RELATÓRIO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO, Trabalhos de Psicologia

Baixe RELATÓRIO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO e outras Trabalhos em PDF para Psicologia, somente na Docsity! RELATÓRIO DE ANÁLISE EXPERIEMNTAL DO COMPORTAMENTO I – Nível Operante a. Objetivo Observar e registrar o comportamento do sujeito (rato virtual-Sniffy) antes que o condicionamento da resposta da pressão para a barra ocorra. b. Procedimento Foi realizado a primeira fase do nível no dia 22 de fevereiro de 2019 e teve início às 20h19min e finalizado às 20h39min, ocorreu em 20 minutos. Em um primeiro momento houve a observação dos comportamentos do rato (sniffy), para que anotasse os números de respostas (andar, erguer-se, farejar, limpar-se, parar e o ato de pressionar a barra). Após esse procedimento, através da planilha do Excel, foi obtida a média dos números de respostas de cada tipo de frequência de comportamento. Frequência de Comportamento Números de Respostas Andar 126 Ergue-se 58 Farejar 115 Limpar-se 157 Parar 47 RPB 3 Tabela I: Observação no nível operante c. Resultado Figura 1. Gráfico elaborado a partir do resultados obtidos da observação de 20 minutos. A taxa de cada um desses comportamentos foi: 6,3 para andar; 2,9 para erguer-se; 7,25 para farejar; 7,85 para limpar-se; 2,35 para parar e 0,15 para RPB, como mostra a Tabela 2. Respostas Taxas Andar 6,3 Erguer-se 2,9 Farejar 5,75 Limpar-se 7,85 Parar 2,35 RPB 0,15 Tabela 2: Taxa das Respostas obtidas durante o nível operante. d. Analise Observou-se que os comportamentos predominantes no rato Sniffy durante esta observação são os limpar-se, farejar e andar com o registro de 157, 145 e 126 repetições, respectivamente. Sendo menos frequente os comportamentos de erguer- se, parar e o ato de pressionar a barra com o registro de 58, 47 e 3 repetições, respectivamente. Supõe-se que a alta frequência das respostas relacionadas ao ato de limpar-se, farejar e andar é devido ao reconhecimento do ambiente, realizado pelo sujeito, que se mostrou interessado em explorar a caixa de Skinner. II – Treino ao comedouro a. Objetivo Ensinar o sujeito a associar o som a comida. b. Procedimento Realizado no dia 28 de fevereiro, tendo início às 19h48min, com término às 19h52min, com duração de 4 minutos o experimento. O procedimento Treino ao comedouro consistiu em liberar comida, mediante a localização do sujeito experimental. Foi elaborado da seguinte maneira, primeira era liberada comida junto com um som quando o rato estivesse longe da barra (LB), no meio da caixa (MC) e perto da barra (PB) e toda vez que a pelota de alimento era disponibilizada, um som era tocado para sinalizar a liberação do alimento e para que o rato fizesse a associação do som somente 2 vezes na terceira repetição o sujeito não emitiu o comportamento esperado de Resposta pressão a barra (RPB). Com isso, se fez necessário reforçar por 3 vezes o comportamento de Erguer-se em frente à barra (ERGf) e mesmo assim o sujeito não emitiu o comportamento de Resposta pressão a barra (RPB), fato que se deve devido a interferência de outros comportamentos, como limpeza e farejar. O sujeito já demonstrava, desde a segunda etapa do experimento, comportamentos como erguer-se sobre a barra e pressionar a alavanca, ainda assim não conseguiu completar a terceira repetição da última etapa do experimento mesmo recebendo por 3 vezes um reforçador as pelotas de alimento. IV – Reforçamento contínuo CRF1 a. Objetivo Observar, descrever e comparar o comportamento do sujeito com o nível operante b. Procedimento Data do experimento: 30/05/2019 Início: 20h30min Término: 20h50min Além do registro de frequência da resposta de pressão à barra, foi registrado também a frequência de respostas (andar, erguer-se, farejar, limpar-se e parar) ao longo de 20 minutos de observação. c. Resultado Figura 1. Gráfico elaborado a partir do resultados obtidos da observação de 20 minutos. d. Análise Ao comparar a frequência de respostas encontradas após o registro de reforçamento contínuo com o resultado do nível operante, podemos observar que o resultado desejado não foi alcançado. O rato emitiu 4 respostas de pressão à barra em comparação às 3 respostas registradas no nível operante, o desempenho do sujeito em relação à resposta de pressão a barra não houve um salto evolutivo. Vale ressaltar que o registro de nível operante ocorreu com o mesmo tempo de 20 minutos do CRF, aparentemente não houve mudança entre as sessões de N.O e CRF. Podemos observar também que as frequência de respostas de andar, erguer-se, farejar e parar aumentaram o que não era de se esperar, pois a frequência de outras respostas que não são reforçadas deveriam diminuírem após o reforçamento contínuo de uma única resposta, somente a frequência de respostas de limpar-se houve uma diminuição. Após o reforçamento contínuo o rato emitiu 160 respostas de andar, 91 respostas de erguer-se, 137 respostas de farejar, 102 respostas de limpar- se e 63 respostas de parar, comparando com o registro de nível operante, o mesmo rato havia emitido 126 respostas, 58 respostas, 115 respostas, 157 respostas e 47 respostas, respectivamente. Observação: Antes de dar continuidade com o segunda sessão de CRF2 houve um lapso durante o experimento do reforçamento contínuo CRF1, acabamos não alterando no comando “Experiment” do menu o botão chamado de “Reinforcemet Action” para a opção de “Bar Press” permanecendo na opção de “No Reinfocment” desta forma, podemos ter influenciado no resultado do desempenho do sujeito em relação à resposta de pressão a barra em virtude de ter retirado o reforço ou seja, ao pressionar a barra o som associado ao reforço era emitido, porém o reforço não era liberado. Vale ressaltar que necessitou ser repetida a modelagem antes de prosseguir para o experimento de reforçamento contínuo CRF2, onde foi necessário aplicar o método de aproximações sucessivas para que o sujeito condicionasse o comportamento de pressionar a barra, para aí sim iniciar a prática de reforçamento contínuo CRF2. V – Reforçamento contínuo CRF2 a. Objetivo Observar, descrever e comparar o comportamento e respostas de pressão a barra com o nível operante. b. Procedimento Data do experimento: 06/06/2019 Início: 20h31min Término: 20h51min Foi observado por um período de 20 minutos somente a resposta de pressão a barra. c. Resultado Figura 2. Taxas de frequência da resposta de pressão à barra nas etapas de N.O, CRF1 e CRF2. d. Análise No gráfico da figura 2 podemos observar o aumento da resposta de pressão a barra emitidos pelo sujeito no experimento CRF2 comparando-as com o nível operante e CRF1. O sujeito emitiu 8 respostas no CRF2, 3 respostas no nível operante e apenas 4 respostas no CRF1. VI – Extinção a. Objetivo Observar, descrever e analisar o sujeito após a retirada do reforço. b. Procedimento Data do experimento: 12/06/2019 Início: 13h06min Término: 13h26min Nesta fase, o sujeito continuou emitindo a resposta de pressão à barra. No entanto, ele não foi reforçado com o alimento, pois o objetivo foi retirar o reforço para ocasionar a diminuição da frequência da resposta de pressionar a barra. c. Resultado Figura 3. Taxas de RPB observada das sessões de N.O, CRF1, CRF2 e EXT. d. Análise