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Ouro: história, características e uso, Trabalhos de História do Brasil

Informações sobre o ouro, um metal precioso, suas características, história, uso e valor. Além disso, aborda o padrão-ouro, o ciclo do ouro no Brasil, o roubo de ouro pelos nazis durante a II Guerra Mundial e a lenda do Eldorado. O texto é informativo e apresenta dados históricos e curiosidades sobre o metal.

Tipologia: Trabalhos

2021

À venda por 04/01/2023

Ania.Guerreiro
Ania.Guerreiro 🇵🇹

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Baixe Ouro: história, características e uso e outras Trabalhos em PDF para História do Brasil, somente na Docsity! O que é o ouro? O ouro é um metal precioso, maleável, brilhante e resistente à corrosão, onde o seu aspeto faz com que este seja um dos metais mais cobiçados ao longo da História. É um metal que mão é afetado pela umidade, agentes corrosivos ou pelo ar. O seu valor é respeitado pelas diversas economias de todo o mundo, e é considerado o mais nobre dos metais. É muito valorizado pelo seu alto preço, servindo como reserva de valor, pois é onde as economias se apoiam quando o papel-moeda não funciona como moeda de troca. Isto significa que este metal tem sempre algum valor, serve como uma “técnica” de segurança no caso de algum problema financeiro. O ouro é utilizado principalmente para o uso em ornamentos (jóias), porém também são utilizados em artigos de decoração, pintura, esculturas, entre outros. O ouro não é o metal mais caro atualmente. Nos tempos de hoje, o metal mais caro é o Ródio. Faz parte do grupo platina e cerca de 80% é extraído da África do Sul, sendo os seus principais produtores a Rússia, Zimbábue, Canadá, Estados Unidos, Colômbia, Botsuana e Finlândia. História do ouro O seu nome deriva do latim “aurum”, que significa “aurora reluzente”. É difícil saber quais foram os primeiros povos a manipular o ouro, porém os objetos mais antigos registados a conter ouro possuem de 4600–4200 a.C, encontrados em sepulcros na cidade de Varna, Bulgária. A sua utilização mais "notória" foi na cultura egípcia, na construção da máscara fúnebre do faraó Tutancâmon. A partir daí, civilizações antigas, como egípcios e povos americanos pré-colombianos, também fizeram uso intenso do ouro. Por ser um metal que estava espelhado pelo mundo todo, proporcionou a que fosse encontrado e utilizado por diferentes sociedades de épocas e locais diferentes. O padrão-ouro foi um sistema monetário, o primeiro a ser internacionalizado, e utilizado pela primeira vez no século XIX até à I Guerra Mundial. A sua primeira teoria, que tinha o nome de “teoria quantitativa da moeda”, criada por David Hume (1752), realçava as relações entre moeda e níveis de preço, aplicada ao comércio internacional. Cada banco teria que fazer o câmbio de notas para ouro ou prata, sempre que pedido pelo cliente. Foi um sistema adotado sobretudo pela Inglaterra, porém outros países recusaram o seu uso pois a sua utilização destabilizaria a economia e o seu sistema. Desta forma, a quantidade de reservas de ouro que um país possuía, era sinónimo da sua oferta monetária. Em suma, o padrão-ouro tinha como objetivo equilibrar a economia internacional, de modo a que cada país tivesse uma boa base económica e uma balança comercial igualmente equilibrada. O Brasil e o ouro: O Brasil já foi outrora o maior produtor de ouro do mundo, porém apenas durante os anos de 1700 e 1850, com uma produção estimada de 16 toneladas anuais. O “ciclo do ouro” que aconteceu no Brasil, foi o período onde a extração de ouro era a sua principal atividade econômica nos finais do século XVII. Este fenómeno apresentou uma profunda mudança no Brasil, visto que mudou o eixo económico do litoral nordestino para o interior. Este ciclo iniciou-se após a queda das exportações de açúcar, quando Portugal decidiu mudar de fornecedor e começar a comprar açúcar à Holanda. Durante décadas, Portugal explorou os minérios e os recursos provenientes do “ciclo do ouro” do Brasil, após o país ter passado dificuldades económicas. As jazidas de ouro consideram-se uma oportunidade de extrair esse ouro e utilizá-lo para obter estabilidade financeira, sendo nesta época que Portugal possuía um maior controle sobre o Brasil, devido aos altos impostos de exportação. Apesar de todo o conflito que surgiu após o descobrimento do ouro, deram-se diversas mudanças, tanto para Portugal como para o Brasil. Utilizado por Portugal, permitiu que alguns exploradores colocassem os seus filhos na universidade de Coimbra; a economia no Brasil tornou-se mais dinâmica e permitiu o surgimento de comércio em torno das minas de ouro. Ouro na II Guerra mundial: Os nazis roubaram grandes quantidades de ouro a diversos países europeus durante a II Guerra mundial, além dos bens e objetos valiosos roubados aos judeus nos campos de concentração. Entre esses bens estavam incluídos: jóias, ouro, prata, diamantes, dinheiro e outros metais preciosos estimados no valor de 262 milhões de dólares. Esses itens permaneceram escondidos durante várias décadas até que foram encontrados pelos americanos, no total, 100 toneladas de ouro, metais preciosos e obras de arte de valor imensurável. O que foi encontrado foi devolvido aos países roubados, e outra serviu de “indeminização” aos sobreviventes do Holocausto. Eldorado: Consiste na lenda de uma cidade onde tudo era ouro, inclusive o príncipe. A crença neste local foi inicialmente ouvida pelos conquistadores espanhóis que se fixaram, nas costas da atual Colômbia e Venezuela, então chamada Terra Firme ou Terra Santa, no século XV e XVI. O povo de Terra Firme tinha como costume religioso, untar o corpo do rei com uma substância aderente e de seguida colocavam pó de ouro. Eram atiradas pedras preciosas, ouro e jóias, como oferenda ao seu Deus, na lagoa Guatavita e de seguida o rei mergulhava no mesmo local. Este fenómeno acontecia sobretudo em vésperas de guerra ou quando um novo Rei subia ao trono. Reza a lenda, que todas as noites o rei retirava o ouro do corpo, no entanto, no dia seguinte o monarca aparecia com o corpo novamente pintado de ouro. O mito do Eldorado conquistou de tal forma o imaginário dos séculos XV e XVI que arrastou os Europeus para a busca do tesouro e para a descoberta de novas terras das Índias Ocidentais, sendo muitos os exploradores que procuraram a mítica cidade. Os exploradores espanhóis foram atraídos pela curiosidade até a Amazônia em busca do Eldorado, porém um dos exploradores, Jules Crevaux concluiu que as grutas que existiam no local, possuíam uma grande concentração de mica, que deixa o corpo brilhante, e foi isso que confundiu os nativos.
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