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PROJETO DESCRITIVO DE PISO ARMADO PARA SOLOS, Resumos de Estruturas Metálicas e Construção Mista

DESCRIÇÃO DE PISO ARMADO PARA GALPÃO

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 02/03/2022

sandro-queiroz-8
sandro-queiroz-8 🇧🇷

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Baixe PROJETO DESCRITIVO DE PISO ARMADO PARA SOLOS e outras Resumos em PDF para Estruturas Metálicas e Construção Mista, somente na Docsity! LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 1 MEMORIAL TÉCNICO PISO DE CONCRETO EM FUNDAÇÃO DIRETA CLIENTE: ATACADÃO OBRA: ATACADÃO MACAPÁ ENDEREÇO: MACAPÁ / AP LPE: Nº 16.335 Revisão Descrição Responsável Data 00 Emissão Inicial Giovanna 11/02/2020 LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4 1.1. Dados da obra .......................................................................................................................... 4 1.2. Premissas ................................................................................................................................. 4 1.2.1. Carga pontual de prateleiras porta pallets ..................................................................... 4 1.2.2. Empilhadeiras .................................................................................................................. 4 1.2.3. Cargas lineares – Alvenarias ............................................................................................ 5 2. ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS .................................................................................................... 6 2.1. Brita Graduada Simples ........................................................................................................... 6 2.2. Camada deslizante e barreira de vapor .................................................................................. 7 2.3. Armadura ................................................................................................................................. 7 2.4. Concreto ................................................................................................................................... 7 2.5. Manta de Cura ....................................................................................................................... 10 2.6. Materiais de preenchimento das juntas ............................................................................... 10 3. ESPECIFICAÇÕES EXECUTIVAS ........................................................................................................ 12 3.1. Preparo do Subleito ............................................................................................................... 12 3.2. Preparo do Subleito (regiões das câmaras) .......................................................................... 12 3.3. Reforço do Subleito (Caso Necessário) ................................................................................. 13 3.4. Sub-base ................................................................................................................................. 13 3.5. Isolamento sob a placa de concreto ..................................................................................... 13 3.6. Fôrmas .................................................................................................................................... 14 3.7. Colocação das Armaduras ..................................................................................................... 14 3.7.1. Cobrimento das telas ..................................................................................................... 14 3.7.2. Emenda das telas ........................................................................................................... 15 3.7.3. Barras de Transferência ................................................................................................. 15 3.8. Concretagem .......................................................................................................................... 16 3.8.1. Plano de Concretagem................................................................................................... 16 3.8.2. Lançamento do Concreto .............................................................................................. 16 3.8.3. Adensamento ................................................................................................................. 17 3.8.4. Acabamento Superficial ................................................................................................ 17 3.8.4.1. Regularização da Superfície .................................................................................. 18 3.8.4.2. Desempeno Mecânico do Concreto ...................................................................... 18 3.8.4.3. Alisamento Superficial ........................................................................................... 19 3.9. Cura ........................................................................................................................................ 19 3.10. Serragem das Juntas .............................................................................................................. 20 3.11. Selagem das Juntas ................................................................................................................ 20 3.12. Tratamento Superficial .......................................................................................................... 21 3.12.1. Endurecedor de Superfície Líquido ............................................................................... 21 3.12.2. Revestimento Antiácido Uretânico ............................................................................... 21 3.13. Resfriamento das câmaras frias ............................................................................................ 21 4. CONTROLE DE EXECUÇÃO .............................................................................................................. 23 4.1. Subleito .................................................................................................................................. 23 4.2. Subleito (regiões das câmaras) ............................................................................................. 23 4.3. Reforço do subleito (Caso necessário) .................................................................................. 23 4.4. Sub-base ................................................................................................................................. 23 4.5. Fôrmas .................................................................................................................................... 24 LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 5 1.2.3. Cargas lineares – Alvenarias Figura 3: Alvenarias – Carga lineares  As alvenarias não poderão provocar momentos no piso (deverão ser apenas apoiadas – não engastadas);  Devem-se prever estruturas para o travamento das alvenarias. LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 6 2. ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS 2.1. Brita Graduada Simples A brita graduada a ser empregada na confecção da sub-base deverá ter granulometria compreendida entre os limites das faixas apresentadas no Quadro 1 (recomenda-se faixa A para áreas externas e faixa B para áreas internas). Previamente à execução da compactação, o executor deverá apresentar as características do material, como a curva granulométrica, curva de compactação, densidade máxima e umidade ótima. Quadro 1: Curvas da Brita Graduada (DNIT 141/10-ES) Peneira, mm Passando% A B C 50 100 100 25 75 a 90 100 9,5 30 a 65 40 a 75 50 a 85 4,8 25 a 55 30 a 60 35 a 65 2 15 a 40 20 a 45 25 a 50 0,425 8 a 20 15 a 30 15 a 30 0,075 2 a 8 5 a 15 5 a 15 Além da granulometria, o material deverá atender às especificações dos seguintes itens: (a) A fração que passa na peneira n°40 (0,425mm) deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%. (b) A porcentagem do material que passa na peneira n°200 (0,075mm) não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira n°40. É aceitável um material que não atenda a curva granulométrica do Quadro 1, porém este material deverá atender às seguintes características:  CBR ≥ 80%,  Expansão ≤ 0,5%  Ensaio de abrasão Los Angeles: desgaste < 55%  Deverá atender às especificações dos itens (a) e (b). LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 7 2.2. Camada deslizante e barreira de vapor Sobre a camada da sub-base compactada e nivelada (e sobre as camadas de isolamento / ventilação), deverá ser colocada uma camada de filme plástico com espessura mínima de 0,15 mm, que tem o objetivo de reduzir o atrito sob a placa de concreto, reduzindo com isto os riscos de surgir fissuras de retração. Ela também tem o objetivo de funcionar como barreira de vapor do subleito e da sub-base, de forma a manter a integridade dos selantes das juntas. 2.3. Armadura A armadura deve-se constituir por telas soldadas CA – 60, fornecidas em painéis (não será permitido o uso de telas fornecidas em rolo), que atendam à NBR 7481, e barras de aço (conforme projeto) que atendam à NBR 7480. 2.4. Concreto O concreto deverá atender aos seguintes requisitos mínimos, Quadro 2. Quadro 2: Características do concreto Característica Especificação Norma 1. Resistência à compressão – 28 dias (fck) ≥ 30,0 MPa NBR 5739/07 2. Resistência à tração na flexão (fctM,k) ≥ 4,2 MPa NBR 12142/10 3. Abatimento 100 a 120 mm (¹) NBR NM 67/98 4. Teor de argamassa 49% ≤ a ≤ 52% 5. Consumo de cimento 320 a 380 kg/m3 6. Consumo de água ≤ 180 litros/m3 7. Microfibra de polipropileno monofilamento (²) 600 g/m3 8. Retração (8 semanas) ≤ 450 µm/m ASTM C 157 9. Teor de ar incorporado ≤ 3% NBR NM 47/02 10. Exsudação ≤ 4% NBR 15558/08 11. Relação água / cimento ≤ 0,55 NBR 6118/14 LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 10 Devem também atender aos seguintes requisitos, Quadro 5: Quadro 5: Microfibra de polipropileno Característica Especificação 1. Número de microfibras / Kg ≥ 200.000.000 2. Resistência à tração Entre 300 e 1000 MPa 3. Módulo de elasticidade Entre 3 e 12 GPa  Água A água de amassamento do concreto deve atender aos requisitos expressos no Quadro 6. Quadro 6: Requisitos da água de amassamento Característica Limites Matéria orgânica (oxigênio consumido) ≤ 3 mg/L Ph Entre 5 e 8 Resíduos sólidos ≤ 5.000 mg/L Sulfatos (íons SO4) ≤ 600 mg/L Açúcar ≤ 5 mg/L 2.5. Manta de Cura As mantas de cura devem ser absorventes, resistentes e permitirem o manuseio em condições de serviço, sem apresentarem rasgos ou furos. Devem permitir uma perda de água inferior a 0,55 g/m² em 72 horas, quando ensaiadas de acordo com o método ASTM C 156. 2.6. Materiais de preenchimento das juntas Os materiais de preenchimento das juntas deverão, necessariamente, ser do tipo moldados in loco, a frio, resistentes às intempéries, óleos e graxas. Os materiais à base de epóxi semi-rígido deverão ter dureza Shore A = 80 5; as juntas seladas com mastique de poliuretano deverão ter dureza Shore A = 30 5. LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 11 As bordas poliméricas constituem-se em um reforço de bordas de argamassa epoxídica rígida e selados com mastique de poliuretano. A argamassa epoxídica deverá atender às seguintes características:  Resistência à compressão: ≥ 40,0 MPa;  Aderência ao substrato: ≥ 2,5 MPa. As bordas poliméricas deverão ser executadas nas juntas de construção que estejam sob o tráfego de empilhadeiras e paleteiras. Sua execução só poderá iniciar quando o concreto tenha praticamente já secado, com umidade residual inferior a 5%. Paras as áreas congeladas, as juntas deverão ser tratadas com materiais resistentes, e aplicáveis, à temperaturas negativas (selantes “sub-zero”), a base de poliuréia - dureza Shore A = 90 5, ou outro material que atenda o desempenho requerido para a junta. LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 12 3. ESPECIFICAÇÕES EXECUTIVAS 3.1. Preparo do Subleito A execução do subleito é cercada de especial interesse a fim de garantir a capacidade estrutural de projeto e, notadamente, a homogeneidade. O material do subleito deverá apresentar CBR ≥ 8% e expansão ≤ 2%; previamente às operações de execução da fundação, o solo do subleito deverá ser caracterizado pela sua curva de compactação, obtida na energia normal. Caso o subleito não apresente as condições mínimas de compactação, como grau de compactação superior a 98% do Proctor Normal (PN), ele deverá ser escarificado até a profundidade mínima de 20 cm para áreas internas e 30 cm para áreas externas e compactado até ser obtido o grau de compactação relativo a 98% do Proctor Normal (PN). Durante essa operação, sempre que for observado material de baixa capacidade de suporte (borrachudo), esse deverá ser removido e substituído por material de boa qualidade. Camadas de aterro porventura existentes devem apresentar em toda sua espessura GC ≥ 95% P.N. Na existência de excesso de umidade, é permitida a execução da camada de bloqueio. As camadas de bloqueio deverão ser constituídas por produto de britagem com 50% do material com granulometria entre 3/4" e 3/8”, e 50% do material com granulometria inferior a 3/8”, de forma a permitir o travamento da camada de pedra rachão e evitar a subpenetração do material do subleito. Recomendamos que após os trabalhos de terraplenagem, seja executada uma nova campanha de sondagem, a fim de avaliar se não houve impacto nas características do solo. Nota: Recompactar o subleito nas áreas de influências dos pontos de sondagens e com espessura indicados no projeto em camadas com GC ≥ 95% P.N., sendo que a última camada deverá apresentar GC ≥ 98% P.N.. 3.2. Preparo do Subleito (regiões das câmaras) O material do subleito deverá apresentar grau de compactação superior a 95% do LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 15 O cobrimento da armadura deverá ser conforme especificado no projeto, sendo sua variação máxima de ± 10 mm. 3.7.2. Emenda das telas A armadura deve ter suas emendas feitas pela superposição de pelo menos duas malhas da tela soldada. 3.7.3. Barras de Transferência As barras de transferência devem trabalhar com pelo menos uma extremidade não aderida, para permitir que nos movimentos contrativos da placa ela deslize no concreto, sem gerar tensões prejudiciais a ela. Para que isso ocorra é necessário que pelo menos 60% do comprimento da barra esteja com graxa para impedir a aderência ao concreto; a prática de enrolar papel de embalagens de cimento, lona plástica ou mesmo a colocação de mangueira na barra é prejudicial aos mecanismos de transferência de carga, pois acabam formando vazios entre o aço e o concreto, sendo vetadas. Os conjuntos de barras devem estar paralelos entre si, tanto no plano vertical como horizontal, e concomitantemente ao eixo da placa. Nas juntas serradas, as barras de transferência deverão ser posicionadas exclusivamente com o auxílio de espaçadores, que deverão possuir dispositivos de fixação que garantam o paralelismo citado. Os fixadores não devem impedir a livre movimentação da placa. Alternativamente, pode-se empregar duas treliças paralelas à junta como dispositivo de fixação das barras. Como sugestão, recomendamos que toda a barra esteja lubrificada, permitindo que, mesmo que ocorra um desvio no posicionamento do corte, a junta trabalhe adequadamente. É necessário pintar as barras que serão engraxadas, pois a não aderência ao concreto impede que ocorra a passivação do metal, podendo ocorrer corrosão. Essa pintura pode ser feita, por exemplo, com emulsões asfálticas. LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 16 3.8. Concretagem 3.8.1. Plano de Concretagem A execução do piso deverá ser feita por faixas, onde um longo pano é concretado e posteriormente a faixa é cortada formando as placas do piso. Este sistema permite que haja continuidade nas juntas longitudinais e que os mecanismos de transferência de carga nas juntas serradas também possam dar-se por intertravamento dos agregados. Buscar prevenção contra ações da natureza, como a incidência direta do sol, chuva ou vento, em áreas consideradas vulneráveis a estes fenômenos. Não é permitido a concretagem em damas (placas alternadas). 3.8.2. Lançamento do Concreto O lançamento do concreto pode ser feito com o emprego de bomba (concreto bombeado), diretamente dos caminhões betoneira ou por meio de dumpers. Deve-se controlar o diferencial de temperatura do concreto em relação ao meio ambiente, o qual não deve ser superior a 15o C. O intervalo de chegada dos caminhões betoneira / lançamento do concreto, deverá ser de 15 a 20 minutos. Intervalos muito grandes poderão proporcionar graves complicações, como, pega diferenciada e, consequentemente, “juntas frias”. Durante as operações de lançamento deve-se proceder de modo a não alterar a posição original da armação, evitando-se o trânsito excessivo de operários sobre a tela durante os trabalhos, municiando-os com ferramentas adequadas para que possam espalhar o concreto externamente à região. O espalhamento deve ser uniforme e em quantidade tal que, após o adensamento, sobre pouco material para ser removido, facilitando os trabalhos com a régua vibratória (ou com outro tipo de equipamento destinado a adensar e nivelar o concreto). Deve-se, principalmente em áreas externas, atentar-se à taxa de evaporação, que deverá ser inferior a 0,5 kg/m²/h. Caso esta taxa seja superior ao especificado, providências LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 17 deverão ser tomadas com o intuito de controlar a evaporação excessiva, tais como, promover fechamentos laterais provisórios ou até mesmo mudar o horário das concretagens, passando a realiza-las com condições de temperaturas mais amenas. 3.8.3. Adensamento A vibração do concreto deve ser feita com emprego de vibradores de imersão consorciados com as réguas vibratórias ou outro tipo de equipamento, capaz de garantir o adensamento adequado e os índices de nivelamento exigidos no projeto. As réguas vibratórias deverão possuir rigidez apropriada para as larguras das faixas propostas, devendo ser convenientemente calibrada. O vibrador de imersão deve ser usado em toda a área concretada e primordialmente junto às formas, sendo inserido em um ângulo de 90° em relação à superfície do concreto e retirado logo após o adensamento, impedindo a formação de vazios junto às barras de transferência. O Quadro 7 serve apresenta orientações para os tipos de vibradores de imersão adequados a cada tipo de projeto. Quadro 7: Tipos de vibradores de imersão Diâmetro (mm) Frequência (rpm) Espessura (cm) 25 10.000 Até 10 35 10.000 Entre 10 e 15 45 10.000 Acima de 15 Deve-se tomar especial cuidado com a quantidade de concreto deixado à frente da régua vibratória. O excesso pode provocar deformação superior da régua, formando uma superfície convexa, prejudicando o índice de nivelamento (FL); e a falta pode produzir vazios prejudicando a planicidade (FF). 3.8.4. Acabamento Superficial O acabamento superficial é formado pela regularização da superfície, e pela texturização do concreto. LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 20 Na cura úmida deverão ser empregados tecidos de algodão (não tingidos) ou sintéticos, que deverão ser mantidos permanentemente úmidos pelo menos até que o concreto tenha alcançado 75% da sua resistência final. Os filmes plásticos, transparentes ou opacos, popularmente conhecidos por lona preta, podem ser empregados como elementos de cura, mas que exigem maior cuidado com a superfície, visto que podem danificá-la na sua colocação. Além disso, por não ficarem firmemente aderidos ao concreto, formam uma câmara de vapor, que condensando pode provocar manchas no concreto. Notas importantes: 1) Caso esteja sendo previsto algum tipo de revestimento no piso, como o epóxi, a cura química não deverá ser empregada. 2) Em câmaras, não deve ser utilizada a cura úmida. 3.10. Serragem das Juntas As juntas tipo serradas deverão ser cortadas logo após o concreto tenha resistência suficiente para não se desagregar, devendo obedecer à ordem cronológica do lançamento. As juntas tipo construção (formação do reservatório do selante), só poderão ser serradas quando for visível o deslocamento entre as placas adjacentes. Importante: Logo após o corte das juntas, remover completamente a nata de cimento gerada pela operação do corte. 3.11. Selagem das Juntas A selagem das juntas deverá ser feita quando o concreto atingir pelo menos 70% de sua retração final. Pode-se executar um tratamento provisório selando as juntas com mastique de poliuretano (dureza shore A = 30 ±5), caso necessite utilizar a área antes do tempo previsto para o tratamento definitivo. Deve-se porém tratar as juntas conforme o projeto logo que a retração atingir os 70% de seu valor máximo. LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 21 As bordas poliméricas, em função das suas características, podem ser aplicadas quando o layout da área estiver completamente definido, sendo executados somente nos locais onde há o tráfego da empilhadeira de roda rígida e paleteiras. No caso de tratamento de juntas em câmaras frias, o selamento só poderá ser executado após o resfriamento. 3.12. Tratamento Superficial 3.12.1. Endurecedor de Superfície Líquido O liquido endurecedor de superfície, nos locais indicados no projeto e exceto no caso de revestimento do piso, deverá ser aplicado após 7 dias de cura. Quando for empregado concreto produzido com cimento CPIII (escória de alto forno), este tempo deverá ser estendido para 28 dias ou quando o concreto atingir a resistência de projeto. Antes da aplicação, eventuais resíduos de produto da cura devem ser removidos. Embora não existam ensaios específicos para o controle de qualidade destes produtos, admite-se que eles quando empregados com concreto de fc28 ≥ 30 Mpa, devem atingir a Classe B da NBR 11801 (ABNT) ou Classe 3 da BS 8204: Part 02. 3.12.2. Revestimento Antiácido Uretânico Na sala de baterias e passagem da porta da câmara de congelados deverá ser previsto o uso de revestimento antiácido uretânico com espessura mínima de 4 mm e resistência à abrasão classificada na Faixa A da NBR 11801 - ABNT ou na Classe 2 da BS 8204: Part 02. Observação: Não utilizar o produto caso esteja previsto outro tipo de revestimento no piso. 3.13. Resfriamento das câmaras frias LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 22 Recomenda-se que o resfriamento das câmaras frias seja realizado gradualmente, a fim de se evitar manifestações patológicas, seguindo orientações do ACI 302, indicadas no Quadro 8. Quadro 8: Orientações de resfriamento de câmaras frias – ACI 302 Temperatura Procedimento Temperatura ambiente até 2°C Resfriar 5,5°C a cada 24 horas 2°C Manter a temperatura de 48 até 60 horas 2°C até temperatura final Resfriar 5,5°C a cada 24 horas LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 25 4.9. Requisitos superficiais Ensaio Especificação Frequência Norma Acabamento interno – áreas s/ revestimento Desempenado liso Após a execução de cada faixa Identificação visual Acabamento interno – áreas c/ revestimento Camurçado Após a execução de cada faixa Identificação visual Acabamento externo Camurçado Após a execução de cada faixa Identificação visual Índice de Planicidade (*) FF global conforme projeto Após a execução de cada faixa ASTM E- 1155/96 Índice de Nivelamento (*) FL global conforme projeto Após a execução de cada faixa ASTM E- 1155/96 Resistência à abrasão Classe B NBR 11801/12 (*) É recomendável que as primeiras medições dos F-Numbers (FF e FL) sejam realizadas dentro do período máximo de 72 horas após a concretagem, conforme orientação da referida norma. LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 26 Importante: Antes da inicialização das concretagens, recomendamos a realização dos seguintes procedimentos: 1) A rodagem do traço em laboratório, para verificação das características reais deste concreto, sejam elas:  Abatimento;  Perda de abatimento com o tempo (simulando-se o percurso do caminhão betoneira até a obra e o tempo de concretagem)  Teor de ar incorporado;  Exsudação;  Retração;  Tempo de início de pega;  Evolução das resistências. 2) Realização de reunião técnica entre os envolvidos da obra, para planejar e alinhar as informações relacionadas à execução. 3) Após a reunião técnica, seja executada uma faixa-teste, se possível englobando uma junta serrada. Isto tem como objetivo avaliar:  O tempo de início de pega do concreto;  A exsudação;  A qualidade do acabamento;  Demais procedimentos, correlacionados com os materiais ou com a mão de obra, que possam prejudicar a qualidade esperada para o piso. A LPE poderá participar das atividades, conforme consulta prévia e condições estabelecidas no contrato. LPE ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. Av. Ver. José Diniz, 3.300 – Cj. 901 – São Paulo – SP – CEP: 04604-006 TEL . : 11 5097 5555 www .lpe.eng.br A T C - M P A - E X -P I S - 3 5 9 - D E T L _R 0 0 . d o cx 27 5. MANUTENÇÃO PREVENTIVA Para se assegurar a durabilidade da estrutura do piso é necessário atender os limites impostos em projeto, especificações e recomendações deste memorial, bem como a execução dos reparos necessários decorrentes de danos acidentais. O piso em concreto é um elemento estrutural, estético, e também funcional que interfere na operação da edificação, e que apresenta a vantagem de demandar pouca manutenção. Contudo deve-se prever a manutenção dos seguintes aspectos: material de preenchimento das juntas e limpeza do piso conforme os itens 5.1 e 5.2 respectivamente. 5.1. Material de preenchimento das juntas Como o material de tratamento das juntas tem uma vida útil, normalmente estipulada pelo seu fornecedor, recomendamos prever um programa de inspeção anual para avaliar se existe algum ponto que necessita ser refeito ou necessita de algum tratamento específico. É recomendado também prever um plano de troca do material das juntas a cada 5 anos, ou conforme a garantia estabelecida pelo fornecedor do sistema de juntas. 5.2. Limpeza do piso A limpeza do piso deverá ser feita apenas por produtos neutros, jamais devendo utilizar produtos ácidos ou básicos. Produtos ácidos ou extremamente alcalinos reagem com a superfície do concreto comprometendo seu acabamento e podendo, inclusive, impactar em sua resistência superficial à abrasão, permitindo a formação de pó e perda de material superficial que poderá, em curto período de tempo, comprometer a funcionalidade e a durabilidade do piso. Após a limpeza com detergentes (neutros), é necessário uma segunda limpeza utilizando apenas água.
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