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Resenha Crítica: Marx, Karl - A chamada acumulação primitiva em O Capital, Resumos de História

Economia PolíticaTeoria EconômicaHistória Econômica

Este texto é uma resenha crítica de marx sobre a concepção simplista da economia política clássica sobre a acumulação primitiva. Marx rejeita o conceito idílico de que a acumulação de capital se deu por um grupo que desperdiçava enquanto outros economizavam e acumulavam. Em vez disso, ele argumenta que a acumulação primitiva é um processo histórico violento e cruel de expropriação de trabalhadores diretos, especialmente do povo do campo. Ele afirma que a estrutura econômica capitalista surgiu da estrutura feudal e que a exploração feudal de servos e vassalos se transformou em exploração capitalista de trabalhadores assalariados. Portanto, a expropriação de terra e meios de produção constitui a base do processo de acumulação primitiva. A escrita continua atual e útil, pois a exploração capitalista se intensificou com o tempo, e é necessário substituir a sociedade de classes por uma sem classes.

O que você vai aprender

  • Qual é a crítica de Marx sobre a concepção da Economia Política Clássica sobre a acumulação primitiva?
  • Como descreve Marx o processo de acumulação primitiva?
  • Por que Marx acredita que a sociedade de classes deve ser substituída?

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 04/03/2022

r-c-castro
r-c-castro 🇧🇷

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Baixe Resenha Crítica: Marx, Karl - A chamada acumulação primitiva em O Capital e outras Resumos em PDF para História, somente na Docsity! RESENHA CRÍTICA MARX, KARL. Parte 1 do Capítulo 24 do Volume 1 de O Capital: Crítica da Economia Política. Livro I: O processo de produção do capital. São Paulo: Boitempo, 2013. [Edição Original: 1867] Rodrigo de Castro Peclat O texto intitulado “A assim chamada acumulação primitiva” carrega esse nome pois trata-se de uma crítica ferrenha de Marx ao conceito de caráter idílico da Economia Política Clássica sobre a acumulação primitiva. Esse conceito simplista supõe que a acumulação do capital se deu porque, enquanto uns desperdiçavam seus patrimônios exageradamente, outros economizavam e acumulavam. Ele chega a comparar ironicamente esse conceito ao pecado original teológico, onde Adão cometeu um erro e a humanidade paga por esse erro por toda a eternidade; assim como, para a Economia Política Clássica, os trabalhadores explorados pagam pelo erro de seus antecessores, que não acumularam riquezas. Marx discorda absolutamente desse conceito e sugere que a acumulação primitiva é um processo histórico violento e cruel de expropriação dos trabalhadores diretos, principalmente do povo do campo; processo que separou o trabalhador do seu meio de produção, que antes servia para sua sobrevivência e agora serve para produzir mais-valor. Ele afirma que a estrutura econômica capitalista surgiu da estrutura econômica feudal e que, assim, a exploração feudal de servos e vassalos tornou-se a exploração capitalista de trabalhadores assalariados. Portanto, concluímos que o texto propõe que a expropriação de terra e meios de produção constitui a base do processo de acumulação primitiva. Vemos que, mesmo após quase dois séculos dessa escrita, ela continua totalmente atual e útil, visto que a exploração capitalista (algo inerente ao sistema) se intensificou com o passar do tempo. Por conseguinte, vemos que é necessário suplantar essa sociedade de classes, onde a exploração do homem pelo homem domina, por uma sociedade sem classes; uma mudança que, segundo Marx, é uma necessidade social e econômica.
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