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PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE EM RECÉM-NASCIDOS: O CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM, Redação de Enfermagem

PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE EM RECÉM-NASCIDOS: O CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Tipologia: Redação

2024

Compartilhado em 06/05/2024

catiane-reis
catiane-reis 🇧🇷

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Baixe PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE EM RECÉM-NASCIDOS: O CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM e outras Redação em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA LUCIANA MARTINEZ BATISTA DOS SANTOS PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR: Dialogando, refletindo e produzindo conhecimento reflexivo no segundo do curso Campinas 2021 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. DESENVOLVIMENTO..................................................................................................4 2.1 DIALOGANDO, REFLETINDO E PRODUZINDO CONHECIMENTO REFLEXIVO.....6 2.2 SITUAÇÃO DE EXCLUSÃO NA ESCOLA....................................................................9 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................11 REFERÊNCIAS 12 5 As desavenças e os conflitos na sala de aula se davam primeiramente devido às diversidades culturais trazidas pelas crianças, pois advindas de meios diferentes, cada uma trazia em seu comportamento diferentes valores ligados a procedimentos disciplinares, a hábitos de higiene e a formas de se relacionar com as pessoas. A este aspecto, liga-se o fato de que atualmente as famílias independentes da classe social a qual pertencem, se organizam de diferentes maneiras, além da família nuclear que é constituída pelo pai, mãe e filhos, proliferam hoje as famílias monoparentais, nas quais apenas a mãe ou o pai está presente (ARANHA; GASPARIN, 2019). Esse contexto, somado à exigência dos pais de que a escola apresentasse soluções para a indisciplina dos filhos, levou-nos a constatar a necessidade de um conhecimento teórico mais aprofundado sobre a ética e o desenvolvimento moral, o qual viesse fundamentar melhor a nossa prática pedagógica em sala de aula. Recorremos à literatura especializada com o objetivo de auxiliar estas crianças em seu desenvolvimento ético-moral e com isto, procurar observar como se dava na prática o processo de formação de valores em sala de aula (MATTA, 2020). No entanto, na instituição escolar a ética e a educação moral se encontram em um primeiro momento nas próprias relações entre os agentes que constituem essa instituição como alunos, professores, funcionários e pais, já em um segundo momento, a ética e a moralidade encontram-se nos conteúdos determinados pelo currículo, uma vez que o conhecimento não é neutro, nem impermeável a valores de todo tipo. Mesmo que a escola decida abandonar o ensino moral, não conseguirá evitar o envolvimento moral, porque a simples transmissão de conhecimentos já inclina uma finalidade que envolve a definição de valores e objetivos educacionais, inclusive morais (CARDOSO; BORGES, 2020). Na verdade, a educação moral parece ser necessária e mesmo inevitável, uma vez que o comportamento moral faz parte do modo de ser humano e esta necessidade de uma educação ética e moral intencional justifica a realização deste estudo sobre a ética e a moral na infância. Porém, visto que é na faixa etária de três a seis anos que a criança começa a construção de sua identidade em uma época em que é possível a um ditador sem consciência destruir com bombas atômicas, de hidrogênio ou de cobalto, cidades e países inteiros e mesmo a própria cultura humana, é preciso despertar a consciência moral, conservá-la e defendê-la (NUNES, 2021). A educação deve desenvolver a preocupação com a dimensão ética para formar indivíduos solidários e cooperativos, auxiliando-os na construção da sua identidade e 6 autonomia e essa construção se dá por meio das interações sociais que a criança vivencia, as quais possibilitam a criação de um repertório de valores, crenças e conhecimentos. Sendo a instituição de educação infantil um dos espaços de inclusão das crianças nas relações éticas e morais que regem a sociedade na qual estão inseridas, faz-se necessário verificarmos como se processam essas relações de modo a trazer possíveis encaminhamentos que tornem o processo de formação ética e moral na escola mais eficiente (MATTA, 2020). A partir da observação dessa prática que envolvia o trabalho com questões morais na pré-escola, questionamos a possibilidade de encontrar diferenças na prática desenvolvida por outros professores, onde pressupondo que o trabalho desses professores fosse diferente, resolvemos investigá-los em conversas informais sobre suas práticas com relação à moralidade e ao desenvolvimento ético de seus alunos. No entanto, percebemos que os professores não atuavam de maneira intencional com relação ao desenvolvimento ético e moral da criança, pois sua preocupação centrava-se no desenvolvimento cognitivo e intelectual da mesma (CRUZ; SOUSA; BARTOLI, 2018). Comentavam sobre questões éticas relacionadas à indisciplina devido à dificuldade de promover, com ela, o processo de alfabetização e esses professores mostravam-se muito preocupados com a alfabetização de seus alunos em que era preciso ensinar o BEABÁ para prepará-los para o ensino fundamental. Outra justificativa para a necessidade de se rever a questão da ética e da moral na escola é o fato de que atualmente nos encontramos em meio a um ambiente de desestabilização dos valores tradicionais, transcendentais e fixos, que eram transmitidos às novas gerações pela educação, embora vivermos em um mundo plural, fato que torna necessária a existência de valores transcendentais e fixos, não há mais consenso na família e na escola em torno daquilo que ambas devem entender por educação ética e moral (ARANHA; GASPARIN, 2019). 2.1 DIALOGANDO, REFLETINDO E PRODUZINDO CONHECIMENTO REFLEXIVO Compreende- se atualmente que a prática docente deve estar atrelada a uma formação contextualizada de acordo com a realidade dos discentes que são públicos alvo da mesma e o o fazer docente deve estar pautado nas perspectivas dos alunos, na tentativa de considerar as particularidades e as pluralidades de cada um. Contudo, para que isso aconteça é necessário que as instituições formadoras possibilitem ao professor, ainda no processo de formação inicial, um exercício prático no contexto real, na busca de 7 promover mudanças positivas ao meio, assim o lado objetivo da prática pedagógica é constituído pelo conjunto de meios, o modo pelo qual as teorias pedagógicas são colocadas em ação pelo professor (CARDOSO; BORGES, 2020). Sua finalidade é a transformação real, objetiva de modo natural ou social, satisfazer determinada atividade humana, a prática é que possibilitará ao professor a efetivação dos conhecimentos adquiridos no campo teórico, de modo que ele possa avaliar constantemente suas ações enquanto profissional comprometido com a melhoria da qualidade do processo de ensino aprendizagem de seus alunos, em uma perspectiva de trabalho inerente ao exercício da ação reflexão-ação (BIONDO, 2019). No entanto, um processo de reflexão permitirá que o docente planeje e replaneje suas ações e então a prática pedagógica reflexiva é caracterizada pelo vínculo indissolúvel entre teoria e prática, desaparecendo todas as decorrentes dicotomias; apresenta um elevado grau de atividade consciente, é inquieta, intuitiva e criadora pela prática reflexiva que os sujeitos cognoscentes, coletivamente e em comunhão, re- conhecem a realidade cognoscível, crítica e aprofundadamente, produzindo nela, e a partir dela, transformações que correspondem aos anseios da comunidade (BARROCAS, 2018). Pode- se perceber que a prática voltada a um exercício reflexivo contínuo favorece não somente uma melhor atuação do profissional, mas aos beneficiados pelo processo mediante uma atividade coletiva, pois quando se entende o processo de reflexão da prática docente como algo que pressupõe a consideração dos conhecimentos produzidos nas universidades que devem ser analisados criticamente antes de serem adotados em suas práticas docentes (ROSA, 2018). Nessa perspectiva, uma prática pedagógica reflexiva conduz a ação docente com uma roupagem nova no seu fazer, pois leva o professor a ser o autor principal de novos meios e caminhos que impulsionam os seus alunos a terem sede de conhecimentos e a reflexão da prática também torna o docente inquieto em seu pleno exercício profissional, em sua prática em sala de aula e isso o levará a procurar na coletividade uma solução para o problema que foi percebido por este (FERREIRA; AVANTE; MARTINS, 2019). Desta forma, a reflexão permite que o docente se torne um profissional crítico e reflexivo sobre o seu fazer e sobre o fazer dos seus colegas e também sobre o que acontece com a realidade que o cerca, isso possibilitará com que este desenvolva ações que contribuam para as transformações que a sociedade vigente necessita. Para que essa prática seja desenvolvida com sucesso os conhecimentos que os docentes trazem 10 entender e trabalhar as causas que levam a esta falta de condições, pois assim elas não tornarão a se repetir rompendo este ciclo vicioso. Sendo assim a escola como espaço privilegiado para formação e desenvolvimento do ser humano em sua totalidade, torna-se fundamental para conscientização e formação deste (NUNES, 2021). Uma escola justa e democrática deve formar um sujeito crítico e consciente de sua realidade, apontando caminhos para que este possa intervir, mudar ou superar as condições adversas, criando possibilidades na busca das condições necessárias para uma vida digna. A definição do que seria uma escola justa é das mais complexas, ou mesmo das mais ambíguas, pois podemos definir justiça de diferentes maneiras sendo puramente meritocrática, tentar fazer com que as desigualdades escolares não tenham demasiadas consequências sobre as desigualdades sociais e permitir que cada um desenvolva seus talentos específicos, independentemente de seu desempenho escolar (NUNES, 2021). No Brasil, a exclusão social está longe de ser um problema resolvido, pois com tantas desigualdades e comportamentos intolerantes, o país tem apresentado diversos casos de exclusão, em que se destacam as escolhas relacionadas com a sexualidade, religião e culturas. Por outro lado, pode-se comemorar alguns progressos como exemplos o desenvolvimento de projetos sociais e ainda, a inclusão de disciplinas com temas transversais nas escolas como pluralidade cultural, orientação sexual e ética (GODOY; PRADO, 2018). O reconhecimento de culturas minoritárias segue aliadas com o objetivo de criar cidadãos mais tolerantes e conscientes de suas ações, diversos projetos e programas sociais surgem com o intuito de oferecer suporte para a visibilidade desses grupos minoritários que são as cotas raciais desenvolvidas pelas universidades para incluir alunos de origem negra ou indígena (FERREIRA; AVANTE; MARTINS, 2019). A Inclusão Social é um conceito contrário à exclusão social, ou seja, ele trata das diversas maneiras de incluir os seres humanos que por algum motivo estão excluídos da sociedade, a inclusão social é um conjunto de ações e medidas que priorizam a igualdade de direitos. Ela busca oportunidades de acesso para todos com o intuito de acabar com o problema da exclusão social, como projetos e programas de inclusão de diversas instituições pelo mundo têm diminuído cada vez mais o problema da exclusão (NUNES, 2021). CONSIDERAÇÕES FINAIS 11 A pedagogia atua com seu radical fracionamento do saber e leva o indivíduo a entender o universo em que vive de forma facciosa, sem conexão com o universal, rompendo qualquer interação entre local e global, o que proporciona uma resolução das questões existenciais completamente desvinculada da contextura em que elas estão situadas. Estes debates estão inseridos na teoria da complexidade para Morin, a qual preconiza que o pensamento complexo permite abarcar a uniformidade e a variedade contidas na totalidade, ao contrário da tendência do ser humano a simplificar tudo, afirmando a importância do ponto de vista integral, embora não descarte o valor das especialidades. A educação se faz necessária tanto para estabelecer os valores fixos como para estabilizar os paradigmas conflitantes conduzindo o indivíduo à tolerância num mundo plural, a educação ética e moral já não pode ser concebida como transmissão de valores e comportamentos morais, já que dessa maneira consideraria apenas os valores da classe dominante, mas como a introdução dos educandos no debate das concepções morais, sendo estas não somente a das classes e das comunidades, mas também dos indivíduos. A diversidade representa muito mais que as múltiplas culturas, diferentes classes sociais e orientações sexuais, a política de inclusão tornou mais desafiador para educadores e gestores levar o discurso do respeito à diversidade para a prática, onde a política de inclusão por si só não garante a inclusão como realidade nas escolas brasileiras. O caminho a ser percorrido coloca diante educadores, a superação de barreiras construídas ao longo de anos de exclusão e preconceito social, é importante uma parada para reflexão. A exclusão perpassa uma multiplicidade de trajetórias pessoais e coletivas de desvinculação, em que o próprio indivíduo se vê sem saída, aceita-se como apartado de uma sociedade que o estigmatiza como pobre e da qual precisa de favores e ajuda para poder conseguir alguma coisa. Ele precisa de apadrinhamento, de assistencialismo, de paternalismo, reforçando, ainda mais, o processo de exclusão e essa segregação é desumana por ser simbólica, está incutida no imaginário pessoal e social das pessoas de classe popular e modificou a identidade destes sujeitos, pois os próprios se consideram necessitados de favores para modificar sua vida socioeconômica e cultural. 12 REFERÊNCIAS ARANHA, Rita Teixeira; GASPARIN, João Luiz. Diretrizes Curriculares Nacionais: Educação Básica. 2019. 190 f. Tese (Graduação em Letras) - Universidade Federal do Maranhão, MA. 2019. BARROCAS, Lilian Bastos. Campo teórico curricular, tendências pedagógicas e práxis docente: constituição e influência. 2018. 62 p. Monografia (Graduação em Pedagogia) – Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG. Belo Horizonte, MG. 2018. BIONDO, Alexander Santos. O currículo entre o relativismo e o universalismo. 2019. 68 p. Dissertação (Graduação em Sociologia) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. Porto Alegre, RS. 2019. CARDOSO, Daniela Petter; BORGES, Pietra Silva. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2020. 32 p. Dissertação (Graduação em Pedagogia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. Porto Alegre, RS. 2020. CRUZ, Carolina de Alvarenga; SOUSA, Daniel Bertoli de; BARTOLI, Rafaela Barbosa Meirelles. Competências, interdisciplinaridade e contextualização dos parâmetros curriculares nacionais a uma compreensão para o ensino de ciências. Revista Métodos e técnicas de pesquisa social, Londrina, PR, v. 7, n. 14, ed. 237, art. 1566, 2018. FERREIRA, Manoela Maria Gomes; AVANTE, Michelle Lopes; MARTINS, Iana Silva. Metodologias do Ensino de Sociologia na Educação Básica: aproximações com fundamentos pedagógicos. 2019. 167 f. TCC (Pós-graduação em Sociologia) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP. Botucatu, SP. 2019. GODOY, Carolina Martins de; PRADO, Marina Gabriela do. A Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil. 2018. 197 f. Tese (Pós-Graduação em Letras) - Universidade de Cruz Alta, UNICRUZ, Rio Grande do Sul, RS. 2018. MATTA, Edna Cristiane da. Concepção pedagógica da DCN e da BNCC: algumas reflexões (im) pertinentes. 2020. 68 p. Dissertação (Graduação em Sociologia) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. Porto Alegre, RS. 2020. MORIN, Edgar. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Revista Educação & Fronteiras. Rio de Janeiro, RJ, v. 12, n. 2, p. 79-79, 28 nov. 2001. NUNES, Gabriela Oliveira. Diretrizes Invisíveis e Regras Distributivas nas Políticas Curriculares da Nova BNCC. 2021. 167 p. TCC (Pós-graduação em Letras) - Universidade Candido Mendes, AVM. Rio de Janeiro, RJ. 2021. ROSA, Gislaine Nono. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. 2018. 57 p. Dissertação (Graduação em Pedagogia) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. 2018.
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