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Portifólio individual gestão de projetos, Provas de Pedagogia

Portifólio individual gestão de projetos

Tipologia: Provas

2022

Compartilhado em 05/11/2022

lari-goncalves
lari-goncalves 🇧🇷

4.3

(3)

2 documentos

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Baixe Portifólio individual gestão de projetos e outras Provas em PDF para Pedagogia, somente na Docsity! UNOPAR PEDAGOGIA - LICENCIATURA Larissa Gonçalves Dolgan Portfolio Individual - Gestão do Projeto Educativo Ponta Grossa 2022 Larissa Gonçalves Dolgan Portfolio Individual - Gestão do Projeto Educativo Projeto Educativo apresentado à Unopar como requisito parcial para conclusão do curso de Pedagogia. Ponta Grossa 2022 REFERENCIAL TEÓRICO A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS Desde os primeiros anos de vida, os jogos e as brincadeiras são nossos mediadores na relação com as coisas do mundo. Do chocalho ao videogame, aprendemos a nos relacionar com o mundo por meio deles. O jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem e pode ser a saída para darmos conta do ato de educar e aprender, transformar a informação em conhecimento. Por este motivo, o jogo tem um papel de destaque na Educação Infantil e possui aspectos fundamentais para o desenvolvimento da aprendizagem, promove a motivação, gera maior participação e interação entre as crianças, pois é a base do desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicológico do ser humano. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27), “os jogos e as brincadeiras propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio das atividades lúdicas”. Nos dias atuais, percebe-se que ainda existem muitas brincadeiras de gerações anteriores, no entanto, essas brincadeiras são expressas diferentemente, pois são influenciadas pelo contexto no qual ela está inserida. Para Brougére, a criança não nasce sabendo brincar, ela aprende a entrar no universo da brincadeira a partir das relações que estabelece com o seu meio, mediadas pelos adultos que possibilitam os recursos para tal. A criança está inserida, desde o seu nascimento, num contexto social e seus comportamentos estão impregnados por essa imersão inevitável. Não existe na criança uma brincadeira natural. A brincadeira é um processo de relações inter individuais (relação de uma pessoa com a outra), portanto, de cultura. É preciso partir dos elementos que vai encontrar em seu ambiente imediato, em parte estruturado por seu meio, para se adaptar às suas capacidades. (2001, p. 97 e 98). A brincadeira leva a criança a retomar situações vivenciadas anteriormente por ela, expressando na maioria das vezes características de personalidades de sujeito representado na sua brincadeira. Referindo-se às crianças, os autores são unânimes quando dizem que o jogo é a base epistemológica da Educação. É importante que as pessoas envolvidas com a Educação Infantil questionem: Como enriquecer as ações das crianças no ambiente escolar. Lembrando que o melhor recurso é aquele que desafia o pensamento da criança, levando-a a construir sua própria história. A FORMAÇÃO DA CRIANÇA E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM A concepção de criança é uma noção historicamente construída e, consequentemente, vem mudando ao longo dos tempos. A criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. Nesse sentido, de acordo com Piaget (1971, p. 97), “quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”. Hoje, sabe-se que a criança aprende brincando. O mundo em que ela vive é descoberto através de jogos dos mais diversos tipos que vão do mais simples de encaixe às mais curiosas brincadeiras folclóricas. O jogo, para a criança, é o exercício e a preparação para a vida adulta. É através das brincadeiras, seus movimentos, sua interação com os objetos e no espaço com outras crianças que ela desenvolve suas potencialidades, descobrindo várias habilidades. Para Brougére (1995, p. 59), “a brincadeira é, entre outras coisas, um meio de a criança viver a cultura que a cerca, tal como ela é verdadeiramente, e não como ela deveria ser”. Assim, a brincadeira, além de proporcionar prazer e diversão, pode representar um desafio e provocar o pensamento reflexivo da criança. Conhecer e compreender o jeito particular que as crianças possuem e como elas compreendem os diversos contextos sociais deve ser os grandes desafios da Educação Infantil. O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL A palavra lúdico se origina do latim “ludus” que significa “brincar”. Segundo Luckesi (2000, p. 96). “A ludicidade como um estado de inteireza, de estar pleno naquilo que faz com prazer pode estar presente em diferentes situações de nossas vidas” A escola, ao valorizar as atividades lúdicas, ajuda a criança a formar um bom conceito de mundo, em que a afetividade é acolhida; a sociabilidade, vivenciada; a criatividade, estimulada; e os direitos da criança, respeitados. Neste sentido, entende- se que educar ludicamente não é jogar lições empacotadas para o educando consumir passivamente. Mas sim, é um ato consciente e planejado, é tornar o indivíduo consciente, engajado e feliz no mundo. Pode-se dizer que as atividades lúdicas, os jogos e as brincadeiras permitem liberdade e ação, naturalidade e, consequentemente, prazer, os quais raramente são encontrados em outras atividades escolares. Por isso, os educadores precisam conhecê-los para poderem utilizá-los pedagogicamente como uma alternativa a mais a serviço do desenvolvimento global da criança. Segundo Campos (1986, p. 111), “A ludicidade poderia ser a ponte facilitadora da aprendizagem se o professor pudesse pensar e questionar-se sobre sua forma de ensinar, relacionando a utilização do lúdico como fator motivacional de qualquer tipo de aula”. A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa socialização, comunicação, expressão e autoestima e explora muito mais sua criatividade e construção do conhecimento. E assim surge como forte elemento de apoio à educação e aos profissionais que atuam no ensino infantil. O PROFESSOR COMO MEDIADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM A educação traz muitos desafios aos que nela trabalham e aos que se dedicam à causa. Pensar em educação é pensar no ser humano em sua totalidade, em seu ambiente, nas suas preferências, prazeres, enfim, em suas relações vivenciadas. Atualmente, a preocupação está em descobrir como a criança aprende. O professor pode usar estratégia de ensino excelente, na sua visão, mas se não estiver adequada ao modo de aprender da criança, de nada servirá. Toda criança gosta de brincar. Então se a criança aprende brincando, por que então não alguns estudiosos, as mesmas resistem em sua forma original até os dias atuais. As brincadeiras cantadas apresentam uma mescla de culturas de índios, brancos e negros, e outras etnias que vão sendo incorporadas pelas pessoas e transmitidas ao longo dos anos. Supõe-se que algumas brincadeiras de roda são transformações de cerimônias que passaram a rituais de adultos e depois a brincadeiras infantis. Segundo Melo (1985, p. 165): Brincando de roda, a criança exercita o raciocínio e a memória, estimula o gosto pelo canto e desenvolve naturalmente os músculos ao ritmo das danças ingênuas. As artes da poesia, da música e da dança uniram-se nos brinquedos de rodas infantis, realizando a síntese magnífica de imprescindíveis à educação escolar. As cantigas de roda favorecem a associação entre ação corporal e som. Sendo uma atividade aprazível no universo infantil, além de permitir que valores e conhecimentos culturais e tradicionais sejam transmitidos a cada geração, ajudando o indivíduo a entender o mundo ao qual pertence. Elas misturam, música, expressão corporal, dança, dramatização, mímica e jogos, e são instrumentos bastante favoráveis ao ambiente de ensino-aprendizagem, sobretudo, na educação infantil. MÉTODO O projeto trará uma seleção de atividades lúdicas diversificadas, que será de grande valia para o professor em sala de aula. Antes de expor os tipos de brincadeiras, faz-se necessário lançar mão dos estudos de Brougère (1995), o qual apresenta uma sugestão de metodologia que traz grandes benefícios para quem dela fizer uso. Como tudo que se faz é preciso ter uma meta a atingir, no caso das oficinas pedagógicas, o professor também deve ter bem claros quais os objetivos que ele quer alcançar, caso contrário, as atividades servirão apenas de mero passatempo. Serão aplicados jogos e brincadeiras em diferentes situações organizacionais, educacionais, sociais ou terapêuticas é um meio para estimular, analisar e avaliar aprendizagens específicas, competências e potencialidades dos jogadores envolvidos. Serão divididas em duas etapas: Jogos e Exercícios Sensório-motores: ● Equilíbrio com a bola. Em duplas, tentar levantar com a testa uma bola grande, que está sobre a mesa; as crianças poderão usar as mãos como instrumento de apoio para o seu corpo e não para tocar na bola; a única parte do corpo a tocar nela é a testa. Esta atividade trabalha a coordenação motora ampla e a orientação espacial. ● Lançar a bola Formar duas colunas, uma em frente à outra, mantendo certa distância; uma criança lança a bola para outra da coluna em frente, que deverá pegar e lançar para a criança seguinte, da outra coluna. As atividades de lançar e pegar trabalham a coordenação motora, e visomotora e a orientação espacial. Jogos e atividade de análise e síntese: ● Montar e desmontar objetos; ● Formar figuras em quebra-cabeça; ● Descobrir as partes da figura apresentada. Estas atividades desenvolvem: a análise e síntese, a observação, a atenção e a discriminação visual. ● Corrida do obstáculo Desenvolvimento: dado o sinal de início, o primeiro jogador de cada coluna sai correndo segurando a bola, salta os obstáculos que estão à frente de sua coluna, e volta saltando os mesmos obstáculos. Entrega ao segundo jogador a bola, e vai para o final de sua fila. O segundo jogador procede da mesma forma, e assim sucessivamente, até o último participante de cada fileira. Quem deixar a bola cair durante a corrida, deverá recuperá-la antes de continuar o percurso. Vence a equipe que terminar primeiro. ● Passeio de bonde Desenvolvimento: um passageiro fica em pé e tenta conversar com os passageiros que estão sentados, e no meio da conversa deve dizer a palavra “bonde”. Quando esta palavra for pronunciada, todos os passageiros sentados trocam de lugar, mudando de uma fileira para outra. O passageiro que estiver de pé procura sentar-se numa das cadeiras. Estes são pontos cruciais constituídos de ações tão simples que, se conduzidos de forma correta pelo educador, podem fazer a diferença no desenvolvimento da criança, fazendo com que se torne um indivíduo firme, seguro, capaz de obter êxito em todos os aspectos de sua vida adulta. A escola deve assumir papel essencial na vida destas crianças, por isso, conta-se com todos os envolvidos para consolidação dos ideais. CRONOGRAMA Após o planejamento do projeto, as atividades serão executadas e divididas em duas etapas: Etapas Atividades Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Jogos e Exercícios Sensório motores Equilíbrio com a bola. X X Lançar a bola X Jogos e atividade de análise e síntese Montar e desmontar objetos X
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