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Guias e Dicas
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resumo de historia sobre identidade e unidade, Resumos de História

PODERES E CRENÇAS – MULTIPLICIDADE E UNIDADE

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 29/01/2023

justs1ndy
justs1ndy 🇵🇹

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Baixe resumo de historia sobre identidade e unidade e outras Resumos em PDF para História, somente na Docsity! HISTÓRIA 10º ANO 2º PERÍODO A IDENTIDADE CIVILIZACIONAL DA EUROPA OCIDENTAL PODERES E CRENÇAS – MULTIPLICIDADE E UNIDADE A multiplicidade de poderes A unidade na crença - senhorios - o poder do Bispo de Roma - reinos - a cristandade ocidental - impérios face ao Bizâncio - comunas - a cristandade ocidental - imprecisão de fronteiras face ao Islão A MULTIPLICIDADE DE PODERES Após a unidade politica do mundo romano sucedeu uma Europa dividida e instável. Senhorios, principados, cidades independentes coexistiam com unidades mais vastas – os reinos- e até um império. Nos tempos medievais, o poder político estava fragmentado numa multiplicidade de poderes, que revestiam as mais variadas formas: Império, reinos, senhorios e comunas. As fronteiras eram imprecisas e alteravam-se com frequência. SENHORIOS A nível local, o poder sobre as populações era exercido por grandes senhores eclesiásticos e nobres, nos senhorios. Com efeito, para poderem dispor de exércitos bem equipados, os reis tinham cedido partes do seu território -os senhorios – a grandes senhores nobres ou do clero, a fim de que estes os administrassem e, em contrapartida, mantivessem exércitos prontos a combater pelo rei.  Era a terra do senhor (nobre ou membro do alto clero), ou seja, uma propriedade fundiária de dimensões variáveis, constituída pelo Castelo do senhor, por terras aráveis, bosques e aglomerados populacionais.  Neste território, o senhor exercia um duplo poder: a) Poder sobre a terra (poder económico), de que era proprietário e de cuja exploração cobrava rendas e serviços. b) Poder sobre os homens, que habitavam o senhorio, tendo o direito de julgar, aplicar penas, lançar impostos (banalidades – ou seja, a obrigação de os camponeses utilizarem os equipamentos agrícolas do senhorio, como o moinho, o forno e o lagar) e taxas e recrutar homens para o exército. Este conjunto de poderes públicos que o senhor detinha sobre os homens do senhorio designava-se Ban ou Bannus. REINOS Estado ou nação cujo chefe politico é um rei. Requer duas condições:  O reconhecimento da superioridade de uma família, à qual compete exercer a realeza, em regime hereditário. O rei detem sobre todos uma autoridade suprema para garantir o bem comum.  A delimitação de um território sobre o qual o rei exerce a sua autoridade. 1 HISTÓRIA 10º ANO 2º PERÍODO A IDENTIDADE CIVILIZACIONAL DA EUROPA OCIDENTAL IMPÉRIO Após a queda do Império Romano, o Papa coroou em Roma, Carlos Magno, rei dos Francos, imperador do Ocidente. Mais tarde, após a morte de Carlos Magno, surgiu o Sacro Império Romano- Germânico, á frente do qual estava Otão I, rei da Alemanha. Porém, o poder imperial teve dificuldades em afirmar-se na Europa Ocidental, onde os reinos e os senhorios se destacavam como forças políticas. COMUNAS A partir do século XI, beneficiando de um clima de paz, prosperidade e desenvolvimento económico, as cidades (burgos) reanimam-se. Assim, as cidades desenvolveram de tal forma, que reivindicaram a sua autonomia relativamente aos senhorios. Inicialmente, o termo comuna referia-se à associação dos habitantes de uma cidade e que tinha por objetivo libertá-la da sujeição dos grandes senhores. A comuna apresentava ao senhor as suas reivindicações. Se este resistia, lutavam por elas. Na maior parte das vezes, os privilégios eram obtidos de forma pacifica, a troco de uma soma de dinheiro que o senhor aceitava receber como compensação pela perda dos seus direitos. As lutas comunais estenderam-se por toda a Europa, e de forma violenta ou pacifica, os privilégios urbanos foram sendo adquiridos, recebendo as cidades a sua carta comunal, documento onde estavam afixadas as garantias e liberdades concedidas pelo senhor á cidade. O governo da cidade era confiado a um conselho de burgueses, a quem competia o lançamento e cobrança de taxas e a aplicação da justiça e a regulamentação de todos os aspetos da vida urbana. Com o tempo, os cargos foram sendo assumidos pelos mercadores mais ricos, que passaram a controlar em proveito próprio a vida económica e política da comuna. A UNIDADE NA CRENÇA Apesar de politicamente fracionada, a Europa Ocidental assumia-se como um conjunto unida pela mesma fé. Assim, o termo Ocidente, referia-se á Cristandade Latina, conjunto de terras e povos cuja língua era o latim e que obedecia ao bispo de Roma, o Papa. O PODER DO BISPO DE ROMA O papa Gregório VII reformou a igreja cristã e, com isso, consolidou o poder da Igreja de Roma. Como máximo representante de Deus, o Papa considerou-se detentor do poder máximo sobre toda a Cristandade, o que o colocava num plano superior ao de qualquer monarca ou imperador. Ora isto, originou vários conflitos entre o Papa, os monarcas e o imperador. Porém, no séc XIII, a Igreja tornou-se a instituição mais poderosa e organizada do Ocidente:  Tem um centro reconhecido, Roma, e um chefe supremo, o Papa.  Exerce o seu poder sobre todo o Ocidente e seus habitantes.  Possui meios humanos (numeroso corpo de clérigos) e materiais (cobravam várias taxas, como a Dizima – um décimo de todas as colheitas) e detinham extensas propriedades e riqueza. 2
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