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Baixe relatório ,projeto de extensão e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Linguística, somente na Docsity! ALUNO VALÉRIA ROSA DE ARAÚJO RELATÓRIO DO ESTÁGIO I ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA LETRAS – PORTUGUÊS IBOTIRAMA-BA 2024 IBOTIRAMA-BA 2024 VALÉRIA ROSA DE ARAÚJO RELATÓRIO DO ESTÁGIO I ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS Relatório apresentado à UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina estágio curricular obrigatório I de Ensino Fundamental – Anos finais do curso de Letras. 4 1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS O que se pode compreender com a leitura do artigo Gramática e Ensino é que desde a sua origem, a abordagem comunicativa tentou integrar o ensino da gramática em seus pressupostos, mas o modelo tradicional prevaleceu na prática. Algumas propostas, como o ensino baseado em tarefas, têm oferecido alternativas a esse modelo e as diretrizes curriculares têm incluído a necessidade de privilegiar a gramática a partir da aprendizagem reflexiva e funcional. Nesse contexto, é interessante saber quais são os atuais procedimentos e crenças dos professores em relação ao assunto. Dentre alguns apontamentos, o artigo esclarece que termos e conceitos que refletem as características da linguagem utilizada são Franchi (1988/2006: 94 e segs.) Sobre a atividade linguística (“prática A linguagem em si é completa, detalhada, intencional e tem intenção significativa”; ou, Em outras palavras, nossa prática de falar, ler e escrever), atividades de língua estrangeira (“operar na própria linguagem, comparar expressões, convertê-las. Ademais ressalta que é importante que se experimente novos padrões de construção, específicos ou não, brinque com a linguagem, invista em formas de linguagem com novos significados”; ou, em outras palavras, nosso conjunto de ações linguagem baseada na intuição sobre seu uso e função) por fim, atividades metalinguísticas ("Trabalhos inteligentes de sistematização gramatical", descreva a linguagem na "estrutura conceitual. O artigo deixa claro que é papel dos professores ter um compromisso com um ensino significativo e comunicativo da gramática. No entanto, as práticas orientadas pelos livros didáticos respondem a um tratamento tradicional, a gramática é então compreendida como um conjunto de regras alheias ao uso dos falantes e alheias aos alunos. As diferenças observadas entre as aulas de idiomas e as aulas de espanhol, além da falta de confiança na capacidade reflexiva dos alunos, são fundamentais para os resultados. Foi possível entender também que a conveniência ou não do ensino de gramática na escola tem sido palco de intensos debates ao longo do século XX e até o presente, em diversos países com as tradições escolares também são diversas no que diz respeito ao ensino de idiomas. 5 É o caso do Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Canadá, França ou Espanha. O volume O coletivo de Locke (2010a) explora a história do ensino de gramática e as controvérsias associado a ele no mundo anglo-saxão. Na Inglaterra, a criação do National O currículo de 1990 responde a uma política educacional conservadora, muito dirigista quanto ao papel transmissor do professor e focando a atenção nos aspectos gramaticais morfossintática ou o reconhecimento e rotulagem de elementos (Clark, 2010). Não Apoio oficial inicial será dado aos materiais inovadores por Carter (1990) e Bain et al. (1992) desenvolvido a partir deste currículo e baseado no trabalho de projeto para conhecimento sobre a linguagem (Knowledge about Language, KAL). Assim como na Inglaterra, nos Estados Unidos uma parte do debate público dominante sobre a escrita de crianças em idade escolar atribui as enormes deficiências detectadas à falta de instrução gramatical direta. . 6 2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) De acordo com o que é estabelecido no PPP – Projeto Político Pedagógico, é possível se observar que ele busca um aprimoramento dos professores e também dos alunos através de um ensino que vise a absorção do conteúdo por meio das competências estabelecidas dentro da Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Logo, o PPP segue uma vertente de acessibilidade, pregando a inclusão de todo indivíduo independente de suas condições e também respeitando toda a divergência cultural que pode existir dentro da rede de ensino. Além disso, a escola também busca promover projetos interessantes voltados para o desenvolvimento do docente e do discente como o Sétimo Horário, Amigos da Leitura, entre outros. A Escola XXX também desenvolve formações continuadas e promove encontros e palestras para dar suporte a equipe pedagógica e aos docentes que atuam na escola. Deste modo, a escola tem como objetivo oferecer um ensino de qualidade, além de dar aos alunos o contato com a cultura local. Ademais, a escola possuí como papel social o desejo de promover um desenvolvimento pleno para o cidadão por meio de sua missão, visão e valores. Primeiramente, a missão da escola é justamente construir uma sociedade que tenha consciência crítica e também coletivo. Tratando-se da visão, a instituição de ensino preza por um crescimento e inovação de seus serviços vindo por parte da comunidade o reconhecendo como o melhor colégio da localidade. Ademais, os principais valores da escola são: criatividade, comprometimento, coletividade, gentileza, consciência ambiental e superação. Deste modo, a escola busca promover esse ideal educacional por meio de seus valores e com uma formação continuada fornecida para os docentes, visando o seu desempenho em sala de aula e o seu impacto na vida dos alunos. Com relação aos objetivos da instituição, o principal é formar alunos que busquem uma vida focada em uma cultura de paz, justiça, amor e liberdade, respeitando as pessoas e as diferenças culturais e sociais. Voltando-se para os objetivos específicos, a escola visa oferecer um ensino de qualidade, possibilitar ao discente uma melhor compreensão da realidade a qual ele está inserido, além de promover oportunidade de aprendizagens cada vez mais significativas. Ademais, a meta escolar é estabelecer uma polícia que gire em torno de uma comunicação 9 É notório a vontade do docente em engajar os alunos, evidenciando assim que existe uma consideração prévia a respeito de como o recurso disponível pode suprir a necessidade dos alunos, promovendo seu conteúdo e o seu grau do desenvolvimento. Ademais, todos os recursos são pensados para adequar as habilidades que o professor quer desenvolver dentro de sala dentro do setor cognitivo, afetivo e psicomotor. Com relação as competências que podem ser desenvolvidas por meio das metodologias utilizadas pelo docente, existem um enfoque nas habilidades cognitivas e afetivas, tendo em vista que a leitura, a elaboração das rodas de conversa e os fichamentos promove uma melhora na criatividade e interação em grupo. Tratando-se dos alunos que possuem necessidades educativas especiais, a escola disponibilizava para o Plano de Trabalho Docente algumas ferramentas que tornassem as aulas mais acessíveis para os discentes. Quando a leitura era programa para ocorrer em sala de aula, os alunos com dificuldade auditiva ou visual recebiam acompanhamento do docente. Os livros lidos normalmente foram conseguidos na biblioteca escolar, em sebos ou em PDF’S sendo guardados pelo docente na sala dos professores ou em sala de aula no armário especifico para isso, facilitando o acesso tendo em vista que todas as aulas são desenvolvidas em sala de aula. 10 4 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE A entrevista com o professor regente é de extrema importância para que exista uma aproximação do estagiário com a atuação profissional. Neste sentido, o docente que foi entrevistado se chama Alene de Souza Alves, concluiu a graduação em Letras Português pela instituição Uneb no ano 2009. Deste modo, foi perceptível que o docente possuí uma visão otimista a respeito da prática voltada para o ensino da Língua Portuguesa, citando diversos dos projetos que já coordenou ou participou na escola em questão, suas metodologias e também práticas pedagógicas, tendo alguns cursos de formação continuada como: Aplicação da BNCC na prática, Novas Metodologias de Ensino e básico de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais para conseguir se comunicar melhor com alunos que possuem alguma deficiência auditiva. Com relação a sua visão voltada para o ensino da disciplina, o professor diz ter dificuldades dependendo da turma devido ao temperamento dos alunos. Ou seja, nem todos estão dispostos a colaborar com a aula, prolongando conversas, mudando o foco da aula entre outros obstáculos que surgem dentro desse processo. Por esse motivo, ele optou por utilizar livros e outros recursos para captar a atenção dos discentes, principalmente porque antes a única metodologia adotada era a aula expositiva. As aulas não exigem uma rotina de trabalho tão extensa tendo em vista que o docente elabora todo o cronograma mensal com antecedência. Logo, todo o conteúdo programado pode ser alterado caso haja um atraso na leitura ou na aula que foi planejada. Tratando-se da rotina dentro da escola, o professor costuma ambientar a turma com algumas brincadeiras ou uma conversa inicial para capar a atenção dos alunos. Em seguida, quando o professor está trabalhando com a leitura dentro de sala, ele entrega os livros para os alunos e eles devem ler o número de páginas propostos para aquele dia. Caso o docente esteja usando o tempo de aula para debate a respeito do que foi lido, os alunos deveriam então levar o livro para casa na aula anterior, ler as páginas informadas e retornar para a escola com o livro para devolução e uma opinião formada sobre o que foi lido. Ademais, quando o docente utiliza outros recursos como filmes, por exemplo, os alunos assistem juntos na sala de informática normalmente dividido em duas 11 aulas devido ao tempo de duração. O professor não tem o costume desenvolver com frequência atividades voltadas para temas específicos como “cultura afro-brasileira e africana” ou a “cultura indígena”, tendo em vista que as leituras são escolhidas previamente, mas o livro que será estudado é decidido por meio de votação realizada com os outros. Toda a escola, não somente o docente, recebem materiais de apoio enviados pela Secretária Estadual de Educação para trabalhar tais temas por meio de oficinas, cursos ou projetos de extensão que devem ser elaborados em parceria com outros profissionais e aberto para a comunidade. Neste sentido, é comum a escola sempre realizar algumas feiras, saraus ou semanas temáticas voltadas para uma determinada temática. Com relação aos temas transversais aplicados em sala de aula, o docente tenta apresentar a maioria por meio dos livros lidos ou outros meios de comunicação utilizados em sala de aula, como filmes, resumos, desenhos, contos entre outros. Ou seja, o docente também tenta levar para sala de aula conteúdos midiáticos que trate a respeito do tema transversal, como propagandas a respeito do meio ambiente que possa ser usado em uma aula de gramática, um conto sobre cidadania, um filme a respeito de consciência socioambiental entre outros. 14 6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA Por BNCC pode-se dizer que é um documento normativo que aborda as habilidades, competências, procedimentos e a formação de atitude e os direitos de aprendizagem que devem embasar o trabalho pedagógico nas escolas brasileiras em todas as fases da educação básica. Nesse contexto, percebe-se a relevância desse documento legal e de sua participação ativa nos currículos escolares. A escola em que foi acompanhado o processo de implementação da BNCC tem recebido esse suporte para ampliar o conhecimento dela através de palestras e cursos de formação docente disponibilizados pela prefeitura de forma online ou presencial, objetivando reduzir a disseminação da aplicação efetiva da BNCC na instituição escolar. A instituição de ensino é Municipal, recebe crianças desde Ensino fundamental aos anos finais do Ensino Fundamental e com a disponibilização dos cursos e palestras já citados, permitiu que todos os componentes do corpo escolar tivessem contato e leitura do documento para aprimorar conhecimento deste. Nas reuniões pedagógicas que ocorrem quinzenalmente, abrem-se discursões sobre o conteúdo do documento e sua colocação na prática e no currículo da escola. Como todo esse suporte e embasamento teórico, permitiu que a gestão e o corpo docente pudessem ir a fundo na formação dos alunos que estão inseridos no processo de ensino\aprendizagem. A citada escola, busca disponibilizar condições, em que os estudantes tenham acesso às várias linguagens, “visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (BRASIL, 1998, Art. 205). Ficou expresso que a BNCC tem caráter normativo, e já permeia todos os conteúdos didáticos e planejamentos da escola. A equipe gestora já vem se apoiando dele a fim de direcionar a aprendizagem dos estudantes da instituição buscando garantir a eficácia de sua utilização pelos docentes de maneira gradual, mas efetiva. Através das reuniões pedagógicas buscam fazer a equipe pedagógica entender que a BNCC é orientada por dez competências, descritas como: Competências Gerais para a Educação Básica, que devem fazer parte da formação de todos os alunos. As competências abordam de assuntos como: aprendizagem intelectual, investigação e reflexão crítica, resolução de problemas cotidianos, 15 respeito à diversidade e exercício para a cidadania realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva (BRASIL, 2018, p. 08). Os poucos, professores e gestão estão disponibilizando essas competências gerais para os alunos da escola, de maneira interdisciplinar e multidisciplinar. Foi possível notar, que os professores compreenderam sua responsabilidade e estão se envolvendo junto com a gestão para garantir a introdução da BNCC e entenderam que seus resultados são de expressivo valor para a escola e para transformação da grade curricular os quais permitirão vários benefícios para os estudantes da instituição. O reflexo dessa inclusão da Lei já permitiu os professores enxergar posturas diferentes nas crianças, com falas mais ativas, e buscando sempre despertar nelas o senso crítico e social. Todo corpo docente entendeu que esse documento parte da ideia que alcançará a equidade, por fixar quais são as aprendizagens essenciais, e inserir as mesmas políticas educacionais a todas instituições escolares do país, para que a educação seja igualitária a todos. Dessa maneira, ele orienta a formulação do currículo e das novas propostas pedagógicas para a escola. Portanto, observou-se que a escola está aos poucos incluindo a BNCC e já pôde-se analisar a importância da mudança e do discurso social, que defende a quebra das desigualdades no que diz respeito à um ensino de qualidade de na educação básica. Assumiram seu papel social e transformador, toda equipe pedagógica saiu da zona de conforto que tem limitado o desenvolvimento da educação em várias escolas e aos pouquinhos vêm se adequando as novas solicitações da BNCC, tanto sociais quanto pedagógicas. 16 7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR A avaliação é uma forma muito interessante de observar como anda a aprendizagem de cada aluno em determinada turma. Deste modo, é papel do docente verificar o quanto de assunto os discentes estão conseguindo absorver e se sua metodologia tem apresentado resultados com relação ao processo de ensino e aprendizagem desses alunos. Seguindo essa linha de raciocínio, o professor costuma adotar fichamentos, resumos, provas e atividades em duplas como método avaliativo buscando observar com qual metodologia avaliativa os alunos mais se identificam e apresentam melhores resultados segundo o perfil de cada turma, Durante o bimestre, tendo em vista que o docente estava com o projeto de literatura brasileira ativo, a sua forma de avaliação era a participação dos discentes assim como os fichamentos produzidos após o fim da leitura de cada livro. Deste modo, é possível se reconhecer que o professor buscava dar liberdade criativa para os alunos por meio de seu método avaliativo permitido o que os discentes pudessem escrever e opinar livremente a respeito de suas opiniões e impressões com relação ao livro lido. Todavia, vale evidenciar que todos os fichamentos deveriam seguir algumas regras básicas estipuladas pelo autor. Ou seja, era necessário que cada texto alcançasse o mínimo de trinta linhas, respondessem o questionário do docente a respeito do enredo e tivesse uma opinião sincera do aluno sobre o livro e a sua importância para a literatura. O intuito desse método era justamente proporcionar aos alunos a oportunidade de entenderem e refletirem a respeito do livro que estava lendo. Então questões como: Qual a mensagem do livro? Por qual motivo ler esse livro? O que esse livro te ensinou? Qual o enredo? Qual a problemática? São algumas das questões que podem ser levantadas e apontadas pelo docente. Ademais, o método adotado pelo professor com relação a correção das avaliações é as características que mostram que o discente leu e compreendeu o livro, além de sua capacidade de desenvolver um texto fluído e interessante que convença explicitando suas opiniões de maneira clara com relação a leitura 19 9 RELATO DA OBSERVAÇÃO SEXTO ANO É nessa etapa que o docente introduz o projeto de literatura com a turma, assim como é feito com os alunos do sétimo ano do ensino fundamental onde o professor elaborou uma aula tendo como base o Conto Mineiro. Assim, nesse primeiro momento, o projeto de literatura tem o intuito de introduzir os alunos a esse mundo, ensinando ritmo e disciplina de leitura para os discentes. Como já dito anteriormente, o docente utiliza diversas formas de estudar a literatura brasileira, seja por meio da leitura em si ou através de filmes, músicas e desenhos, principalmente com os alunos do sexto ano que não possuem tanta proximidade com a leitura e principalmente com a literatura brasileira. Seguindo essa linha de raciocínio, a proposta adotada pelo professor no sexto ano se refere a uma atividade que visa trabalhar de maneira permanente rodas de leituras na classe, assim, foi adotado uma abordagem artística-literária com o objetivo de sempre promover a leitura como uma maneira de compartilhar ideias, sempre valorizado o leitor participativo. Logo, o professor inicia a aula pedindo aos alunos para fazerem uma roda no meio da sala e conversa um pouco a respeito da importância da literatura e leitura com os alunos, instigando os discentes a participarem da aula com suas contribuições a respeito de leitura. Assim, alguns questionamentos que foram levantados são: Vocês gostam de ler? Quais livros vocês leem? Vocês acham importante a leitura? Qual o livro ou conto favorito de vocês? Vocês possuem alguma história legal envolvendo a leitura? O que vocês acham de lermos um conto agora? As perguntas são feitas com o intuito de estimular a criatividade dos alunos e os preparar para o que será feito logo em seguida. No segundo momento, o docente inicia a leitura do “Conto da Mentira” com os alunos, fazendo pausa para argumentar com os discentes a respeito da história e manter a sua atenção. Por fim, o professor 20 entrega aos alunos algumas questões para que ele possa checar o quanto os alunos absorveram e entenderam da leitura. SÉTIMO ANO A primeira aula observada foi ministrada para alunos do sétimo ano no qual o docente estava com um projeto voltado para o conhecimento a respeito da cultura brasileira. Ou seja, ele fazia uso de textos regionais exercitando alguns conhecimentos já aprendidos dentro de sala de aula, buscando valorizar a literatura brasileira ao mesmo tempo que reforçava o conteúdo já ministrado anteriormente, Neste sentido, na aula em questão o professor apresentou o Conto Mineiro – Natureza e Cultura para que os alunos realizassem a leitura, seguido de uma atividade de fixação com relação aos erros ortográficos presentes no conto. Em seguida, o docente pediu para que todos reescrevessem o conto em seus cadernos da maneira correta e realizassem uma atividade cruzada que consiste em cada colega ler o texto um do outro e apontassem palavras ou frases que o mesmo acreditava ser escrito de maneira diferente. É possível se observar que dentro dessa turma o docente apresentou um tema transversal associado a cultura brasileira e a valorização do meio ambiente por meio da leitura do conto, assim como fortaleceu a relação e a interação entre os colegas por meio da troca de leitura de seus trabalhos, reforçando o respeito ao trabalho um do outro e a fixação do conteúdo gramatical e ortográfico já aprendido anteriormente. Seguindo essa linha de raciocínio, é interessante analisar que o docente estava sempre conversando e mantendo-se atento a participação dos alunos, instigando o diálogo e a reflexão dos discentes a respeito das pautas levantadas e a importância daquele conteúdo. OITAVO ANO A segunda aula observada foi no oitavo ano onde o professor iniciou a aula dialogando com os alunos sobre as características que compõem uma resenha crítica, assim como a sua estrutura. Deste modo, o professor fez a leitura de algumas resenhas e iniciou uma discussão com os alunos para que eles 21 comentassem a respeito das principais características detectadas por eles na estrutura da resenha crítica. Portanto, o docente também apresenta uma argumentação com os discentes voltada para a importância de que eles desenvolvam a habilidade de formular e também defender as suas ideias dentro de determinado contexto em algum texto, pois, para que seja possível se escrever uma boa resenha crítica, é preciso ter essa habilidade desenvolvida assim como ler a respeito da problemática que se deseja argumentar. No segundo momento da aula, o docente pedi que os alunos escrevessem um parágrafo argumentativo sobre algum tema diverso e troquem entre si, para que assim consigam ler e compreender a escrita um do outro. Para finalizar a aula, o docente pediu que os alunos finalizassem a resenha em casa e levassem na próxima aula para que assim fosse possível levantar um debate dentro de sala. Os recursos utilizados dentro dessa aula foram: quadro em branco, pincel, material impresso, folha A4 e lápis/caneta. Os alunos mostraram-se impacientes no início, mas o docente conseguiu fazer om que eles prestassem atenção e participassem da atividade no decorrer da aula. Diferentemente da turma inicial, os alunos apresentaram dificuldade em participar efetivamente, principalmente durante a realização da atividade onde muitos permaneceram conversando. Neste sentido, o professor informou ter um pouco de dificuldade em administrar a turma quando o assunto é gramático e que eles se mostram mais interessados em aulas onde tenham liberdade criativa e autonomia, sendo por esse motivo que ele passou a adotar com mais frequência uma avaliação formativa, no qual os alunos apresentam um maior interesse e vontade de participar, afinal eles possuem liberdade criativa de acordo com as exigências e requisitos impostos pelo docente. NONO ANO É notório que o professor possui um roteiro de cada aula, o que o auxilia a guiar todo o conteúdo e a direção que o raciocínio produzido em sala de aula irá levar. Assim, é interessante observar a maneira como o docente consegue interligar diversos conteúdos e fatores interessantes em uma só aula. 24 Conteúdo Introdução as funções da linguagem Objetivos: Objetivo Geral  - Promover a identificação da linguagem utilizada em alguns textos. Objetivos Específicos  - Incentivar os alunos a citarem exemplos de frases com os tipos de linguagem para diagnosticar o que eles sabem sobre o tema, aproveitando assim fazer também uma revisão; - A partir de então, aplicar o conteúdo no quadro seguido de todas as explicações necessárias para que os alunos aprendam em um texto escrito; - Os alunos deverão formular frases com o uso de linguagem utilizadas na explanação do conteúdo; Metodologia: Primeiramente fazer uma revisão sobre a importância do uso da linguagem, desde a sua identificação nos textos, aplicação na escrita e a sua necessidade para a entonação correta dos textos orais; Aplicar os textos após a explicação onde cada aluno deverá saber diferenciar os tipos de texto; os alunos serão ordenados a citarem outros exemplos que serão colocados no quadro branco, com ênfase para a linguagem da crônica, para copiarem no caderno, seguidas de 25 explicações e esclarecimento de dúvidas. Depois, a turma será dividida em grupos e será lida a crônica “porta de colégio”. Após a leitura, indagar os alunos: qual é o problema dessa história? Por que se deu esse problema? Como podemos resolvê-lo. Ao final, pedir para um aluno de cada grupo escrever no quadro. Após a correção, evidenciar a importância dos textos. Recursos: Quadro branco, pincel, explicações e atividades orais e escritas, material didático impresso e livro didático. Avaliação: Atividade: Avaliação formativa Critério: A avaliação se dará coletivamente, em todos os momentos em que os alunos estiverem participando das discussões sobre o tema proposto e também com a realização de exercícios. Referências: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. 26 Plano de Aula nº 2 Identificação: Escola: Municipal Sofia Pereira Professor regente: Alene de Souza Alves Professor estagiário: Valéria Rosa Araújo Disciplina: Português  Série: 9° ano Turma: A Período: Vespertino Conteúdo Uso da função referencial Objetivos: Objetivo Geral: - Entender o que é a função referencial. Objetivos específicos: - Promover a interação em grupos. -Promover a criatividade dos alunos - Entender o que é a função referencial. Metodologia: Após compreender brevemente alguns tipos de linguagens, agora os alunos irão ter o contato com algumas delas, iniciando por um texto que apresenta uma “Função referencial”. Logo, a aula irá começar com uma explicação expositiva a respeito do conceito e definição 29 11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR O objetivo dos planos de aula era seguir a mesma linha de raciocínio do professor regente à busca tornar a participação dos alunos efetiva e oferecer a eles liberdade criativa por meio de uma avaliação formativa. Neste sentido, a proposta inicial era trabalhar literatura, mas como o docente estava iniciando o conteúdo de Funções de Linguagem, a proposta passou a ser aulas de revisão a respeito desse tema antes da prova avaliativa. Deste modo, o professor se mostrou interessado na ideia de continuar seguindo a proposta de liberdade criativa e participativa dos alunos em sala, assim como as atividades serem feitas em espaços diferentes e a maioria em grupos, promovendo assim a interação social dos alunos e também fortalecendo o seu poder crítico a partir do momento no qual eles passaram a ler o trabalho de seus colegas. Os procedimentos metodológicos foram diversos, tendo em vista que foi utilizado recorte e colagem, debates, livro didático e também a sala de informática. Todavia, o principal objetivo era justamente entender com qual desses métodos os alunos se sentiriam mais confortáveis e interessados em dar sequência nas aulas. Tendo em vista que como não se teve um grupo focal para entender a necessidade dos alunos, a proposta de utilizar diversas práticas pedagógicas para entender qual teria melhores resultados é um bom método de conseguir resultados eficazes e interessantes que venham tornar os resultados alcançados em sala cada vez mais efetivos. Deste modo, é possível se observar que o docente observou a quantidade de recursos e espaços, informando algumas orientações interessantes antes de prosseguir com as aulas, tendo um papel de grande importância messe processo. Com relação aos critérios avaliativos, foi optado por manter a participação dos alunos como avaliação, devido ao fato das aulas terem um caráter de revisão ocorrendo antes do período de provas, então as atividades colhidas serviram como base para uma análise minuciosa com relação aos resultados alcançados e o potencial das aulas apresentadas em sala. 30 12 RELATO DA REGÊNCIA REGÊNCIA 1 Escola:Municipal Sofia Pereira Datas:08/04/2024 Turno: Matutino Série e turma: 9° ano A Número de alunos: 25 Conteúdo: O uso da linguagem Professor regente: Alene de Souza Alves Inicialmente foi apresentado a importância do uso da linguagem, sendo ela de grande relevância desde a sua identificação nos textos como no processo de diferenciação dos tipos de texto. Neste sentido, a aula teve início com essa explicação, seguindo de alguns exemplos citados pelos alunos a respeito da temática devendo esses serem escritos no quadro branco. Em seguida, os discentes foram divididos em dois grupos para que a crônica “Porta do Colégio” fosse lida. É interessante evidenciar que os resultados obtidos foram de grande importância para uma formulação de novos planos de aula que viessem fornece novos resultados. REGÊNCIA 2 Escola: Municipal Sofia Pereira Datas: 09/04/2024 Turno: Matutino Série e turma: 9° ano A Número de alunos: 25 Conteúdo: Função Referencial Professor regente: Alene de Souza Alves 31 Dando continuidade à aula 1, essa aula foi voltada para o estudo a respeito da “Função Referencial”, iniciando com a explicação desse termo tendo como base uma aula expositiva. No segundo momento, foi entregue alguns jornais e também revistas os quais os alunos deveriam recortar e colar em uma folha em branco alguns exemplos de frases que fizessem uso da função referencial. Por fim, os alunos deveriam trocar entre si suas atividades para que assim tivessem contato com os exemplos recortados pelos seus colegas e compreendessem os diferentes tipos existentes de frases que apresentassem uma função referencial. Deste modo, o principal objetivo dessa etapa foi justamente promover uma interação em grupo entre os integrantes das turmas, assim como o fortalecimento de uma análise crítica promissora por meio da análise dos trabalhos elaborados por seus colegas. REGÊNCIA 3 Escola: Municipal Sofia Pereira Datas:10/04/2024 Turno: Matutino Série e turma: 9° ano A Número de alunos: 25 Conteúdo: Diferença da função poética e emotiva Professor regente: Alene de Souza Alves A aula foi iniciante com a explicação voltada para a diferença entre a função poética e também a função emotiva. Seguindo essa linha de raciocínio, toda a turma foi dividida em seguida em dois grandes grupos para que cada um realizasse a atividade proposta. No segundo momento, os alunos foram levados para a sala de informática onde juntos realizaram a tarefa de preparar de maneira sucinta uma breve explicação a respeito da diferença entre e características de cada função. Logo em seguida, cada grupo apresentou seu trabalho para o restante da turma. Os recursos funcionaram da melhor maneira possível seguindo uma avaliação formativa que também buscava proporcionar ao aluno voz ativa e a liberdade criativa de elaborar um trabalho interessante a respeito da temática da melhor maneira possível.