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Guias e Dicas
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Guia de Publicação Científica: Tipos, Estrutura e Formatação, Resumos de Química Inorgânica

Escrita AcademicaRedação TécnicaMetodologia de PesquisaComunicação científica

Este documento fornece definições, preparação e regras para diferentes tipos de publicações científicas, incluindo artigos, revisões, relatos de casos, livros e divulgação científica. Discute elementos preliminares, textuais e de referência bibliográfica, fornecendo diretrizes para títulos, filiação, introdução, conclusões e formatação de texto.

O que você vai aprender

  • What are the different types of scientific publications and their characteristics?
  • What are the guidelines for formatting review articles, case reports, books and scientific dissemination?
  • What are the rules for formatting titles, filiação and text in scientific publications?
  • What are the elements of a scientific article's pre-textual, textual and reference components?
  • How should footnotes, bibliographic notes and references be presented in scientific publications?

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 10/11/2021

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Baixe Guia de Publicação Científica: Tipos, Estrutura e Formatação e outras Resumos em PDF para Química Inorgânica, somente na Docsity! Horamenas Comissão de Revisão Curricular Central Normas para Produção e Publicação de Trabalhos Científicos na Universidade Pedagógica Maputo, Janeiro de 2009 Índice 11. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 2.1. 2.2. 3.1. 3.2 41. 4.2 43. 5.1. 5.2. 5.3.1. 5.3.2. 54. 5.5. 5.6. 5.7. 5.8. 6.1. 6.2. 6.3. 64. 74. 7.2. 7.3. 74. Introdução Definição de publicações Relatório das Práticas Pedagógicas Monografia científica Dissertação Tese Outras publicações Preparação dos manuscritos Idioma Estilo e conteúdo Tipos de trabalho científico Publicações de informação primária Publicações de informação secundária Estrutura dos diferentes tipos de trabalho científico Elementos preliminares ou pré-textuais Elementos do texto Elementos pós-textuais Formas e regras de apresentação material dos originais Apresentação em disquete Apresentação de cópia impressa (hard copy) Ilustrações Tabelas e quadros Figuras Abreviaturas Unidades de medida, símbolos, fórmulas e equações Termos estrangeiros e latinos ou latinizados Numerais Itemizaçao e tipologia Copidisquete, preparação e revisão de texto Conferência Leitura Elementos gráficos a serem localizados em uma prova Operações de correcção gráfica Apresentação de notas bibliográficas e/ou de rodapé e chamadas no texto No caso de artigo de uma revista No caso de um livro No caso de uma instituição Chamadas no texto nn rr E a 10 Nu 12 12 14 15 15 15 16 16 19 19 20 20 20 20 24 24 24 22 Licenciatura. 1.3. Dissertação É um documento que representa o resultado de um trabalho (teórico ou experimental) ou exposição de um estudo científico, com um tema único que é bem delimitado em sua extensão, com objectivo de reunir, analisar e interpretar informações. A dissertação deve evidenciar o conhecimento da literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. Ela é feita sob supervisão de um pesquisador com vista à obtenção do título de Mestre. 1.4. Tese É um documento que representa o resultado de um trabalho científico de um tema devidamente delimitado. Este deve ser elaborado com base em investigação original, dando uma real contribuição à especialidade em questão. Tem um grande grau de autonomia científica. A tese visa à obtenção do título de Doutor. 1.5. Outras publicações Outros tipos de publicações normados pelo presente regulamento são: revistas e jornais científicos, livros, manuais, textos de apoio, comunicações científicas tipo paper (do Inglês), comunicações científicas tipo poster (do Inglês), etc. Preparação dos manuscritos A preparação dos manuscritos obedece em termos de idioma, estilo e conteúdo o seguinte: 2.1. Idioma Os trabalhos deverão ser redigidos em Português ou Inglês. Trabalhos escritos em Português deverão apresentar um resumo também em Português a preceder o texto do trabalho, seguido de um outro escrito em Inglês! A introdução de termos em línguas bantu deve ser feita com recurso ao guia de padronização ortográfica de línguas nacionais. As ") Os autores são incitados a entregarem seus artigos à comissão de revisão linguística da UP. publicações em outras línguas nacionais e/ou estrangeiras carecem de uma autorização específica pela Direcção Científica ou pelo mandatário desta. 22. Estilo e conteúdo O texto deverá ser claro e conciso. O texto deve seguir a norma-padrão da língua portuguesa vigente en Moçambique. Excepcionalmente, por razões estilísticas e literárias, poderão ser aceites pelo Conselho Editorial da UP, outras “normas” linguísticas da língua portuguesa em uso em Moçambique. A nomenclatura científica e técnica, especialmente aquela da Botânica e Zoologia”, deverá ser estritamente respeitada. Para efeitos de publicação, considera-se impróprio, o uso de linguagem popular, de jargões e modismos. 3. Tipos de trabalho científico De acordo com a natureza do seu conteúdo, as publicações científicas podem ser agrupadas em duas classes: Publicações de informação primária e Publicações de informação secundária; 3.1. Publicações de informação primária No grupo de Publicações de informação primária estão as seguintes formas: . Artigos originais; . Comunicações simples: têm a finalidade de comunicar a existência de uma pesquisa em curso; . Comunicações sumárias do tipo paper (do Inglês): destinadas à sua apresentação em eventos científicos e posterior publicação em revistas de eventos científicos (proceedings): . Comunicações sumárias do tipo poster presentation (do Inglês): destinadas à sua apresentação em eventos científicos e posterior publicação em revistas de eventos científicos (proceedings); 2) Consulte-se os respectivos códigos internacionais. *) Publicações para congressos e outros eventos científicos não são objecto desta apresentação, já que cada organizador destes eventos tem, regra geral, suas exigências que são transmitidas aos autores com antecedência. . Relatórios de Práticas Pedagógicas, Monografias, Dissertações e Teses: para obtenção de um grau académico. 3.2 Publicações de informação secundária No grupo de Publicações de informação secundária estão os seguintes tipos: . Artigos de revisão: reúnem, analisam, discutem e sistematizam informações científicas publicadas por outros autores; . Revisão bibliográfica: apresentam resumos de trabalhos publicados; . Revisão analítica: apenas trabalhos considerados importantes são aceites. A revisão analítica assume, não raras vezes, a forma de discussão científica com os autores das obras revistas; . Simples levantamento bibliográfico: sistematiza e informa sobre a literatura publicada numa determinada área (ainda que não disponível); . Relatos de casos: típicos para casos clínicos, de Medicina veterinária e Fitopatologia; . Livros (incluindo obras de tradução”); . Revistas, Jornais e boletins. . Divulgação científica: para o público não versado na matéria de publicação; geralmente assume forma de artigo (seriados ou não) em jornais e periódicos. 4. Estrutura dos diferentes tipos de trabalho científico Os trabalhos científicos devem seguir a seguinte estrutura básica: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. 4.1. Elementos preliminares ou pré-textuais Título: O título de um trabalho científico deve abarcar o seu conteúdo de forma sumária e concisa; deve ser escrito na mesma língua do texto. As regras para o título são: * Refere-se apenas à obras de tradução autorizada pelos autores e/ou editores. Neste caso, reservam-se os direitos do autor. Lista de tabelas: Relação de tabelas apresentadas no texto devendo constar o número, o título e a página. Exemplo: tabela 4: composição nominal das ligas preparadas (% em massa), pg. 24. Lista de abreviaturas e símbolos: Relação das abreviaturas e símbolos constantes no texto, acompanhados do seu respectivo significado. Exemplos: a.C = antes de Cristo; Cia. = companhia; g = grama; h = hora, pg. = página. 4.2. Elementos do Texto Introdução: Entre outras, as funções desta parte do trabalho são: introduzir o leitor na matéria de investigação, relacionar o tema com a literatura consultada sob forma de debate sobre o estágio actual de investigações do género, mostrar o paradigma anterior e actual, desenvolver o problema científico, expor com clareza e concisão as questões científicas que se levantam. A introdução serve igualmente para definir os objectivos do trabalho. Materiais e Métodos: o mesmo que metodologia; neste capítulo o autor debruça-se sobre a metodologia de investigação utilizada, indicando e descrevendo com detalhe os métodos e os materiais, bem como os procedimentos adoptados para a recolha e processamento de dados. Deve-se dar destaque aos autores de técnicas específicas que não sejam de autoria do investigador. No caso concreto de uso de instrumentação, esta deverá ser indicada com detalhes técnicos (firma, modelo, ano de construção, precisão, etc.). Resultados: nesta parte o autor apresenta e interpreta sucintamente os principais resultados do seu próprio trabalho. Deve-se evitar a repetição dos métodos. A discussão científica não faz parte dos resultados. A forma de apresentação de resultados dependerá da área científica. Normalmente os resultados aparecem sob forma de tabelas, quadros, gráficos, diagramas, desenhos, fotografias, gravações em fitas electromagnéticas, mapas cartográficos, etc. Para evitar-se um número exagerado de tabelas e gráficos, alguns destes poderão constar dos anexos, devidamente enumerados e referidos ao longo do texto referente aos resultados. Discussão: de certo modo a discussão representa o coração do trabalho; o objectivo da discussão é a análise dos resultados, sua comparação com o que já é conhecido e sua avaliação quanto ao seu significado. Por esta razão, determinados autores preferem a também a apresentação e simultânea discussão de resultados num único capítulo. Uma pequena repetição dos dados apresentados no respectivo capítulo é inevitável naquela parte da discussão, onde se faz uma comparação ou se assevera a veracidade dos resultados, ou ainda procura-se elucidar o leitor sobre determinados aspectos em discussão. De todas maneiras não há nenhuma tabela, nem gráficos. Resultados de outros autores requerem citação obrigatória destes. Conclusões: as conclusões são apresentadas sob forma de teses sumárias, concisas e claras; as conclusões referem-se tanto ao que foi alcançado, como também ao que se poderia alcançar; trata-se de apresentar um balanço final sobre os objectivos, questões e hipóteses e metodologia do trabalho. No fim das conclusões pode-se incluir recomendações principais sobre outras pesquisas na mesma área. Recomendações podem ser concernentes tanto às novas questões, como à metodologia de investigação. 4.3. Elementos pós-textuais Referências bibliográficas: devem obedecer às normas adoptadas pela UP. Data: Deve constar obrigatoriamente o dia, o mês e o ano de recepção e aceitação para publicação. Na aceitação trata-se de uma decisão da comissão editorial, que deverá ser comunicada por escrito ao(s) autor(es). 5. Formas e regras de apresentação material dos originais Os trabalhos devem ser apresentados em duas vias nomeadamente, em disquete e em cópia original impressa. Acompanham a disquete e a cópia impressa uma cópia de ilustrações, que deverá ser também original. 5.1. Apresentação em disquete A disquete pode ser substituída por um CD-ROM criado a partir de programas de CD-Writer compatíveis com outras unidades de CD-ROM. Neste caso, deve-se assegurar que o encerramento da sessão da criação do CD não vai permitir futuras alterações tendentes a viciar a obra prima. 5.2. Apresentação de cópia impressa (hard copy) A cópia impressa deve ser feita a partir de uma folha modelo A4, de boa qualidade, utilizando-se apenas uma face da mesma. O espaçamento entre as linhas deve ser de 1.5 e as margens são de 3 e 2 cm, respectivamente para a esquerda e a direita. As margens superior e inferior são estabelecidas em 3 e 2 cm, respectivamente. Para efeitos de publicação serão aceites dois tipos de letras nomeadamente, TIMES NEW ROMAN e ARIAL. O estilo do tipo de letra e o tamanho diferem tanto entre o corpus do texto e os títulos e subtítulos, como entre o corpus do texto e as legendas das Figuras e Tabelas e demais formas de ilustração. O mesmo acontece com a nota de rodapé. Eis o resumo desta matéria: e Título: 1. Maiúsculas/minúsculas: MAIÚSCULAS PEQUENAS 2. Estilo do tipo de letra: Negrito ou Bold 3. Tamanho da letra: 12 e Subtítulo: 1. Maiúsculas/minúsculas: Maiúsculas no início da frase 2. Estilo do tipo de letra: Negrito ou Bold 3. Tamanho da letra: 12 * Corpus do texto: 1. Maiúsculas/minúsculas: Regras gerais de pontuação em língua portuguesa 2. Estilo do tipo de letra: Normal 3. Tamanho da letra: 12 e Nota de rodapé: 1. Maiúsculas/minúsculas: Regras gerais de pontuação em língua portuguesa 2. Estilo do tipo de letra: Normal 3. Tamanho da letra: 10 Nota de rodapé deve aparecer referenciada ao longo do texto por números árabes sobrescritos numa sequência automática. Exceptua-se desta regra a nota de rodapé referente ao financiamento da investigação, a qual, como veremos, está ligada ao título do trabalho. Do Inglês. ano. Em caso de modificações feitas a partir de originais, deve-se indicar que tais modificações foram feitas (modificado segundo ......ano). 5.4. Abreviaturas As abreviaturas devem ser usadas na forma padronizada na língua do texto da publicação e obedecendo à padrões internacionais. Abreviaturas de autoria própria devem ser precedidas de sua forma extensa ao serem mencionadas pela primeira vez no texto, depois do que elas prescindirão da sua forma extensa. Nas ilustrações, devem ser acompanhadas de explicação quando o seu significado não for conhecido. Como já se referiu no ponto 4.1 deste documento, abreviaturas não convencionais não devem ser usadas no título e no resumo. 5.5. Unidades de medida, símbolos, fórmulas e equações Devem restringir-se apenas àqueles usados convencionalmente” ou sancionados pelo uso. Tratando-se de unidades e símbolos não convencionais, estes devem ser claramente definidos no texto e indicadas as fontes. Para símbolos de unidades deve-se fazer a destaque pelo uso do estilo do tipo de letra itálico; entre o algarismo e a unidade à ele relativa, pode ou não estabelecer-se um espaçamento (ex. 50.0 C, mas 15.0 cm). Fórmulas e equações obedecem às seguintes regras: e devem ser separadas do texto; * devem ocupar menor espaço, por exemplo, escreva-se Ya para a fracção e e” para a raiz quadrada de e*; e devem levar uma numeração própria feita entre parênteses, preferivelmente à margem direita do texto, colocar o cursor alinhado à direita; e devem ser destacadas pelo uso do estilo do tipo de letra negrito; 5.6. Termos estrangeiros e latinos ou latinizados $ Do Sistema Internacional de Unidades (SIU) 16 Termos estrangeiros (ex. do Inglês), latinos ou latinizados”, devem ser escritos em itálico; a declinação (caso) obedece às regras gramaticais do Latim, no caso de termos latinos e/ou latinizados. 5.7. Numerais Os números a adoptar para as publicações são os algarismos arábicos, salvo o caso de numeração de parágrafos, linhas e títulos e subtítulos. As seguintes regras devem ser observadas: 1. no texto são escritos por extenso: 11. os números que vão de zero a nove, 1.2. as dezenas e centenas arredondadas, 1.3. milhões arredondados. 2. no texto são escritos por algarismos arábicos não em extenso números acima de nove. Se houver intenção de indicar algo com precisão utiliza-se também algarismos arábicos. Igualmente, nas legendas de ilustrações devem ser utilizados os mesmos algarismos. Existem casos excepcionais, nos quais o uso de ambas as formas é possível: e milhões; e milhões e 510 mil. A separação de classes faz-se com o uso de pontos, excepto no caso de anos: e 1.457 vacas; * no ano 1457. Fracções: são sempre indicadas por algarismos decimais ao longo do texto, em tabelas e gráficos, excepto quando ambos os elementos se situam de um a dez (ex. dois terços, mas 1/12). As fracções decimais, em qualquer um dos casos, são escritas com algarismos. A separação das classes decimais faz-se sempre por meio de uma vírgula (ex. 0,51dm e nunca 0.51 dm!?). * Termos de outras línguas tomadas pelo Latim. É muito usual em Ciências Naturais. 10 É preciso anotar aqui a particularidade de publicações em outros idiomas. O autor deverá consultar o editor . 17 Percentagens: indicam-se sempre por algarismos, sucedidos do próprio simbolo (ex. 45,4%). Ordinais: ao longo do texto são escritos sempre por extenso do primeiro ao décimo, porém por números arábicos quando acima disso (11, o tracejado do expoente é obrigatório). As quantias: escrevem-se por extenso de um a dez (quatro meticais, 9 mil marcos) e por algarismos daí em diante. No caso de fracções, porém, por números arábicos antecedidos ou sucedidos pelo respectivo símbolo (ex. US$12,05, sem espaçamento entre a unidade e o algarismo). Algarismos romanos são usados para: e indicar séculos; e indicar a sucessão de reis, papas, dinastias, nomes de indivíduos pertencentes à mesma genealogia, divisão da armada, etc. e indicar, no caso de trabalho experimental e/ou faseado, os diferentes experimentos e/ ou fases; e indicar conclaves, reuniões, acontecimentos, etc. repetidos periodicamente (I Congresso sobre o Ensino de Ciências Naturais na Universidade Pedagógica 1-4 de Agosto 2003"); e A norma anterior não pode ser aplicada para fenómenos não periódicos (Primeiro Presidente da Frelimo). Horários: Pela natureza das diferentes áreas das ciências, difere muito a forma como as horas são indicadas nas publicações. Para a UP servem as seguintes regras: 1) De um modo geral as horas são indicadas por algarismos arábicos de O a 23 h, seguidas, quando for o caso, dos minutos e segundos (22h 12 min 145); 2) Para os protocolos e ilustrações rigorosos de uma investigação científica, as horas devem ser indicadas do seguinte modo: 22:12:14h); 3) Gráficos do tipo x-y devem ser feitos na escala 24:24. * Evento fictício. 7.3. 7. Apresentação de notas bibliográficas e/ou de rodapé e chamadas no texto As notas bibliográficas são postas no fim do texto ou de cada capítulo do livro com o título “Notas”. As notas de rodapé, em contrapartida, são colocadas no fim de cada página correspondente à citação a que se referem. Um pouco acima da nota coloca-se o número correspondente. A ordem numerada das notas deve ser a mesma das citações apresentadas no texto. A numeração deve ser sequencial. Nas notas o(s) nome(s) do(s) autor(es) deve(m) ser escrito(s) na sua ordem natural, ie. o nome próprio em primeiro lugar seguido do apelido. No caso de haver nomes intermediários, será suficiente colocar as suas letras iniciais. Quando a publicação for de co- autoria (até três autores), deve seguir-se a mesma ordem nas notas. Se o número de autores for mais que três, neste caso, basta indicar o primeiro nome seguido de et. al (ie., “e outros”). É preciso salientar dois aspectos importantes que são comuns a toda forma de referência bibliográfica: (1) o apelido do autor escreve-se sempre em maiúscula; (2) o título da obra escreve-se sempre em itálico. 7.1. No caso de artigo de uma revista O formato é: Nome do autor. Título do artigo entre aspas. Título inteiro da revista em itálico ou negrito (bold). Número do volume. Local de publicação, Editora, ano de publicação. Número da página inicial e final que o artigo ocupa. Ex.: Eugénio F. CHIRRIME. “Relações escola-comunidade no sistema educativo moçambicano. O exemplo do PEBIMO”. In: Contacto. 10/1. Maputo, MINED, 1995. pp. 16-20. 7.2. No caso de um livro O formato é: Nome do autor. Título do livro. Local de edição, Editora e ano de publicação. Ex.: Severino NGOENHA. O Estatuto Axiológico da Educação em Moçambique. Maputo, Imprensa Universitária da UEM, 2001. No caso de uma instituição MH O formato é: Nome da Instituição. Título do livro. Local de edição, editora, ano de publicação. Ex.: INDE. Estudo de Viabilidade do Desenvolvimento Curricular. Maputo, INDE, 1994, 7.4. Chamadas no texto 7.4.1. Sistemas de chamadas Trata-se de uma matéria crucial no contexto de publicações. Assiste-se, muitas vezes, ao plágio por ignorância ou ao plágio planificado. Qualquer obra consultada deve ser indicada ao longo do texto, desde que as informações nela contidas tenham sido usadas na publicação actual, mesmo tratando de obras anteriores do mesmo autor. A indicação da fonte ao longo do texto, não substitui, de forma nenhuma, a referencia bibliográfica no final da obra (capítulo 8). São dois os principais sistemas de publicações, que se definem segundo as áreas do saber, nomeadamente (1) o sistema numérico e (2) o alfabético. Algumas escolas adoptam o sistema numérico para as áreas de Ciências exactas e biomédicas. Elas empregam o segundo sistema para as Ciências humanas. Pela existência em Moçambique, em geral, e na UP, em particular, de pesquisadores provenientes de diferentes escolas, não seria sensato obrigá-los a adoptarem qualquer um dos sistemas, abandonando assim os seus hábitos. Assim, a escolha do sistema de chamadas no texto é ad libitum. 7.4.1.1. Sistema numérico No sistema numérico, como a seguir se ilustra, usam-se números, cuja posição no texto varia de acordo com a construção da frase. Eis os exemplos mais dominados: 1. No caso de não indicação do nome do autor no texto, coloca-se no final do texto citado o número da referência correspondente: - Alguns autores consideram que os custos energéticos decorrentes da construção de armadilha por larvas do estágio L3 de Euroleon nostras é dez vezes superior aos do metabolismo basal.” 2. No caso de necessidade de citar o nome do autor no texto: 22 «PIRES? demonstrou que os custos energéticos decorrentes da construção de armadilha por larvas do estágio L3 de Euroleon nostras é dez vezes superior aos do metabolismo basal. 7.4.1.2. Sistema alfabético Neste sistema exige-se a citação do autor pelo seu sobrenome. Apenas a primeira letra do sobrenome é escrita à maiúscula, escrito. O outros elemento que o compõe é a data de publicação. Eis alguns exemplos de formas de uso deste sistema: Sem especificação da(s) página(s) no texto e PIRES (2002) considera uma terceira alternativa de estratégias evolucionárias no reino animal, nomeadamente a que intitulou de estratégia do tipo A. Trata-se, no dizer do mesmo autor, de uma estratégia que combina elementos das estratégias dotipoReK. - Na discussão sobre as estratégias evolucionárias no reino animal é preciso considerar uma terceira alternativa, nomeadamente a estratégia do tipo A (PIRES, 2000). Trata-se, no dizer deste autor, de uma estratégia que combina elementos das estratégias do tipo Re K. Com especificação da(s) página(s) no texto - O sucesso evolutivo das larvas dos Mirmeleontidae baseia-se no desenvolvimento de estratégias que culminaram com a ocupação de um nicho ecológico jamais ocupado por outros animais (PIRES, 2000, p. 89). Citações de diversas obras do mesmo autor 1. Obras do mesmo autor e do mesmo ano são distinguidas pelo acréscimo de letra maiúscula (na ordem crescente do alfabeto) a seguir a data e sem espaçamento. 8.1. Livros, folhetos, relatórios etc. considerados no todo No caso de ser um só autor o formato é: Apelido do autor em maiúsculas, nome(s) abreviado(s) seguido pelo Título da obra (em itálico), subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade), Editora, Número do Volume, ano da publicação. Ex.: NGOENHA, S.. O Estatuto Axiológico da Educação em Moçambique. O papel paradigmático da Missão Suiça. Maputo, Imprensa Universitária da UEM , 2001. No caso de serem até três autores o formato é: Lista dos apelidos dos autores seguidos pelas respectivas abreviaturas dos nomes, o resto é semelhante ao formato de um só autor. Ex.: CARLTON, J.T; SMITH, R. e WILSON, R.B.. Light's Manual: Intertidal Imertebrates of the Central California Coast. 3. ed. California, University of California Press, 1975. No caso de serem mais de três autores o formato é: Apelido do primeiro autor seguindo pela respectiva abreviatura e acrescenta-se et. al. O resto é também semelhante aos casos anteriores. Ex.: PIRES, C. etal.. Pit-building and food ressources of anílions (Myrmeleontidae). Zoology 101. Rostock, Rostock University Press, Suppl. 1, 1998. 8.2. Capítulos de livros No caso de o autor do capítulo ser diferente do autor responsável pelo livro, o formato é: Autor do capítulo começando pelo apelido seguido pelo título do capítulo (em itálico); In: Apelido do responsável pelo livro seguido do nome. Título do livro. Subtítulo do livro (se for o caso). Edição. Local de publicação (cidade), editora, número do Volume, ano de publicação. Página inicial e final do capítulo. Ex.: BUENDIA, M. "Democracia, Cidadania e Educação”. mn: MAZULA, B. (Ed.): Eleições, Democracia e Desenvolvimento. 2.ed. Maputo, Livraria Universitária, 1995. pp. 343-374. 26 8.3. Trabalhos apresentados em eventos científicos Trabalhos que são apresentados em eventos científicos tais como congressos, simpósios, seminários, jornadas, etc. adquirem o seguinte formato: Autor do trabalho iniciado pelo apelido e seguido pela abreviatura do nome; Título do trabalho; In: Nome do evento científico; Local da publicação (cidade), Editora, Ano da publicação. Página inicial- final do capítulo. Ex.: PIRES, C.. Ecoenergetic conditions and economic decisions in the pit construction by the larvae of Euroleon nostras (Myrmeleontidae, Neuroptera). In: 16th Ethological Meeting. Universitaet Halle - Halle/S. University Press, 1999. pp. 22-26. 8.4. Dissertações e Teses Trabalhos feitos no contexto de qualificação académica adquirem o seguinte formato: Autor do trabalho iniciado pelo apelido e seguido pela abreviatura do nome; Título do trabalho. Grau ou categoria do trabalho. Nome da Universidade ou Escola. Local de publicação (cidade), Editora, Ano da publicação. Número de páginas da obra. Ex.: BERNARDO, R. L.. Efeitos microbicidas da mulala sobre a Higiene bucal (Euclea natalensis). Tese de licenciatura em Biologia. Faculdade de Ciências Naturais e Matemática. Maputo, Universidade Pedagógica, 1993. 67p. 8.5. Publicações periódicas ou jornais considerados como um todo No caso de revistas especializadas publicadas regularmente o formato é o seguinte: Nome da revista ou jornal em maiúsculas. Editor da revista. Número do volume. Local de publicação (cidade). Ano de publicação. Periodicidade. Ex.: CONTACTO. Revista Especializada em Assuntos Educacionais. MINED (Ed.). Vol. II. Maputo. 1998 (Revista Semestral). No caso de um jornal, deve indicar-se a data e a(s) página(s) respectivas logo a seguir ao ano da publicação. 8.6. Publicações ou Documentos retirados da Internet 27 Pela sua especificidade, características e aparecimento relativamente recente, os documentos electrónicos têm um enquadramento diferente da maioria dos sistemas de normas existentes. Para o efeito dos trabalhos na UP são adoptadas as normas designadas por ISSO/DIS 690-2 publicadas pela International Standards Organization (ISO) que visam uniformizar especificamente as referências aos documentos electrónicos. Neste documento adoptam-se as especificações de Gevilacio Aguiar Coêlho de Moura (fonte: http://www.quatrocantos.com/tec web/refere/8donline.htm). Nos exemplos apresentados, tem-se uma adaptação da forma geral à cada caso em particular. n Texto obtido ou consultado na Web; " Texto obtido ou consultado no gopher; n Texto capturado via FTP; n Texto obtido via correio electrónico; n Mensagem recebida de lista de discussão; " Mensagem pessoal; “ Revistas/Jornais electrónicos. 8.6.1. Texto obtido ou consultado na web Forma geral: AUTOR. Título da obra. [online] Disponível na Internet via WWW. URL: endereço.do.computador/e/caminho. Data. Ex: BROWN, Haines. Chicago style citation of computers documents. [online] Disponível na Internet via WWW. URL: http://neal.cstateu.edu/history/chicago.html. Arquivo capturado em 15 de Maio de 1996 ISO - International Standard Organization. Excerpts from International Standard ISO 690-2 Information and documentation - Bibliographic references - Part 2: Electronic documents or parts thereof. [online] Disponível na Internet via WWW. URL: http://www .nle-bne.ca/iso/te46sc9/standard/690-2e.htm. Última actualização em 10 de Fevereiro de 1999. Quando há mais de um autor, usa-se o mesmo formato utilizado na referência aos textos convencionais: 30 Ex: MARINE A. etal. FYI on questions and answers. Answers to commonly asked "New Internet user" questions. RFC 1594. [online] Disponível na Internet via correio electrónico: rfe-info Oisi.edu. Mensagem: retrieve: rfe doc-id:rfc1594 March, 1994. 8.6.5 Mensagem recebida de lista de discussão Forma geral: Autor. Assunto. [online] Disponível na Internet. Mensagem recebida da lista nome-da-lista administrada pelo servidor computador O subdomínio.domínio. Data. Ex: TAYLOR, Diana. WWW weatherfax images. Disponível na Internet. Mensagem recebida da lista YACHT-L administrada pelo servidor listserv Qhearn.bitnet. April 17, 1996. Caso se trate de resposta de terceiros, a entrada dar-se-á pelo nome do autor da mensagem original ou do autor do comentário, dependendo do texto referenciado - a mensagem original ou o comentário. Quando se tratar de mensagem-resposta, o assunto deve vir precedido de RE (resposta). Há o caso de listas moderadas em que aos assinantes é enviado um conjunto editado de mensagens no formato digest. Em lugar de os assinantes receberem todas as mensagens postadas uma a uma, eles recebem apenas uma versão já filtrada e consolidada pelo moderador numa única mensagem. Nesse caso, embora a mensagem seja enviada pela administração da lista ou pelo moderador, não se pode atribuir a um deles a responsabilidade pelo conteúdo das mensagens ali consolidadas. Considerando que cada mensagem ali consolidada tem a sua origem e autoria conhecidas, o mais sensato é fazer referência à mensagem incluída no digest através da expressão IN. Ex: STEPHEN, James. Frequency and quantity limit. In I-Search Discussion List - Understanding Internet search technology. Lista Moderada por Marshall D. Simmonds. [online] Disponível na Internet. E-Mail i-search Ommgco.com. Número 131. 04 de junho de 1999. 8.6.6 Mensagem pessoal 31 Autor. Assunto. Mensagem pessoal enviada para o autor. Data. Ex: SILVA, J. Citação de textos electrónicos. Mensagem pessoal enviada para o autor em 20 de junho de 1999. Não há razão para indicar "disponível na Internet": a mensagem é pessoal e não está disponível para consulta pelos curiosos (ou pesquisadores...) Também não há motivo para indicar o endereço particular do autor da mensagem. Como este tipo de mensagem não fica arquivado nem no servidor do remetente nem no servidor do destinatário, a expressão [online] não deve ser indicada. 8.6.7. Revista/Jornal electrónico Forma geral: Nome da Revista/Jornal. [online] Disponível na Intemet via correio electrónico: Endereço. Nome do responsável. Volume, número. Data. Ex: The computists' comunique: Full moon edition. [online] Disponível na Internet via correio electrónico: laws Qai.sri.com. Publisher/Editor Dr. Keneth I. Laws. V. 6, n. 32. May 2 1996. No caso de referência a revista/jornal electrónico como um todo obtido mediante assinatura, não se indica o conteúdo da mensagem que o solicita, uma vez que o envio da publicação para o assinante é automático. O endereço electrónico indicado é do editor ou da entidade responsável pela publicação. Para referência a um artigo contido em revista/jornal electrónico: Título do artigo. Nome do periódico. [online] Disponível na Internet via correio electrónico: endereço. Nome do responsável. Volume, número. Data. Ex: Application development. The computists' comunique. Full moon edition. [online] Disponível na Internet via correio eletrônico: laws Gai.sri.com. Publisher/Editor Dr. Keneth I. Laws. V. 6, n. 32. May 2 1996. Se o artigo for assinado, o nome do autor deve preceder o título do artigo. 8.7. Comunicação pessoal 32 São aqui incluídas informações obtidas de conferências, anotações de aula, consultas, etc. Estas devem ser indicadas em notas de rodapé seguindo as regras indicadas para tal e mencionando a data e o lugar em que as anotações foram tomadas. A seguir ao ano, escreve-se a abreviatura cp, para comunicação pessoal, seguida de ponto (cp.). 8.8. Citação da citação Se a citação ou fonte não for original, deve colocar-se a fonte nas notas de rodapé ou nas refrências bibliográficas indicando apenas como se segue no exemplo: Weber citado por Aron. A seguir deve indicar-se a fonte onde retirou os dados, neste caso de Aron. 8.9. Patentes Em caso de se ter de indicar patentes ou copyright deve indicar-se os dados referentes ao(s) autor(e) nomedamente o(s) nome(s), local da invenção/inovação, tipo de invenção/inovação, ano e local de registro oficial. 8.10. Referências legislativas Refere-se geralmente a leis, decretos, portarias etc. que têm um carácter legislativo e regulador. Nestes casos o formato é: Nome do País ou Estado. Título (especificando a legislação). In: tipo de edição, número, data (dia, mês e ano). Ex.: República de Moçambique, Boletim da República: Decreto-Lei que regula as actividades do Ensino Superior em Moçambique. In: Boletim da República, 15/2001 de 30 de Agosto de 2001. 8.11. Outros materiais especiais Outros materiais especiais constituem partituras de música, acórdãos e sentenças de corte, discos e fitas de cassetes, fitas de filmes e vídeo, diapositivos, ilustrações, micro- filmes, mapas e cartas topográficos, remédios, rótulos e cartazes são objectos de regulamentação especializadas.
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