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Guias e Dicas
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Importância das Publicações para os Adventistas do Sétimo Dia: A Herança de Ellen G. White, Notas de estudo de Literatura

Publicações de Ellen G. WhiteEstudos TeológicosHistória da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A importância das publicações de ellen g. White para a igreja adventista do sétimo dia. Ele detalha a história da produção de suas primeiras publicações, a organização da ellen g. White estate e a criação de minicentros ellen g. White para o estudo de seus escritos. Além disso, descreve as metas e funções de diferentes centros de estudos na américa do sul.

O que você vai aprender

  • Quais são as funções dos Minicentros Ellen G. White?
  • Como a Ellen G. White Estate foi estabelecida?
  • Em que países os livros de Ellen G. White foram traduzidos e publicados?
  • Quais foram as primeiras publicações conjuntas de Ellen G. White e seu marido?
  • Quais são as metas e funções de diferentes centros de estudos na América do Sul?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Saloete
Saloete 🇧🇷

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Baixe Importância das Publicações para os Adventistas do Sétimo Dia: A Herança de Ellen G. White e outras Notas de estudo em PDF para Literatura, somente na Docsity! MANUAL PRÁTICO PARA COORDENADORES DE PUBLICAÇÕES E ESPÍRITO DE PROFECIA DA IGREJA LOCAL D I V I S Ã O S U L - A M E R I C A N A HELIO CARNASSALE O R G A N I Z A D O R Justificativa ....................................................................................................................................................3 A importância das publicações para os adventistas do sétimo dia ..............................................4 Declarações de Ellen G. White ............................................................................................................10 Declarações do Manual da Igreja e do Livro de Regulamentos Eclesiástico-Administrativos ................................................................................................................15 Objetivos da área de Publicações e Espírito de Profecia ............................................................. 18 Perfil do Coordenador de Publicações e Espírito de Profecia .................................................... 19 Ações Práticas ..........................................................................................................................................21 Recursos Virtuais ....................................................................................................................................27 Quatro Colunas do Espírito de Profecia + CRM ...........................................................................29 Apêndices ...................................................................................................................................................32 Conteúdo Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia Av. L3 Sul, SGAS, Quadra 611 – Conjunto D, Parte C, Asa Sul 70200-710 – Brasília, DF – (61) 3701-1818 Presidente: Erton Köhler Secretário: Edward Heidinger Tesoureiro: Marlon Lopes Espírito de Profecia: Helio Carnassale Secretária: Júlia Luiza de Jesus Organizador: Helio Carnassale Projeto Gráfico: Levi Gruber Fotos internas: Gentileza de Ellen G. White Estate, Inc. 5 de suas ideias, os adventistas sabatistas, de acordo com o modelo milerita, passaram a usar o bem-su- cedido recurso de escrever e publicar. O objetivo da circulação desses impressos, era alcançar os adven- tistas que haviam esperado o retorno de Cristo para 22 de outubro de 1844 e que agora se achavam dis- persos, confusos e divididos. Alguns esforços iniciais empreendidos com muita dificuldade resultaram na divulgação das primeiras mensagens manuscritas da jovem Ellen G. Harmon. Mas foi em maio de 1846, que José Bates “sentiu a necessidade de publicar as novas verdades que ele havia descoberto e corrigir alguns dos erros para os quais seus colegas adventistas estavam se desvian- do”2. Bates preparou um panfleto de 40 páginas inti- tulado The Opening Heavens [Os Céus Abertos] com o objetivo de combater a doutrina que ensinava que Cristo havia voltado espiritualmente em 1844. Meses depois, no final de 1847, Bates e o casal White, Ellen e Tiago, produziram sua primeira publicação conjun- ta, intitulada A Word to the Litlle Flock [Uma Pala- vra ao Pequeno Rebanho]. O principal propósito des- se panfleto de 24 páginas era animar os adventistas a permanecerem fiéis à mensagem do advento, en- quanto buscavam mais luz no estudo das Escrituras Sagradas. Nele, Bates afiançava o dom especial que reconhecia possuir Ellen G. White; Tiago White escre- veu algo sobre profecias e algumas das visões de El- len também foram incluídas.  Os adventistas estavam concentrados na parte norte da Costa Leste norte-americana e num raio não muito grande, numa região conhecida como Nova In- glaterra. Não eram muitos os que partilhavam das 2 Ibidem. Mesmo antes de adotar um nome oficial em 1860 ou antes de ser formalmente organizada em 1863, a Igreja Adventista do Sétimo Dia já possuía uma edito- ra e imprimia livros, revistas e folhetos em gráfica pró- pria. A história dos adventistas se mistura com a de- terminação de seus pioneiros em publicar e distribuir publicações, o que nos leva a afirmar que essa igre- ja nasceu num berço forrado de papel e tinta. Pensar no contexto que os adventistas tiveram que enfren- tar para permanecer fiéis às suas convicções, após o grande desapontamento, permite-nos imaginar os desafios que estavam à sua frente, seja para propagar suas ideias ou simplesmente defendê-las. Continu- ar crendo no adventismo naqueles dias deve ter sido uma verdadeira prova de fogo.  Esse cenário foi descrito pelos historiadores Schwarz e Greenleaf, da seguinte maneira: “Era natu- ral que os adventistas sabatistas se inspirassem em sua experiência milerita enquanto se esforçavam para di- fundir seus conceitos de verdade religiosa em contínua expansão. Contudo, tanto a época quanto seus recur- sos eram fatores limitantes. A zombaria que acompa- nhou o grande desapontamento impedia a atração de vastas assistências para as conferências públicas; nem eles tinham os recursos financeiros para alugar salões e procurar as multidões por meio de anúncios. Os White vinham de famílias pobres; Bates e Edson tinham usa- do a maior parte de suas modestas posses para pro- clamar o ‘clamor da meia-noite’. Os periódicos mileritas que reapareceram depois do desapontamento eram um meio natural de alcançar outros adventistas.”1 Diante das circunstâncias que impediam a utiliza- ção de uma diversidade de métodos para divulgação 1 Richard Schwarz e Floyd Greenleaf, Portadores de Luz, p. 69, Unaspress, Engenheiro Coelho, SP, 2009. Texto extraído da dissertação de Mestrado, “O Papel das Publicações e dos Colportores na Inserção do Adventismo no Brasil”, da autoria de Helio Carnassale, apresentado na Universidade Metodista de São Paulo, em março de 2015. A importância das publicações para os adventistas do sétimo dia* 6 mesmas ideias, e estes reuniam-se frequentemen- te para orar e estudar a Bíblia, objetivando harmo- nizar seus pontos de vista doutrinários. E foi assim que uma a uma as doutrinas adventistas do sétimo dia foram sendo estabelecidas, antes de existir uma organização formal ou mesmo antes desse grupo pensar em fundar uma nova igreja. Todavia, sentiam cada vez mais uma necessidade crescente de promo- ver e compartilhar suas convicções. Essas reuniões, que aconteciam com certa frequência, ocorriam sem- pre na casa de uma família adventista e receberam o nome de “conferências do sábado”.3 Ainda segundo esses autores, foi durante a confe- rência ocorrida no mês de outubro de 1848, em Top- sham, Maine, que os participantes fizeram da publi- cação de seus pontos de vista um motivo especial de oração, não obstante as dificuldades parecessem so- brepujar as  oportunidades. Decidiram orar e estu- dar mais o assunto na reunião seguinte, que deve- ria acontecer na casa de Otis Nichols, em Dorchester, Massachusetts. Quando essa reunião aconteceu, a própria Ellen White relatou o que se passou ali:  “Numa reunião efetuada em Dorchester (Massachusetts), em no- vembro de 1848, foi-me concedida uma visão da pro- clamação da mensagem do assinalamento e do de- ver que incumbia os irmãos de publicarem a luz que resplandecia em nosso caminho. Depois da visão, eu disse ao meu esposo: ‘Tenho uma mensagem para ti. Deves começar a publicar um pequeno jornal e man- dá-lo ao povo. Será pequeno a princípio; mas lendo-o o povo, mandar-te-ão meios com que o imprimir; e alcançará bom êxito desde o princípio’. Desde este pequeno começo foi-me mostrado assemelhar-se a torrentes de luz que circundavam o mundo”.4 A respeito dessa reunião, Maxwell declarou: “Em certos aspectos foi a mais significativa para aquele 3 Idem, p. 71. 4 Ellen G. White, Vida e Ensinos, p. 128, CPB, Tatuí, SP, 1988. tempo”5. E, na verdade, é exatamente assim que os adventistas creem. Eles entendem que esse foi o im- pulso original, vindo por orientação divina, para que o ministério de publicações tivesse seu início oficial. Historicamente falando, não há como negar que esse tenha sido o marco inicial que sustentou a atividade de produzir e distribuir literatura ao longo do tempo, desde as dificuldades do seu humilde começo, até se constituir num ramo sólido e próspero do ministério adventista.  Embora Tiago tivesse aceitado a incumbência que lhe havia sido designada, não dispunha dos recursos financeiros para pôr em prática a orientação recebi- da. Sempre que possível, ele buscava algum trabalho manual para prover as necessidades de sua família, agora aumentada com a presença de um bebê. Sem uma residência fixa, moravam na casa de outras fa- mílias que lhes ofereciam abrigo e mal tinham dinhei- ro para custear as próprias despesas. Mesmo assim, o desejo deles era investir o pouco que ganhavam na produção de um periódico. Preocupado em obter recursos para cumprir o propósito de publicar o pequeno jornal, Tiago se es- queceu da promessa dada por meio de Ellen, de que os recursos seriam enviados. Depois de ser adverti- do e reanimado pela esposa, decidiu procurar uma gráfica que pudesse fazer o trabalho e que aceitas- se receber posteriormente. Um impressor que esta- va a 13 quilômetros de distância da casa onde mo- ravam, concordou em fazer a impressão. Passados nove meses da reunião em Dorchester, nascia, em ju- lho de 1849, The Present Truth [A Verdade Presente], um jornal de oito páginas, que teve várias edições e durou até o final de 1850.  Antes de buscar o material impresso, Tiago per- correu várias vezes a pé o trajeto entre Rocky Hill, onde estava morando na casa de Albert Belden, e Mi- ddletown, onde ficava a gráfica. A primeira edição do jornal foi dedicada principalmente a tratar da ques- tão da guarda do sábado e quando ela ficou pronta 5 C. Mervyn Maxwell, História do Adventismo, p. 100, CPB, Santo André, SP, 1982. 7 gráfica que facilitaria a impressão dos materiais. Assim, no mês de novembro de 1850, foram produ- zidos os últimos números de The Present Truth e Advent Review. Nesse mesmo mês, um ano depois da primeira edição dos primeiros mil exemplares, surgia a revista Second Advent Review and Sabba- th Herald [Revista do Segundo Advento e Arauto do Sábado], que se tornaria “a revista oficial da Igre- ja Adventista do Sétimo Dia. Teve seu nome muda- do várias vezes, sendo a última para Adventist Re- view [Revista Adventista] “7, comumente chamada até hoje apenas de Review. Com o passar do tempo, o trabalho com as pu- blicações foi crescendo, exatamente como havia sido profetizado, e as dificuldades naturais do cres- cimento começaram a surgir. A essa altura já pos- suíam uma gráfica instalada em prédio próprio na cidade de Battle Creek, um prelo a vapor imprimin- do cada vez mais literatura e diversos funcionários contratados. Tornava-se cada vez mais difícil con- tinuar na informalidade. Por uma série de razões, mas especialmente por causa da obra de publica- ções, os adventistas, reunidos em assembleia na ci- dade de Battle Creek, MI, no dia 30 de setembro de 1860, tomaram a decisão de se organizar for- malmente e aprovaram encaminhar ao Estado de Michigan, o pedido de legalização da Sociedade Adventista de Publicações, a primeira entidade ad- ventista a ser oficialmente organizada. No dia se- guinte, 1º de outubro, foi escolhido o nome Igre- ja Adventista do Sétimo Dia. A organização com o nome de Associação Adventista do Sétimo Dia de Publicações foi consumada em 3 de maio de 1861, sendo assim a primeira entidade dos adventistas a ter personalidade jurídica. Esse fato abriu as portas para os passos seguintes: organização da primei- ra Associação local (Michigan), de 4 a 6 de outubro de 1861, e da Associação Geral, ocorrida de 22 a 24 de maio de 1863, com delegados de Michigan e de mais cinco Associações. 7 Idem, p. 74. com uma tiragem de mil exemplares, foi levada para ser dobrada e definir a quem seriam enviados aque- les primeiros números. Então, antes de levar os jor- nais ao correio, eles se ajoelharam em torno daquele material e fizeram uma fervorosa oração, suplican- do o cumprimento da promessa, de que os recursos chegariam. Mais três números foram preparados nos dois meses que se seguiram e antes do final de setembro, os primeiros recursos começaram a chegar, embora de forma espaçada e em pequenas quantias, mas o suficiente para animar Tiago White a continuar publi- cando. Com mais dois números editados em dezem- bro de 1849, a publicação do jornal foi interrompida por causa da escassez de doações e por uma diver- gência do casal White com Bates sobre a validade do método de se publicar e distribuir literatura ao invés de se utilizar a pregação convencional. Ellen White não desejava que o trabalho fosse abandonado e ela insistiu com o esposo, declarando que o dever dado a ele por Deus era “escrever, escrever, escrever e es- palhar a mensagem e deixar de se preocupar”.6 Com isso, mais quatro números foram preparados no iní- cio de 1850.  Apesar de a grande responsabilidade de publicar sem recursos parecer pesada demais e, a despeito de ser afligido por duras críticas vindas de seus compa- nheiros, Tiago decidiu iniciar uma nova empreitada editorial: a publicação de uma revista que contives- se os grandes trechos da imprensa milerita que ha- viam sido publicados antes de 22 de outubro de 1844, com o objetivo de lembrar aos irmãos que esse mo- vimento havia sido dirigido e designado por Deus. Quatro números da Advent Review [Revista do Ad- vento], com 16 páginas cada, foram publicados ain- da em 1850. Diante disso, o casal White decidiu mudar para Paris, Maine, por dois motivos principais: por te- rem recebido apoio de duas famílias residentes nes- sa cidade e por terem encontrado no local uma boa 6 Idem, p. 72. 10 representantes Seus na derradeira obra de salvação. O maior tesouro da verdade já confiado a mortais, as mais solenes e terríveis advertências que Deus já en- viou aos homens, foram confiadas a este povo, a fim de serem transmitidas ao mundo; e na realização des- sa obra, nossas casas publicadoras se encontram entre os mais eficientes instrumentos” (TI, v. 7, p. 138). 1902 – “É em grande parte por meio de nossas casas editoras que se há de efetuar a obra daque- le outro anjo que desce do Céu com grande poder e, com sua glória, ilumina a Terra” (TI, v. 7, p. 138). 1909 – “As publicações que saem de nossos pre- los devem ser de tal caráter que fortaleça cada pon- to de apoio da fé que foi estabelecido pela Palavra de Deus e pela revelação de Seu Espírito” (CE, p. 3).  1909 – “Nossas publicações devem ir por toda parte. Sejam elas editadas em muitas línguas. A ter- ceira mensagem angélica deve ser dada por este meio e pelo professor vivo” (CE, p. 4).  1909 – “Há muitos lugares em que a voz do pastor não pode ser ouvida, lugares que só podem ser alcançados por nossas publicações – livros, revis- tas e folhetos repletos das verdades bíblicas que o povo necessita. Nossa literatura deve ser distribuída em todos os lugares” (CE, p. 4).  1909 – “O mundo deve receber a luz da verda- de mediante o ministério de evangelização da Pala- vra em nossos livros e periódicos” (CE, p. 5).  1878 – “As publicações devem ser multiplicadas e espalhadas como folhas de outono. Esses mensagei- ros silenciosos estão iluminando e modelando a men- te de milhares” (O Colportor-Evangelista [CE], p. 5).  1880 – “Se há um trabalho mais importante do que outro, é o de colocar nossas publicações peran- te o público, levando-o assim a examinar as Escritu- ras” (CE, p. 7).  1902 – “Compete às nossas publicações tornar clara, compreensível e simples a base espiritual de nossa fé” (CE, p. 1).  1902 – “O grande objetivo de nossas publica- ções é exaltar a Deus, chamar a atenção dos homens para as verdades vivas de Sua Palavra” (CE, p. 2).  1902 – “As publicações expedidas de nossas ca- sas publicadoras devem preparar um povo para en- contrar-se com Deus. Devem realizar através do mundo a mesma obra que foi feita por João Batista para a nação judaica” (CE, p. 3).  1902 – “Nossa obra de publicações foi estabe- lecida por direção de Deus e sob a Sua especial su- pervisão (Testemunhos Para a Igreja” [TI], v. 7, p. 138). 1902 – “Os adventistas do sétimo dia foram es- colhidos por Deus como um povo peculiar, separado do mundo. Com a grande talhadeira da verdade Ele os cortou da pedreira do mundo e os ligou a Si. Tornou-os Declarações de Ellen G. White Sobre a importância das publicações para o fortalecimento espiritual dos membros e o cumprimento da missão 11 “Não tenho tido reivindicações a fazer, apenas que estou instruída de que sou a mensageira do Se- nhor, de que Ele me chamou em minha mocidade para ser Sua mensageira, para receber-Lhe a Palavra, e dar clara e decidida mensagem em nome do Senhor Jesus” (ME, v. 1, p. 32). “Cedo, em minha juventude, foi-me pergunta- do várias vezes: Você é uma profetisa? Tenho res- pondido sempre: Sou a mensageira do Senhor. Sei que muitos me têm chamado profetisa, porém eu não tenho feito nenhuma reivindicação desse título. Meu Salvador declarou-me ser eu Sua mensageira. ‘Teu trabalho’, instruiu-me Ele, ‘é levar Minha pala- vra. Coisas estranhas surgirão, e em tua mocidade te separei para levar a mensagem aos errantes, levar a Palavra ante os incrédulos, e pela pena e pela voz re- provar pela Palavra ações que não são direitas. Exor- ta pela Palavra. Expor-te-ei Minha Palavra. Ela não será como língua estranha. Na verdadeira eloquên- cia da simplicidade, pela voz e pela pena, as men- sagens que dou serão ouvidas, vindas de uma pes- soa que nunca aprendeu nas escolas. Meu Espírito e Meu poder serão contigo’” (ME, v. 1, p. 32). “Tenho escrito muitos livros, e tem-lhes sido dada ampla circulação. De mim mesma eu não poderia ha- ver salientado a verdade contida nesses livros, mas o Senhor tem-me dado o auxílio de Seu Santo Espíri- to. Esses livros, transmitindo as instruções a mim da- das pelo Senhor durante os sessenta anos passados, contêm esclarecimentos do Céu, e resistirão à prova da investigação” (ME, v. 1, p. 35). “Durante o discurso eu disse que não reivindi- cava ser profetisa. Alguns ficaram surpresos diante desta declaração, e como tanto se está falando sobre isto, darei uma explicação. Outros me têm chamado “Tomo a Bíblia tal como ela é, como a Palavra Ins- pirada. Creio nas declarações de uma Bíblia inteira. Levantam-se homens que julgam ter alguma coisa a criticar na Palavra de Deus. Eles a expõem diante de outros como prova de superior sabedoria. Esses ho- mens são, muitos deles, inteligentes, instruídos, pos- suem eloquência e talento, homens cuja vida toda é desassossegar espíritos quanto à inspiração das Es- crituras. Influenciam muitos a ver segundo eles pró- prios veem. E a mesma obra é transmitida de um para outro, da mesma maneira que Satanás designou que fosse, até que possamos ver plenamente o sentido das palavras de Cristo: ‘Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na Terra?’ (Lc 18:8)” (Mensagens Escolhidas” [ME], v. 1, p. 17) “Não são as palavras da Bíblia que são inspiradas, mas os homens é que o foram. A inspiração não atua nas palavras do homem ou em suas expressões, mas no próprio homem que, sob a influência do Espírito Santo, é possuído de pensamentos. As palavras, po- rém, recebem o cunho da mente individual. A mente divina é difusa. A mente divina, bem como Sua von- tade, é combinada com a mente e a vontade huma- nas; assim as declarações do homem são a Palavra de Deus” (ME, v. 1, p. 21). “Nestas cartas que escrevo, nos testemunhos que dou, estou lhes apresentando aquilo que o Se- nhor me tem apresentado. Não escrevo nenhum artigo expressando meramente minhas próprias ideias. Eles são o que Deus me tem exposto em vi- são — os preciosos raios de luz brilhando do trono. Isto é verdade quanto aos artigos de nossas revis- tas e aos muitos volumes de meus livros. Tenho sido instruída em harmonia com a Palavra nos preceitos da lei de Deus. Tenho sido instruída em escolher as lições de Cristo. Não estão as atitudes tomadas em meus escritos em harmonia com os ensinos de Jesus Cristo?” (ME, v. 1, p. 29). Sobre a Palavra de Deus, o Dom Profético, os Testemunhos e os Livros 12 poderia ser feito se os livros que contêm esta luz fos- sem lidos com a resolução de se executarem os prin- cípios que eles contêm! Haveria uma vigilância mil vezes maior, um esforço abnegado e resoluto mil ve- zes maior. E muitos mais estariam agora regozijan- do-se na luz da verdade presente” (CE, p. 125, 126). “Quando encontrarem homens pondo em dúvi- da os testemunhos, criticando-os, e procurando des- viar o povo de sua influência, estejam certos de que Deus não está operando por meio deles. É outro es- pírito. Dúvidas e incredulidades são acariciadas pelos que não andam ponderadamente. Têm uma doloro- sa consciência de que sua vida não resiste à prova do Espírito de Deus, quer falando pela Sua Palavra, quer mediante os testemunhos de Seu Espírito que os leve a Sua Palavra. Em vez de começar com o próprio co- ração, e pondo-se em harmonia com os puros prin- cípios do evangelho, criticam, e condenam o próprio meio que Deus escolheu para preparar um povo que subsista no dia do Senhor” (ME, v. 1, p. 45). “Os testemunhos do Espírito de Deus são dados para dirigir os homens à Sua Palavra, que tem sido ne- gligenciada. Ora, se suas mensagens não são ouvidas, o Espírito Santo é excluído da alma. Que outro meio tem Deus em reserva para atingir os errantes e mos- trar-lhes sua verdadeira condição?” (ME, v. 1, p. 46). “Por meio dos testemunhos o Senhor Se propõe advertir, repreender e aconselhar Seus filhos, e im- pressionar-lhes a mente com a importância da verda- de de Sua Palavra. Os testemunhos não estão destina- dos a comunicar nova luz e sim a imprimir fortemente na mente as verdades da inspiração que já foram re- veladas” (Testemunhos Para a Igreja [TI], v. 2, p. 605). “Se o povo que agora professa ser a ‘propriedade peculiar’ (Êx 19:5) de Deus obedecesse a Seus requisi- tos especificados em Sua palavra, não haveria necessi- dade de testemunhos especiais para despertar neles o sentimento do dever e impressioná-los acerca de sua pecaminosidade e do terrível risco que correm ao ne- gligenciar obedecer à Palavra de Deus” (TI, v. 2, p. 607). profetisa; eu, porém, nunca me atribuí esse título. Não tenho sentido que fosse meu dever designar-me assim. Os que se arrogam ousadamente serem profe- tas nesses nossos dias são muitas vezes uma ofensa à causa de Cristo” (ME, v. 1, p. 35, 36). “Minha obra inclui muito mais do que esse nome significa. Considero-me uma mensageira a quem o Senhor confiou mensagens para Seu povo” (ME, v. 1, p. 36). “Como sejam frequentemente feitas indagações quanto ao meu estado em visão, e depois de sair dela, desejo dizer que, quando o Senhor acha por bem dar uma visão, sou levada à presença de Jesus e dos an- jos, e fico inteiramente fora das coisas terrenas. Não posso ver além daquilo a que o anjo me dirige. Minha atenção é muitas vezes encaminhada a cenas a acon- tecerem sobre a Terra” (ME, v. 1, p. 36). “Se bem que eu dependa tanto do Espírito do Senhor para escrever minhas visões como para re- cebê-las, todavia as palavras que emprego ao des- crever o que vi são minhas, a menos que sejam as que me foram ditas por um anjo, as quais eu sempre ponho entre aspas” (ME, v. 1, p. 37). “Temos muitas lições a aprender, e muitas, mui- tas a desaprender. Unicamente Deus e o Céu são in- falíveis. Os que pensam que nunca terão de desistir de um ponto de vista acariciado, nunca ter ocasião de mudar de opinião, serão decepcionados. Enquan- to nos apegarmos às próprias ideias e opiniões com determinada persistência, não podemos ter a unida- de pela qual Cristo orou” (ME, v. 1, p. 37). “O Senhor tem dado muita instrução a Seu povo: regra sobre regra, mandamento sobre mandamento, um pouco aqui, um pouco ali. Pouca atenção é dada à Bíblia, e o Senhor deu uma luz menor para guiar homens e mulheres à luz maior. Oh! Quanto bem 15 de folhetos e livros contendo a mensagem para este tempo’” (Ibidem, p. 21). “Coordenador do Ministério de Publicações – A igreja elege um coordenador para prover liderança nas atividades de evangelismo com literatura.” “Conselho do Ministério de Publicações – A Co- missão da Igreja organiza o Conselho do Ministério de Publicações, que atua sob a direção dessa comis- são. O coordenador do Ministério de Publicações pre- side o conselho. O pastor, o diretor e o secretário do Ministério Pessoal servem como membros ex-officio. Os membros devem revelar interesse e experiência no evangelismo com literatura.” (Extraído do Manual da Igreja, 2015, p. 98, 99) Livro de Regulamentos Eclesiástico-Adminis- trativo (REA) FILOSOFIA “A obra de publicações, desenvolvida por Tiago White antes mesmo que a Igreja tivesse um nome ou organização, foi destinada por Deus para desempe- nhar um importante papel na tarefa de proclamar ao mundo o evangelho eterno e preparar um povo para a segunda vinda de Jesus. O Departamento do Minis- tério de Publicações da Divisão Sul-Americana está comprometido e dedicado a realizar essa tarefa en- comendada por Deus.” Ministério de Publicações Manual da Igreja “O Departamento do Ministério de Publicações coordena e promove o evangelismo por meio da li- teratura sob a supervisão da Comissão do Ministério de Publicações e a organização de publicações cor- respondente para o seu território. Ele ajuda outros departamentos na promoção, venda e distribuição de assinaturas de revistas e outras literaturas missio- nárias. O departamento trabalha juntamente com o pastor e outros departamentos no planejamento e nos meios adequados para envolver os membros em ministérios de publicações.” “Há muitos lugares em que a voz do pastor não pode ser ouvida, lugares que só podem ser alcança- dos por nossas publicações – livros, revistas e folhe- tos repletos das verdades bíblicas de que o povo ne- cessita” (O Colportor-Evangelista, p. 4). “A missão do Ministério de Publicações é o evan- gelismo e a nutrição dos membros da igreja. Ellen G. White encoraja os membros a ‘vender ou doar nossa literatura’” (Manuscrito 126, 1902). “Venda por Meio dos Colportores-Evangelistas – ‘Deus convida obreiros de cada igreja entre nós para que entrem em seu serviço como colportores evan- gelistas’” (O Colportor-Evangelista, p. 20). “Distribuição de Literatura por Meio dos Membros da Igreja – ‘Espalhe cada crente grande quantidade Declarações do Manual da Igreja e do Livro de Regulamentos Eclesiástico-Administrativos 16 escritos falam com autoridade profética e proveem consolo, orientação, instrução e correção para a igre- ja. Eles também tornam claro que a Bíblia é a norma pela qual deve ser provado todo ensino e experiên- cia (Nm 12:6; 2Cr 20:20; Am 3:7; Jl 2:28, 29; At 2:14-21; 2Tm 3:16, 17; Hb 1:1-3; Ap 12:17; 19:10; 22:8, 9)”. (Extraído do Manual da Igreja, 2015, p. 167) Livro de Regulamentos Eclesiástico-Adminis- trativo (REA) Escritos de Ellen G. White “Os escritos de Ellen G. White são, em um senti- do especial, propriedade da Igreja. Ela confiou seus escritos publicados e não-publicados aos cuidados da comissão de seus Fideicomissários (Ellen G. Whi- te Board of Trustees), que é a responsável por salva- guardar e promover a publicação de seus escritos em todas as principais línguas, bem como preparar no- vos livros compilados dos manuscritos e artigos de Ellen G. White. Tal comissão trabalha em estrita cola- boração com a comissão diretiva da Associação Geral e funciona como representante da autora em todos os assuntos relacionados com os escritos publicados e não-publicados, estando ou não sob o domínio dos direitos do autor.” Reconhecimento da Divisão Sul-Americana “A Divisão Sul-Americana reconhece o Patrimônio de Ellen G. White (Ellen G. White Estate, Inc), esta- belecido por Ellen G. White, como possuidor e pro- prietário de todos os seus escritos, tendo a respon- sabilidade, por seu cuidado, de publicação e ampla distribuição. Esse reconhecimento abrange a todos os escritos de Ellen G. White, estejam ou não prote- gidos sob as leis dos direitos autorais. A Divisão reco- nhece também que a permissão para publicar seus escritos emana da comissão dos Fideicomissários do Patrimônio de Ellen G. White e pede que as organiza- ções e pessoas, de dentro ou fora da Igreja, honrem as provisões da autora para a permanente custódia de seus escritos.” (Extraído do livro de REA, 2015, p. 411) MISSÃO “Levar, por meio das publicações adventistas, a tríplice mensagem angélica a todos os habitantes do território da Divisão Sul-Americana, conectando-os com uma igreja local.” PROPÓSITO “O propósito do departamento do Ministério de Publicações da Divisão Sul-Americana é orientar e coordenar os departamentos do Ministério de Pu- blicações das Uniões. O Departamento serve como um centro de estudo e avaliação de novos métodos, ideias para o desenvolvimento, produção e distribui- ção de publicações em todo o território da Divisão.” OBJETIVOS “Os objetivos do Ministério de Publicações são os seguintes: 1. Alimentar e nutrir espiritualmente os membros de nossa Igreja por meio de publicações. 2. Chegar a lugares não alcançados pela mensagem adventista. 3. Encontrar pessoas sinceras e interessadas em co- nhecer mais de Deus e conectá-las com a igreja mais próxima. 4. Distribuir nossas publicações em todas as residên- cias de nosso território, para serem usadas pelo Espírito Santo no momento oportuno, por inter- médio da colportagem ou projetos de distribuição sob responsabilidade da igreja. 5. Motivar, treinar e capacitar os diretores do MP das Uniões/Associações/Missões.” (Extraído do livro de REA, 2015, p. 386, 387) Espírito de Profecia Manual da Igreja O Dom de Profecia “As Escrituras revelam que um dos dons do Es- pírito Santo é a profecia. Esse dom é uma caracte- rística da igreja remanescente e nós cremos que ele foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Seus 21 Destacar o Espírito de Profecia Enfatizar os benefícios espirituais ao se adquirir: • Coleção dos Livros do EP (45 volumes). • Livro do ano. • Comentários de Ellen G. White da Lição da Esco- la Sabatina. • Série Conflito para adolescentes e jovens: Os Es- colhidos, Os Ungidos, O Libertador, Os Embaixa- dores e Os Resgatados. • Livros para outros departamentos da Igreja: Beneficência Social, Conselhos para a Escola Sa- batina, Conselhos sobre Mordomia, Conselhos sobre Saúde, O Lar Adventista, Mensagem aos Jovens, Orientação da Criança, Serviço Cristão e outros. • Livros para ocasiões especiais: O Desejado de To- das as Nações (Páscoa e Natal), Caminho a Cris- to, Parábolas de Jesus e O Maior Discurso de Cristo, em qualquer época. Recursos Virtuais Tomar conhecimento dos recursos virtuais e pro- movê-los junto à irmandade. Ver página 26. Dia do Espírito de Profecia • Organizar as atividades do sábado do EP, com uma programação que alcance toda a Igreja – adultos e crianças. O Coordenador de Publicações e EP precisa re- alizar um fiel ministério para fortalecer a fé de seus irmãos. Seu ministério cumpre o ideal de GENTE CUIDANDO DE GENTE. Todas as suas atividades pre- cisam ser espirituais porque têm objetivos espirituais. O conjunto de sugestões que se segue reflete o que está sendo realizado em muitos campos. O pro- pósito de apresentar tantas sugestões é para que cada coordenador possa escolher as práticas que se adaptam à sua realidade e realizá-las de acordo com suas possibilidades. Promover a Literatura Denominacional Cesta Básica Desenvolver uma campanha especial na época apropriada para que os membros possam adquirir Bí- blia, Hinário, Meditações e Lições da Escola Sabatina (Projeto Maná, por faixa etária), Livro do Ano e Revis- ta Adventista. Literatura Denominacional Conhecer e disponibilizar o catálogo dos livros, re- vistas e demais materiais preparados pela Casa Pu- blicadora Brasileira (CPB) e motivar a irmandade a adquiri-los. Livros sobre o EP Divulgar os livros de diversos autores que tratam do tema do EP. Ver relação no Apêndice 1. Ações Práticas 22 feito nessa direção, se demonstrará uma gran- de bênção. • Utilizar nos cultos e encontros do EP, testemu- nhos de pessoas que vieram para a igreja por in- termédio da obra de publicações ou por influên- cia direta dos livros de Ellen G. White. • Organizar um lanche literário na igreja ou na casa de um membro, para promover um diálo- go sobre um determinado livro de Ellen G. Whi- te. Marcar com suficiente antecedência, para que todos tenham tempo de ler o livro indicado e participar com suas contribuições. Minicentro White (MCW) • Abrir e manter ativo um MCW em pelo menos uma igreja de cada distrito pastoral. O Diretor do Minicentro poderá ser o próprio Co- ordenador de Publicações e EP ou alguém escolhido pela comissão da igreja, para trabalhar sob sua lide- rança, formando assim uma só equipe. • Fazer planos para que o espaço do MCW seja usado e apreciado pelos irmãos, liberando aces- so a ele nos dias de culto e especialmente aos sábados à tarde. • Incentivar o pastor distrital para usar o espaço do Minicentro durante a semana para atender as famílias da igreja, aproveitando para valorizar e promover o EP. • Fazer um esforço adicional para que cada MCW tenha uma segunda coleção dos livros do EP para ser emprestada aos irmãos. • Registrar a história da igreja local com documen- tos e manter uma coleção de fotos de líderes lo- cais e dos pioneiros da Igreja mundial. • Os regulamentos para abertura de um Minicen- tro acham-se no Apêndice 2. • Envolver o Ministério da Criança e Ministério dos Adolescentes para que façam algo especial nas classes da Escola Sabatina e dediquem o mo- mento da Adoração Infantil para o tema do EP. • Orientar o Minicentro White a fazer uma exposi- ção de fotos e livros, a fim de chamar a atenção dos irmãos. • Planejar um seminário para o período da tarde, em parceria com o pastor da igreja e a direção JA. Atividades de Estudo • Criar uma classe regular de estudos temáticos do EP. • Participar de encontros e seminários sobre Dom Profético, promovidos pela Associação/Missão. • Organizar pelo menos mais um seminário na igreja local, além do sábado do EP. • Agendar com a liderança da igreja para que al- guns cultos durante o ano possam ser dedicados ao EP ou a temas proféticos. Isso não precisa ser somente aos sábados; pode ser nos cultos que acontecem durante a semana, de acordo com o costume de cada país. • Organizar outras atividades de estudo profético, por temas, utilizando-se as horas do sábado à tar- de para esse propósito. Um evento dessa nature- za a cada trimestre ou com maior ou menor inter- valo de tempo, vai produzir grande bênção para a igreja. Por exemplo, estudo do livro Eventos Fi- nais ou estudo de algum tema específico, como a sacudira ou o fechamento da porta da graça. • Outras maneiras e formas podem ser desen- volvidas para cumprir o objetivo de estimular a leitura e o estudo do EP. Tudo o que puder ser 25 esse recurso para ajudar na divulgação e promoção das campanhas, reforçar o orçamento do departa- mento, adquirir brindes para premiação dos concur- sos, ajudar no custeio das despesas de palestrantes convidados, para investimento no próprio estoque ou para outras necessidades aprovadas pela comis- são da igreja. Aceitar os pedidos somente com o dinheiro cor- respondente. Não entregar as publicações sem rece- ber o dinheiro. Quando os membros efetuarem os pagamentos, sempre emitir e entregar um recibo. departamento da igreja local. Quando for esse o caso, reproduzimos aqui algumas recomendações sugeri- das pela ACES: A comissão da igreja pode separar uma verba do orçamento anual para investir na criação de um esto- que de publicações, para uso em ações missionárias, para atender novos conversos e apoiar famílias ca- rentes que realmente não tenham condições de pa- gar pela cesta básica de literatura. Com a autorização da comissão, o departamen- to pode acrescentar um pequeno percentual sobre o valor pago à CPB ou ao SELS, com o objetivo de usar 27 Produções Série “100 anos – Um Legado de Fé” www.adventistas.org/pt/ espiritodeprofecia/100-anos-de-ellen-white/ Série “Adoração em Família” (temas sobre o livro do ano) www.adventistas.org Ministério da Família/Vídeos/Adoração em Família Documentário O Documentário “Uma Luz Menor”, preparado pela Novo Tempo e DSA, está pronto para ser encomendado. Para consultar preço, prazos e fazer os pedidos, falar diretamente com a secretária do Espírito de Pro- fecia da Divisão. Uma maneira muito interessante de distribuir esse precioso material, sem onerar o departamen- to, é incluir o preço de custo desse DVD no valor da inscrição cobrada para a realização dos seminários e congressos. O pedido precisa ser feito com antece- dência de pelo menos 30 dias da data do recebimen- to do material. O Presente de Nick A Divisão Sul-Americana tem a grande satisfação de oferecer a série “O Presente de Nick”, que apre- senta a vida de Ellen G. White em formato de dese- nho animado, com o objetivo de alcançar especial- mente crianças e juvenis. A primeira temporada é composta por 12 episódios e pode ser acessada em http://adv.st/opresentedenick A Igreja Adventista está avançando no preparo e disponibilização de recursos virtuais sobre o Espírito de Profecia e história da igreja. Um pequeno folheto poderá ser preparado pela Associação/Missão a fim de divulgar para os membros, os sites e aplicativos recomendados. São eles: SITES Ellen G. White Site oficial do White Estate (inglês) www.whiteestate.org Audiobooks (várias línguas) www.ellenwhiteaudio.org Escritos – Livros e Devocionais (várias línguas) www.egwwritings.org.br Site de buscas e pesquisas da Casa Publicadora Brasileira www.ellenwhite.cpb.com.br Centro de Pesquisas White, UNASP-EC www.centrowhite.org.br História da Igreja Centro de Estudo Adventista, Andrews Universi- ty (inglês) www.centerforadventistresearch.org Centro Nacional da Memória Adventista www.wikiasd.org Aplicativos Para smartphones e tablets, android e iOS, diver- sas línguas • EGWWritings2 • EGW Audio • PITCAIRN – aplicativo interativo para crianças e adolescentes Recursos Virtuais 30 + CRM Comunhão Motivar a Igreja a ler e estudar o Espírito de Profe- cia como fonte de enriquecimento espiritual. Relacionamento Incentivar o uso dos escritos de Ellen White nas reuniões de oração e pequenos grupos, com o propó- sito de fortalecer o senso de comunidade adventista. Missão Utilizar livros do Espírito de Profecia em ações evangelísticas para cumprimento da missão. Coluna 4 Abrir e manter Minicentros White (MCW) • Realizar um diagnóstico quantitativo. • Estabelecer meta (sugestiva): um MCW por dis- trito pastoral, para este quinquênio. • Seguir as orientações e regulamentos oficiais para se estabelecer um MCW. Ver Apêndice 2. • Integrar o MCW à Rede de Centros White da Di- visão Sul-Americana. Ver Apêndice 3. 32 Apêndice 1 Livros sobre o Espírito de Profecia Edição especial da “Série Conflito” para adoles- centes e jovens (linguagem de hoje) • Os Escolhidos (Patriarcas e Profetas) • Os Ungidos (Profetas e Reis) • O Libertador (O Desejado de Todas as Nações) • Os Embaixadores (Atos dos Apóstolos) • Os Resgatados (O Grande Conflito) Para crianças, adolescentes e jovens • Conectado: Como Ter um Relacionamento Di- reto com Deus, Steve Case, (releitura do Cami- nho a Cristo para adolescentes e jovens) • Deus e o Anjo Rebelde, Sally P. Dillon (juvenis e adolescentes) • Diário de Ellen, Elange Ferreira (primários e juvenis) • Ellen, A Menina Que Se Tornou Mensageira de Deus, Marye Trim (infantis) • Guerra no Céu, Ariane Oliveira (primários e juvenis) • Histórias de Minha Avó, Ella W. Robinson (primários) • Retratos dos Pioneiros: Detalhes Inspiradores da Vida dos Primeiros Adventistas, vol. 1 e 2, Norma J. Collins (adolescentes e jovens) • Um Cavalo Chamado Charlie, Márcio Costa (primários e juvenis) • Vaso de Barro, Neila D. Oliveira (juvenis e adolescentes) Estudo • 101 Perguntas Acerca de EGW e Seus Escritos, William Fagal • Enciclopédia Ellen G. White, Denis Fortin e Jer- ry Moon (orgs.) • Ellen G. White, Seu Impacto Hoje, Jean C. Zukowski, Adolfo S. Suárez e Reinaldo Siqueira (orgs.) – UNASPRESS • Ellen White, Mulher de Visão, Arthur L. White • Espírito de Profecia, Orientações para a Igreja Remanescente, Renato Stencel (org) - UNASPRESS • Mensageira do Senhor, Herbert Douglass • Profecias Surpreendentes, Herbert Douglass • Quando Deus Fala, Alberto R. Tiim e Dwain N. Esmond (orgs.) • Testemunhas Oculares, Herbert Douglass Assuntos específicos • A Bíblia, o Espírito de Profecia e a Igreja, W. E. Read – UNASPRESS • Ellen White e a Humanidade de Cristo, Woo- drow W. Whidden • Liderança Inspirada, Cindy Tutsch • O Dom de Profecia no Púlpito, Emílson dos Reis • Pregação Poderosa: Princípios Inspirados So- bre a Exposição da Palavra de Deus, Mervyn A. Warren • Redenção, Liberdade e Serviço: Ellen White e o Processo de Construção Humana, Adolfo S. Suárez – UNASPRESS DVD’s • Heróis da Fé, volumes 1 e 2 – Novo Tempo • Luz Menor – DSA & Novo Tempo • O Dom Profético – Musicasa Apêndices 35 tempestades de todo tipo de críticas à Igreja. Tais de- safios aumentarão cada vez mais à medida que nos aproximarmos do fim deste mundo. O estabeleci- mento de um Minicentro ajudará os membros de nossas igrejas a melhor se preparar para enfrenta- rem essas dificuldades, e para responderem de forma mais convincente àqueles que indagarem sobre a ra- zão de sua fé e esperança (1 Pd 3:15). muitos membros estão perdendo sua identidade ad- ventista. Os Minicentros proverão a oportunidade para que os membros da igreja fortaleçam sua fé e seu conhecimento na Palavra de Deus. Este é um tempo em que Satanás está tentan- do abalar a fé dos membros de nossa igreja por meio dos ventos de falsas doutrinas (Ef. 4:14) e pelas 37 Em 1979, Paul Gordon e Hedwig Jemison vieram para a América do Sul inaugurar os três primeiros Centros White dessa Divisão. Em 23 de agosto, eles dedicaram o Centro de Estudos White no campus do Centro de Educación Superior Unión (atual Univer- sidade Peruana Unión). Em 9 de setembro, foi inau- gurado no Colégio Adventista del Plata, o Centro de Pesquisas White oficial da Divisão Sul-Americana, tendo como diretor Humberto Treyer. Foi o segun- do do mundo em língua hispânica, inaugurado após o da Universidade de Montemorelos, México, aberto em 1978. Em 20 de setembro, Gordon e Jemison tam- bém participaram da inauguração do Centro de Es- tudos no Instituto Adventista de Ensino (atual Cen- tro Universitário Adventista de São Paulo – Campus São Paulo), Brasil. A despeito do fato de que naquela época a Asso- ciação Geral reconhecia apenas um Centro de Pesqui- sas por Divisão, os brasileiros continuavam sonhan- do em ter um centro desse nível. Diante do pedido da Divisão Sul-Americana, a Associação Geral abriu as portas para o estabelecimento de um segundo cen- tro de pesquisas por Divisão. Assim, em 6 de dezem- bro de 1987, Elbio Pereyra e Tim Poirier inauguraram o Centro de Pesquisas White do Brasil, sendo Alberto R. Timm o diretor. No início de 1992, o centro foi trans- ferido do Instituto Adventista de Ensino para o assim chamado “Novo IAE” (atual Centro Universitário Ad- ventista de São Paulo – Campus Engenheiro Coelho). Desenvolvimentos significativos ocorreram tam- bém na Universidade Peruana Unión. Em 27 de abril de 2008, um novo Centro de Estudos White foi inau- gurado com a presença do Pr. Erton Köhler, presiden- te da Divisão Sul-Americana. Esse Centro de Estudos foi logo expandido para um Centro de Pesquisas de manutenção institucional, dedicado em 27 de setem- bro de 2009 por James Nix e Alberto R. Timm, sendo diretor Mario Riveros. Poucos dias antes, Nix e Timm haviam inaugurado um Centro de Estudos White na Apêndice 3 Rede de Centros White da Divisão Sul-Americana A Divisão Sul-Americana possui uma rede cres- cente de Centros White, que operam ao redor de quatro importantes centros de pesquisas localizados nos campi da Universidade Adventista del Plata (Ar- gentina), do Centro Universitário Adventista de São Paulo, Campus Engenheiro Coelho (Estado de São Paulo, Brasil), da Universidade Peruana Unión (Peru) e da Faculdade Adventista da Bahia (Bahia, Brasil). Cada um desses centros assessora e apoia as ativida- des dos centros de estudos e dos minicentros locali- zados em seu território. O presente documento descreve a formação e a expansão da Rede Sul-Americana de Centros Whi- te, e provê diretrizes básicas para o funcionamen- to e o inter-relacionamento dos seus três níveis bá- sicos – centros de pesquisas, centros de estudos e minicentros. Contexto Histórico O interesse sul-americano pelos escritos de Ellen G. White foi desenvolvido, em grande parte, pela tra- dução e publicação de seus livros em espanhol, pela Asociación Casa Editora Sudamericana, e em por- tuguês, pela Casa Publicadora Brasileira. Na década de 1950, Arthur L. White realizou influentes seminá- rios sobre o Espírito de Profecia no território da Di- visão Sul-Americana. A abertura do primeiro Centro de Pesquisas White além-mar, ocorrido no Newbold College, Inglaterra, em 1974, levou a Divisão Sul-A- mericana a solicitar um centro para o seu próprio ter- ritório. Depois de algumas discussões se o centro deveria localizar-se na Argentina ou no Brasil, a lide- rança da Divisão decidiu pelo então Colégio Adven- tista del Plata (atual Universidade Adventista del Pla- ta), Argentina. Mas, enquanto a Argentina abrigaria o centro oficial, o Peru e o Brasil também planejavam estabelecer os seus próprios centros. 40 atualizado um site de suas atividades, com um link especial para o site do Centro de Pesquisas Central Brasileiro (www.centrowhite.org.br); e (5) estabelecer e manter um centro histórico, físico ou virtual, para registro da história da igreja nesses territórios. Base Nordeste Brasileira O Centro de Pesquisas Nordeste do Brasil é um centro de manutenção institucional, operado sem quaisquer subsídios da Associação Geral ou da Divi- são. Ele serve diretamente os territórios das Uniões Leste Brasileira e Nordeste Brasileira; e, em acordo com o centro de estudos do Norte do Brasil, tam- bém o seu território. As atribuições dos diversos centros são: O Centro de Pesquisas Nordeste Brasileiro deve: (1) implementar metas e alvos anuais para um me- lhor funcionamento no território das Uniões Leste Brasileira e Nordeste Brasileira; (2) apoiar o coorde- nador do Espírito de Profecia das Uniões Leste Brasi- leira e Nordeste Brasileira na promoção dos escritos de Ellen G. White; (3) prover orientação e assistência ao Centro de Estudos do Norte do Brasil, planejan- do com ele suas metas e atividades anuais, e avalian- do seus planos, pelo menos duas vezes por ano; (4) credenciar e dar suporte aos minicentros no territó- rio das Uniões Leste Brasileira e Nordeste Brasileira; (5) desenvolver e manter atualizado um site de suas atividades, com um link especial para o site do Centro de Pesquisas Central Brasileiro (www.centrowhite. org.br); e (6) estabelecer e manter um centro históri- co, físico ou virtual, para registro da história da igre- ja em seu território. O Centro de Estudos do Norte do Brasil deve: (1) implementar metas e alvos anuais para um melhor funcionamento no território das Uniões Norte Bra- sileira e Noroeste Brasileira; (2) apoiar os coordena- dores do Espírito de Profecia dessas Uniões na pro- moção dos escritos de Ellen G. White; (3) credenciar e dar suporte aos minicentros no território dessas duas Uniões; (4) desenvolver e manter atualizado um site de suas atividades, com um link especial para o site Brasileira, União Leste Brasileira, União Nordeste Bra- sileira, União Noroeste Brasileira e União Norte Bra- sileira). O território é servido pelos centros de pesqui- sas Central Brasileiro e Nordeste Brasileiro, com seus centros de estudos e minicentros. Base Central Brasileira O Centro de Pesquisas Central Brasileiro foi o se- gundo a ser estabelecido no território da Divisão Sul- Americana, e o primeiro de língua portuguesa no mundo. Como tal, ele recebe da Divisão Sul-America- na uma subvenção mensal de um FPE. Ele serve di- retamente o território das Uniões Central Brasileira e Sudeste Brasileira; e, em acordo com o Centro de Es- tudos do Sul do Brasil, também o seu território. As atribuições dos diversos centros são: O Centro de Pesquisas Central Brasileiro deve: (1) implementar metas e alvos anuais para seu melhor funcionamento; (2) apoiar os coordenadores do Es- pírito de Profecia das Uniões Central Brasileira e Su- deste Brasileira na promoção dos escritos de Ellen G. White; (3) prover orientação e assistência ao centro de estudos Sul Brasileiro, planejando com ele suas metas e atividades anuais, e avaliando seus planos, pelo menos duas vezes por ano; (4) credenciar e dar suporte aos minicentros no território das Uniões Central Brasileira e Sudeste Brasileira; (5) hospedar, desenvolver e manter atualizado o site oficial em lín- gua portuguesa para a Divisão Sul-Americana (www. centrowhite.org.br); e (6) estabelecer e manter um centro histórico, físico ou virtual, para registro da his- tória da igreja nesses territórios. O Centro de Estudos Sul Brasileiro deve: (1) imple- mentar metas e alvos anuais para seu melhor fun- cionamento; (2) apoiar os coordenadores do Espírito de Profecia das Uniões Centro-Oeste Brasileira e Sul Brasileira na promoção dos escritos de Ellen G. White; (3) credenciar e dar suporte aos minicentros no terri- tório dessas duas Uniões; (4) desenvolver e manter 41 A Comissão Supervisora de cada Centro deve ser escolhida logo após cada Assembleia da Associação Geral por um período de cinco anos. A Comissão Dire- tiva da DSA aprovará os nomes dos membros da co- missão de cada Centro de Estudos; já a proposta com os nomes dos membros da comissão de cada Centro de Pesquisas será encaminhada à Comissão dos Fi- deicomissários do Ellen G. White Estate para aprova- ção final. Cada Comissão Supervisora deve se reunir uma vez ao ano com um quórum mínimo de cinco mem- bros. Por questões práticas de agenda, as reuniões das comissões dos Centros White que funcionam em uma instituição educacional com uma Faculdade de Teologia poderão ser agendadas para o mesmo dia das reuniões da Comissão da Sede Regional do SALT, sempre no segundo semestre de cada ano. Quando a instituição não tiver a presença do SALT, a própria co- missão plenária cumprirá essa função. Coordenação Geral A Rede Sul-Americana de Centros White abrange quatro importantes estruturas, cada qual coordena- da pelo seu próprio Centro de Pesquisas White. Das perspectivas estratégica e tática, cada Centro de Pes- quisas está diretamente conectado ao White Estate da Associação Geral. Das perspectivas tática e ope- racional, a rede é integrada e coordenada como um todo pelo coordenador de Espírito de Profecia da Di- visão Sul-Americana. A Comissão Diretiva da Divisão Sul-Americana e, se necessário, a Comissão dos De- positários do White Estate são as entidades de deci- são final da referida rede. do Centro de Pesquisas Central Brasileiro (www.cen- trowhite.org.br); e (5) estabelecer e manter um centro histórico, físico ou virtual, para registro da história da igreja em seu território. Comissões Supervisoras O planejamento estratégico de cada Centro de Pesquisas e Centro de Estudos White Sul-America- no, deve ser aprovado e avaliado por uma Comissão Supervisora local, constituída como segue: • Presidente da União local (presidente) • Presidentes das demais Uniões servidas pelo Centro (vice-presidentes) • Diretor do Centro de Pesquisas/Estudos White (secretário) • Coordenador do Espírito de Profecia da União que sedia o Centro • Reitor/diretor da universidade/instituição edu- cacional na qual o Centro está localizado • Diretor financeiro da universidade/instituição educacional na qual o Centro está localizado • Diretor da Sede Regional do SALT • Editor dos livros de Espírito de Profecia da casa editora correspondente (participação remota, agenda por consulta e recebimento da ata) • Diretor e diretores associados do Ellen G. White Estate (ex-officio) • Coordenador do Espírito de Profecia da DSA (ex-officio)
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