Baixe Resenha documentário Sicko SOS SAÚDE e do filme POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL e outras Trabalhos em PDF para Saúde Pública, somente na Docsity! UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC PROGRAMA DE PÓS - GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE, AMBIENTE E SAÚDE/ PPGBAS DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E SAÚDE PÚBLICA PROF. DRª. JOSENEIDE TEIXEIRA CÂMARA MESTRANDA: PAULA REGINA P. MARTINS SICKO SOS SAÚDE (por Michael Moore) POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL] (por Renato Tapajós) (Resenha crítico-dissertativa) Caxias/MA 2017 RESENHA CRÍTICO-DISSERTATIVA 1° Documentário: SICKO SOS SAÚDE. Direção: Michael Moore. Duração: 123 min. Lançamento: 2007. 2º Filme: POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL – Um século de luta pelo direito à saúde. Direção: Renato Tapajós. Duração: 62 min. Lançamento: 2006. Esta resenha trata-se de um documentário e um filme que exibem o desenrolar das políticas e interesses na criação do sistema de saúde. O primeiro, referente aos EUA em comparação à outros países, inclusive economicamente inferiores, como Cuba. E, o ultimo traz o contexto histórico, político e econômico em que ocorreu o desenrolar do sistema de saúde brasileiro até à criação e implantação do atual modelo, SUS. O EUA é um país capitalista desenvolvido que apresenta uma das maiores economias do mundo. No entanto, quando se trata de saúde, é revelado o descaso e conflito de interesse político e econômico que move esse sistema. Assim, através do documentário SICKO dirigido por Mickael Moore apresenta uma visão espantosa de como funciona o interesse pela saúde pública neste país ao mesmo tempo em que faz uma comparação com sistemas “modelos” de outros países que adotam uma política contrária à sua. A população norte-americana não desfruta de serviços públicos gratuitos de saúde, e para ter acesso a serviços como estes precisam estarem conveniadas à planos caros que exibem uma política de inclusão contraditória, onde é necessário não ter desenvolvido durante a vida, antes do plano, uma série de doenças catalogadas numa enorme lista, em outras palavras, os planos são acessíveis apenas às pessoas “saudáveis”. Por outro lado, quando a população consegue acesso a um plano, este apenas oferece uma falsa segurança de garantia aos serviços médicos, principalmente os tratamentos mais intensivos, como os necessários à cura do câncer. Pois, no interior do sistema administrativo que rege os convênios, gira uma política de corrupção que estimula os profissionais a negarem tratamento por razões inconspícuas e na maioria das vezes, desumanas, visando apenas o lucro sem nenhum interesse na vida que deveria ser assegurada, e assim, no documentário são exibidos diversos casos em que o paciente morreu ao ter o tratamento negado. O documentarista traz inclusive a atuação mascarada do governo de Bill Clinton com envolvimento na rentável política de seguros, através da ex-primeira dama