um mês.
Nesse cenário a firma estima que contratar um trabalhador a mais ela terá uma expansão alta de dez softwares a mais, esse trabalhador novo seria alocado pra esse computador vago, sucesso.
Deu a louca no patrão!!!
A firma contratou trabalhadores a rodo e tem agora dezenove trabalhadores nos mesmos dez computadores.
Pela lei dos rendimentos decrescentes, sabemos que contratar o vigésimo trabalhador deve gerar um aumento na produção inferior ao acréscimo de dez softwares do nono trabalhador.
Esse vigésimo trabalhador teria que revezar com os demais, se organizar em turnos, etc.
Em economês, essa lei que descrevemos é simplesmente dizer que as funções de produção marginal são decrescentes, ou que as segundas derivadas da função de produção são negativas.
Cuidado com o feijão, galera de macro!
Valeuuuuuu.