Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Olavo de Carvalho - Kant e Hegel, Notas de estudo de Filosofia

Origem das correntes de pensamento do positivismo e marxismo

Tipologia: Notas de estudo

2017

Compartilhado em 12/05/2017

rildo-nobrega-7
rildo-nobrega-7 🇧🇷

4.7

(180)

209 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Olavo de Carvalho - Kant e Hegel e outras Notas de estudo em PDF para Filosofia, somente na Docsity! Kant'e Hegel sao as origens de correntes de pensamento E LitePRa ro Roca [o Tinto peci TRS o pie e ata teto fa o pn ARES no GRC UE FEET LER Re EE RIDERS ES RN LOR ES cerca. Segundo: Olavo de Carvalho “as pessoas enxergam ER ones te CA RR CES o o o ANP Leo sro erga ÃO) None cata rota SER EEN TUE Fasso O EO re LoL tr PE RARE TT) ENGANO a ERR ONU ELE “Olavo de Carvalho é o mais importante pensador brasileiro hoje: Wagner Carelli “Filósoio-de grande erudiça: Roberto Campos Ra Diga Breafereraurcad Bruno Tolentino: “Olavo de Carvalho se destaca porque pensa, fic (e (RR afenepuççed honestidade-intelectual que-chega a ser cruel > Carlos Heitor Cony “Louvo a coragem e lucidez de-suas idéias e a maneira admirável com que as expõe.” Sp ez g pen sa 7 Herberto Sales | 9766586 062567 Esta publicação vem acompanhada de um DVD, PRO II RIR TOO (i)lccÃo História Esscnciâl da Fil(»ofia l(ant e Flegel Origem do positiüsmo e malxismo - Aula 28 por Olavo de Carvalho Schelling iâl conro eu erpus nà úliima âula é nlgo que qLrase não . i1",- . '.únrrJ('lri.r..:,rr r(n... rirú r(\c lpur(us,u nJ Lpu(,, ,,,r ) cnlrâ na colrenre das idéias. ^quela idéia é lançada c cla rica ali r! rrdada csperando para só no século ).X ter umâ continuidâde O ( Lr re lmenie teve eleiio. o que veio a enlr$ e ergrossar a corrente L s idóiês no século xlx lbi justamcnle o que veio ntcs que é Hcsel (. l(ânt. Entáo. platicârncntc todo o dcscnvolvirncnto da históriâ da lios{rli e de modo geral da hislória das idéias. talveT até da histúria ,Lr cultltrâ e gcrâI. no século XIX vâi pâriir desses dois pontos, Kanr r llcgcl. Dc câda urn \,âo de var coúcntcs quc prosscgucm ató hojc , (luc dê âlgum oro.lo Írodelâm náo só âs idéiâs dominanies nii socie ,Lrdc, mas se inpregnan lao pro[rndamenic ra cL tura qlre chcgâm â ,l(tcrmírar c dar lblma à percepçào nrdividual das coisas. ou scjâ, as t)cssoâs cn)icrganl as coisas rcalmcnte dcniro dc ulnâ cstrururâ kântia- r)ir ()u hegeliaia olr üma rrisiura clas duas colsas. Sc nós pergunrârmos âssim: então, nesse sentido, o que sohra real ,rcntc dc l(ânt c Hcgcl nessa herança'1 É claro quc Dào ó o sistcmâ in- Iriro. nem.r suâ obra inteira. aem o conjuntL, daquilo que eles deram. ,,.r",te 'j'\.,,"'eflii I .líu (ê\' Ii..(,i\ê.rfr(àrnnJru.r'u\ \ru r rLs gcraqõcs scguinics c é transrnitido ató nós. Erúão, cssc núclco náo Irccisâ neccssariamenre coincidir con1 o núclco da intençào quc esses lila)solos liverarn T:rlvez eles mesrros exanriralldo as conseqüências lrslanicas que eies próprios desencâdcârarnr 1ilessem qu€ rrtiiicâr âl- !rLnrâ coisa. olr sc corrigir cDr algun ponto, ou chaüar a atcnçáo dos i I 1r r).OlrvoL[ r\uLa27 s]olins. L n{liz4aoi 2008 T seus continuaclores por os ter intcrprclado não müito eratanrcnte. eic . ctc. nrdo isso não veín aLr caso par<r nós. qucr clizcr o quc nos interessa nâo ó â pârtir dcssc moDrenlo o q!e l(ant e llegel realmcntc clisscrâm, -,,. rulL,"ll]u' L\Íu Jnr in.,rnrerirlô.pelr.É( r.,ir.,.;uin.\ qu. dizcr', Dão aquilo que eles quiseram l'âzcr. mas aquilo qüe loi leito oori as idóiâs dcles. Eu acredilo que existe uma boa rclaçâo cntrc uma coisâ e ouirâ, não acrcclito que cles tenhanr sido lr.idos ou dclonnados. mas iârnbérir náo acredilo qlrc a hcmnça dclcs coincidâ exata.renle coür L) quc elcs prct€ndianr lazer Ninguém conscguc conrrolâr d€ tal modo â \u: or"pri. : írrn."ir rra.re rt,t.,r:uinrç.. Nlfls olhando l(ant c Hcg€l enrâo sob êsse âspecto rcsunlido c cn- lie.tândo os dols dertro de Lrma corrcntc cvolLrtivâ que já vinha arltes. nós vânros ier que sil!á los em relaqâo à situação ânterio( â unrâ lorga tradiçào lilosófica qrlc \,ai dos gregos alé eles e em scguida situá-los cm rclação êos seus sucessorcs Com relâção aos aDtecessorcs. a dilcrcnça básica qlr€ separa l(art e Hcgcl do que v€ ânies. a maüeiran1âjs snnplcs dcvcr cssa diferençâ é coniparar por Lxn lado com Plaião, por o!tro lado corn os escolásticos. ou São'tornás cle Aquino. Írb uln ccno ponio de visiô que é o mais importartc. e esse nlais inlportântc ó justamcntc o das rclaçóes entre o conhccimcnto hrmano e a estrlrtura obiciivâ cla rcalidadc. Plâtáo linhâ.1 idéia de quc o homcm é unra espécie de inlemrcdiário cntrc os âninrais e os deuses. qucr dizcr, cssa idéia que ele tem cla Detaxi (rrctaxi) mosirâ que o homem é un1 ser quc não eÍá n€m totalnrenie be instalado no nnrndo tcrlcstre. no mundo dos sentidos. c quc ncnr chega a ascer der cLrnr plciamcntc ao mundo dos deüses. l)1tao, ele vive ncssc erircrncio. porran to a es truturâ do conhccinrenio hn ranoéuma estruium probicnláiica e ten$ional. por assim diTcr nós nc chegârnos n lomar possc plenâncntc clo mundo dos sertidos e Dem do nundc) dos deüses Isso quer dizer quc nós cstamos o tempo iírdo traclulindo (' oi r()§ lcnn()s do ouiro e o L,ulru IIos icrr os do um. O que Íaz cont ,tLr. r({la a cÍrutura do conhecinrcnto hulnano tenha u a naiureza .rirrlxilicr. Qucr dizer, o.tue ó ncstc sentido é urn símbolo? Unl sinl h'11, a nâ vcrdade um signo corl significado inesgotável, quer.ljTet, ,),,(lc ,) signilicantc nâo corresponde pcrttitancnle ao seu significantc. r LLo !liz€r, o signo iem un.t naturcza alusiva. ele aponla nulna direçiio. riirs rro cnunciado de significado cle não chega a cobrir pcúcitamenle t, srrL objeto, quct dizcr. o objelo transccndc de nmitlr o significâdoi t, {,hiclo, rão: â cssênci.r do objct., cotlsidcrâdo transcendc dc nltlito 't,ri,,t ,ô.pr i l i ( , d u L \ r r l l r H r n J i c Iou. L.,rJ i..,caIr.tr-.ui.'r ,tur dizcr quc não e\isLe para Plaiio um conhccimcnto litcrâlmenie v(rhdciro, todo conhccimenlo só é sinrbolicamente verdadeiro, qucr (lizcl o conhecinrcnto é verdadeiro quândo elc o inLlicâ nr dücçâo cle L !rrr rralidadc que depois vocô por scu eslbrço próprio podc chegar a ( r,irhcccr por experiência pcssoal. ou seia, não câbc à lilosolla pmpriâ- rrcftc dizer a realidâdc, erprinir verbalrrcnrc a realidade. rtras cabc à lll,)§oli indicá-lâ pârâ quc o ser humâno concreto quc cstá ouvir.k) a( ú ilo sâiba em que dircÇáo cslá âquilo clo qual vocô cstá falarrclo e elc tanrbónr dhe parâ lá. iirl.ro isto é umâ coisa asslm absolutanerlie tlrüdamelriâl nào só rfr Plalão, rras en1 toda â iradição ocidcntâl e oriental. Sc você olhar llirciiinho, você cornpârâ. por cxcnlplo, esla idéia com os seus sinrila- rcs que âparecem no taoismo, no budisnro, nos vcdâs, etc , etc , você !ai ver que nrncâ ninguár na humânidadc. nenhun dos grandcs sá- bi(,s ou filósofLrs ieve â prctcnsáo cle que o s€u discurso iosse urnâ iÍaduçtlo exala da rcalidadc. porque se o discurso losse ulna lradüçáo c alâ dà realidâde, cLc scria por assim dizcr vcrdadciru em si mcsmo indcpendentencntc de quem está ouvirdo. Ora. Iós sâbenros qtrc toclo '1..,.r.,.u., runrr rr"o"J.:r,dr r., rJu,.,rr r.i'trprurr'JU\uí i ,,Lrvinte tcm dele. Qucr dizet: se eu aprendi uma vcrdade e a digo para vocês. eu digor a verdade llo quc eu aprccndi podc estâr no mcu dis- ctlrso porque cu ielltei cok)cá lâ lá. rnits lsso só yai se perlazer só vai sc complctar na hora crn quc você enten.lor acluilo Quer.lizert lodn discursL, ncccssita dc unr scr hLrmâno quc cÍctivc os ronheci renios quc ele está trans ilifid{r I,(n islo se a eleiivilçãl, da verdade depende dc uln atír hrmarro daquelc a quêm â verdâde €slá send{] trarsmitida, cntáo, isso qucr dizcr quc ncnhum discurso cor si urcsrro pode ser li.ll) cr)rr) verdâ.leiro llle vai dependcr seüpre de uma eietivâçào. Ou seja, trÍla ciônciâ ncsse scntido olr tod:i lift)solia é urr processo e.luuaii vo, qucr dizcr ao insrrrtor cabc lnenos elc .li7cr a verdade do que ele criâr as condica)cs quc pcnnitâm quc o aluno pcrccba csia vcrdadc E nest! senlido lodo discurso hLrrrnno é evidenienente sin1bólico. quer dizer, eu náo posso pegar â verdade que en irprcendi e traduzi là tão cficazmcntc para vocôs dc modo qüe ela est€ja preserie, porque o dis- cur'so versa soble Lr uDiverso, sobre a realidâde, sobre llcus, ctc., ctc.. nenhu r ser hLrmano tem a capacidade de presenlilicar lisicanente es sas coisas atravós do seu discuÍso: nâ hora ern qLle você diz a palavra clel'ântc. o elefantc úo sc matcrializa ali. E o conhccimcnto cfctivo sc dar,r nao somente na conpree.sào do cliscurso pelo seu ouvintc, lnas a horâ em que esse ouvinte é capaz dc rcconhecer aqlrilo na própriâ rcalkladc da suâ ejiperiênciâ [ntão. o hiâlo erlre.liscuÍso e realidade senprc lbi considerado ulna coisa quasc banal. Qucr dizcr', o conhc- cimcrlo nâo se perhz no discurso. lnâs se perlãz no ser humano quc Lr ouve lirlao. você tem qlralrlr elenerlos aí na verdadc. você tetn o cmissor o rcccptor.odiscursoconrurdo;co mundoéachav€qüevai lechar tudo isso aí. E cLrnnr ninguanl podc tcr a prctcnsão dc abarcar o mundo clrm o seu clisclrrso. entaro, você usa o discurso como um indica.lor, conro u r snrbolo. de nrodo que o seu ouvinle olvirdo o discffso clc vcja o rrt"ndo. 1l l)rrrrrlc inilônios os seres lrumanos lurrrr capazcs de viv€r rrcssa t,rlL iL r uadrângular icrrando scnrprc se apÍrxil1âr da reillidadc. da \,. (lc, .r1râvós clo discurso, sâbcn(lo quê o discurso rtro êm sülicicrr i( l)rrr isso. c sabendo quc sonpre parâ âlóm do discurso vocô ia ler IC irbrir parà ulna pc$pectivà dc cxperiênciâ iLimitacla I'l clrri{)sâ- i, r rlr ilso não incomodava a ninglrénr. as pessoas âchava ' quc as- .iLrr cia rrrrito naxlral. âcontccc quc rl pâI.rir dc Lrm cerltr nromcnto ,tIe c nrarcado justaffcntc pela épocâ dc Dcscârles, Galilcu, ctc . clc . ,r )xrcc. â piclensão dc prcndcr a rcaliclâde dentro dc unl §islenrà quc ,1rü r(ic 1:r) b€m a cslruiura írtima clcsla iealidadc q[c §eja Possivcl t,rrvcr a condria dr iealidadc coDr e\ati.láo ,:laí p.Lra di.rnre. QrLcr di /(!: (t .11cntâtiva de olhar a realidade como sc eh los'te uma máqllifa tlr qüâl você con|ecerrdo a esrrulum e o funcio)ranrenio, vocô pude§se ,,t).rLr rL nrirquin:i dc ntodo pcrleiio. Náo precisa dizcr que a idéia ertr :.i ncsrrla é imbccil. mas iârnbam náo precisa dizcr que selnprc havcrá l)iriLrs.lâ rcâlida.le que luncionâm real cntc assim, i colncçar pclas lrtr1priâs n1áquinas Qrcr dizcr que se vocô lcndo, vendo o diagranâ e o mânual de instruçôes de unr equipalnrinlo quaklucr. vLrcê náo consc- jrüc tazê lo funcionar exâlánrcntc cono esiá no nrartral de instruÇócs é |(,11uê alBo dcu crlado. NIas a idéja de lazer dâ ciêrcia u,nâ cspócic de rallual dc inslrlrçó€s tlo conjunlo dâ rcâlidtLdc e de chcilar a eripressar i, ,câlidâdc err lórnulas matenráticâs perteit.s c dciil]itivâs qLr€ ]rcr- iritissem ao h.nncm adquirir um poder sohre o i:onitrnlo da reali.lâdc, rsir é unu idéií que apârccc justanrertc nâ Renascença cl,m Calilclr. cifir Bacon. cotn Descartcs, clc.. elc Então, você vê quc ncstc nlollLcrr 1r), quando apar€ce cssa proposra. c\isie urnil rlptrrâ do cquilíbrn) r icrior. Aniiilamcntc vlrcê linha uma espécie de cquilibrrc iensionâI, qucr.liTer nós sabenos quc nós rin podenús saber lu.lo, nars sâbe Lnr)s quc nós náo pollclnos lazer o coniunto da realldâdc câbcr denlro você obté 0ma conclusão necessariamente. E ilrdo que saisse disso os câras achavâm que não estava em Aristóieles, qlrando está; quer di- zer. Aristóieles ad ite várias ordens de conhecirnento râcionâl muito gmduadâs, rnuiio mediadas enire si. Quândo, p(, exemplo, na décâda de 30. urn slrjcito chamâdo Jcân-\,Iarie Leblon descobre que o étodo de Aristóteles náo é a lógicâ. mas é a dialética, e ele diz isslr a primei ra vez, elc causa um cscândalo, ninguérr âdffitlu isso. quer dizer. a idéiâ de que Àristóteles consistia de basicamcntc duas coisâs: Iógica anâlíticâ e â teologia do prineiro Dlotor imóvcl. O rrundo aristotólico lal colno eles inâginavan era un1 rnundo ern quc aqui esiá dado o primeiro motor iDúvei e a realidade s€ segue depois do pritneiro motor imóvel conio âs conseqüências se seguen da premissa, quer dize! sc ria rm mundo inieirânienle lógico, csrrutlrradinho que se apresentava diante de nós como se losse unl edilício dedutivo. Quando Ariíóteles nuncâ dissc issoi isso é um ânti'âristoiêlismo. nras o que havja sobrado clclc, nós podcmos dizer que as suc€ssilas geraçóes lbÉm anloldando Aristótclcs ao scu próprio gosio. selecionârâm dele aquilo que lhes parecia lnais hârmônico com â sua própria visão do mundo. entáo loi un1 Aristóteles iotalnente invcntadol E, notc.bcm. mcsrno aquelcs quc descobrem que â coisa nâo ó assim, como cssc Lcblon, depois Eric Weil, Enrico Berti, todos eles, o quc clcs fazcrn ó dizcr: "olha, Inas em Arislóleles exi$te ulna vâriedade muito maior de enlbques, nâo ó isto. o verdêdciro Àristóteles nâo é essc". Nlesmo ssin elcs âinda náo pegam à unidâde orgânica do pensânento aristotólico En acho que cu pcgüei com o negócio dâ ieoriâ dos quairc discursosr, porque você teln âs quâtro fairas de discurso, quauo laixas de racionalidade, que cor rcspondcm rigorosârrente à esirutura do conhecimenio, do lenômeno do conhccimenb humano tai corú elc sc €leva desde as p€rcepçoes sensíveis rlrôvés dâ sint€se imaginativa aié â lbm1açáo dos conceilos c da possibilidâde dâ prova ânalítica. Mas isto é o Àristóieies que a gente sabe hoje. essâ coisa de Aristótelcs começa a se lalar a partir dos ânos 60, e isso é um ncgócio táo novo na história que até um idiota coÍro eu pôde contribuir com âlguma coisa paú o progresso dessa . ô\á \ sao dc Ari5rol.les \ílu\r(jrurf-(ui'-r)u'Lolnr.pr.ur"o te â nada pâra dizcr ali Mas isto é o qlle se sabe hoje, nâ Renascença o que tinha sobrado de Àrislóleies era exâtâmente isso: a tcoiogia do primeiro notor imóvet e a lógica dedutivâ. Tanio quc Bacon quando cle lança o seu Novo Órganon que trocâ â ênfase no conhccnnento dcdutivo pelo valor da induçáo. ele acreditâ que elc cstá Iazendo uma trenenda novidade. ele âcredira que nada disso cxiste em Àristóteles quando explicitamenle Aristóteles diz quc cm muitas coisâs a induçáo é o írnico jeito de você chegâr lá. Enião, qucr dizer que vocé tirha nesnro uma decadência do cnsi- no E aquel€ a stotelisiro que eÍa transmiiido àquelâs gcraçôcs €ra evidentenente insalislatório, mâs ao se rcbelâr contra cle as pessoas nao percebenr quc cstão se rebelando apenas conlra una determinâ.la etapâ da história da educaqão. mas acreditam que estão se rcbclando contrâ todâ a Anlígiiidade Descafes acr€dita qL'c junto corn os jesuí' tâs que loram professores delc csiá dcrrubando toda â Àntigüidâde, e náo estái cstá derrubando só aqueles jesuí1as. Quer dizer, umâ cerra coisa dcsnedida. un1a lallà de senso das pÍoporço€s. é caractcrÍstico desta époc.t. Junlo co esta idéiâ ingônua. boboca, de cstar destruindo toda a filosolia antiga quandovocê está âpenas discutlrdo com os seus profcssores, mais ou menos clrmo um jove adolescente que acha quc quando se rebela conLrâ os pais €le €stá se rcbclando contra toda a hislóda anreriori porque ó assnn, só tcm na cabeça do âdolescenie. a históriâ humana só te três eiapas, aqueia en que ele está, a imediaia- nente anterior que é a dos pajs e anies iá com€çou a Idadc Médiê e a r.CrÍ!.lhoOlavódeAristótrlescmn.\nftApúclnxlntoduqao:,tcoriadosqualr.discu,s)s 1'+ t5 -r- \,,r,rl tl,(l( lrsc U 11) dc pcrspccti!a c rnuiro tãcit voca cajr nrtc. '|!,trr llr,srLber r ]risLliri.L (tirciio. voca cai Iissoai Vocô rteltrn]n ir (l I ,trluiirdolcmpon mcrlidacrr qLrcvocôcotora!ocôrncsnronoccl 11) !l hisLiiria. L estc erro ató hojc eslrtltuia a visao qlrc é lransnriridr rf ct Ilrua c r gcral Qucr dizcr quc ó unr crro titosótico. unr erro conr(.rr do tror tilósot'os. rrr s qlle etc s. imprrgnou nd cLrtt!riL dc iât morlo (t!c hojc enrbor.r os cspeciatistas c es(urliosos sâibnm qüe não ioi assjllr. csla c a i.leja que conlinua circulârl(lo. Na niesfla nrediclâ en que essc pcssoâi. cssa g"-raçáo, Dcscartcs. lJacor. cssas gcraçôcs perdc|r a visao coD.cra .tr) tcnrpo passa!lr), iambénr pcrdênr a lisâo coricta.lâ csrruirrra.là r.cati.tacte c perdc|r ir con'prcclllao de quc aqlrcla nêturc7aj por cxcr]rpto. rclsionat d0 co nho!inrcnlo hurrano ó nor,lnat e dc que cta nresnr! tra.luz í csiruiurà da rcalidade, qucr dizcr, o indivíduo que sabc quc ele cíá entre Lrnr mundo lísico quântilativanrertc inabarcávet c urn rrundo dilino (,u cspiritrLâl elevâdo dc|rais pâra ser toilLlrrcnle accssívcl, cte sâbc exata- rncrle ondc clc eslá. c nessc senriclo etc csiá pcrÍcitanrclie encâixado .lentÍ) da rcâlicladc. ltrlrão, o corhecimcnio sc rtcstinâ ô clar ao hontclr a cousclêrcia da sua posiçáo no Lrnivcrso Fjtc náLr tcill ntais pretcn, socs, alóni disso. e ninguém iallrâis teve AcLrnrcce quc llesta época sc pcr.le jsso dc visia e sc qu€r conquisiâr parâ o ser lrurnâno náo ape..Ls uma consciancia da sua posjç:ro r.al. mas !e quer conquistar rrna nova n)sirtur na ql]àl cl. se rLrrnàrja praiicânrcnre um novo !iemiurgo. OLr sclu. o conhcci|rcfro dete âtrârcâria rtro bcrlr ,rs tcis lunrtânrcntais quc cslruturanr â realidadc quc ele nrcsrno poderia opcrar essa cínrtLLrâ da tealidadc movcndo âs chavcs .lcsde quc cte soubessc.juais sáo ns cha vcs adcquadas illovcndo as cte lcria o clonrírio do 1odo. Isso c!jltentc- mcric nos sé rlos scguinlcs provoca !n1a sórie dc .tcbatcs, uirrâ sórie .le controvcrsirs c lcva clc .erto nn).lo â n Irâ csfécic rte cJeib clrÍrário q c é lxn crcnrplo. o ccticisnro dc ttunre: qLranllo você conrpara. as l6 , ,, .LIL (iLlilr!, l)(sc:utcs, llacorr. dc tl(xninar tuLlo, qucr cll/cr ,, \ I lls L,) L\cluii uLrâ cspécie .lc ciÔnci.r Lrrlilersâl qLLc nos dá o I Ll., r.r lL(lldc i ieira' I'l trrr sócuLo e meio, d.,is séculos d€pois , .r.' lr Lr il llLrrrcdircn(I): 'Ora. nars flL) s.rlre!nos ócoisa !renhLrrra. r Lr!) ir ! Lrató'ia dc crcrlqas'. Voca vô qLLc c âssiür, saída dc lea!). (lrr(|) llun)c p.,rr lodos âqueles procedirncnios lógicos qtre ,,,,lir ir.Irxvanr t' c(,nliânçr Lle DcscaÍcs e ttacorr no conhecirrrerrto, ,' r1,. n,r.\cnrplo. â inducão, cvtLi rnoslrando qLrc nach.lisso lurrcio : !'r .\crrrpl0, pnrâ clc tocla inlluÇão rcnl unr sirllo kiilico iüpossívcl Ll, r,,(( t)r.cnclrcr. Pio:t vocô não tenr nerrirum tuLndâüenlo, rrcnhunlo ,7,!r sfiicicnte para voca acre.liiâr ncm mcsrno na,:lcdLLçr:io quê vocÔ tr 1. (Lüünto rrais na inclução Pior ainda, você náo snbe nerrr sc o §rr i( ir) {k) conhcclrnento quc é você mcsnlo eriste cor o substância ou r..ri§tc npcnâs conro Lrrnâ irnprcss:to nrorncntânea que YÔca ten1. A lhrr oln .tuc cle Ia7 isso clc eslá derrubando loLla aqucla âutocorlianÇa furrrsrcr(i§ta Entaro. entre o tcmpo de Râcon, Dcscarle§ e Hrmc. você rnr fa vcrdadc a históriâ dc ulr lracâssoi a ger.rçáo scguinle recebc ras nràos esic problenrâ Quân.lo você vÔ â iclóia. Por €rcrrplo, ra (iofalisia dc poder aprccnder a estrutura da reitlid:Ldc nun conj nto, rfnr discurso. nrLnra cslruiúra axionr,Íicâ, Yocô pârtindo dos âxi(xnâs. vorô vai tazcn.lo a dcduqâo e ali você tcnl lodê a osltutura da realid.r- dc. já linhâ chcila.lo essa épocâ â Lrnr frâcasso, a uln recorrheci crllo dc luc:Lsso iáo proiún,:lo que isso criavâ Lr problenra paÍa as geraçócs scguintcs. Il o probleu.L (luem cnfrcnl.t é Ítuoi. I(ânt. ctrt,lo. diz: "Nào. nro ó possí,el que scia assirlr. rrao podeno§ lcl lracâssado totdltrcrÍc, algo dcve podcr scr aprovcii,rvcl da clência dc Dcscartes. Newt(xl. clc.. etc. Porquc ele acrcdiiava neslas ciÔncias, enl o. cle pcrccbe que parâ naro per!niiir quc a ciéIci.r rcnalcefiist:r sc dcsnlorâli7e P(, comPleto, é neccssário lirnitar as pretensóes dcla. l-i ele estâvâ cclto âo percebcl isso; só que clc nào sabiâ bcm eln qlr€ dircçáo liüiiar as prcicnsões t7 da ciência Âi vcnr a idóiâ dc separar o rnlrndo c|) dois aspccr{)s, ulr itsPccto lenomônico, que ó aqnjlo qur âpârccc p;Lra nós: e ulll aspccto roonlônico que scria o aspccto das §uas cssôncias cspirituâis. que ó absolutamcnie ircognoscí!cl para níx A cljvisâo já é ictiorâ porque, piimciro. renl todos os lcnôrrcrr.)\ nos sâo acessíveis, c. segun(lo, al- t,r i,J\ ..\r I i-\ f!t'i ||r. i Iu. \àô á.1^,r\, iç lAhtno) Se cssas esstuúas süo i acessi eis pt: .a ós. cono e que se pad! lolat ttue elas eriste t'1 Nlas tssâ é u.ra dâs pcr.guntàs. Sc i,ocê raro sahc radn sobrc ctas, vocô não podc direr nenl qLrc cias existcm. Esse é LLm pmblerna gralrc. QLrer dizca as lais das coisrs em-si de que lGnt lala exislcm ou nao cristem? Sc Você acha quc exisrcnl vocô inlerprcta o kântismo dc uIr jeito, se yorê achâ que.ão crisrein. vocô inrerprerâ clc oulrà rnancirâ corno lftni.liz quc |ós só pcrccbemos as coisas rürÀvós dâ nossa es trutura dc pcrccpção c da csirulurâ.la nossil razão. isto é, a estrutürâ lias cât€gorias cnião tanto a cstrulLrra da percepqâo quarrrl) a estrutu- ra cla râzáo náo tônr râda a ver corr a reatidâdc, são esiruturas nr)ssas. cstrururas clo suieito. naro do objero Xlas acoriecc q l:,;e\istônciâ.,é uniâ das catcgoriâs dir rêzào. E|rno. sc cxistênci. a unra câlegoljâ da ra/ao. coll]o é quc você p()de clizcr q!e umã coisa e\jstc cnr si ilesnra ou ntn) cxiÍc er. si ncsma? Nen isso l,ocê podc dizer porquc ctâssi l'icâr as coisas conro existcnics ou como incrtsiefres significa aplicar sobre clas urra das câregorias dâ râzi]o. lsso qn€r dizcr quc â rigor o filósolo não podc dizcr que nadâ cxiíê ()x quc nadâ incxistc. Ete só pr).1c tcr certcza dr qúe existc o qLrê? A razâo rlete. que clc crisie como srjeito. c quc elc lcnr uüa detcnninâdi estrurura de percepçáo. e urn,r clctrrillinada esirutura dc raLiocilio. c ponro finat. ^coniecc qrLc Iünt coftctc .k)is eiros tráilicos. um dcles é t(»nar o lênornênico conlo accssível. e o nooffênico, o cssenci.l como irâ.es sivcli quando rão é âssim. c\islem mrLirâs essôncjas qoe rós conhccc- ir ,,s c c\islem rnritos lcnanücnos que nris Iío podcmos conhecc| (tlrci .l ,. .,,i.i.. i, r''r .t'ri,r1 pr.ri',n, r r)r,s. Do mcsmL, modl,. eristcm rruitos corhecinrenios de cssÓncias .s )irituâis que na)s podcrnos pcrlcitamcnte Ler Qúcr dizcrl cssa idclrll i.rcro mais ou rncnos nrccânicâ qüe cic laz. linonlênico é o accssivcl . r) noornênico é o inacessívcl. cla não é juslilj(:;rtla [r]r scgundír lrLgârl r idóia de sernpre quc clc cnoontr.L Lrnrr lirlrilitçáo para o conhccirneflo t,r, r- r. r, d, 1 , ,1,J, ,.. jrl,d't...lr rrtr,,ut'.,.tr t,..t,, ,rLr própria rcalidadei r i'lc náo sc lcmbra de co,,lcrir QtLândo clc dl7: 'Eu não posso conhcccr tal ou qlral coila ! iâl ou quâl obicto". elc fao sc lernl)râ dc pcrgLrntar: nüs o objcto, por sutr vez. polle :L Iroslrar isso para Iniln'l Orr. o tàto dc clc mânter Lrnrr Iarte dclc o.trliâ ó unr lalo lfcrcnle da suâ pr(ipria cstlxtuü? t'or c\crrplo. o l'ato de que vocô fa( ) possa cÍar vcndo urna pessoa !i!a canrinhando por aí e ao mesnro rcurpo você rão poss crrrcrgar o fÍgíclo dela. os nricíilros Qucr di7cr. cssa é Lr.ra linrilâçáo nossâ'? l-irnilação do obscrvad.r? Nao. é nnrr li nrilrção do s icito porqlrc ele f:1o podc rcâlncntc lirar seut ir)leÍinos pâra fora. ficar lnostr'êlrdo e sair por aí O nrrfdo dc Kânt ó unra lentaliva de c\plicâr a cstrutLrit.l) Inundo s(i p€la csrrrtura .lo olho Se'r lelnl)rar quc pâra e\is(ir olho icnr quc ter.$icto c t(jln lue ler urnâ fonrc dc luz que pei lla que aquclc olho lcja algunra.oisa. O coniunro de linritâÇúls qrc l(alri colocrL ó nruiLo e\r]o. contanto que você não o cobquc só clo ponlo de visla srhiclil,o como l(ant roloca ilssas lintitaqõcs que locé eslá dlsclclcndo sâo a .str!lnr. Llâ rcalldâdc. clas nrlo sao a eslrulLra do nosso conhecinren 1o O lrosso conhecinrenlo não podcria tcr cssa cslnrlLrrn sc a rcalicla- dc nào ljvcsse urnâ esl uiura quc c\igisse urr conheccdor cxâtâmcnle luâs aconrccc quc nunr pri cim or{rmctlto aqucLr .lisLinçao kanria- nâ do cognoscivel e do incognoscivel corresponden.:lo rcspcctivnmenlc ro lcnomênlco c âo noonênico impressiona pra caranba irs pessoas L9 iarnânhico clo nrun.lo dâ c()llcepçao.ie Descâdes, Iftni ou do própijo I tcgcl comparâdo cdnr a âbedura pala a rcàli.lade quc linhâ em Platáo e A|iÍótcler chcga rr ser cônrica llntão. o Rarlt conr o seu corjunlo dc precêuçôcs, conjLrntLr qu.§c obsessivo dc precauçôcs, e tlegcl com a "rn un bic,tu ilirjtrdn. .ompârados com os antiitos. esscs aí se ro[râr]l côInicos: nrelholl niú iinha que 1er ncnhünl dcsses problcmâs. tudo isso iá está rcsolvid() fãz rruito terrpo. lsso tudo srlLo falsos proble'nas, encarados cie urr" praneira Iãlsa, qüc vai clar utrr rcsultado l'also c só vai produzir o n ral (Aluüa) () que i!,at'ante a cadeid do ser se essu catLeía íoi total nenle i tcnonpidal Corrto "interronrPida"? (Ahna) Ah. qüet dizet, se l1ent natos d. todtipé ltram elaboraclas do sé,:üt,, XVI oti o sécuLa XlX, a qlte . Nãot unquanto notas de rcdapé clas i.trzcm sentido, quer dizcr você entcnde essas tiloírlias à luz de Plâtâo e Aüstóteles. lALuna) Mas. elttâa, qüaLda La?eioy ldla isso ele tambén se rcfeft. à época modrt .r? Iatltoàfílosolt|tncdíe al qüa to à ÍilosoÍia trlodcm0'? Totias elds- . Chiol Tuclo issol Enquânlo notâs.le ro.lapé quc voce\ lê enl Kart olr ló c liegcl inseÍindo os dois dcntro daquilo quc Pla1tu c Aris tól€les tirlram iá denrarcaclo. aquilo sclnpre servc pârâ âlguma (oisa. nunca é uuabsurdo xtal, é unl âbsurdo totai nâ sua prctensáo dc cslar inaugurândo um teritór'io totalmentc novo. (Aüttlo) Seria l tlotas da tipa: Se. . quanrlo Aristóleles ou Plat.la dí.em que detenní ado cotLinllo nao leüú à a.1a. aí a nata.-. 4í esse... seia: .,bon. ramos ítpar que tizéssemos seguitlo esse tumi ho '. .. 24 N nr rrrir sempre é assirl, qüer dizer às vezes os câras descobrcnr ,,' r,, (trr rrâlnrcnte Plâtáo c Aristótctcs nâo sâbiam. Qucr dizcrt aqui ' ,, r(,I unr aspccto cla rcalidadc que €lcs n,Lo sâbian Àsora, como é ,t, . ,,r [r/cDos? Como é qlre nós vamos hôtar islo aqui? Você vai (er lrt rsrr (,s lrrcslnos,nótodos dc tllâtão c ^ristótelcs âtó paravocê abâr' i, (oisas quc PIâtâo e Aristóteles náo sabiam. L muilo simples isso !Íirs, alonrece que a arrpliação do conhecimenio qüanlilâtivo do rIId,) a partir dâs gran(lcs navcgaÇócs, dâ criâçrio de aparclhos quc tr nritianr melhor obseNaçiio. cic, etc., dei)il ís pessoâs Lrm poucl) ,rrtirs. tcnr ranlà novidade que cles estao que nern o Roberio Caíos, r[( ui prá lrcrie iüdo 1,ai scr difcrcntc'] Estâo cntcndcndo? E náo ó ,lllrrcrlc. nós estanros iro nleslnL, nrundo. nós pertencenos rl mesma lrLrnranidacle a que pertcnceu Platao ou Laorlsé. etc . etc llu ach{) que a idóiâ dc esirutrrâ da rcâlidadc ó co-cxicrsiva corr n idciâ dc univcrsalidade, quer dizer náo é possÍvel que seres hLrma n,)s percebam cojsas tão dilerenles do q!e oulros perceberanr qüe laz r(nr que esles esteja num nrundo à pade, isto náo é possível. Por- qLre se fosse possivcl isto: "Olha, nnrguén. . a estruturâ da rcalidadc cslâv.r secrcla e agora lLrlaro de tal a revelou' Isso signilicô que 1od.) nr!ndo vivia na obscnridade antes, c este âqui ó o prilncirão a sâbcr. Então, âqLrelcs quc viviarn antcs cstâvam corno quc adormccidos, cn- torpecidos. e agora que r1ós enlramos nà Tuz. Senrpre que aparece urr sujeiio dilendo isso, qüeln eslá na obscuridade é cLe. Qucr dizer, vocô l,rr.rqueo.r1,â\nan,l-a.r !n.c o.n.a qd. ',,c. c ô prin.'r,, . dcscobdri nâo, mas clcs sâbiam isso e mais do que isso A idéia de universalidade é o seguinte: nós pel.tencerr]os à oresma espécic hr- rnana É claLo que entre os scrcs humanos cxistcn difcrcnças muito g-:rnd.. d. poJ.,. dc ilrrligrn. i r. -.. . rr! . r r, \ \r \o.'L prrJr u. \.. ras Drais ilrteligertes cle üDra época e nrâis inteligentes de outra, locê deve teÍ algümâ concordânciâ. vocô pôdc tcr discordância parcial, mas uma rliscordância radical ao ponto de un1 sujeiio achâr quc a ?5 cstrutura total do universo é assin c o outro âchaÍ que é oulra coisa completamcnte dif{rrente; náo, quando houvc isso, isso é üma lalsa inpressaro, alguém está enganêdo aí. A prenissa de que todos os seres humanos têm mais ou mcnos a mesma estrutura de percepçao e nais ou nlenos âs mesmas capêcida- des inielectuais exige a possibilidadc da comparâçâo entre os conheci- menios de todas as ópocas. Isso pam min1 é un preccito metodológico. qucr dizet se eu descobri âlgurnâ coisa totalmente nova. entáo. deve scr algum dctalhe que náo interferiâ fundâmentalmente naquilo que Lâo-Tsé dissc ou que Platáo disse. A idéia do conhccimento compara iivo que é a idéia que o Voegelin tanto eniâtizê, a grande necessidadc dcla ó pâra você náo inventar um provinciânismo que acredita que provinciano sáo toclos os outros. Quer dizcr, ó um idiota pensando con1 ele sozinho quc clc acha que só ele sâbe. NIâs quase todos os filósofos lnoclernos sAo assin, cada um descobre um negócio: 'i{Il, eu sou o pri- mcirão, ninguénr sabia, €stá todo rnundo domindo, elr sou o p meiro sujeito acordado, tanto qlre essa é â ldade das Luzcs, nós vivíamos na obscuridade, agora estamos nas luzesl:' Quando passa um tempo vocô vê que quem esiá nê obscuridâde é essc. Essc é que não sêbia o que os outros sabiam. Então, é ulrla illrsáo inlàntil na vcrdade, quer dizer, quando você dcscobrc cerias possibi lidêdes suâs que você nem suspeita que tÍrdo nundo tenl aquilo. A história do Tales, meu iilho, quc um dia ele chega para a lnãe e làla: 'NIàe, tem hora que eu lico ldlândo, rnas nâo é que e! esiou lalando. é só denlro da minha cabcçal" Daí ela disse para ele: "Isso chama-s€ 'pensar'1" Ele disse: "Você também faz isso?" Então. você quando criança pode fazer essas descoberlas lunda, mentais e d€scobrir que aquilo que você dcscobriu. todo mundo já sabia. Mas eu âcho qlrc é um deler de precauçáo eleDrentar: eu dcs- cobÍi um negócio, deixa eu ver sc alguém já não percebeu isio muiio 2ú tllrtcs. Ess€s câras do Iluminismo estào tudo assin. cles dcscobriram quc cles pensanr e pensâm que ninguém t11âis pensou antes. Isso cria um provincianismo c o pior dos provincianismos é aquele que acha que ele está no centro dâ realidade e os oütros estáo iodos na perileda. Claro que a diíiculdade do conhecinento conpârativo é unia dificulda- dc puramentc culiural, quer dizeÍ, você tem outras linglras, outras lin- guâgens, outros códigos simbólicos. eic., etc., e você precisa làzer um csforço de inraginaçáo para eniend€r por que Laorlsé disse isso ou por que Plâtáo disse âquilo, mas quando vocé faz esse esforEo vocô acaba descobrindo que o mundo d€les não era muiio dilerenle do mundo cnr quevocê vive. E mâis ainda. se existe algumâvantâgenr em viver numâ época histórlca poslerior. essê vântagem consistc numa só coisa. você tcm a documeniaçâo do anterior, quer dizer é uma vantagem que elâ só existe nâ mcdida em que yocê êproveite o que se âprendeu antcs; se você joga tudo lorâ. você volta para trás. Então, a idéia de: "Náo, vâ os fazel tábua rasa, \,anos âpagar tudo c tal " Eu digor se você apa gâr tudo, meu filho, você vira o homem de Neândcrtall Vocô só pode pensâr en1 termos de progresso no sentido acLrmulerlivo plrrque sevocê a dâ um passo para a liente e outro para trás você não sai do lugar. entâo, você precisa conservar âquilo que veio antes para você poder dar urn passo mais à frente; e nâ verdade quânto mais tcmpo passa se torna n1:is difícil você dâr un1 pâsso para a frente, náo mais lãcil. Por quê? Porque a quantidâde de conhccirnento âcumulado é maior. (Aluno) Podetia tet una risào pnitica deLe que é essa idéia que rcndeü fiüito por aí de reaoLuçiia. Quet dizet: "aamos destruit parcl É clarol Váo desiruir tudol (Aluno) (...) dcsílui. comel:at tudo de naí)ol Z'1 Se desiruir tudo, nâo adianiâ nadal (Alufio) Em úez tle ufia ez)olução qlle é ma___ O que é uma revoluçáo? É você 1àzer uina volta, você volta no mesnro ponto em qüe você esiava. As pessLras...: ,Ah, vamos lãzer a revoluçãol, Entào, nós vanos voltar lá irás e vai ter que fazer tudo de novo. Quer dizer a idóia de você ser um revolucionário ou ser um reâcilrnário, se você pens direitinho. essas idéias são exatamcnte a mesma. Você faz uma rcvoluçáo, você imediatamente volta para a lda- de da Pedra. Quando na Ilússia e na China, os câras voltâm ao caniba lismo, isso aconteceu tanto na Rússia quanto na Chinal E1r digo: olha, você nâo quis ir lá para diânte? Você voltou lá para hásl Na nossa vida é assim: o Georges Bernânos diz que só os covardes acrcdiram qlre poden comcçar do zero. você tem que ter â coragem de adnitir que o passado náo passa. que o pâssado cstá aí, que você nâo pode se livrar do seu passaclo, vocé vai tcr que carrega\ carregâr. ca[egar cadâ vez mais. cada dia que passa é nais umapedÍinha quc foicolocâda no saco pararocê carregar. E você não 5e livra daquilo, você pode engolir o seu p.lssàdo quer dizer, você o absolve e o transccnde, lnôs absorvcndo, se você jogolr lora, então, você vai ter que coneçâr iudo do zero, comcçar d,, zero e rume,'"r J. norucmL,nr,:porc"ri". Essa sitlraÇão criadâ entrc os séculos XVI e XVIII chcga então no beco sem saída de Hune e desse beco sem saídâ exisiem duas saídas, duas pselrdo-saídas. Umâ saída é â saída da modéstia metódica. da res- triçâo m€iodológica que l(ani coloca. c a oulra saída é simplesnrente negar ioda a limitaçáo e pârtir para um outro enlbque muito nais am- bicioso do que vocô tinhâ já no século XVI que é exatamenie o que 1ãz Hegel Da primeira alternatila sai o positivisffo clrn Àugusto Comte, e da segunda saio marismo. O positivismo nâo é nada mâis do que uma sistematizâção pútica dâs limitaçóes criâdas por Itunt E o qne ó o marxismír'l O marxismo é 28 a instrumcniâlização, é a opcracionalizaçâo da ambiçáo hcgcliana dc rornêr-se o agente que produz â históriâ. (ALLtna) - Se rizresse hazriào nais impacío. Giambatíista Vica poderia ser collsiclefado ulna aütru saícla, t) fião? É ufi diáto+o fundafienttl... Eu náosei, nunca pen sei nisso. Vico é unr sujeito que cono Schelling está à margem da evoluÇão, ele jogâ aquela sernente que fica guardada lá aié que âlguém pegue depois. Se nós temos quc contar a história da continlridade de uma geraçáo paÍa outra, então você tem que deixâr Vico e Schelling d€ lado poque eles só váo entrâr na históda depois- cles náo sâo só homens do seu tempo. (Aluna) - pot isso q ue eLt petquntei : se tiressem tído mais ifipacto podetíam tet sído considerudos... A direção que eles indicavanl era nruito mais lógica, muiio mâis razoável do qüe a que pegonl QueÍ dizer, eu acho que o qlle pegou loi o quc impressionou mais, entâo, Hcgcl e Kant irnpressionarâm müito. Existem dois tipos d€ esquizolienia, eriste a esquizolienia catâtônica, e existe a paranóica, a câtatônicâ é umâ restriçáo do eu, e a paranóica é uma inflaçáo do eu. Entáo, conformc a iendência do sujeito fosse pârâ â catatonia ou para a paranóia. ele seguia IGnt ou Hegel. Nâo por coincidência, você vê que clinicamênte lalândo, o [Lipot] Szondi já constatava isso. as pcssoas qüc sâo inclinadâs à csqüizolrenia catalô- nica são tipos de pessoas que têm alta capacidâde lógico-matcmática, vivem na abstraqão, são tisicos, astrônomos. etc.. etc. E o pessoal da csquizolicnia paranóica sâo sujeitos que tôm mais câbeça para as ci- ências humanâs, para as lÍnguas. pâra o teatro, etc.. etc. Entáo. os dois lipos. cada um pegou a esquizotrenia que lhe convinha. E Comte e He- gel náo fazem senão criar os instrümentos práticos pârâ trânsformar aquelas iilosolias em grêndes novimenios ideológicos. O positivismo é unr grande m.rvimenio ideoiógico e o marxisno é outro. 29 a capacidâde de dar â existência. E portanto este fundamento você náo pode tcl acesso a cle pelos mesnros lneios que você conhece os existenies. mas ien] que ser um outro sislemâ. Esla peryunla dentro dL, marxis1no tem que ser totalnenie cxcluída, porque você não pocle pcrguntfi pclo fundamcnto da realidade, só o que intercssâ é você rca- lizar a história. Se você parâr para pcrguniar: Mâs para quc tudo isto? Você saiu do processo, entâo, você sc alienou e você se tornou Lrm idealisia burguês. Vocô náo pode fazer essa pcrgunia. O que você tcm quc fâzer? Você tem que pegar o bondc da lisió â, entrar ncle, vesiir a ca.nlisetâ e reêlizar a próxima etapa. Náo pode parar pâra lilosofar (AL fio) Paryue a íilosdia é cansicle%da a supercsíruturu. ào é? Clâro. a lilosofia é â superesirlrtura da luta d€ classest Eniáo. nâ hora em que pergunta pelo fundanento da realidarle. vocé sc coloca Iora do proccsso histórico, você sc trânslôrrna num idealista burguês, num injnigo do pÍoletâriado, e nós tcmos que coÍar a sua câbeçal Você eniende porque é iniusto chamar Kart Marx cle litósofo? Uln filósofo não proíbe pcrguntas filosóficas Elc ou as rcsponcle ou diz por que náo respc'nde AgoÍa, dizcr qrre náo pode lazer a perguntal Calma Iál lsso quer dizer que o positivismo, conl as suas restriçôes, oculta uma grandc anbiçáo E o marxismo com a sua gÍande ambição oculra oroihiçoer e Í,sl,r(oe\. N.{{ \e tido\ q. (.ro iÍ ao, .:rlrc\ei. (Alt1t1o) - O positiaismo e tào desenbocou na pra'matisfio atu- aI? É issa? Só daqüi|.o que é possíüel cansegui Íazet send.o basÍd te Não. o pragmatismo já é um aíranjo l'ciro â partir disso aí. Mas é um arranjo fcito a pêrtir de um estado de coisas criado pclo posiiivis- mo. Mais adiante nós vamos estudar este üegócio do prâgmatismo. M.rs essa coisâ positivistâ. ó curioso pelo seguinte: o maIxismo ctia Lür movirnento idcológico quc prcseNa a suâ identidâde ao longo dos lenlpos, cria o Partido Colnunista. e I(ârl Mâl.rt náo é apenâs o in- ventor. o teorizâdor do comutismo, mas cle é o fündador da liga dos comunislas, que depois se iornârá na Internacional e no Partido quc làrá a revolução nâ Uniáo Soviética. na China, etc., quc tcrn uma uni- dade hisiórica nlàterial ao longo de tudo isto, dc mancira que quândo o sui€ito se inscreve no particto Comunistâ, ele está entrando enl urna crriLlade q re ,. n- co r i ru dadc 'ti'túriur. :u pLt'\u quL o pos li\ i'nro cle como eniidade, con1o orgarizêçáo, ele se desiàz completamentc. . c c pcnc.Ía nn r run,lo cu,rur.l . ..câdêmi.u '(n nurr. u .u n mi qlntu, O,lup t,ta o,r,ttP\endofonl t 4a,'t\,4a «Foru. O -nar\i.mo c.ra nâ.sündu n.l" n e.rn" coi.a ilgo'r. ú rn-rÀi.r ro sem nomc. cxatamerte. TalveT a1é Ííesmo inspirado enr pa e pelL) succsso do posiiivismo. Porque você náo pode esquecer que o gran- de estrategista do comunisúo moderno é Antonio Gra sci. Antonio Gramsci era discípulo dc Antonio Lâbriola. Antonio Labr;ola era umir curiosa nlisiura dc positiviste e mârxistâ, ele eÍa as duas clrisils ao mes_ nio lempo. Eu nào conheEo bêm a obra de Lâbriolâ, ainda preciso tirar essa dúvjda, e nâo sei con1o é quc ele ârticulâ rma coisa con a outÍa. nas sem ter estudado Labriola, a gente percebe pelo Gramsd que tem müito de positivismo âli (Aluno) Ele (lerc tet pelo o lado ruitn àas àois... Clarol El€ pegou o pior quc haviâl (Alutlo) - n'Í.ts lit1lú Lado bo|fi? Nàol Tudo tem lado bonl Tudo tctn sempre alguma coisa que se âproveita. EntAo. con1o diz o Voegelin sobre Hegcl, tem muitas anál! ses hiltóricas de Hegel que sáo uma verdadeira maravilha. E o próprio Karl Ma.r]{ náo erâ um sujeito desprovido de ialento. Agota... lAlu o) O nafiismo. a genÍe percebe beln fia dia-a-dia dc haie nas aaloles cuLtaais... Agaru, o pasitiaismq o que seia de eÍemplo assim o nosso dia-a dia? Toda a estrutuEção da universidade no mundo todo, que. dizer tudo aquilo que Kant excluiu peimanece excluídír. euer dizer, o que é uma coisa que adqüiÍe respeitabilidade científica? párâ uma idéiâ ad- qujrir respeitabilidâde cientifica ela precisa pâssar pelo teste de lfunt, Comte e do mótodo expeiimental moderno. (Aluno) Isso, na aedaile, ttouxeu a pamLisia efiome... Claro, paralisial Náo só paralisia. Ào mesmo lenpo em que você proíbe certas áreas, você foge da estrutura da realidade. Entáo, é ne- cessáriover que esta restriçáo nâo é só umarestriçáo, elâ é â criâçáo de um universo fictício I Um universo ficiício que mantém a sua segumnça de si na base da suâ exaiidáo. Quer dize! é um deltuio, é uma matu quice, mas ela está toda calculadinha. É assinl: se tem umâ estrutuÍa nâiemáiica sustentável interna parece perleitamente razoável. (Alüno) - Tem uma baa desculpal É claro que isto provoca oovas crises. Entáo, sc o que importa é você ter uma estrutura lógicê que sc sustente experimentálm€ntc a partir de verificaqóes que em úItima análise remetem ao mündo scnsí- vel, entáo. você só vâi accitâr conlo realidade o que está delinritâdo aí deniro, o resto, não. 36 Aícoüeça a ficaÍmuito importante o seguinic iten: as ob§ervêçóes lam quc ser cada v€z mais exatas e a estruturaçào lógica iambém tcnl ,t." ,(r c. da vel mris E\dla Fnlao. 'ro\ rcflu\ q-e ap"imorar o. meio' dc obseNâçáo e âpdnorar a lógica E quêndo você começa a fazer isso li começa a vazar, o ncgócio começa a lazer águâ. Porque o âprimora_ mcnto dos meios de observaçáo leva a situaçóes âbsurdas como esta da iisica quântica moderna, quer dizcr, que o observador cstá alêtândo i) conjunto, o mundo vai aparecer ditêrente conforme o obserÍador pcssoâl qlle esteja ali. E pelo lado da lógica, nós vamos trânsformar â lógica numa lerEmentâ perfeiiâ, nós vamos pegar a silogisiica de Aristóteles e tapar todos os buracos e tãzer a dedüçáo peútita que nao pule n€nhum pedacinho e que náo entre nenhum elemenio iniuitivo. O que acontece? Apârecem quatrocentas lógicas diferentes, aparece lógica polivalent€, lógica paradoxal, etc., etc., e bagunça tudo, hoje existem umas Ínil lógicas. E daí sluge üm ouiro problema: como ó que nós vamos traduzir es_ sas lógicas umas nas outras? Essas pcrguntas sáo todas irrespondíveis, impossíveis e só levâm à maluquice. Qlral é a soluçáo de tudo isso? A sollrção é nruitíssimo simples, você tem quc derrubar a dlstinçáo, a separaçáo L<ântiana do fenômeno e do númeno, que em úllima análise é a separaçâo cartesiana da coisa ertensa e da coisa pensante, você tem que admilir que nós vivenos dentro de uma realidade integral da quâl nós nAo escâpamos nemp.rr um minuto e cujâ estÍrtura, estasinr, delinjta as nossas possibilidades de conhecimento. Delimita, mas náo limjta, ela denaÍca o que o homem está iazendo aqui dentro, qual é a posiçáo dele, e portanto quêis sáo os conhecimentos a que ele pode ter acesso. Enquanto náo fizer isto. todos estes debates sâo inútcis; inclusive a traduçáo Cono é que você vai traduzir, por exemplo, uma lógicâ numa olrtra? Eu digo: só háa possibilidade devocê traduzir uma lógica em outra você refeindo as duas a um conjünto de essências 37 que pcrrranecc imutirvet numa e na outra, dâÍ você iracluz, porque é a rnesma coisâ de você traduzir unr â lírgua na outra. você só tracluz unrâ lírguâ na outrá airuvés do scu significa.lo. E os signillcados nâo iãzenr pa(e da lÍnguâ. A palara etcfarrte, por cxeDrplo, vocé diz de um jeiio âqui, de outro []á1, rlrâs o etefante cnquanto essênciâ. elc permanece o rnesmo. c é pelo faro de nós podermos pensar esses sisnific.rdos está, \.r. indípêr.d, nrcnr, nr( d" trn5,a e qLre a, rrngua. ,;u t,arluz[ei.. e esscs significêdos eÍávcjs. por sua vez, nâo lâzem pârie da ]Írgua, do idioma, não fazem pârie nem íla língua mesmo, tâzen] parte da reali.la- dc, sâo as estruturas cla rcêlidade mesmo. Agora, se você quer colocar iudo assim em ierrnos dc expcriência... os clcmenios coihidos ou são eleürenios de cxperjênciâ sensívcl ou sáo (J.nenl., r-ci.,.rdr,. li rÊur.ricu.. et. . .rc. cr lin \{,. c \ii t.r(ar l.uc,, dentro disso, porque tcm coisa quc nào é nenl uma coisa, neln ouirai e que lãz partc da esüuiurâ da realiclacle clo mesmo mo.to. llnião. o eieiro totat .le marxisrno c positivismo é imbecitizar a hunênidade toda coln prctextos científicos. por um la.toi ou político- momis dê outro lado. São preLensas regras .le rigor çientÍlico por um l:du . p,n1çn'-, a6r;Br.ôe. Iora:s.u( \u,,c rrI. a,,. ,ro r-Jn i.so é un conjunto de faniasnras, alucinaçoes, isso é uma grgantesca Drâ .( n bil nI( p(.a ,ubr. . hum,nid ,.1. , qr,c d x.rlc trfl q ( \ \^r ./i,r a genie tem qüe sair de dentro desta coisà Ora. quâfldo vocô sai .le dcntro desta cúpula. desta redoma. em que marxismo e posiiivisno o clrlocarânt, você dcscobre en primeiro lugar (o quê.t) o clcpoim€nio dos milênios, qucl dizer tudo o que o ser humano ioi âcunrulânclo cm lernos de conhecinento da esirutura da rcaliclade des.le quc eie cxiste. I na hora ern que você olha para isso você vê que existe rn.Ltântásiicâ lnanimidadc entre iodas as civilizaçóes. pcga o livro lto U/hiialt N. Pcrry. 'A T|easurtr of Tracliiionat Wisdom,,, c você vô que a estrrium da realidade aparec€ rjgorosanrente a mesna ern cutturas. tmdicÕes :8 completamente scparadas por quilômetros e qüilômeiros c por nilê- nios de distâüciâ. (Alufio) 'Ien em pottuEuês íssa? Nàol Náol E mais ainda, iaz part€ desie legado a idéia de que as dimensóes de realidâde a que vocé tem acesso dependenr daquclas a que você lem accsso dentro dc você. Quer dizer, o sujeito hunano nâo ó um bi cho estávcl, que ele tenha certas capacjdades no começo e permâneça con.r§ mesmas até o 1im, náo. essas capacidades alrmentam, elas se âmplianr; existe rlrla ampliaçáo da consciéncia; üma ânpliâçáo e in tegraçâo progressiva da consciência. Conforme o nível de integraçáo e de ampliação. o seu ho zonte do mundo externo tambérn a plia c que na medi.la enl quc você, por cxcmplo, aumcnte a sua continuidade. concentrâçáo espidtual, você comeÇa a perceber coisas no mundo ex terior quevocê náo tinha percebido anies. A idéiâ, porexemplo. dc que rodo universo dos fiitos, da revelaçáo, etc., eic., tudo sejanr produros cuiturais, na hora enl que você diz que a coisa é um produto cultural, você â iirâ da estrlÍura da realidade, quer dize! aquilo não exist€. loi apenas Lrma coisâ que os caras inventaram, e que eles boiaraln dentro cto mundo Iictício, c quem está no murdo rcal sou eu, e cste mlrndo real é consiiiuído on dos tàmosos l'cnômenus dc l(âni ou do processo histórico dcscrito por IGrl Marx, e lbra disro náo exisre nais nada. Só â partir de Co»rte e Marx é que nós sabcmos Írnde nós esramos e os outros todos estâvam nrâlllcos. ^gora, se erâm tão 1l1alucos, colno é que duraram tanto tempo, meu Delrs do céu? E como é que nos con scguiranr trazer até aqui? Você escolhe Comte e Marx ou você escolhe a humanidâde Se a humanidadc csia\,a tâo engânada âssin a ponto de tom como re.tlidadc o que erârn meras criaçôes culturâis ou ao ponto de nâo sabeÍ que â vcrdadeira substância da sua vida consisiia .19 do quc eu sei náo é unr sistcmâ quc lica l(na do acontecer c o abarcaj náo, elc ó só mais um capítnlo do próprio acontcccri assi como nir sua hiografiâ, no inriantc oncle você conrprecnde celtas coisas do scu pflssâdo aquela concepçáo náo coloca você l(,a e êcnna da sua vidrL. rnâs é nrâis um câpítulo da suâ própriâ !iclâl No \bcgeliil. por cxcnrplo. você vê um retomo nrcsnro à essa idóia da mekxi, csiaposiçáo do honrenl náo é superiível, mâs €lâ não precisa ser superada porque csra é a própria nallrreza do ser humano, é a tun çáo dclc dentro dâ estl.lrtLrr.L da rcalidadc: mâis do que isso. só Dcus. NÍâs acontcce quc Deus tanrbénl. cadô Dcusl' Vocô só conhcce Dcus àtra\,ós dns dicas qUc Ele dá dcniro dr) próprjo prccesso da rcali.ladc Poüanto, o conhecilncrto dc Dcus o que é? É Iânrbérn lnâis unl câpílu lo.lâ suâ própriâ históriâ, nao ó uma coisa quc o coloca Lorâ e acima Digal (Aluna) Esse Mciocíl1ia diz que o p]ocesso cullutul esíaio Engo lindo a rcúLidade. tu nqueo ptoLesso cültuwlatli ma dar -. orcal ^ idéiâ dc FIeScl é essa: o real deixa dc erislir como tâl. ele é interrado dcntro da cul(ura. c o horner sc iorna o scnhor do seu (ALu a) -.. e passú u ser twla cultutíl_ Claro, clarol Ilegcllen nâ nissol (ALu a) ..o(tuenóse tel1(lemos conotcúlídade Íoi dispcnsado -- CIarol Âgorô, o qLre ttcgcl náo percebe é que r) que clc csiá lâzendo ó só mais rn] capilulo dcnú.o do process{) da realidâde lllesnrâ (Aluna) túo e le det qlte as ílois coeÍístem .. ll ,l(lll.l c rcal]clllcle não podcrr se equaliznr unr ao outro. nào po ,i, , n,(1lnirlizâr, porquc scnão o sistema sübsiituÍiâ a reaLi.tade. t^llni) PotLtlLe, digat as assitn. t hera çd cüLluttll tluc hL)uua ttttu !) Ot:illelLte aLabolt send.o penliciosLt no se Íido rle qüe eLa Íoi ,tlt li. 1 ça qLtecanrcçaü nüila hem... lirr âlgLLnl nomenlL, deü rnl problcüa. . lALutLa) . . depoís se desdablou trunto .. \unra âlnbiçtro loucal Agora, sc pcrguntar: por que âcontcccu isso? \i)ú icm rt explicâçáo ltistórica perLeita disso aí. Vocô vô quc ntL épo (il cn que sc constillri a ciência nrodcrna, cla sc conslilui nruiLo na brsc dc organizaça)es esoiéricas e ocr tist.rs quc tertarr se sobrcpor ao rristianisno criândo estrLLtums dc âçio para gerâr uma ouila cultura rrssim quâsc clândestnuncnlc. Por cxcmplo. quando se l-ria a Royâl Sr)licty. â Iiovâl Sociely é o terrplo da ciência irglesa que nrâis tarclc .r1iáo, no século XIX. âquilo tcIn un1a irnporlància e\traodináriâ, quer dizcr qlralq!eÍ descobcrtâ só é considerâda rcspcitávcl se pâssar pelo ciivo da Itovâl Societ! Aparcntcntcntc trdo aquilo é só rigor cicniili' co. scriedade, elc , elc Qrando você v.Li ver ali enrbâixo cra organiza çáo n1açônica, Íosacruz. ctc.. eic. f inhâ !In nronic dc rnacumbeiro alii tirláo, você tcm todo esie lado de ocLLltaqão na hislód;1, o elernento dc seitrcdo c de lnertirâ ôünrentâ iinüidavclDeDle à nredidâ quc â gente avança nos sécrlos. É uma açàLr clandestinâ, náo sc aprcscnta corno ta1, nem poderia lazô-lo. (Al.ut1a) .. aLétn do qut o :e hol ÍaLo ent ternas àesse lado patanóico (...) pelo tninlla st tsibilidade está pruscnt? limb4l eLe me tos {le seduçAo . Mas é claro quc é scduçl|ol Quer dizer, isto ó rcalmente uma açárl dcnloniâca:  açâo denúnÍa.a na histórlí; se e\iste umâ açáo divina. 15 ten1 que existir uma açáo demoníaca também. E tem um ccrto nromen to cm que essas sociedâdcs s€cretas. ocultistas, ctc., eic , clrmeçan1 a ocupar lugarcs na sociedade, mas elas nâo podenr ocupar assim de uma nâneira franca e aberia. lsso qucr dizer que a pârtir daí comeaa um pmc€sso, que é sinultânco, dê revelaçalr e ocultaÇâo, você desco- bre ceÍtas coisâs e esconde outras. tl o elemcnto de mentü.â cresce ao ponto de Hegcl, por eienlplo, ocultar total ente as lbntes csotéricês do que clc csiá dizendo. Você tem a irnpressáo de que clc cstá âpenas raciocinando dentrc do nivel da filosotia acâdêmica. não é; a r.elerênciâ dele é muito mais cmbâi\o. Entáo. é um processo de apagar as pistas. O I«rl Marx, aquelâ p.rticipâçào quc teve enr sociedades saianistas. ctc., etc., tudo isso é âpagado. É claro, quândo vocô vô a conlusao se estabelecer, por cxcmplo, clenlro de uma família, de repente corncça todo mundo brigar con todo nllrndo, ficar neur(jtico, ctc., etc , é por quc alguém está escondendo alguma coisa é só isto; nào csiáo falando o poriuguês clâro. sc você contar a história como elâ realmente se pas- sou. ludo sc esclarece, mas scmprc tcm â famosa mentira esquccida na qual vocô âinda acrediiâ. Enláo, essâ mentiraocüliisú que enrrâ na história rrodernaâ pârtir do Renascimcnto e que somentc hoje começa a ser descobcriâ, a ser rcvelada â parti. de documcntos, e1c.. etc.. este elcmcnto é qüe neu rotizolr tudo. porquc tem alguéú meniindo no meio da história, ele está enganando âs pesso.rs; você podc id€n1iÍicar que isso é clcmento francamente demoníaco, css€ é o Pai da nlentira, ó o nrentiroso e Pai da mentira con1o está cscrito na Biblia.'É só vocô ider)lilicar onde que os caras apagaram as pistas, como, por exemplo, a Royal Socicty apâga a pistn da sua pcrtinôncia oculiista. A naçonariâ iem oÍigen nns corporâçôcs de ofício que eram organizâçÕcs criíás. chega un1 mornento no sécullr XVIII cm que aparece uftr nova cirpula da nrir r:,rnaria. O que eLa laz'? EIa pega iodâ a documentâçâo a quc ela tcve ecsso dâ maçonaria anierior € queima tudo' A maçonâria a paÍtir daí :j. dcscristianiza: nâo totalmente, tcm várias alas quc continuarn cris_ rrls rnas a maidia se descristianiza, entrâ no lâdo mâlerialista ou até (luc salanista Então, a clecâdência e ocültaçáo delâ para si mesmo é urn dlrs grândcs latores pcmiciosos da históiâ Àgora' se conia parâ lLrn suieito cle lbra, ele fica iirpressionado e diz: "Nâo é tudo cutpa da ir.r(nnr.".(.^r.li,a.1.u nrJor i(r' Lurlo r"o I'J^r a ru'o|dria lli viiima disso iambém. Náo cxiste nenhuma cniidâde da quâl você possa.lizer "a culpâ é desta", um grupo dcterminâdo de pcssoas não' a ufla coisâ muito dissenrinaLia' Quer clizer' a mentira mente sobrc si própria, náo é só u§ra mentira material, você mcnie, depols diz que a rnentira náo é n1eniira, e você icnl que inlcnlar Ôrrlrâ e outra e oulra c outra. e assim Por diânie. \Atutta) \1o\ t' a - o n' ttlttu nP \"Pntidn'fút1u uüacoi'o tir lenerulizada, ela não laz pafte (la esttutura do sct llutna o? Do ser humano. sim; poúnr. nào nccessâri4mcnte dâ estrntum do pensanento superior. Os filósofos não esiáo ai palaisso' Eles deverinm ser o elenlento de compensâçáo. qucr dizer, â tendência do ser humano à lneniira existe; a própria possibiLidàde da mcntira é inerent€ à cons" tituiçâo hlrlünâ. qller dizer, nós p'r'lcnos Ter um ac€sso conscic le c reflelido à vcrdacle porque nós lemos â possibiljdade da meniira e conscientenrenie optamos por náo mentit: (ALü o) Mas etisLe tu lbé|11 a melltita incottsLiellte' a pessoa que mente pard si nevno e fiào percebe- - Toda nrentira começa conscierie, e 'lepois ela lenr que mentir sobre ,i rrc.||'' crl su ô r.r in.urt.ic're r'rroar:\anrcn (' dr' \o''; nao'e lembra. é a ntentirâ csquccida' E isto existe no ser hunâno' no indi_ ,1ó +1 víduo hunano, como exisle no prcccsso cuhurat. Nâ rnedidâ enl que ati.rvi.s do sisteúa clc iIt'ornraEáo. no sistcrra erliiorial, c1c., quc exisrc no nrundo ortcrno, a história.tàs irléias sc rorna rnêis contínua, quer dizcr'. voca l€m mais inteicárnbjo. cnião, a irpotância c a tbrEa.la ocultaÇáo sc tomanr nruito irLrioi porqne se você divulga as coisas pâra n1ais gentc, vocô está ocultândo para mais genie iarnbém. euer dizer, é mais gcnre qlrc recebcu essa noya i brn1ação e é nrais g€nte , u', rr i:n, jr (lJpa.,t \ \,,.1 J:.,cr,ql|r' (^lu a) E setiat .. as prctcnsões poLiÍicas dos i ÍeL.ctunis da sét:ulo Xylll puttituLu atte a Eutopa. nd ti.anra e no Atel tothtj, :rtia otultudas. qtrcr dizet. po| ufij Ldda eLes eslia lakuftto ptla I saciu dade. r os el.es esnoíalal1do pata si mest as A idéia do domírio tdat sobre a natuieza ó uma i.téia clc Írcicda.le ocultistâ, é idóia clc rr.igos. nragia. porquc é o sciluinlc: a disrinÇão en- trc r.agia e rcligião. você sabc, na rcligitro você Dào ielll po.terncrhlnn. você pedc que Dcus laça. Vocô csLá eniendendot \t)cô âpcnas pcdc Na rnagia, r,o você do ira âs lorças. lirtào, rrocâr ir rctigiao por nragia lbi o objeiivo. Note bcm. não Lenl cutpaclo identiticjvct, toltos tiTcranr isso, os crisiãos flzeranr isso. os rraçons tizerâin isso, (,s ju.leus fizcram isso rodos tizeram está todo mUn.lo suio (^luua) Agorc, algutls pa].tetn de cattã um desses llrupos. nâo é? ()s caras naro consciluilanl queirlar ludoj cotlro cles não conscgui rôüi queilnar tudo. crrilrLr. hojc. nós tcnlos a hisi{jria da grande. nâo tod.r. Dras grande partc da hislóiia das orjgens da inaçonaria. você vê quc êté o século XVI X\rIl. crâ umâ o€anizâçiio crisitr. ató. nâ vcúa dc, na Inglaicrra elâ cra rnais carólica do qüe prclestante ou ângticana, a dinastiê dos Siuart cllr roda rnacônica c câtóticâ, profu.clamcnte ca_ iólica Você vê calarjco, protestanre c iudelr nâ Ntaconaria, cada um de- +ll l( '.t)nscn ando a sua ligaçio, mas chegâ no sóculo X\rlII, co a (oÍir L ,,.r)clicicnle de urcniira no ar aunr€nia quc é um ncgócio àssinnbro .,i Nlais ainda, você se üiiliza do própriu coniunro de prccâuçares e r.sL lçoL's l€ntiano positivis(âs pârâ proiblr o cstlrdo disto. cnlào !ooa ,,r ) pode ticar sab€ndo de nada, o csr!do dâ hi§tóriâ fica prcjbido' lAlLtna) Nào laz ptttte tLo ca hecittu,lto hü lano Nlto laz pârte I Agora. âc( )ntccc qu e a docnlncf laçao vâi au m entando. nLrrrcntan.lo. borr. âgora iá virou PalhaÇada urcô contirunr ncgal1(lo l{l tLa) l\los a uip lct ]naçôttii [e. isso pot que, n époc':t'] Ni]o. náo foi :i cilpula nrâÇônica. quer dizc]l prirrciro que crislcnr vririas cúpulas mâçônicas Na nuçonaria inglesâ icm dois caras u'r châmado DesagLrlicrs e outro chârnâdo Anderson. cles lizcram a cons- liruiçáo modcrlu e el€s. por nroiivo que só diz rcspeito a clcs' bolamnr a constitlliçào n1o.lerna e mandârân1 queinrar a dt)cumcntaçáo ântiga  desculpa era o scglrinle: Nós lcr rs quc queilllar para evitar pcr scgüiÇôes". Eu digo: conro pcrseguiÇáo. se o rci ó maçolrr. cstá iodo nrLrnclo nlaçom. vocês estáo poi ciLrra? NtLo t€m perseguição ncrhumal Vocô pensâ quc \,ocê cstá o quê? Na l.l.tde À'lódia, (lu€ tcrrr lnquisiqáo'? ^i náo icm lnquisiÇáo nenhuma, vocês é qrLC rtàndâm no pedâÇol lAlu a) ... pe»eguição reliSiosa ou poLítico? -,\s Lluas coisasl Nlas na verdadc que €stava sendo pcrseglido na lnglaierra cranr os católicos. e os calólicos cram üaqons. eniao. o str jeito náo cra persceuidt, por scr maçom, ó Por ser cat{ilico O pcssoal dâ inaçonaria rsâ iss.): 'Nâo, esiá vcndo o que fizerâDr lá cotn os Stu- âlt. elcs vão nos pegar ..." O Problcnla não ó con1 você ntâis, os Stuârt já morreÍam. já acabou, já caíâm do bulÍo outro, quc pÍrssou pârâ o outfo. que loj sol.rcndo essâ altcraçáo, c v()(\, pode râstrear iudo Àgora. o iato ó o seguinte: o Demônio não corresponde a nenhurllr entidade religiosâ, nacional. puliticai ncnhuma: elc !sê tu.lo; e|lta(,, já cstá na Bíbliâi ,,Ib.los pccaram e estáo todos privâ.tos.la glirli,r.t( De0s" ! Todo nrundo está c!tpado, Dinguénr aqui cíí inocenrc. Untào. vamos parar colr csse ncgócio [cle] di,er: ó ludo culpâ do jcsuíi., lr.r, a?). tern o livro do [David] \â L,p: é turlo culpa cto icsuirai ienl.,Os Protocolos dos Sábios de Sião,,: ó ructo cutpa do ju.tcu: rcm o Taxit: c tudo cLrlpa dos naçoIS: c outro: é tudo culpa dâs ârnerjcanos. Eu lato: claro qüe náo é rada dissol XIâ5 quc estupi.lezt (Alutto) Quutldo úcê lata ..a Deúônio" zrocé ?síá ftltetinLtt) C1arcl Sc nào lossc unr ser c{nno ó quc ia àgir? l\lutrc) NI.ts z)oú esla se t.e/erindo aa Demôtjia oob comji? Náo. ráol Deus nao tern complerrento (^lu o) Ele d{e ca h.a Deus? \iô'DuIr...iuIr,,( , j, ri,Dru, D r,,,., I ijr\lr.uII1t),I.. Dcniônio cstá conrr.L nars. Dcus não iem inirlrjgo; esra a a prirnejra coi sa qL'e prccisâ conrprccrrdcr. elrcr dizcr o Dcnrôniír é L nâ enri.ladc cwiriiuâl cuja :!çáo s€ roniraPõc. se op.je à rcâtização do ser huüano. isio é inrpossilel quc nio crisra. porquc dentro cta círutura da rcatida- de. a €xistôncia clc âlgo conlo unr scr hLrDlarro a etêlivanrentc uIn pro blcnriL. pclâ sua Própriâ posiçao na Inetaxi. é um bicho iDtcrnrediário: sclldo inleürcdiilrio. â e\is1ência .tc oposiçâo.i ctc é quasc jnevirávet, o ser humano é unr hicho quasc ilrljávct EDtãu. é cJlro que dcnlfir da , L ,Iir iolrl c\iÍeff torças opositivas I isso quc vocô chanra de r)1 , r' i,, N4âs clâs s:lo ininigâs nossas. não de Deus t \lrio) Mas o que sarialn esstrs lorcas?. ( ) l)enrôlrio. âo contr'úiio, é um scnidor de Delrs Sóqücclcrcprc- L lrr r Dâl1c quc se opóe a nós. Dcntro do própiio pârÍeáo dos âr1jos... ,Á r rios stLo o qlrê? São os clemcnlos da irteligôncia divina. Flntao, ,1, !srs !lcrrc.tos, a rrâior pane eíâvâ a lavor. e unra ljcou coniln. Até rt|( c Poúco, pcnsando benrl ( \lu o) Co tn quenl? N o, em oposiçâo a nósl [ile continua scndo Lrm anjo, nrantónr dc Li!1o rnodo o scu esi.Ltuto. nrântém a sua nobreza. a notrrczâ da suâ ,{iltcnr E ó tudo â!uilo.tuc sc opôc ao ser humàrro, à rcalizaçào do 5er rrnrâno corno entidadc câpaz de viver ncstc rnundo sensivel, de scr rn a,rirnal, com âlgum acesso ao rnundo cspirituâl (Aht o) r. o .tnio set.ia. . Sáo âs lorÇas divinas.tuc slrslcniâLr a pftipriâ criaçAo. inclusi!c o Entáo. cstc elcnrcnto ó nrctalisic.Lfrcrrlc nL.cossário, clc nilo tcnr conlo cscapêr disio aqri, sa) ftio havlrir oposiqão sc o scr hLrnrirrtr l'osse. por si mesrlx), o próprio lr.Ln.hnrcnlo da rcâlidade. comír Dcus. lJelrs niio tcm oposiçào. lir!lo rir) nruLrdo tcm oposiçlio, tudo tcm algL) contrâ, nós lanlbér Qucr dircr. ulna coisa (1uc ó âbsoluia . só o êlrso luio nâo lem oposiçáo. nrdo a!uilo quc h7 pârtc do nrundo criado quc é relati|o lenr Iorças quc o suslcnl.inr c clcmentos qlre §ih) conira clc. [sscs clcmcntos. alguns são dc ordcn mâterial, â pr.(ipria hostilidade .la 'lJrur?/-, <r. q. \ \' ri r. u '-i r, r cxplicâçá0 hLriranâ para isto. 5l tt,t,,r, . r . t,,tí|d, at. _t .t.,,,tu, Nao, rrao saro sanbolos Nao, nao sao Siio lijlqàs rr)t(,li\ir:. ( r, ,,, Iús c|ama os dc Diabo ó L I súIbok). rcfli mcnLc. li (lIr s ,,,rn,r,, ,1, ,r,. .ri'I.rl(, i ,,,.L,r......tr.,i..r.,r.,.,ll .r ,r !t. ..,t,., da q!e tarrrbanr sc charra Diabo Da qIat llós s bcnx)5 |rLrjlr, trrr,, L que atuir rÍcrív!rncnle sobr(, nú§. Conro a !uú vocLr po.kr s l).r i!s,,,IL difr,: você poclê sabcr r\prrrnrrntalnreDlc ,\gora. csra plrrc (tl r\ r ôncia hurrrana nao podc ser levada cllr conrr cta cstj proihi(t lj]l1lro. o t'cnr:)mclro. pi)r.\cnrpto, l:tr c\p tsãr) (1os dcrlrtIios ,,) exorcisIro, clc , isso cxistc.tcs.le qüL,r) nlrndo ú r Und{) c st.]nt)r. lII cil.)nou [nráo. . (llu o) ankts dc etisíi) d pitazro "Dciúnía, iit uristio l:i('ris1ia isÍ,1 \,oci csiá c|iendef(to? jr lirn.iorlrrvllt E so ist,) vo.ir llão conscquia t!nrtâr UnIr lril]o dc ír.tio l,oi crcrnpto. !ocú piigl o c(,rjr Ilo dr erpcr.ióncia hunrana coD&rncnLr a isloj voca !ô q|. c tanlâ. lairll. ti1|iai por cxcIrpk). se você pcgil o lotat dn di)cUIrc[tacrr) ,\'. ,r, ,lr LI.,i,.\I,.|i., ..r. r,r.., ,t.t.ur,,.,r ., sobrc o Dcnrônio (to quc übrc quât!Ucr scr hUnlll]1o. a pcssoâ luc rrais loi visLtr Ill Idadr. \tadia d(rPois (tc Jcsus (_-rjsto. toi o Dcrnóüio. Sc vocrl ldizl: nao. cu qucio a tucunrc|ilr.rio sot)rc a !ida.le Sao r_uís. rci .la llrllll(.llt Bi,n, lcnr urn conju|lo rle pafójs. âgorâ. \r)cé p.Sir lcdizl rorr frl quc!) a dr) Dcflrniot Tcnr rlrn (oniL rir,.i.\sc irnra|lro. Erlão, mâis gc|rc s'rtria.lo Dcna|io rjo qLrc suhia dc Sao t,uís rci rtir lrmnqa. Âh. locô vai dizcr: csrrva|r r.trI,)s lou(os, clcs virirrll nrbs rh jlusao. oa tudo frirÇ o c|trüfat r cLr soLi o prtnrcirar) a sahcrt tjLr digo: q!al Li o f! ldul(,Iio rtcsia prc jssir? Se voLa parrc dr) irrjnupn) dc qur loclo Undo c touro. o c0|iulli(, rlos lcstcnlLlhos trunri nos .,, \,r. ,ir.t. r, tt.,,. r^..1r, lt,t,rrr I prenrissa cortrária os scri:s hunraIos crr rcr.t sabcllr ondc csrár) r.irr alsuns quc Ii('am lou.os. scni dLivt.tr nras nao podc scr a 1r)lirti.tr.t. toirlidadc dtLquilo quc sobrou ao lorso dos ti',,.,,,ririi nir(io iro lngr)!los tc.rpos pelit geraçi]oseguinl!: ,, L r, ,r)s ,t c pcgar essr co|ju|ro dâ.locLrnre tâÇtx) c dircr: r, ,.,1 ri (,, conhccimcnto qLrc a hunlânidâdc tcvc dâ ciincil , ,,, ,,,,r ü)nhrcnrento é preciLrio, a problernitic(,. é dilnil, é L !n). r i(tuil). rnâs elc é xlgurra coisa. enião ll(is ierlros qre I ,, t I' rtL rrl(i r conicçâr â arliculâr isso aristorclicâmcntc: fulâno ,r,,, , : :,si r o oulro diz quc a assâ(lo. oulro diz quc ó rLssirdo. e1.., , ,, l)ri\r) da coflrovéisi! lr).1a. vorê pega cerl()s elenrcnlos (lu(l |\ltrto) Aki ílc z'u:i ü1t:io qtlc potl(, ralidti bt:ont ustú itllui:uo.. :.li o. !ora p«lc. virca rel:r7cr a Lraieiórlà !ocô lerr dcnrro.lâs 1rr , ,, ,tr\ r.liglr)s s lrrcios,:lc aprofundâr o conhccirrcnto dâ sua própriâ rL. . v(,có dcscobrir oll vocô nrcsmo cssas cslruiuras Ílslc a o pon , '( r(ls qrLiscrnros i:rzer unr. dcscrlçrio dl eslrLrlura .la nlrna hunrr ,,.,. Ll psiquc hunranà. ou d conscian(iâ lrumann. locó !ai chcgar , r, is (nr rncros no ncg(irio do I(rn Wilbcr porquc tcnr uma sórir dr I :lrrros. urrâ súric dc lâix.rs ^ cxislanri.r (hssas taixas lo; (locurrcn Lrda n)r lnilhócs c rnilhóes llr lcssoils niUito jnlcligcnles ilo lurgn (L) tcnrpo Agrna, sc loca dir: ran). r qr cro sâbcr o âssrLn1o. mâs cu rri) (tücro lcr cssa doc!rlrnlxc.ào. orL cu qucro lcr nxlâ partindo do riili]ipio dc qirc i tu.lo inuri rir. rta prova cln contrário. c ao mcsnro rcnrpo eu uio rlricro lülcr ns crr)criir.ias intrriorcs qüc clcs rclâiar]r lir digí): crrro ó o scruintcr cu ilucro cr\cr.sar conr a condiçtio dc (trc eL, náo usc os nrcus olh,)s. por(tLr. o olho ó irdigno dc cL,nliançal Essrl prcurissâ a tao nrirlucl. (iLr) nr hrcu. irr) idiolr (lue r) hto .le Lrna pessoa r"-i rcrcdiiado ncla. cLr lá âchír intluancia dcrroniaca, porqrLc !(,cá rtuer ufr colrhccinrcntu) ao nr.snn) tcmpo oridc !orô solâpa torlâs ns possitrilidadcs do rorhccimcnto (Alu a) l/ocê ttuct ttü( t)?us boixe en ncê e te di... lssol "Só acrcdito se De s vicr aqlri c mc cnchcr.de poirallât" l]]1- tão. muita genle é assiln. às vczes er digor olha. cscuta, yocô ó um cara tão importânte que você nao accita quc €.u lhe ensine alguma coisâr só se vier Jesus Cristo crr pcssoil (Aluflo) Na rc]dade. trctn ãss |tL... N4às nem assiü, quando veio Jesus C sto. oqucvocôs fi7€rânr conr cle? (Alutk» SatlLo ^eoslitiho nus .to... lhtào, não adiânia !ir ,esüs Cristo. vir o Buda, !,ir Nloisés. lri nào vic.a,r? Iá lieram c já dcu crlâdo, não é? Vocês rào qucrcffl Agoru. lâmcntavclmenle piua vocôs a maioria qlrer, a rnaioria da humanklâde (un r r' , C, n. . J. +1 ri ! u,t \ Ia.rôI ru.r.ir.ir l(..ú.r.ir rpur! taiÍcs, q!er dizer a.úpula sc idioiiToLr c.Irplciamcntcj e ó a cúpula quc nrâtâ os oulros, e elâ scmprc icm urn lorle dc genlc pârâ matar Agora. cstâ târrbénr é LIna ouirâ ihrsâo, qucr dilert as tcorias dâ cons- piraçài surgcm por ialta de conceitos quc pcÍrilaLI você identilicar qual a o soieilo clo proccsso, sc você disser: olha isto é o Dcmôniol '1\h. o Dcmônio náo existel" Eniâo, icm que ser .r sLrjcilo hurnano, você vai procurâr o sujeilo llrmâno quc mâis s€ pâreça com aqLrelc Derrônio à hrz clas analogias qu. !r)cê iaçí, entào vâi dizcr qü€ ó o lAluna) .. Georye Bush. . luUru's.Br. .r ',s.r'i, ci .u,l.I.nic.Ur :r. '.u.(i,aui. E turlo isso rccê laj prcenchcndo corn ele entos dc rcâlidadc. Toda nlenhra sc fâz conr elerreDtos dc rcalidadc. â nrenln.l só é nentira nos seus presslrpostos c na sriil estruturê, Dinguóm pode invenltlr ludo. Não ó possível. l\lLtla) qi n,a ,pt;t, ,q,,t1tru,., ua uutta Út\n 5ó scriâ outra .oisa. é claroi seriâ LLrna licção tolâl Ent:]o, náo iuririG ,, Lrir corro nrcntirn O que lem quc làzcr'l O cl:xriLrnio ':las nre|tiras r. ,flnin a ârticulado cnlre si Sc você pcJ.lar o c(mjunto dcss'ts acus'L ,1,cs que tcm e adicular locó vô .luc rcnr uma ló8icâ nclas I a lógica Lr(»tra, como qLrc lossc cnr liligmna. tr rcalid.Ldc quc cslá por trás' Eu (Ligo: ora. vocôs cstão vcrl.lo unr processo cspi.itrral qlre vocês náo quc rrrn. . Irao tônl a corâgcnr de dizcr o rxrmc (AlutitL) Vaci clisse.luc len fatos o decoüet' tlo lentpo ttüe ca 1 ptc)nam 4 e.lislôtrcia tLa Demôttio. cxinem ún oÍi|ras U)cê trcrcdit'| ctttão. t4e a quc sobtu tttt tcdtidatLc é a eqxtsstto da zk'dade? Po| exeüpb,lúie et dia e:iiste un mattle cle t ettlin que é lotu q e as t'. \at\.u t,tta iLPa " ,u\\' ' d-li f't \)tt'| lrdtf ita i \Ú- Todas as rnâllrqliccs P.rssâm. tuclo isso passa. c o quc sobra pârê a gcração scguinic é pl)uco. ^gor:1, o coniunn) Llos tcsleirrunhos da vcrliicle âumenta, âunr€nta o lernpo 1odo, no rnomcnlo enr que vocô quiser \.ocê lenr acesso, só não lem sc vocô ntlLo qlriscr Se voc' recusâl "não. cn não quero vcf. nâo qucro sabcrl" Estí boln, se você n'o quer você não vai iicat sabcn.b. \qti,to. \ tt,to , , lt t a t1 t"tt t'" tlttot'' \1(.rr'r'. r.,,5i,'r. r,,rr,r',r'iu \'\r'r "Ôr ru.'- nr R"'tir" lgrcja O o.loxa nuncâ pan)u dc licsccr? I'lu tcnho urn conhecido que tbi conselhciro.lc cmbri\ada na tJniâo Soviótica no icnlp() do conlu- Llisnro. claí urn ciia rrrc charrraranr Plr.l vcr unrit ordcnação sacer&nâl lá na lgreja Orlodora nlLo sci do quê Eu tui lá. Você sabe quantos pâdrcs elcs csta!ârn orclerrando? Mill NIil de Lrma veTl Deniro do regi 1nc solióticul Como é possível um rrcco dessc? Então, cle 'lissc e na cmbaixadn brâsileira rinhâ que toda embairiâda tinha u home dâ Í<GB lá dentrc, c vocô sabiâ qucm erit. O cara dâ KGB erâ Lrnl sujeiio, -T- l{lu o) Com a ?erclad? é a tnesnú caisa. quct tlizet: eLt pcj.ct) o tu liZa, n.ts àa pern a rc ade. Irois ól (ALu a) Só tlLte aqui no urãsiL co a é o país da úatta. . Teve uur dia uma senhorâ que nrLrrca lnâis làtou courlgo polque ela chcgou para minr e disse trssinl: ,.Você sabe quem cu sou.t Eu sou prolcssor.l, sou câredrática na{r sci dc qlrê. ctc.. elc , cic , r,ir virci: irois é, nrinha scnhora. cada tlm câ cgn a sua cruzt Eta nunca rnâis l.âiou corrigo. NIas l0i iucsisrí!cll (Aluno) Mãsiaíqueestú,senprcttápalu.. a le Íc sr,.nprc tu se!üa p?)ccbet ã ejdaii:t') Ii Lr lillrile difÍcil de \,ocê l'i\âr não renr rcoria sobrc isso. ó ca.ta unr qLre sabc onde lhc aperta o sapato. qLrer dizcr etc sabc olcte qlrc elc conre.(,u a nrertir parà si lncsrno ^ pcssol sabc Àgora, .lepois ch porlc opiimir. \'ocê ]rrccisa vcr ír segrintc: â corlsciôncia é urr benr qu€ a gcnrc tcnr. voct po.l.'irolá la por oulro bcrn. c dcpots ó dihcit dc rccupcrâr ^ conscjência s(i podc sei rccupeÉda Pct., quc lhc sobroLr dc consciôncia E a consciênciir quc sotrrLrU dcfois da grandc mcntira. da ncuroiiraçio cornpletâ. cla podc aparcccr sob a torma .te dor. dc so iiimento dc vício dc Irilhoes dc coisas. EtlL:ro, o suicitL,. por cxemplo. clc arru]na um !í!io. cu digo bonr. i, vício eLn si ná(, é o pRrre.ra. ó quc clc ó a ürâncird quc você esrri crpressando a suâ dcsgiaça crislcn cial Só quc dai o vicio podc ser condcnado sociâtnenrc. c.laí vocô qucr se livrar do vicio, ras vocô nao qucr se tivrar da causa rlcte. dai (Ah!tio) O nr rurillloso i a selui tc. gtdçds a Dets ãcortcct esse acliLtuh dc i clícioi du i)etddde. tcltDo. fi üa li2 tltttt tont) a qLtt t1ós Üiilen1os. exhtc Lm aLún lo ha grande de ttlt Itr1ts lnnbetn q e z)ocê Í)ai let qLrc cscallrcr.. 1.,.. , . ...rJ,,.||.ri, i d1 ro.'.r(fô..ni'\ar.+,!1.'. " , Lt, (ic trôs ou qLraúo séculos dc menlira âcumulà.la nas allâs csfcrrLs. Úr iss{) que é uma éPoca §ri lcrÉrls (Al na) i\las é essa a qüestào-.. li por isso quc se parccc lncsmo conr o que cstá no Apocalipse d:L t rL (Lo Ànticristo. Parece. sc n:ro ó, parece A gcntc não podc êssegurar ( rL. a genic cstri nesla crâ. nras cla paiece muito, teÚr nruitos sinais' sr isio vai ticar assirl. se vai voliar, cu falo: não sâbemr)s Por qui? l'.trtuc nós só tcmos â nârrativn sirnbólica pam rrcs orientar css nar_ rúiva nio !cm conr dalai cnláo. a narraliva tambénr não cquivale Iiic_ r lnlcnle à estrLrtura do icmpo, sâo urn corriunto de lossibili.ladês quc ()cÉ não sabe connr rleln qrandu !ào sc atualizar. mas elâ lhc dá unl :rrrIrorro' l.icr r,.,'r'o.iJi/., '' l\','rjr 'r"'rr't:rJrr"-r J'' corn o ^n{icristol" l-lse cstti prtrecendo nir) é coisa boa, vocô n.io prc' cisa sahcr l\h, é âgorâ tt épo.a do Ânticrislol'' Sejâ qualqüer ópocê, onde elc àp.rrecer você tcnr quc rcirilá1o Qucr dizcr. o problcma nao a vocô sdbei 'Ah. cstarúos no llnr dos tcnrB)s ou rriol Eu falo: não. cssa pcrgunta ó oci(,sa. vocô nao sabc (lutn.lo ó o Íini dos tonpos. o próprio lcsus Crisio dissc (lu. rlc n,.) sàbia. que só Dclrs Pai sâbi.1. lh digo: mas nem rcsus Crisi(r sablâ, c voca quer sabcr? Qllcr dizer primciro você prccisa 1i|ar cssa dú!i.lâ parr.lepois vcr conlo vai agirl Erilâo. o lato é o scguintc: v(,cô iá icnr 5inâis sulicienics do irlrfério da ücnlira, srLficieniês par voca sabci quc isso ie quc ser rejeitado. l'l lÀl conlo es(íi eÍatânxrnl. rro ^pocalipsc a uma Lncntira ltio âvâ§srla rlora que aió as nrelhorcs pcssoas cai'fr' (lhc.qa rLma hora cm qLr' vocô tcm quê L'seoLher: c cstâ é ur â ópoc.l rrruito cxig€ntc para os scrcs hu anos, pori[rc cad.r urr tcnr a irrprcssáo de (]uc sc clc licâr co a -t vcrdade. cle vai ser dcsrrlrido: clc nlto vâi se!. .tcs trri.tor você vai perctcr o apoio da sua turnrr. dos scus anrigos. ctc.. llrâs yocô ienr âlgo nrcihor Deus cÍii lhc segumndo, e ninguém viifazer urâi ncntr!Dr pârr você. nâo vrio iocar nuln único fio dc câbclo da s,râ c.Lbeça. mâs vaj .hr unr rnedo quc vocô vai pcns que rodo mundo vai cair de pau em vocé. Olfâ, tLrdo o ctuc cü renhÍr tcito nos úllirnos flnos é pârê rnostrar parâ as pessoas que nilo acontece nada. náo tcm perigo. eu esiou dizen.lol olha, eu voü tá c faço, elc.. cic., c aí nâo acontece. cü estou rnostranclo pilra você. mesmo âssim ê§ pcssoas ficalll Lr(rn medo: ontenr no proqra ma dc televisão. eu vendo a câra dc pâvor.los caras que €stâvam nre cntrcvistân.1o... pois cu vo hlar r0do isso c nao val aconlecer Ia.tâ. (Alutlo) Q alplostana? Unl noticiário dâ Redc Vidal! (Alutlo) Xlas estazraü nesmo.. Oi .. r... a,,i "rL, nri,Jdn., \la. r,,,, ri,cô,r...r (Alutú) - SaciléEioj Sacrilésio. râo é? l,lntão, você vai lá. diz quc o rej cs1á nLi, e não acontecc nada. por qLrê1' Porque Dcus djsse parâ t.rzcr isso e elc está lre danclo a p:rran- ri. \ü, ,-úr.cr,,uI uni(,, tr,,o..-b,.^Jr.u,.a(c... \. c,. tal negócio. tudo em volta parcce. cnrão, você t.m dc Lrin lado o que pârecc e do oxtro vocô tem a palâvra dc Delrs. I você tesrâ o parccer acrcdita no parccer, aposta nele c você \,ai pcrder po.que lodos perd€ ,, l l ,J\ ilJ l! t., r ! L!n,7 JL (rbL!dr r!! ra.r; scmprc pnr.lem. !, se você acredita na PâlavÍa de Dcus. vôcê vai ,rl r ,ôrtur udu.5cI t eg:, '., r. \go r á i,p, , rcae,,r r.;ú, i., lcrrí,el, lem horâ qLie parecc quc csrá ludo contra. o nundo vai cair crr cnna cle niirn. nâo vai acontcccr a.la é iudo ilrsáo é rudo btete, é (ALúru) A peryLtnttt írue eu ia lúzet _. justanente... qlk, é o se guinle: o se hat disse qüc (. .) isso lLtda (!stá acontece do Í:om a cú ptl|tt. nlas que a tnuior potte da hutna idade ca tútua querc (lo t) que a nlesnú coisa quc senrpte quts (...) naa etliau essa aiagen_ E a peryunla que eu ia Jazf) é juslotrtc tc csíj: naa chega ítnv horu em que fiLltfia época cotno a oss/r a ü.QL:|I cofiselue atol . o rcsla tlo humanidnde a te tito |. )l) Se conseguirr cntáo. é o ^nticrislo nresmo. Mâs você vai csperar para sltber para depois vcr o quc você hz'| Eu acÍedito quc toda pro lecia, cla é âo nresmo tcrrpo vcr(ladcira. rnâs ela é condicionâ], qucr dizcr, você poclc pcdir a Delrs qLrc âqLrilo náo sc rcatize naquctc uro mcnto, olr naro daqu€la rnancira. oLr r)âo com aqucla proporçào. você serrpre podc agiL Senáo Dcus não icriâ cnunciado as proltciar em lin- guagcm táo eliplica. Sc clc cnuncin cnr li guagenl clipticâ. uma lingLrâ- gcm míiica, entáo signilica qLrc clc cslá lirlanclo dc possibiiidadcs qüe L'stao na cstruturn e (tuc podcrlr sc rranifestar â qnalqucr rroüenil) lltc nâo cstá ialando dc lân)s c(rrsLrnrâdos que sào contados. pesâdos c rnedidost nào. não. não; aqujlo cstl âinda na csltrâ dê possibili.ladei pode ser assin c pode sci nrais ou.. algo disso vâi ser, agora, você q e sâbe o quanro, vlrcê vai dosâr aquilo dc acordo com âquito !üe \,oci quer, que você pedc âo próprio Dcus. Enlir) unl grande ern) ú cssc, você querer aprecnd$ ê estrurura da hisniria para dcpoir ver o quc faz. isto ntio é dâdo a nenhun ser hLrma no. ^qucla históriâ: 'Ah, náo estolr prepâmdo para issot, Etl talo: vivcr T "Á náo cstâr prepâr.rdo, \,ocê só cstá preporâdo dcpois de morro. porque tudo o que acontccc, vocô rão sàbia qLrc ia âco tecet c quando vocLl sahc é ulll tiquinho assin. eniâo, vii,er é rão estar prcparado é ter quc se prcparnr Ia hora Vilcr c |ão srbcr o quc fâzer Plàlio ellr assirn, Lao-Tsó erâ xssilr. e nós tânrbérr somos âssillr. I o olr(ro crro ó você qlrerer iclcntificâr mater;alncntc o âutor do nral Sc \rcô quei identificar matcriâlrnenre o âutor do nial você está dizendo quc o nral é de ordcnr nraleriat. E sc clc ti»sc Llc ordcm mâic- riâ1, €le reria coDrc uIrr câncer uDra vcrmgâ, que você cxrrâi mâieriitt rrerle. Nao ó âssinr Nar, é vocô clirninando .. é clirninar o loco clo nlal. O tirco ó dc oftlenr espiritual. Espiriiull signitica o seguinler é urr con- jLLnto dc possibiljdadcs quc n lodo númcnto sc olerece dc novo. c d€ n(»(), c de novo. âo ser hlrnlano. \trcô vai exúâí los. náo llsicamente, você vâicxtrrí los crisiencialnrentc na mcdida crn que \,ocê vaj apos- lanck) â sua vida llo contrário rlisto íl só âssirn qLre você cxrrai. Lflão. mcsn]o quc você identiliquc o rnâl 'Àh. nós idcntiflcamos o n1al sâo os coüLririslasl l,cgâ todos eles c t'uzilâl ' Eu rli!Ír você luzila lodos. no .lia segLriItc o ncgócio osiá pior ainda. O qre nào qucr djzcr. quc nraierialmente voca não ienba quc làzcr nrd. parâ pârar o râ1, cllro, tcm quc. . Parí lo é uma coisa, agoÉ . parar os cltilos rnarcriais (lclc a umâ coisa. e.rbdicar dcle e jr para outro carninho é outra coisa compleirnrertc dil'crcnrc. Agoi.r, rcagir só na esl'era espirituâl c não lazer narla pala parrr os eteitos materiáis. isso tambóm é covardia. Vocô ó unr üLrâ tao clevâcb, tão sublirle quc rÍrcô não quer enlicntar as conscqúôncias do nral aqui ncste rnundo dc todos nós, você se rctirâ c l]ocê licà lá só conrbârendo .a esl'era cspiriiual. nruiro scguro, com um boln salário, uma boa aposentadoÍiâ. seirr risco para você tu itcho isso nojcnrol Ten, gente qlrc diz: "Não. ondc já sc vi| u r cara ráo clcvado (orro você licar ai brigândo c(nn esscs mc inlris nessa csttra, c1c.?,, Eu estolr f'azcndo porque csla ó a obrig:LÇar) Porquc o Cristo diz: .N.1o !ll, nra vocô ficar: Scnhor. S€nhor Senhorl Você tcnr a qtre currprir irerLs nandân1cntos" ' Enttto. lem quc ta7Érl Vânos lcr quc Passrr |ssr vcÍgorha. a !icla é assimL (Aluno) Ltl let n utú aluno qtlc ne disse ülnt1 hase assin: "\'ocê it.io inãfino os ahs tdos que eu tetlho que ía.e] pnt-a ser cu ]\lils. é isso nresrlÍ), você lcnr quc dàr aicnç.Lo é â nlcsnrit coisa rLisso: você rcm unl !i,inho c o virinho. cnláo, trcinorr um câchoüo para o câohollo \]irar unra ârnra (lc alaquc, c rrnr dia o cachorro cs câpa e locô nâo vai sc dcfender d(, ctLchorro sob a descuLpa (le !uc r culpa nao ó dcle e sir do drnro Enlâo. vocÔ dcix.L r) câclrorro ll)e nL,rdcr acahrr corn vocêl O qrLc voca icDr que iazcr? Icm qüc nratâr o câchorro prinleiro c dcpois !oca dislnie conl o cara. Náo é a§sinr? Ou nala, orL am.rir . làz trlguinr coisa QucÍ dizcr, locô teln luc cmrLratcr na cslcra cspir itúal c rra cslcra social, rnâtcrial; úas dcntrL) rla nedida clo razoálcl. Por(tuc sc você aposra ludo ncstti conrbatc mâtcrial. cntáo, você entr.l nii dirLÚ1ica.lo irrâ1 Você po.le tcr ccile zâ quc n1uilx ilcnte. B)r crcnrpl). !rrtrotr no PaÍtido NaTisiâ porque achou ttuc âq|ilo crâ b(,rn Pâra rQhâr coln o c.rrirurismo l'l ouiros quc enlrararr no Pariido Li,frrrrlistâ porque âcharan qüe aquilo era bom para rcaba. conr i) rr Tisfro li digo: você está conbat€ndo lna terial cntc ao nresnx) iclr]]o rrrr qLLe vocô ccde espiritualnlenle Na vcrdadc. vocô vâi ter quc fjcllr nunrâ posição quc. perante o murdo sociâI, é tlnrbiglla Voca csta riito pcrarÍc DCLIs. nins pcranie o mundo você vai ora parecc| Lrnra coisa. ora parcc.r ouiü Isso faz P:tfic dâ .onlrrsao âlrbienle. rão tcm srí.1â. Agorâ. todo esie prcccss{).lbsolutamenic infcrnalcomcqa con esta coisada l'jlosdia rcnascelriisiâ, começâ mcsDro Agora, se\'ocê conclui:
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved