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Música na Creche - Fichamento, Trabalhos de Música

Fichamento do artigo Música na Creche de Cíntia Soares. É minha cooperação aos meus colegas do Ebah, mas espero a consideração em ser citados nos devidos trabalhos a que este documento serve de fonte de pesquisa.

Tipologia: Trabalhos

2014

Compartilhado em 16/04/2014

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inaldo-junior-3 🇧🇷

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Pré-visualização parcial do texto

Baixe Música na Creche - Fichamento e outras Trabalhos em PDF para Música, somente na Docsity! UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE MÚSICA LICENCIATURA MUSICALIZAÇÃO I JOAO FORTUNATO SOARES DE QUADROS JUNIOR INALDO MENDES DE MATTOS JUNIOR “MÚSICA NA CRECHE” São Luís 2013 INALDO MENDES DE MATTOS JUNIOR “MÚSICA NA CRECHE: Possibilidades de musicalização para bebês.” Fichamento apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Musicalização I, no Curso de Música Licenciatura, na Universidade Federal do Maranhão. Prof. Dr. João Junior São Luís 2013 Balbucios e explorações vocais constituem a primeira etapa evolutiva da linguagem dos bebês e servem de base para a aprendizagem musical. Os balbucios podem ser musicais e não musicais e se manifesta nessa mesma ordem. O musical aparece entre o 2º e 8º mês e antecede a fala. Geralmente é uma resposta á uma música que o bebê ouve. Formado por poucas sílabas, ritmo simples e pausas para respirar. A exploração sonora do bebê, através dos balbucios musicais, depende do contexto sonoro-musical em que está inserido. Os bebês respondem de variadas maneiras aos estímulos musicais: acompanham o som com os olhos, balança o corpo etc. Bebês de alguns meses de idade podem identificar variações em melódicas conhecidas. O bebê, ouve, percebe, reage, identifica e associa em contato com a música. O Bebê imerso em um ambiente sonoro, através de sua ação revela suas capacidades e possibilidades de aprendizagem. Através da aquisição dessas informações surgiram os programas de vivências musicais para bebês. O objetivo era ampliar o contato musical do bebê afim de aprofundar elementos específicos da música. Até esse ponto do texto, a autora relata experiências de sua vivência na instituição privada somadas a pesquisas realizadas por outros autores. Então ela se faz a pergunta de como se dariam esses eventos no âmbito das creches públicas. Sua resposta compreende o contexto atual dessas instituições, seus percursos e conquistas legais. • A instituição para a educação infantil No início, a creche era para crianças pobres. Tinha uma característica assistencialista. Essas crianças eram tidas como carentes, deficientes etc. Com a constituição de 1988 as creches assume uma nova reputação. Torna-se deve do estado e direito da criança. A LBD da Educação Nacional de 1996 estabelece educação infantil a faixa etária entre 0 e 6 anos, oferecida em creches (0-3 anos) e pré-escolas (3-6 anos). Também municipaliza a educação infantil. A LBT garante caráter pedagógico e especificidade do trabalho adaptados às crianças menores. Em 1998 o CNE aprova os Referenciais Curriculares Nacional para a Educação Infantil. As bases foram lançadas, cabe aos professores da educação infantil alcançar a qualidade. Isso consiste numa proposta educacional que respeite a criança como criança e principalmente tornar real o que os documentos oficializam. As instituições têm dificuldades para colocar a linguagem musical no contexto educativo. Essa inclusão se restringem as datas comemorativas, à formação de hábitos e à memorização de conteúdos. Isso fragmenta o trabalho e priva a criança da construção musical. Na prática não existe atividades musicais em instituições públicas. Essas atividades é privilégio das instituições particulares e vem por ocasião de projetos de extensão de universidades ao espaço público. Apesar do não cumprimento prático e social dos referências para a educação infantil – música, vive-se um tempo de retomada de discursões sobre o assunto e até efetivações de leis que garantem inclusão social de crianças no direito à educação musical. • As atividades musicais na creche ▲ A pesquisa A autora faz uma abordagem qualitativa em sua investigação e participa com muita observação das atividades musicais que propõem a grupo observado. O instrumento de observação é a filmagem em vídeo. ▲ O centro musical de educação infantil J.G. Nessa instituição, organiza-se em grupos, de acordo com a faixa etária. Para cada agrupamento há no mínimo uma professora licenciada e uma agente educativa. As atividades são brincadeiras próprias para a idade do bebê procurando estimular seu desenvolvimento. Em relação á presença da música, identificou-se a restrição ao fundo musical de atividades sem relação com o sentido de musicalização infantil. A instituição recebeu bem a proposta e colocou-se disponível a cooperar com o trabalho. A autora escolheu os dois primeiros agrupamentos (0 a 1 ano e 11 meses) e procurou não alterar a rotina com a qual os bebês estavam acostumados, seguindo assim o horário programado pela instituição. ▲ As vivências musicais “Vivenciar música com bebês significa [...] possibilitar, de forma lúdica, o seu contato com a música por meio do canto, da dança, tocando instrumentos e até mesmo ouvindo- a.” (85) Essas vivências proporcionam ao bebê os elementos necessários ao seu desenvolvimento. As vivências musicais envolveram 34 bebês. Foram feitos 10 encontros, semanais, de 45 minutos cada um. A princípio os bebês foram reunidos por idade aproximada e separados em locais específicos, cada subgrupo com 7 bebês no máximo. Depois todos foram reorganizados em dois grandes grupos de 17 bebês. As atividades foram realizadas de manhã, no entanto houve dificuldades com a sonolência e choros das crianças por sentirem a falta da mãe. Depois as atividades foram transferidas para a tarde e aí melhorou. Em todos os encontros realizaram-se atividades especificamente musicais de forma lúdica: brincadeiras musicais, canto, dança, exploração de instrumentos e apreciação musical. Trabalhou-se com vários materiais apropriados à idade dos bebês: bolas coloridas, brinquedos sonoros, fantoches, chocalhos, guizos, tambores, pandeiros etc. Assim os bebês manuseavam, sugavam, jogavam no chão etc. Tudo essas ações constitui-se importantes para o desenvolvimento deles. O repertório utilizado inclui diversos estilos musicais, principalmente a música popular brasileira e música do cotidiano escolar dos bebês. O repertório objetivou o contato com diferentes culturas musicais., ritmos variados e diferentes sonoridades. A metodologia constituiu-se de um momento de cumprimento, músicas cantadas, danças, exploração dos instrumentos musicais e apreciação musical. Quanto as professoras e agentes educativas, no começo mostraram-se receosas e distantes, mas depois mostraram interesse nas atividades realizadas. • Considerações Finais Os bebês mostraram-se muito curiosos em relação aos sons no começo. Só depois começaram a se mostrarem mais ativos nas atividades musicais. E então balançaram mais o corpo, bem como exploraram, manipularam e descobriram sons, sempre brincando. As brincadeiras musicais propiciaram as descobertas motoras e de movimentos. Os bebês mostraram-se concentrados nas atividades de apreciação musical e exploração de instrumentos musicais.
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