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Qualidade de vida das pacientes com incontinência urinária, Notas de estudo de Fisioterapia

QUALIDADE DE VIDA DAS PACIENTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA QUE RECEBEM ACOMPANHAMENTO EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE SÃO CARLOS.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 26/04/2010

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ana-gabrila-olaio-8 🇧🇷

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Baixe Qualidade de vida das pacientes com incontinência urinária e outras Notas de estudo em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity! CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA CURSO DE FISIOTERAPIA QUALIDADE DE VIDA DAS PACIENTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA QUE RECEBEM ACOMPANHAMENTO EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE SÃO CARLOS. Orientadas: Ana Gabriela Siqueira Molinero Taís Helena Fragale Baio São Carlos 2008 CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA CURSO DE FISIOTERAPIA QUALIDADE DE VIDA DAS PACIENTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA QUE RECEBEM ACOMPANHAMENTO EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE SÃO CARLOS. Monografia elaborada como parte dos requisitos de avaliação do Curso de Fisioterapia no Centro Universitário Central Paulista Orientadas: Ana Gabriela Siqueira Molinero Taís Helena Fragale Baio Orientadora: Sandra Maria B. Doltrário São Carlos Dezembro, 2008 1 RESUMO.............................................................................................................. 8 2 ABSTRACT.......................................................................................................... 10 3 INTRODUÇÃO................................................................................................... 12 4 2. REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................. 14 4.1 2.1 Incontinência urinária e tipos.......................................................................... 15 4.2 2.2 Impacto da IU na Saúde e na qualidade de vida............................................. 16 4.3 2.3 Incidência........................................................................................................ 16 4.4 2.4 Impacto da Incontinência Urinária.................................................................. 18 4.5 2.5 Avaliação da qualidade de vida nas incontinentes.......................................... 18 4.5.1 2.5.1 King’s Health Questionnaire........................................................................ 18 4.5.2 2.5.2 ICIQ - Short Form ....................................................................................... 19 5 3. OBJETIVO........................................................................................................ 20 5.1 3.1 Objetivo Geral................................................................................................. 20 6 4. METODOLOGIA............................................................................................. 21 6.1 4.1 Local................................................................................................................ 21 6.2 4.2 Sujeitos............................................................................................................ 21 6.3 4.3 Procedimento.................................................................................................. 21 7 5. Apresentação e discussão dos resultados.......................................................... 22 7.1 5.1 Quantidade de mulheres com queixa de perdas urinária................................ 22 7.2 5.2 Sobre já terem ouvido falar sobre IU.............................................................. 22 7.2.1 5.2.1 Abordagem................................................................................................... 22 7.3 5.3 Quanto à idade................................................................................................ 22 7.4 5.4 Quanto às situações em que ocorreram as perdas urinárias............................ 23 7.5 5.6 Quanto à percepção da qualidade de vida em relação ao tipo de IU.............. 24 7.6 5.7 Quanto à percepção da saúde mesmo na presença da incontinência ............. 25 8 7. REFEReNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 27 9 8. ANEXO............................................................................................................. 29 FIGURAS ANEXOS ABSTRACT The Urinary Incontinence (UI) was only a symptom up to 1998, when it started to be considered a disease in the Classifications Internationally of Diseases (CID/OMS). At present the International Continence Society (ICS) defines UI like involuntary loss of urine that is a social or hygienic problem which valves the complaint of patients. The most common kinds of urinary incontinence are: stress urinary incontinence, which is the loss of urine associated with physical activities that increase the intra-abdominal pressure involuntary loss of urine associated with a strong wish of urinating, and mixed urinary incontinence, when both previous kinds are present. The impact caused by the incontinence in woman does not content itself only with his physical aspects. It affects negatively affects the sexual, social, domestic and occupational sphere of woman life’s. The International Society of Salute (ICS) has been recommending that a questionnaire of quality of life be included in all and any study about urinary incontinence. This work was carried out with women be who receive gynecological service in the Basic Unities of Health (UBS) in the districts of Redenção and Botafogo, of the city of São Carlos in a period of 12 days of interviews. In the total 224 questionnaires were answered, where 161 women did not report urinary loss and 63 women were incontinent. The general proposed objective was to a lifting of the women that present complains of UI, to avalvet the degree of knowledge about incontinence and the impact in health and quality of life. To the collection of data two instruments validated to Portuguese were used: ICIQ and the King. By the analysis of the results it was possible to notice that 60 % of the interviewed ones had no informations about Incontinence. The degree of nuisance was connected with age, and it showed that the situation of urinary loss disturbs less the younger women. The perception of the problem affecting health divides the opinion of the incontinent women with 34 % of the interviewed women believe to have normal health and 32% to realize your bad health. It can be conclued that there isn’t always a perception of the urinary loss as a problem of health, there is misinformation regarding this pathology and very often preoccupations are not observed in looking for form of treatment. Keywords: Urinary Incontinence, Quality of life. 1. INTRODUÇÃO Quando ocorre algum distúrbio no mecanismo de micção é comum observar-se a incontinência urinária que, na maioria das vezes, tem uma instalação gradual e progressiva dos sintomas, sendo causa de sub-diagnóstico e muitas vezes não tratada (BOTELHO, SILVA, CRUZ 2007; MONTEIRO, SILVA, 2007). É uma realidade o impacto causado pela incontinência urinária na qualidade de vida de seus portadores, fazendo com que haja uma preocupação crescente com os cuidados relacionados à saúde frente a esse quadro. A perda involuntária de urina ou Incontinência Urinária (IU) pode causar problemas de ordem social, psicológica, de higiene e de saúde e afetar principalmente as mulheres em algumas fases de suas vidas, interferindo na qualidade de vida das mesmas (FONSECA et al 2005). O mecanismo de micção é bastante complexo e depende de estruturas que irão interagir para que ocorram sincronismo e eficiência em duas fases que podem ser descritas nesse processo: o enchimento e o esvaziamento vesical (REIS et al 2003). Os tipos mais comuns de incontinência urinária são: incontinência urinária de esforço, urge-incontinência, e incontinência urinária mista, quando ambos os tipos anteriores estão presentes (ABRAMS et al, 2002). O interesse em mensurar a qualidade de vida, em relação aos cuidados de saúde, tem aumentado nos últimos anos. A WHO (World Health Organization) iniciou o projeto de avaliação internacional de qualidade de vida, levando em consideração decisões de tratamento, autorização para novos fármacos e pesquisas, com os questionários que avaliam os diversos aspectos da vida da paciente, como o físico (mobilidade, auto cuidado e exercícios), o psicológico (depressão, ansiedade, preocupação), o social (suporte, contato e O assoalho pélvico é formado por seus dois diafragmas: • Urogenital composto pelos músculos: Bulbo-Esponjoso, Isquiocavernoso, Transverso Superficial do Períneo e Obturador Externo. • Pélvico composto pelos músculos: Elevador do ânus com seus três feixes: Pubo coccígeo, Iliococcígeo e Puborretal, M. Isquiococcígeo. 2.1 Incontinência urinária e tipos Disfunções em algum momento do mecanismo de micção causam incontinência urinária que compreende, principalmente, a incontinência urinária por esforço, a urge- incontinência e os tipos mistos. 2.1.1 IU por esforço Segundo ABRANS et all (2002), a “International Continence Society”, incontinência urinária de esforço genuína (IUEG) é a perda involuntária de urina pela uretra, ocorrida quando a pressão intravesical exceder a pressão uretral máxima na ausência de contração do músculo detrusor. As perdas urinárias ocorrem quando há um aumento da pressão intra- abdominal por esforços tais como: tosse, espirro, risada, saltar, caminhar ou orgasmo e afeta aproximadamente um grande número de mulheres. Em condições normais, o esfíncter da uretra é capaz de impedir a saída de urina por ocasião de aumento acentuado e abrupto da pressão intra-abdominal como em episódios de tosse, espirro, carregar pesos e outros. 2.1.2 Urge Incontinência: É a presença de contração vesical durante a fase de enchimento desencadeada espontaneamente, em respostas ao estímulo, quando a paciente tenta inibir a contração. É chamada de instabilidade em pacientes sem diagnóstico neurológico e de hiperreflexia em pacientes com comprometimento neurológico. Resultando em micções freqüentes e relativamente descontroladas. 2.1.3 IU mista Somam-se os sintomas da IUE e da Urge Incontinência sendo necessário analisar a predominância dos sintomas (POLDEN, MATLE, 2002). 2.2 Impacto da IU na Saúde e na qualidade de vida A perda involuntária de urina ou Incontinência Urinária (IU) pode causar problemas de ordem social, psicológica, de higiene e de saúde e afetar principalmente as mulheres em algumas fases de suas vidas, interferindo na qualidade de vida das mesmas. O conceito de qualidade de vida está relacionado à percepção do indivíduo sobre o seu estado de saúde em grandes domínios ou dimensões de sua vida. Atualmente há um crescente interesse em avaliar os cuidados que se tem com a saúde e a qualidade de vida. Evidências sugerem que alterações causadas pela IU parecem desencadear quadros de depressão e ansiedade, intensificados pelas sensações de baixa auto-estima e insatisfação sexual geradas pela doença, culminando com a auto-exclusão do convívio social. O incômodo causado aos familiares faz da IU a principal causa de internação asilar (GILL, FEINSTEIN, 1994). Embora a perda urinária afete muito a qualidade de vida, uma em quatro mulheres sintomáticas procura ajuda médica e fala-se em epidemia silenciosa (TAMINI et al, 2004). Entre 30 e 50% das pessoas que sofrem de incontinência urinária não relatam espontaneamente esse fato ao médico ou à enfermeira, e só procuram o serviço de saúde após o primeiro ano do início dos sintomas por acharem que a perda de urina é esperada com o evoluir da idade (DUGAN et al, 2000). 2.3 Incidência A continência urinária depende, em qualquer idade, de uma integridade anatômica e fisiológica, assim como a existência de um estado mental normal, mobilidade, destreza e motivação. (WYMAN, 1998; HEIKKINEN, 2004; TANNENBAUM et al., 2001). Embora não dependente da idade, sabe-se que há uma interferência desta na aparição de sintomas de IU, podendo citar: diminuição da capacidade vesical, alterações musculares entre outros. (GUARISI, 2001). São observados prejuízos em relação à atividade profissional, relações sociais, familiares e diminuição da atividade sexual das mulheres incontinentes (PALMA & RICCETTO, 1999). São descritos traumas psicológicos relacionados à Incontinência Urinária, levando a sentimentos de humilhação, ansiedade, solidão e culpa. Essas mulheres cultivam o medo de serem ridicularizadas e consideradas velhas e inúteis (SIMONETTI et al., 2001). Além disso, Leme (1996),verificou um aumento significativo na incidência de depressão, grande freqüência de sintomas de histeria e hipocondria. Mulheres na meia-idade, ou seja, próximas à menopausa, são mais atingidas por incontinência urinária mista e mulheres idosas, pela urge-incontinência. A incidência da incontinência é significativamente maior no sexo feminino. Esse fato é devido a razões anatômicas, mudanças hormonais e conseqüências de partos e gestações que podem deslocar e enfraquecer os músculos do períneo. Com o envelhecimento existe na parede vesical alterações das fibras musculares lisas com diminuição do seu rendimento. Estudos recentes apontam para um paralelismo entre a idade e a diminuição da densidade de células musculares lisas na uretra. Problemas estático-dinâmicos do pavimento pélvico se agravam à medida que a idade avança, e podem gerar incontinência. Outras causas, ligadas à produção de urina, também se modificam com a idade, o ritmo circadiano que tem tendência a inverter-se, o sistema renina aldosterona. (AHCPR, 1996; Simeonova, 1999). Para mulheres idosas essa situação torna-se ainda mais grave, pois a incontinência urinária pode surgir paralelamente aos declínios fisiológicos do processo de envelhecimento. A incontinência urinária associa-se ao fim de sua vida produtiva, falta de controle do seu corpo, rejeição da sociedade e parentes e dependência de familiares. 3. OBJETIVO 3.1 Objetivo Geral Realizar um levantamento das mulheres que apresentam queixa de incontinência urinária (IU) que utilizam o serviço médico de uroginecologia nas duas Unidades Básicas de Saúde Redenção e Botafogo, em São Carlos, e avaliar o grau de informação que possuem em relação à IU. 3.2 Objetivos Específicos - Avaliar qual o tipo de IU que mais se observa na população eleita; - Qual a interferência do tipo de IU sobre qualidade de vida; - Como as mulheres com IU percebem seu estado de saúde. . 4. METODOLOGIA Após a aprovação do projeto de pesquisa -protocolo 135/2007- pelo comitê de ética da UNICEP - Centro Universitário Central Paulista - foi solicitada a autorização à responsável pela UBS, Marilda Siriani, para aplicação dos questionários de qualidade de vida. 4.1 Local Unidades Básicas de Saúde (UBS), dos bairros Redenção e Botafogo, de São Carlos. 4.2 Sujeitos Para primeiro contato: mulheres que se apresentavam para consultas ginecológicas, de qualquer idade. Para segundo contato: mulheres com queixas de IU 4.3 Procedimento No primeiro contato foi feita a pergunta simples e direta: ”Você apresenta alguma perda urinária?”, e que poderia deixar as entrevistadas constrangidas. Desta forma o ICIQ foi associado para a triagem das queixas sobre IU. O ICIQ (ANEXO I) foi aplicado, e baseado nas respostas obtidas, se confirmava a presença de queixa urinária. As mulheres que tinham queixas de IU assinavam o termo de consentimento livre e esclarecimento e o questionário KING (ANEXO II) era aplicado. Optou-se por aplicar primeiramente o ICIQ por ser um questionário com poucas perguntas e mais simples para se fazer uma triagem das queixas sobre perdas urinárias, visto que nem todas as mulheres que estavam no local apresentavam queixas de incontinência. Embora o local não dispusesse de uma sala apropriada onde se pudesse falar com as mulheres reservadamente, mesmo assim houve uma preocupação em orientar sobre o procedimento fisioterapêutico para fortalecimento de períneo. Utilizou-se material didático elaborado pelas autoras (ANEXO III). 5. Apresentação e discussão dos resultados 5.1 Quantidade de mulheres com queixa de perdas urinária Das duzentas e vinte e quatro (224) mulheres abordadas num primeiro momento, um total de sessenta e três (63) mulheres respondeu ter algum tipo de perda urinária. Dessas 63 mulheres, dezesseis (16) tinha queixas de infecção urinária freqüente, o que poderia confundir o quadro de perda urinária. Foram consideradas para continuar com a entrevista somente quarenta e sete mulheres (47). 5.2 Sobre já terem ouvido falar sobre IU 5.2.1 Abordagem Para as 224 mulheres abordadas foi feita a pergunta: ”Você já teve alguma informação sobre IU?” A Figura 1 mostra que 60% das entrevistadas responderam não terem tido informações sobre esse assunto. Fig. 1. Conhecimento sobre incontinência para todas as mulheres abordadas. 5.3 Quanto à idade O total de mulheres entrevistadas com queixa de perda urinária, mas sem infecções, foi de quarenta e sete (47), assim distribuídas conforme a faixa etária, Figura 2. Fig. 2. Porcentagem de mulheres incontinentes conforme a faixa etária estipulada. Como observado por GROSSE e SENGLER (2002) a IU não é privilégio de pessoas idosas somente, e pode ser observada em várias faixas etárias com sua etiologia relacionada Fig. 6. Porcentagem de mulheres incontinentes em diferentes faixas etárias e a percepção do grau de incômodo causada IU. 5.7 Quanto à percepção da saúde mesmo na presença da incontinência Fig. 7. Porcentagem de mulheres incontinentes e suas percepções sobre suas saúdes. A Figura 7 mostra que 33 % das mulheres com incontinência percebem seu estado de saúde ruim e 5% muito ruim; as demais não percebem a perda urinária como um problema de saúde. Segundo GUARISI (2001), há grande desvalorização dos sintomas da IU, o incômodo da perda urinária não é suficiente para justificar problemas de saúde, como se a IU fizesse parte dos problemas que as mulheres têm que aceitar ao aproximarem-se da velhice. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse estudo mostrou pouca ou nenhuma informação das mulheres entrevistadas com queixa de incontinência urinária (IU) que utilizam o serviço médico de uroginecologia nas duas Unidades Básicas de Saúde Redenção e Botafogo, em São Carlos. Foi possível observar que nem sempre a perda urinária foi vista como um problema de saúde o que afastava muitas vezes a procura do médico quando os sintomas não eram tão acentuados e limitantes. O tipo de IU que teve maior prevalência entre as participantes foi a IU por esforço, seguida da mista. Os tipos de IU fizeram diferença quanto à percepção da qualidade de vida, sendo que o tipo mista de IU mostrou uma maior interferência. Como muitas vezes não há informação sobre o que venha a ser incontinência urinária e por outras vezes só frente à presença de muitos sintomas é que as mulheres percebem um problema de saúde, os questionários de qualidade de vida poderiam ser usados como forma de despertar interesse pelo problema. Fica como sugestão o trabalho de intervenção nas UBS como proposta de conscientização. 7. REFEReNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRANS,P.B.;CARDOSO,L.;FALL,M.;GRIFFITHS,D.;ROSIER,P.;ULMSTEN,U.;VAN KERREBROECK,P.;VICTOR, A.; WEIN,A. The stantardization of terminology of lower urinary tract function, Report from the Standardization subcommittee of the Internacional Continence Society. Am J. Obstet gynecol., v. 187, p. 116-126, 2002. Agency for Health Care Policy and Research (AHCPR).Overview:urinary incontinence in adults clinical practice guideline update.Restrições causadas pela incontinência urinária à vida da mulher. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 40, n. 1, 2006. AUGE, P. A Comparação entre os índices de qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária submetidas ou não ao tratamento cirúrgico. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 28, p. 06, 2006. BOTELHO, F.; SILVA, C.; CRUZ, F. Incontinência Urinária feminina. Acta Urologia, v.24, 2007. CARDOZO, L. Biofeedback in overactive bladder. Urology, v.55, n. 5A, p. 24-28, 2000. CASTRO, A.; CONFORTO, A. Alterações Autonômicas (Bexiga Neurogênica) in: LEVY, J.; OLIVEIRA, A; Reabilitação em Doenças Neurológicas. São Paulo: Atheneu, 2003. Dugan, E.; Cohen, S.J;; Bland, D.R.; Preisser, J.S.; Davis, C.C.; Suggs, P.K.; McCann, P. The association of depressive symptoms and urinary incontinence among older adults. J Am Geriatr Soc, v. 48, n. 4, p. 413, 2000. FONCECA, M. S. E.; CAMARGO, M. L. A.; CASTRO, A. R.; SARTORI, F. G. M.; FONSECA, M. C. M.; LIMA. R. G.; GIRÃO, C. B. J. M. Validação do questionário de qualidade de vida King’s Health Questionnaire, em mulheres brasileiras com incontinência urinária. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 27, p. 235-242, 2005. Gill,T.M.;Feinstein,A.R.A critical appraisal of the quality-of-life measurements.JAMA, 1994. GROSSE, D.; SENGLER, J. Reeducação Perineal. São Paulo: Manole, 2002. GUARISI,T.;PINTO,N.A.M.;OSIS, M.J.;PAIVA,L.H.C.;FAÚNDES,A.Incontinência urinária entre mulheres climatéricas brasileiras: inquérito domiciliar. Rev Saúde Pública, v. 35, p. 428-435, 2001. HEIKKINEN, R. L.; KAUPPINEN, M. Depressive symptoms in late life: a 10-year follow- up. Arch Gerontol Geriatr, 2004. LEME, L. E. G. "Incontinência Urinária". In: NETTO M. P. Geriatria: Fundamentos, Clínica e Terapêutica. São Paulo: Atheneu, 1996. MOLLER,L.A.;LOSE G.;JORGENSEN,T.The prevalence and bothersomeness of lower urinary tract symptons in women 40-60 years of age. Acta Obstet Gynecol Scand, v.79,p. 298-305, 2000. 8.3 Autorização para aplicação dos questionários de IU pela enfermeira padrão da UBS Botafogo Adriana de Gaspari Ilma. Sra. Adriana de Gaspari Enfermeira Feche e Responsável da UBS Jardim Botafogo de São Carlos Taís Helena Fragale Baio, RG: 33 405 737-1, aluna regularmente matriculada no 8º período do curso de Fisioterapia da Universidade Central Paulista – UNICEP, vem, respeitosamente, solicitar autorização para a realização do Projeto “Qualidade de Vida em mulheres com incontinência urinária na Unidade Básica de Saúde” no UBS Jardim Botafogo, situado na Avenida José Pereira Lopes nº 1650. O referido projeto constará de aplicação de questionários e breve orientações fisioterapêuticas a pacientes encaminhadas pelos médicos. Tal projeto será orientado pela professora e fisioterapeuta Sandra Maria Beltrami Doltrário, CREFITO: 3-5761 F. Nestes Termos, Pede Deferimento. _________________________________________________________________ São Carlos, 25 de março de 2008. 8.4 Autorização para aplicação dos questionários de IU pela enfermeira padrão da UBS Redenção Elaine Aparecida Borim Ilma. Sra. Elaine Aparecida Borim Enfermeira Feche e Responsável da UBS Dr. Lauro Corsi, do bairro Redenção de São Carlos Taís Helena Fragale Baio, RG: 33 405 737-1, aluna regularmente matriculada no 8º período do curso de Fisioterapia da Universidade Central Paulista – UNICEP, vem, respeitosamente, solicitar autorização para a realização do Projeto “Qualidade de Vida em mulheres com incontinência urinária na Unidade Básica de Saúde” na UBS Dr. Lauro Corsi, situado na rua Desembargador Júlio de Faria nº 1700, bairro Redenção. O referido projeto constará de aplicação de questionários e breve orientações fisioterapêuticas a pacientes encaminhadas pelos médicos. Tal projeto será orientado pela professora e fisioterapeuta Sandra Maria Beltrami Doltrário, CREFITO: 3-5761 F. Nestes Termos, Pede Deferimento. São Carlos, 20 de março de 2008. 8.5 Termo de Consentimento TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Eu, ___________________________________________________________ portador do RG nº _____________ Residente à Rua _________________________ _______ nº______ Bairro ____________________ Cidade de _____________________ Estado de ___________ __________, Concordo voluntariamente em participar da pesquisa intitulada: “Qualidade de vida das mulheres com Incontinência Urinária que recebem acompanhamento em Unidades Básicas de Saúde de São Carlos” - Dor na bexiga: Você tem dor na bexiga? ( ) um pouco ( ) mais ou menos ( ) muito - Outros: Você tem algum outro problema relacionado a sua bexiga? ( ) um pouco ( ) mais ou menos ( ) muito Q6 - EMOÇÕES -Você fica deprimida com seu problema de bexiga? ( ) não ( ) um pouco ( ) mais ou menos ( ) muito - Você fica ansiosa ou nervosa com seu problema de bexiga? ( ) não ( ) um pouco ( ) mais ou menos ( ) muito - Você fica mal com você mesma por causa do seu problema de bexiga? ( ) não ( ) um pouco ( ) mais ou menos ( ) muito Q7 - SONO/ENERGIA - Seu problema de bexiga atrapalha seu sono? ( ) não ( ) um pouco ( ) mais ou menos ( ) muito - Você se sente desgastada ou cansada? ( ) não ( ) um pouco ( ) mais ou menos ( ) muito Q8 - Algumas situações abaixo acontecem com você? Se tiver, quanto? - Você usa algum tipo de protetor higiênico como: fralda, forro, absorvente, tipo de modess para manter-se seca? ( ) Não ( ) Às vezes ( ) Várias vezes ( ) Sempre - Você controla a quantidade de líquido que bebe? ( ) Não ( ) Às vezes ( ) Várias vezes ( ) Sempre - Você precisa trocar sua roupa íntima (calcinha) quando fica molhada? ( ) Não ( ) Às vezes ( ) Várias vezes ( ) Sempre - Você se preocupa em estar cheirando urina? ( ) Não ( ) Às vezes ( ) Várias vezes ( ) Sempre 8.7 Validação para o português do “Internacional Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form” (ICIQ-SF) Nome do paciente: ____________________________ Data de hoje: __________ - Muitas pessoas perdem urina alguma vez. Estamos tentando descobrir quantas pessoas perdem urina e o quanto isso as aborrece. Ficaríamos agradecidos se você pudesse nos responder as seguintes perguntas. Pensando em como você tem passado, em média nas ULTIMAS QUATRO SEMANAS. 1 - Data do nascimento ___/___/______ 2 - Sexo ( ) feminino ( ) masculino 3 - Com que freqüência você perde urina? (Assinale uma resposta) Nunca ( ) Uma vez por semana ou menos ( ) Duas ou três vezes por semana ( ) Uma vez por dia ( ) Diversas vezes ao dia ( ) O tempo todo ( ) 4 - Gostaríamos de saber a quantidade de urina que você pensa que perde. (assinale uma resposta) Nenhuma ( ) Uma pequena quantidade ( ) Uma moderada quantidade ( ) Uma grande quantidade ( ) 5 - Em geral quanto que perder urina interfere em sua vida diária? Por favor, circule um número entre 0 (não interfere) e 10 (interfere muito). 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Não interfere Interfere muito 6 - Quando você perde de urina? (Por favor, assinale todas as alternativas que se aplicam a você). Nunca ( ) Perco antes de chegar ao banheiro ( ) Perco quando tusso ou espirro ( ) Perco quando estou dormindo( ) Perco quando estou fazendo atividades físicas ( ) Perco quando terminei de urinar e estou me vestindo ( ) Perco sem razão óbvia ( ) Perco o tempo todo ( ) “Obrigado por você ter respondido às questões”. 8.8 Desenvolvimento Didático para certificar e orientar INCONTINÊNCIA URINÁRIA Você perde urina quando: Tosse ou espirra? Pega peso? Na relação sexual? VOCÊ TEM UMA NECESSIDADE INCONTROLÁVEL DE IR AO BANHEIRO E PODE PERDER URINA NESTE TRAJETO? SE ISSO ACONTECE COM VOCÊ EM ALGUMAS DAS OPÇÕES, VOCÊ PODE ESTAR COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA. Colaboração: Centro Universitário Central Paulista UNICEP Curso de Fisioterapia Profa. Sandra M. B. Doltrário Alunas: Ana Gabriela Siqueira Molinero Taís Helena Fragale Baio INCONTINÊNCIA CUIDE-SE! MELHORE SUA QUALIDADE DE VIDA! UROGINECOLOGIA MEDIDAS QUE AUXILIAM NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA: • O FORTALECIMENTO DO ASSOALHO PÉLVICO. • A CORREÇÃO POSTURAL. • HÁBITOS DE INGESTÃO LÍQUIDA. Dicas e Orientações • Imagine que você queira interromper o jato urinário. Aperte os músculos que você usaria. Tente não apertar outros músculos ao mesmo tempo. • Faça os exercícios contraindo o bumbum e o períneo com o máximo de força possível e sempre mantendo a respiração constante: puxando o ar pelo nariz e soltando pela boca. Exercícios De pé, braços relaxados e pés distantes um do outro, contraia o bumbum o períneo o máximo e que puder. Conte até três e relaxe. Sentada, deixe os pés paralelos e distantes um do outro. Mantenha a coluna reta e distante do encosto da cadeira. Faça a contração do bumbum e do períneo, conte até três e relaxe. Fique em pé e flexione levemente as p cintura e os pés separados um do outro cima e para frente, ao mesmo temp bumbum e o períneo. Conte até três e r Deitada, eleve o quadril e a coluna e sobre os ombros e pés. Ao elevar bumbum e o períneo. Volte a deitar e re Deite-se com as mãos e joelhos no c coluna arquear. Mantenha a sua cabe alinhado com a sua coluna. Arqueie a o abdômen e o bumbum e o períneo, d para baixo. Gradualmente relaxe as s sua cabeça até à posição original. Repi
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