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BRASIL
ge REPUBLICANO
ANTECEDENTES QUEDA NA MONARQUIA, 1889 D. Pedro na abertura da Assembleia Geral, 1872 Pedro Américo (1843-1905) Óleo sobre tela 245 cm x 288 cm Museu Imperial (RJ) OS AGENTES DA PROCLAMAÇÃO Os cafeicultores Os republicanos Os militares Link para acesso ao cardápio completo: http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_ obrasraras/or58_1_6A/or58_1_6A.pdf http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_i conografia/icon1279251/icon1279251.jpg http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div _iconografia/icon276572_276573/icon1419087.jpg O último baile da Ilha Fiscal ou A Ilusão do Terceiro Reinado, 1905. Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo. Óleo sobre tela. Complexo Cultural da Marinha (RJ). IDENTIDADE NACIONAL REPUBLICANA Retrato do General Deodoro da Fonseca, 1892. Henrique Bernardelli (1857-1936), óleo sobre tela. Academia Militar das Agulhas Negras (RJ) Retrato do General Deodoro da Fonseca. Fotografia.
Símbolos nacionais
republicanos
Bandeira Imperial do Brasil (18 setembro 1822 a 1 dezembro 1822) Bandeira Imperial do Brasil (1 dezembro 1822 utilizada até a
Proclamação da República)
Brasão oficial do
Brasil republicano
Bandeira Provisória da República. A Bandeira Nacional está em vigor desde 19 de novembro de 1889.
Utilizada de 15 a 19 de novembro de 1889, sendo substituída pela atual. Por este motivo, a data é comemorada com o Dia da Bandeira
A Pátria, 1919 Pedro Bruno (1888-1949) 278 cm x 190 cm Óleo sobre tela Museu da República, RJ DEODORISTAS O Brasil estaria em dívida com o Exército POSITIVISTAS Ordem e Progresso (industrialização) FEDERALISTAS Autonomia dos estados, democracia MARECHAL DEODORO DA FONSECA (1827-1892) Presidente provisório: 1889 – 1891 Presidente constitucional: 1891 MARECHAL DEODORO DA FONSECA (1827-1892) Militar muito admirado pelo exército em função de sua atuação na Guerra do Paraguai. Também era próximo de Dom Pedro II e da do regime monárquico. Primeiro presidente do Brasil republicano Medidas político – administrativas Dissolução de Assembleias Provinciais, Câmaras municipais, Câmaras dos Deputados Extinção do Senado Vitalício e do Conselho de Estado Separação entre Estado e Igreja Intervenção republicana nos Estados Criação de uma nova Assembleia Constituinte PRESIDENTE: FLORIANO PEIXOTO (1901-1904) REPÚBLICA DA ESPADA (1891 - 1894) GOVERNO FLORIANO PEIXOTO (1891 – 1894) Combate à crise inflacionária Combate aos especuladores Moralidade pública Combate a tentativas de tomada do poder republicano Revolução Federalista (crise econômica do charque / incertezas com o republicanismo regional) Revolta da Armada (Militares do exército se colocam contra a presidência de Floriano Peixoto) Grande apoio popular: “jacobinismo florianista” REVOLUÇÃO FEDERALISTA OU REVOLTA DA DEGOLA (1893-1895) FEDERALISTAS (MARAGATOS) Insatisfação com o republicanismo e o positivismo Queriam tirar Júlio de Castilhos do governo do RS. Descentralização política Parlamentarismo Revisão na Constituição de 1891 Líder: Gaspar Silveira Martins REPUBLICANOS (CHIMANGOS / PICA-PAUS) Centralização política Presidencialismo Positivismo Governistas, defensores de Júlio de Castilhos e Floriano Peixoto Líder: Coronel Gomes Carneiro O governo federal, na presidência de Prudente de Moraes, propõe um Tratado de Paz em 1895. Vitória para os republicanos. JOGO POLÍTICO NO BRASIL OLIGÁRQUICO GOVERNO FEDERAL GOVERNO ESTADUAL CORONÉIS VOTOS VOTOS APOIO POLÍTICO E FINANCEIRO VERBAS E BENEFÍCIOS Política Federal Política do Café com Leite Política Estadual Política dos Governadores Política Municipal Coronelismo Dinâmicas políticas do Brasil Oligárquico Charges apontando o funcionamento do voto aberto (voto de cabresto) no Brasil oligárquico ECONOMIA DO BRASIL REPUBLICANO 1890: o Brasil era o maior produtor mundial de café. Além de ser o produto mais importante, determinava so rumos da política brasileira por meio do pacto oligárquico, que reunia so grandes produtores de café. Café = poder político e econômico. Outros produtos: cana-de-açúcar, cacau e borracha. Soldados do 33º Batalhão de Infantaria de Alagoas na Guerra de Canudos GUERRA DE CANUDOS (1897) Revolta no campo Antirrepublicanismo e saudosismo monárquico. Fundação do Arraial de Belo Monte, na fazenda Canudos, no sertão da Bahia (1893) Arraial de Belo Monte: entre 20 e 30 mil habitantes. Caráter messiânico – liderança do beato Antônio Conselheiro Resistência ao poder local Revolta impulsionada pela seca e violência do Coronelismo Fuga de mão de obra e esvaziamento dos currais eleitorais Término: destruição completa da comunidade pelo Estado (governo) GUERRA DO CONTESTADO (1912-1916) Constestado: região entre Santa Catarina e Paraná. Construção da ferrovia São Paulo – Rio Grande do Sul A construção atraiu muitos trabalhadores para o local. Após o término da obras: desemprego e enorme insatisfação. Surgimento de comunidades chamadas Quadros Santos, com forte discurso messiânico, sob a liderança do beato José Maria Expectativa do retorno de São Sebastião. Moravam na região cerca de 25 mil habitantes. Grupo de vaqueanos (milícia armada privada) defende madeireira de ataque de revoltosos na Guerra do Contestado. Fotógrafo sueco Claro Janssom. Árvores cortadas do planalto catarinense viravam tábuas em serraria em Três Barras (SC). Fotógrafo sueco Claro Janssom. 1908: Brazil Railway, empresa ferroviária norte-americana ganha a concessão de 30KM entre SC e PA. Criação da madeireira Southerm Brazil Lumber & Colonization – serrarias e cortes de árvores na região do Contestado. Expulsão dos posseiros que se encontravam no Contestado pelos empresários norte-americanos e pelo governo federal. Motivos do conflito: disputa de território, conflitos originados pela presença estrangeira, atuação dos coronéis e do governo federal, caráter messiânico sebastianista. REVOLTA DA VACINA (1904) Rio de Janeiro – saneamento e urbanização no governo do presidente Rodrigues Alves (1902 – 1906) e da reforma do prefeito Pereira Passos (1903- 1904) Reforma urbana do Rio de Janeiro – europeização da capital – RJ como “Paris Tropical”. Demolição de habitações populares e cortiços. Construção de avenidas e reformas no porto. Perseguição às práticas culturais afro-ameríndias, consideradas não civilizadas. Reforma sanitarista. Fatores para a eclosão da revolta: autoritarismo estatal, bota-abaixo, campanha de vacinação obrigatória contra a varíola. Término: reação violenta da população contra a vacinação obrigatória. Revogação da vacinação obrigatória. Doenças comuns no RJ: varíola, febre amarela, tuberculose, entre outros. REVOLTA DA CHIBATA (1910) Preconceito racial na Marinha Castigos físicos contra os marinheiros (chibata) Péssimas condições de trabalho Os marinheiros dos navios São Paulo, Minas Gerais, Deodoro e Bahia se amotinam, sob a liderança de João Cândido. Exigências: fim dos castigos físicos, aumento do soldo, melhor rancho (refeição), anistia dos rebeldes, plano de carreira, boa formação para os marinheiros, expulsão de oficiais incompetentes. Término: o governo republicano aceita as exigências, e os revoltosos depõem as armas. Logo após o fim da revolta, o governo ignora a anistia e pune os participantes do movimento. Amotinados no navio Bahia (RJ, 26 de janeiro de 1910) BRASIL
REPUBLICANO
ne NS
OLIGÁRQUICA
— GETULIO VARGAS: - Com licença,
“seu” Julinho... ani
ARTE MODERNA BRASILEIRA Contexto brasileiro + influência das vanguardas europeias. Os artistas brasileiros buscam uma identidade nacional que esteja vinculada às transformações sociais e estéticas do início do século XX. Desejo de romper com as formas tradicionais de arte, sobretudo com a arte acadêmica. Fevereiro de 1922: semana de Arte Moderna (SP) 1928: Manifesto Antropofágico – usar os referenciais estéticos da arte europeia mas transformando-os e adequando-os ao contexto brasileiro (deglutir o legado europeu; digerir de uma forma brasileira / Oswald de Andrade) MOVIMENTO TENENTISTA Militares: não se identificam com os setores populares, tão pouco com as camadas médias urbanas. Durante a década de 1920, são vistos como representantes da insatisfação generalizada contra os governo da política café com leite, expressando o descontentamento com o pacto oligárquico. Sentiam-se desprestigiados e fora dos planos do governo federal, principalmente no governo Epitácio Pessoa (1919-1922) e Artur Bernardes (1922-1926). Coluna Paulista OS 18 DO FORTE DE COPACABANA Tensão entre o governo federal e os militares durante o governo Epitácio Pessoa (1919-1922) e na eleição de seu sucessor, o presidente Artur Bernardes (1922-1926). Estopim do movimento: prisão do marechal Hermes da Fonseca em julho de 1922. 5 de julho: militares se rebelam e tomam o forte de Copacabana, abrindo fogo contra o governo. O levante tenentista não obtém sucesso, e os militares acabam se rendendo às tropas legalistas (que fazem parte do Governo Federal Os 18 do forte: fotografia publicada na revista O Malho, no dia 7 de julho de 1922. Abaixo, vista área da cidade do Rio de Janeiro, com destaque para o Forte de Copacabana. Júlio Prestes (SP) Getúlio Vargas (Aliança Liberal, MG + RS + PA) ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 1930 Desacordo entre SP e MG na campanha eleitoral de 1930. Getúlio Vargas é escolhido como candidato da oposição. Júlio Prestes, candidato do governo vence as eleições. A aliança liberal passa a defender a tese de fraude eleitoral. Assassinato de João Pessoa, vice de Getúlio Vargas em 26 de julho de 1930. Líderes militares rebeldes se unem à Aliança Liberal, organizando operações sistemáticas para a tomada de poder nos governos estaduais. Sem possibilidade de resistência, Washington Luís, presidente no momento, é deposto no dia 24 de outubro de 1930. 3 de novembro de 1930: Getúlio Vargas é empossado como novo Presidente da República. Resultado da Revolução de 1930: cisão oligárquica entre as elites políticas do país. REVOLUÇÃO DE 1930 TÓPICOS COMPLEMENTARES – TRANSIÇÃO ENTRE A MONARQUIA E A REPÚBLICA Republicanismo no final do Império: passa a envolver a nata da elite econômica – os fazendeiros de café paulistas - , e tem a característica de ser politicamente moderado e socialmente conservador. A monarquia passa a ser vista como um obstáculo para o pleno domínio das elites econômicas no campo político. As elites regionais passam a defender cada vez mais a descentralização e o federalismo. A monarquia vai perdendo força e prestígio entre as elites civis, militares e eclesiásticas. As camadas populares e particularmente os recém libertos são os que defendem a monarquia, em razão do fim da escravidão no dia 13 de maio de 1888 (Lei Áurea). Sistema eleitoral durante o Império: restrito aos homens livres que tivessem determinado nível de renda. Em 1880, cerca de 10% da população brasileira era apta a votar, número que decresce vertiginosamente em razão da reforma eleitoral de 1881, que passa a exigir, além da renda mínima, que o eleitor seja alfabetizado. Na época da Proclamação da República, 1% da população participava do sistema político brasileiro através do voto.