Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

pcc neurociencia cognitiva, Manuais, Projetos, Pesquisas de Neurociência Cognitiva

PCC neurociência cognitiva.A mente humana há anos é e continua sendo alvo de estudos e pesquisas, que têm como principais objetivos compreender suas nuances, seu funcionamento, suas interações, bem como as reações que tem, de uma forma geral, e que fazem com que cada indivíduo seja único em suas características e personalidade.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2021

Compartilhado em 07/04/2021

lidiane-scheffer
lidiane-scheffer 🇧🇷

5

(6)

1 documento

1 / 8

Toggle sidebar

Documentos relacionados


Pré-visualização parcial do texto

Baixe pcc neurociencia cognitiva e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Neurociência Cognitiva, somente na Docsity! UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÀ GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA ALUNO:LIDIANE APARECIDA SCHEFFER MATRÍCULA: 202002045183 PROFESSOR:ROBERTO SENA FRAGA FILHO DISCIPLINA: NEUROCIÊNCIA COGNITIVA JUIZ DE FORA-MG 2020 INTRODUÇÂO A mente humana há anos é e continua sendo alvo de estudos e pesquisas, que têm como principais objetivos compreender suas nuances, seu funcionamento, suas interações, bem como as reações que tem, de uma forma geral, e que fazem com que cada indivíduo seja único em suas características e personalidade. Memórias, pensamentos, ações, sentimentos, imaginação, linguagem, percepção, entre diversos outros elementos, que têm a sua origem na mente humana, são incansavelmente analisados, com o objetivo de entender porque reagimos de determinada forma a alguns estímulos e não de outras. Neste contexto se encaixa a Neurociência e mais especificamente e Neurociência Cognitiva. Neurociência Nos últimos anos, inúmeros estudos foram realizados com o intuito de se entender, de forma mais assertiva, as atividades cerebrais e como as mesmas influenciam no comportamento humano. Ela corresponde à área que estuda o sistema nervoso central, bem como suas funcionalidades, estrutura, fisiologia e patologias. Esse sistema é responsável por estruturar as atividades do corpo humano, sejam elas voluntárias ou não. De forma resumida, as experiências e a maneira como o ser humano lida com as mesmas, afetam seu cérebro e seu desenvolvimento. Nesse sentido, a neurociência diz respeito à inteligência, aos sentimentos, à capacidade de tomar decisões, além de gerar entendimento sobre o funcionamento do sistema nervoso e como agir sobre ele. Para que todo este estudo seja realizado, os cientistas levam em consideração os processos a nível cognitivo, ou seja, como o ser humano adquire conhecimento (seja por meio da atenção, da associação, da memória, da imaginação, do pensamento, da linguagem, entre outros), através dos cinco sentidos, resultando assim, em seu desenvolvimento intelectual, comportamentos, interações e adaptação ao meio. O que é Neurociência Cognitiva Dentre as subdivisões da Neurociência, uma delas é a Neurociência Cognitiva, ela tem como foco, o estudo a respeito das capacidades mentais do ser humano, como seu pensamento, aprendizado, inteligência, memória, linguagem e percepção. Com base nisso, as sensações e a percepção do indivíduo são o que norteiam os estudos da Neurociência Cognitiva, ou seja, como uma pessoa adquire conhecimento a partir das experiências sensoriais a que é submetida; uma música, um aroma, o gosto de uma comida, uma  PERCEPÇÃO A percepção é uma função cognitiva que se constitui de processos pelos quais o sujeito é capaz de reconhecer, organizar e dar significado a um estímulo vindo do ambiente através dos órgãos sensoriais. As agnosias são os déficits na capacidade de percepção dos estímulos sensoriais, especialmente os relacionados à visão. Embora o sujeito não seja portador de qualquer tipo de deficiência sensorial, ele não é capaz de reconhecer e identificar o estímulo que lhe é oferecido, normalmente em consequência a lesões cerebrais adquiridas. FUNÇÕES EXECUTIVAS As funções executivas compreendem um conceito neuropsicológico que se aplica às atividades cognitivas responsáveis pelo planejamento e execução de tarefas. Elas incluem o raciocínio, a lógica, a estratégias, a tomada de decisões e a resolução de problemas. Todos esses processos cognitivos são produzidos diariamente, pois uma série de problemas - dos mais simples aos de maior complexidade - ocorrem na vida do ser humano. Assim, independente do grau de complexidade do problema, o sujeito precisa estar apto para analisar a situação (problema), lançar mão de estratégias, e antever as consequências de sua decisão. O cotidiano oferece diferentes desafios ou simplesmente situações imprevistas que exigem uma boa habilidade para um manejo adequado. Existem três tipos de resolução de problemas:  Inferente: utilizada quando o indivíduo está frente a uma situação desconhecida e pela qual ainda não existem soluções disponíveis. Sendo assim, é necessário avaliar os elementos que compõem o problema e deduzir qual a melhor estratégia para superar aquele problema, ou no pelo menos minimizar seus efeitos. Na medicina isso é bastante utilizado quando se tem um determinado quadro patológico desconhecido.  Analógica: é o uso de recursos anteriormente utilizados em situações semelhantes.  Automática: é o tipo que se caracteriza pela espontaneidade. Ocorre principalmente se a pessoa que o utiliza tem bastante prática no problema. Teste do Marshmallow Existem alguns destaques experimentais que servem de base para muitos estudos psicológicos. Um deles é o famoso teste do marshmallow, desenvolvido pelo psicólogo Walter Mischel e sua equipe, originalmente em 1970, na Escola Bing Nursery da Universidade de Stanford (CA, EUA). Na experiência, crianças entre quatro e seis anos eram conduzidas a uma sala onde recebiam um doce (normalmente um marshmallow). Os pesquisadores, então, diziam a elas que iriam se afastar da sala por 15 minutos. Caso as crianças não comessem o marshmallow, ganhariam um segundo doce quando do retorno do pesquisador. Se a decisão fosse comer o doce, bastava tocar uma sineta para que o pesquisador retornasse e elas estariam liberadas. A alternativa oferecida envolvia, assim, a possibilidade de adiar a gratificação mediante o esforço de permanecer sozinho em uma sala (o que é muito difícil para uma criança pequena), em nome de uma recompensa maior. Uma parte das crianças comia o doce logo após a saída do adulto. Outra parte, entretanto, aguardava pelo seu retorno, com variadas estratégias As crianças que aos 4 anos de idade conseguiram atrasar a recompensa, durante seu crescimento, mostraram-se adolescentes mais competentes tanto cognitivo quanto socialmente, alcançaram maior desempenho escolar e evidenciaram lidar melhor com a frustração e o estresse. Também, observou-se que mais tarde, estas crianças foram mais bem sucedidas na escola, nas suas carreiras, nos seus casamentos e na vida. Este simples teste tinha profundas implicações no mundo real, e isso é um dos fatos que o torna um dos mais famosos dentro da área psicológica. Mischel realizou seus experimentos em vários países e em contextos culturais e socioeconômicos muito distintos, encontrando as mesmas evidências no acompanhamento das crianças até a idade adulta. Pessoas com autocontrole são capazes de adiar a gratificação mediante o esforço. Para elas, é mais simples fazer planos de longo prazo, manter o foco e atuar em conformidade com objetivos definidos racionalmente. Outra série de estudos descobriu que as crianças mais velhas são mais capazes de adiar a recompensa do que as mais jovens, porém quanto maior a recompensa, mais a criança se esforça para poder alcançá-la, assim recompensas realmente grandes resultarão em grande capacidade de adiar a gratificação. Em outras palavras, até as crianças passam por um cálculo mental de despesa e recompensa e são capazes de adiar a gratificação se a recompensa é grande o suficiente. Psicólogos consideram a capacidade de autocontrole e recompensa adiada como parte importante do que é chamada de função executiva, a função do lobo frontal, que é o controle do comportamento, onde estratégias de decisões de longo prazo demonstram controle sobre o comportamento de manter e atingir metas. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) apontam para um déficit na função executiva. Portanto, não é surpreendente que as crianças com TDAH apresentem pior desempenho no teste do marshmallow. De fato, os resultados que Mischel para aqueles que não conseguiram adiar a recompensa, futuramente mostraram-se pessoas com TDAH – onde apresentaram dificuldades acadêmicas, na carreira, no casamento, enfim, na vida. No entanto, os estudos com este teste ainda continuam, por exemplo: pesquisadores observaram que exercer autocontrole em uma área diminui o autocontrole em outras, é como se as pessoas gastassem um reservatório finito de autocontrole. Mas outras linhas de pesquisa apontam que o teste de marshmallow pode ser uma combinação de personalidade inata com o comportamento aprendido, a partir do ambiente. Enfim, este é um estudo que não se esgota e terá sempre interessantes pesquisas relacionadas a ele. CONCLUSÃO O teste foi uma maneira simples, mas eficaz, de avaliar o comportamento das crianças. Aquelas que resolveram o problema, e se adaptaram a esse ambiente desafiador, obtiveram êxito, consequentemente uma recompensa satisfatória. Cada pessoa tem uma modalidade singular de aprendizagem, que se organiza a partir de quem os orienta , considerando a criança como um ser pensante e que tem capacidade para aprender; do espaço saudável, ou seja, onde seja possível fazer perguntas; das experiências vividas com satisfação em relação ao aprender; do reconhecimento de si mesmo como autor; dos espaços objetivos e subjetivos, onde o jogar seja aceito; de uma possível relação com sujeitos da mesma idade; do modo de circulação do conhecimento nos grupos de pertencimento: família, escola, contexto comunitário. É importante ressaltar que o sujeito é sempre ativo, é autor do seu conhecimento, ele constrói sua modalidade de aprendizagem e a sua inteligência que marcará uma forma particular de relacionar-se, buscar e construir conhecimentos, um posicionamento de sujeito diante de si mesmo como autor de seu pensamento. A aprendizagem é uma mudança de comportamento, assimilações e informações nas quais o sentido de aprender não é impor barreiras e limites para a criatividade e disponibilidade de cada ser. O desenvolvimento de uma boa aprendizagem é a integração de aspectos: afetivo, físico, emocional, social e intelectual do aprendiz, ocasionando uma motivação interna e construindo o conhecimento a todo o momento.
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved