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Por que o céu é escuro à noite? Considerações geométricas com um olhar histórico e pedagíogico do paradoxo de Olbers, Resumos de Física

Por que o céu é escuro à noite? Considerações geométricas com um olhar histórico e pedagíogico do paradoxo de Olbers

Tipologia: Resumos

2021

À venda por 28/07/2021

notLeo
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4.5

(2)

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Baixe Por que o céu é escuro à noite? Considerações geométricas com um olhar histórico e pedagíogico do paradoxo de Olbers e outras Resumos em PDF para Física, somente na Docsity! Artigo: Por que o céu é escuro à noite? Considerações geométricas com um olhar histórico e pedagógico do paradoxo de Olbers Modelos astrológicos e cosmológicos simples oferecem muitas opções de solução para o Paradoxo de Olbers. O natural interesse pelos aspectos do céu pode servir para engajar estudantes de Física de forma interdisciplinar. O problema proposto pelo cientista alemão Wínrich Wilhelm Matthias Olbers busca responder a instigante pergunta: “Porque o céu é escuro à noite?”. O primeiro paradoxo questiona a infinidade de estrelas, que deveriam brilhar no céu da noite, uma vez que assume-se que o universo é infinito. E dessa forma, questiona a predominância do escuro do céu à noite. O segundo questiona a infinidade de estrelas — que são eternas — e cuja a luz não preenche o escuro do universo. O escritor e poeta Edgar Allan Poe publicou em seu “ensaio sobre o universo material e espiritual" uma solução para o paradoxo, mas sem citá-lo. Poe descreve que a infinidade de estrelas estão há uma imensa distância do fundo invisível do universo, e nenhum raio delas chegou até nós ainda, explicando a quantidade finita de estrelas que são vistas por nós. A partir da montagem de um sistema de pontos distribuídos aleatoriamente em um plano cartesiano, é possível criar pontos de projeção através dos pontos de intersecção das semirretas. Ainda assim, a visão de Poe antecede a teoria da Relatividade de Einstein e considera muitos aspectos de mecânica clássica. O estudo posteior de Kepler, Halley, Chéseaux e Olbers, sugere que parte da luz provinda das estrelas seria absorvida antes de chegar à nós, uma vez que o céu seria infinitamente brilhante como o nosso próprio Sol. Aplicando a hipótese de que o número infinito das estrelas se comporta como um fluido estelar, contendo uma densidade numérica n. Chésaux e Olbers acrescertaram a esse modelo a possibilidade da luz ser absorvida por outras fontes, como poeira cósmica — mas falharam ao não cogitar que a luz absorvida pela poeira e emitida novamente. Assumindo então que as estrelas tem uma vida luminosa finita, é possível calcular a contribuição luminosa das estrelas através da geometria espacial Euclideana considerando as propriedades do Sol como modelo de estrela. Comparando-se então a área aparente de cada foco de luz com o Sol, observa-se que o Sol possui uma área aparente 22 milhões de vezes maior que as outras estrelas. A solução contemporânea do paradoxo se dá a partir de alguns postulados, obtidos através dos avanços da Astronomia e Cosmologia: a luz proveniente das estrelas que chega até nós é finita. O tempo de vida luminosa de estrelas e galáxias também é finito. A densidade de estrelas e galáxias é baixa o suficiente para termos regiões escuras no céu. A luz de novas galáxias distantes é deslocada pelo afastamento do Universo em expansão.
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