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Guias e Dicas
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Perfil de produtores rurais brasileiros e tendências no consumo de alimentos, Resumos de Marketing

Economia AgrícolaMarketingCiência da AlimentaçãoAgricultura

Uma pesquisa sobre o perfil de produtores rurais no brasil, seus hábitos de consumo e as tendências no consumo de alimentos. Além disso, discute as implicações desse conhecimento para o marketing agrícola, incluindo fatores incontroláveis, a contabilidade de custos de produção rural e o plano de marketing para cooperativas. O texto também aborda a importância da qualidade e segurança dos alimentos, as tendências no consumo de alimentos e as organizações agroindustriais.

O que você vai aprender

  • Quais são os fatores incontroláveis no marketing de máquinas agrícolas e de bens de produção?
  • Quais são as tendências no consumo de alimentos e como elas afetam o marketing agrícola?
  • Qual é o perfil demográfico dos produtores rurais no Brasil?
  • Como a contabilidade de custos de produção rural influencia o marketing agrícola?
  • Quais hábitos de consumo são comuns entre produtores rurais brasileiros?

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 29/10/2022

hannah-lanier-de-oliveira
hannah-lanier-de-oliveira 🇧🇷

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Baixe Perfil de produtores rurais brasileiros e tendências no consumo de alimentos e outras Resumos em PDF para Marketing, somente na Docsity! SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI – ÁRIDO TURMA: ACS0393 DISCIPLINA: ADIMINISTRAÇÃO RURAL DATA: 28/10/2022 RESUMO DO LIVRO DO CAPITULOS 6, 7, 8 DO LIVO MARKETING NO AGRONEGOCIO Hannah Lanier de Oliveira Matusael Lucas Costa Robert Ryan Santos Silva MOSSORÓ 2022 MATUSAEL LUCAS COSTA Pag:129 RESUMO DO CAPITULO 6 O capitulo sexto tem como título o novo marketing rural, que tem como estudo a cadeia do agronegócio, iniciando-se com o chamado antes da porteira. Onde a associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio, em conjunto com 20 membros, viabiliza frequentemente a pesquisa "Perfil do consumidor de insumos agropecuários”. Divulgação desta pesquisa permitirá que os leitores avancem para decifrar o comportamento dos produtores e os hábitos de consumo rural do Brasil, além de incentivá-los a buscar permanentemente, através de mais e novas pesquisas, pesquisas permite que mais racionalidade seja aplicada na tomada de decisão relacionados ao campo. A pesquisa estuda o perfil do produtor rural brasileiro, afim de entender e melhorar a comunicação com o campo, dento da pesquiso tiveram dados que mostram que mais de 59% dos produtores tem mais de 40 anos, e tendo 26% no máximo 35 anos e 15% menos de 30 anos, mostrando que o produtor rural na maioria está numa fase madura, na pesquisa também foi obtido que do total, 31 por cento dos produtores rurais residem na cidade e 19% residem na fazenda e na cidade. Isso demonstra cada vez mais a quebra dos limites entre as zonas rural e urbana, e que dos produtores, 75% afirmam ouvir rádio, mostrando que a rádio ainda é uma ótima ferramenta de marketing rural ainda é o radio nos anos 2000. Já em relação a tv, quase um total de 97% relata assistir à televisão isso é praticamente universal. Mas também mostra que cerca de 30% já utilizam a internet, mostrando uma evolução e mostrando que a internet veio pra ficar e evoluir o campo. A maioria dos produtores rurais considera a informação uma característica essencial dos empreendedores rurais modernos e bem-sucedidos. Possuir tecnologia, gestão bem executada, acompanhar o mercado e ser organizado são alguns dos principais valores que compõem essa percepção...a interação humana, olho no olho, ainda é fundamental no marketing na porta. A venda pessoal é a chave. Confiança e construção de relacionamentos são aspectos definidores deste campo. O estudo mostra como produtores de diferentes categorias de produtos desde cercas e sementes, até colheitadeiras e tratores apreciam dias de campo, feiras e exposições, visitas a campos de demonstração, conferências, palestras e leilões. O fenômeno da telefonia móvel não é só urbano. É rural também, e houve uma mudança significativa cm tecnologia, informação e profissionalismo na realidade rural brasileira. Podemos assegurar que, no marketing do antes da porteira, os conhecimentos nacionais atuam de acordo com o que existe de melhor no mundo talvez, ainda, acrescentando um ingrediente emocional que dá um toque especial, difícil de ser encontrado em experiências de outros mercados; afinal, somos tropicais e latinos. As máquinas agrícolas são as ferramentas por onde são veiculados todos os insumos: o investimentos, a irrigação, a armazenagem, a colheita, o transporte. O foco do gestor de marketing no segmento de máquinas agrícolas e de bens duráveis de produção tem similaridades com o do setor de insumos, porém apresenta aspectos especiais, diferenciados e únicos. O setor de máquinas agrícolas, nos momentos de dificuldade do mercado agropecuário, sofre mais agudamente. Quando temos uma conjunção desfavorável envolvendo preços baixos dos produtos agrícolas, problemas no câmbio, dívidas não resolvidas das safras anteriores, clima Pág. 173 - 179 Em 1978 os EUA criaram o MAP, que basicamente é um programa de desenvolvimento do mercado externo que utiliza fundos do departamento de agricultura para a gestão de crédito rural. Em parceria com cooperativas e associações estaduais, compartilham custos de atividades internacionais de marketing e promoção. Esse sistema foi desenvolvido para buscar inovar mais produtores agropecuários, agricultores, e as pessoas que trabalham em outros ramos como o florestal e o de pescado. Para se ter uma ideia, o MAP investiu mais de 400 milhões de dólares entre 2006 – 2007, com um total de 165 projetos de marketing, esse valor no tempo é mais do que o dobro que se investiu no Brasil, isso mostra a grande diferença existente entre o Brasil com o seu principal competidor internacional. Para se ter ideia do “peso” que o Brasil tem de pelo menos atingir uma boa posição no agriwar do século XXI. Com isso, para que o Brasil cresça, é essencial criar uma forte ligação entre o marketing dentro das associações setoriais de produção. Por meio de uma análise competitiva, é interessante ver quais são as cadeias que movimentam mais o mercado, exemplo no ano de 2007 foram os setores de algodão e carne bovina, ambos nesse ano absorveram 19% dos recursos investidos pelo MAP totalizando um valor de mais 37 milhões de dólares. Existem programas que focam exclusivamente no marketing, são poucos, e um dos que possuem forte destaque nisso é a ASA dos EUA, que é um dos programas beneficiados pelo MAP. Essa empresa foca exclusivamente na produção de soja, dentre os objetivos buscados por ela se tem: a liderança do desenvolvimento do setor, programas efetivos de exposição na mídia, e programas institucionais de comunicação. Esses que foram destacados visam muito a imagem, o desenvolvimento do mercado e a valorização do negócio. Um exemplo de uma associação dentro da porteira que objetiva fins parecidos é a da Aprosoja, visa está ao lado do produtor rural com o intuito de dar mais visibilidade ao produto que é levado para o mercado. Pág. 180 - 192 Com relação ao ramo da horticultura, é definido como uma área de trabalho de risco muito alto no sentido de poder haver percas, pois, é um mercado pouco buscado e de altos riscos por se tratar de matéria altamente perecível. São produtos muito procurados e que não são produzidos em um pequeno espaço de tempo, e ainda por cima são de alta fragilidade pelo fato de serem consumido in natura. E uma desvantagem é que no mercado de grãos a indústria age com o elo coordenador, já no ramo da horticultura, o produto precisa assumir o papel de indústria para garantir o futuro. Segundo a Ceagesp, no ano de 2007 foram comercializadas 50.366 toneladas de flores de corte e vaso nas pendências de seu entreposto na capital. No segmento de flores, foram movimentados mais de R$ 169 milhões no ano de 2007, com destaque para a rosa, com RS 38,4 milhões (22,7% do volume financeiro comercializado). O período em que o mercado de flor se encontra mais promissor é no mês de maio, onde a procura aumenta cerca de 20% do que se tem em todo o ano. Já no setor de verduras, no ano de 2007, foi mais de RS 187 milhões o volume de recursos financeiros alcançado, tendo como destaque a alface com RS 48 milhões, já na comercializada foram 213.630 toneladas de verduras, com destaque para o milho que superou o valor de 50 mil toneladas. Já no setor de legumes, o ano de 2007 foram comercializadas 756.748 toneladas, tendo como destaque o tomate que lidera o ranking com 272.877 toneladas. A comercialização de legumes, vista pelo aspecto financeiro da atividade, ganha destaque diante de flores e verduras. Mais o que ocupa mesmo o primeiro lugar é o setor de frutas, tendo um faturamento no ano de 2007 de R$ 1,8 bilhão. Um dado interessante é que, apesar da laranja ser a fruta mais comercializada em termos de tonelada, perde vez para a maçã quando se trata de volume financeiro comercializado, sendo a diferença de R$ 229 milhões para R$ 199,3 milhões. A CNH é de grande importância para o crescimento desse ramo, pelo fato de não existir elo coordenador, o atendimento técnico fornece aos produtores treinamento de classificação e aprendizagem para diferenciação de valor em relação à qualidade e ao tamanho de seus produtos. Isso vai desde da produção e rotulação do produto até a parte de negociação com os compradores. Um dado importante a se analisar é que a maioria dos atacadistas de hortifrutícolas estão nas Ceasas, que em sua grande maioria é comandada pelo governo do estado. Em 2005, foi criado o Programa Brasileiro de modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), tem como objetivo proporcionar inúmeros recursos ou ações de custo zero para a Ceasa como: Criação de um banco de dados, desenvolvimento de uma análise conjuntural, incentivo à produção programada, criação de condições para capacitação e treinamento. No mercado atacadista existe 3 tipos de compradores: Os feirantes, os supermercados e os distribuidores. Cerca de 31,55% dos compradores são feirantes. A maior parte (51,98%) compra frutas, legumes, verduras e diversos. Já os supermercados representam 19,43% dos compradores. A maior parte dos supermercados (74,31%) compra frutas, legumes, verduras e diversos. E quanto as empresas, representa 19,07% dos compradores. A maior parte (72,90%) compra frutas, legumes, verduras e diversos. Com relação aos cuidados com a qualidade dos alimentos, os técnicos do centro de qualidade em horticultura da Ceagesp operacionalizam o trabalho de melhoria dos padrões comerciais e de embalagens. Cerca de 95% do volume das frutas, verduras e legumes já possuem normas de classificação desenvolvida. A rotulagem por exemplo, é importante no quesito de rastreabilidade do produto. Hoje, pode-se dizer que a marca posta para os produtores de hortifrutis é a divulgação institucional e no incentivo de consumo do alimento saudável. O cinco ao dia, é um programa que sugere o consumo de pelos menos cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia, esta presente em mais de 40 países inclusive no Brasil, é difundido pelo Instituto Brasileiro de Orientação Alimentar. DISCENTE: HANNAH LANIER DE OLIVEIRA CAPÍTULO 8 - ESTRATÉGIAS E AÇÕES DE MARKETING: VISÃO A PARTIR DO CONSUMIDOR Tendencias no consumo de alimentos Os hábitos humanos estão em constate mudança, o que não é diferente sobre os hábitos relacionado ao apetite, onde as pessoas estão sempre buscando novos e mais alimentos em todo o planeta, assim como novas formas de embalagens, alimentos mais convenientes, novos sistemas de distribuição, além de alimentos que apresentem mias segurança e saúde aos consumidores. Com o aumento da população, os gatos com a alimentação irão aumentar em todos o mundo, e além da busca por mais alimentação e de melhor qualidade, a demanda existente irá aumentar e o marketing é o responsável por saber de que forma essa comida irá ser desejada. Os diferentes hábitos de vida dos consumidores irão influenciar no agronegócio, o que está ligado as tendencias do consumo de alimentos. A agropecuária será conduzida pela demanda dos consumidores, o que pode ser chamado de consumer-driven agriculture. Essas tendencias do consumo de alimentos também serão afetadas pela demografia e pelo estilo de vida dos consumidores. Tomando os Estados Unidos como exemplo, foi estimado que de 2000 a 2020, iria ocorrer um grande crescimento no consumo de alimentos. E se essas tendencias forem aplicadas nos países em desenvolvimento, que apresentam o acesso à renda sendo ampliada na base das pirâmides sociais, é possível ver o crescimento que ocorrerá nas próximas décadas de demandas futuras dentro do agronegócio. A sociedade norte-americana também irá passar a gastar mais do que efetivamente consumir volumes de alimentos, com uma tendencia de gastar mais e comer menos, o que será observado nos mais variados produtos. Já em relação aso países em desenvolvimento, o crescimento irá ocorrer tanto nas despesas como no consumo, devido a população saciar a vontade de se ter acesso aos alimentos. Futuramente a alimentação irá buscar mais qualidade do que quantidade e irão seguir duas tendencias que são a segmentação para volume e a segmentação para qualidade, e partindo disso será possível ver os nichos e os diversos segmentos de oportunidades de mercado. A qualidade irá atrair as commodities sem nenhuma diferenciação, já a qualidade possui exigências relacionadas ao sabor, conteúdo nutricional, segurança, sustentabilidade, ambientalismo, ecologia, saúde, comunicação e ainda a conveniência de acesso. Os consumidores poderão procurar alimentos mais seguros, alimentos de origem assegurada, sustentáveis, ambiental e socialmente responsáveis. De acordo com algumas pesquisas, quando a renda aumenta, a demanda por produtos mais caros também se eleva, assim como também se eleva o hábito de comer fora, o que quando comparados, considerando as tendencias norte-americanas, é possível avaliar que ocorre um crescimento mais rápido em todas as categorias alimentares fora de casa. Nos estudos de marketing do agronegócio ocorre grande diversidade causada pelo choque cultural de imigrantes dos mais variados lugares do mundo, o que provoca alterações nas demandas por alimentos. Essa variedade de demandas segmentadas e especializadas exigirá qualidades diferenciadas em todas as etapas de produção do agronegócio. Quanto dinâmico. Em geral, os seguintes aspectos são considerados quando se pensa em segurança alimentar: potencial alergênico, digestibilidade, toxicidade e risco teratogênico, entre outros. Com a engenharia genética foi possível realizar alterações no desenvolvimento de novas variedades, coma introdução de características as quais não teriam como ser incorporadas pelos procedimentos tradicionais do melhoramento de plantas. As variedades não geneticamente modificadas que hoje cultivamos e cujos produtos consumimos são o resultado de um trabalho de seleção realizado ao longo de milhares de a nos pela ação da natureza e pelo homem. Com a seleção artificial foi possível desenvolver variedades com maior produtividade, resistentes a pragas, além de várias outras características agronômicas importantes. Quando são introduzidos novos genes em uma nova variedade, genes de resistência a uma doença, por exemplo, diversos outros genes ligados aos primeiros são incorporados à nova variedade, sem maior controle. Já nas variedades transgênicas, é possível controlar a incorporação de outros genes além do de interesse, com uma introdução mais precisa, pois trata-se de um processo é praticamente pontual. Os melhoristas estão se empenhando cada vez mais para aumentar a produção de alimentos no mundo através do melhoramento genético das espécies. E com isso, surgiu um renovado interesse pela excelente contribuição do melhoramento interespecífico. Quando um alimento ou ingrediente alimentar derivado dos avanços em biotecnologia for tido como equivalente a um alimento ou ingrediente alimentar convencional, o primeiro alimento ou ingrediente poderá ser considerado seguro e convencional. O grau de similaridade dos alimentos derivados dos recentes avanços em biotecnologia é necessário que seja realizada comparações com as espécies ou com os alimentos deles derivados, e a partir dessa comparação é importante que os alimentos sejam os mais próximos possível. Segundo a FDA, se um alimento ou ingrediente alimentar é reconhecido como seguro, ele pode ir para o comercio sem nenhuma restrição. Dessa forma, alimentos derivados de OGMs substancialmente equivalentes a alimentos convencionais com histórico de consumo seguro são considerados seguros. Os alimentos transgênicos já são consumidos nos Estado Unidos, no Canadá, na Argentina e em vários outros países. Benefícios da biotecnologia e qualidade de vida A biotecnologia vem se mostrando potencialmente de forma a melhorar a qualidade de vida do homem. A biotecnologia voltada para o ser humano, vem trazendo contribuições, como por exemplo a insulina transgênica, produzida por bactérias. Essa ciência ainda irá contribuir bastante nas diversas áreas como diagnósticos e cura de doenças fatais, produção de novos medicamentos, redução do custo de produção de medicamentos de grande uso, produção de tecidos e órgãos para transplante etc. Com a biotecnologia o melhoramento é mais promissor, precisa e de rápida estratégia na elevação da produção agrícola mundial, de forma que as perdas decorrentes de pragas e doenças serão reduzidas e a produtividade das lavouras seriam elevadas. Entre os benefícios da utilização da biotecnologia temos os decorrentes da alteração genética das plantas para a resistência a fatores bióticos, a possível adaptação a condições extremas, a tolerância a herbicidas não seletivos, características especiais e nutricionais e plantas como biorreatores. Resistencia a fatores bióticos A resistência a pragas e doenças nas variedades transgênicas irá ser melhorada o que irá reduzir a necessidade de pulverizações com defensivos agrícolas. Com a redução no uso de defensivos agrícolas, irá ocorrer a diminuição da poluição ambiental e o também do custo de produção. A qualidade de vida também será melhorada devido a menor poluição ambiental e a produção de alimentos a preços mais acessíveis. Adaptação a condições extremas Entre as características importantes no mundo relacionada a condições extremas, temos a tolerância à seca, à acidez do solo e a temperaturas extremas. Essas características irão permitir uma elevação na produção de alimentos. Tolerância a herbicidas não seletivos Com a utilização de variedades tolerantes a herbicidas é possível realizar a manutenção dos campos livres da presença de plantas daninhas e viabilizam o plantio direto, em alguns casos. Características especiais Com a introdução de características especiais pode-se agregar valor aos produtos agrícolas, como a alergenicidade e conteúdo de amido e tempo de prateleira. Características Nutricionais Problemas de má-nutrição podem ser solucionados com a indução de genes que irão resultar numa maior concentração de nutrientes nos alimentos. Com as variedades que apresentem maior conteúdo de nutrientes pode-se prevenir a população de doenças crônicas. Plantas como biorreatores A transformação de plantas em biorreatores ocorre de forma mais concreta quando os cientistas mapeiam os genes das espécies agronômicas. O potencial das variedades transgênicas para a produção de fármacos é bastante interessante e essas variedades irão funcionar como biorreatores no processo de produção de tais substancias. As plantas transgênicas podem assumir uma nova e importante função na busca do bem-estar da sociedade. O futuro mostra-se otimista em relação as contribuições da biotecnologia, onde ela dará aos melhoristas formas de suprir a demanda de alimentos, fibras e energia da população. Outros benefícios da biotecnologia Afim da obtenção de substancias utilizadas no processamento de alimentos e de medicamentos, a tecnologia do DNA recombinante também tem sido usada na produção animal e microbiana. Alguns fármacos já são produzidos pela tecnologia do DNA recombinante, inclusive a insulina humana para diabéticos. Análise de risco Antes que ocorra a adoção da tecnologia, as plantas geneticamente modificadas devem passar por uma série de análises e estudos, para que assim possa chegar ao mercado. Geralmente essa avaliação é realizada por órgãos públicos baseados em informações que foram oriundas do desenvolvedor da tecnologia e por terceiros. A CTNBio é quem realiza essa função no Brasil, relacionada ao Ministério da Ciência E Tecnologia. Entre os aspectos avaliados temos: • Riscos à saúde humana: potencial tóxico, potencial alergênico, efeitos não esperados. • Riscos ao meio ambiente: potencial invasivo da nova planta e sua persistência no meio ambiente, potencial de criar insetos e plantas daninhas resistentes, impactos sobre organismos não-alvo. As plantas geneticamente modificadas e só são liberadas para o uso comercial quando se chega à conclusão que ela e o seu manejo são tão seguros como as não modificadas. Biodiversidade A biodiversidade diz respeito a variedade e variabilidade existentes entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas as quais ocorrem. É uma associação de diversos componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A CDB apresenta normas relacionadas a preservação in situ e ex situ da biodiversidade. As espécies silvestres possuem maior variabilidade quando comparadas com as espécies domesticas, porém o processo de domesticação e a seleção artificial impostos pelo homem têm contribuído para que a biodiversidade seja perdida, esse fenômeno é chamado de erosão genética. O cruzamento de espécies domesticas com seus parentes silvestres é uma das melhores maneiras de aumentar a variabilidade genética nas espécies cultivadas. Com esse cruzamento pode ocorrer incompatibilidade e presença de algumas características indesejáveis nas progênies, porém, nenhuma melhorista está disposto a sacrificar o padrão aceitável de produtividade e outras características em nome do aumento da diversidade genética. O desenvolvimento de sofisticadas técnicas de análises genômicas, como a estratégia A B-QTL, vetor 81 BAC, entre outras, auxiliará os melhoristas na exploração da biodiversidade interespecífica. O homem domesticou, na sua existência, somente cerca de 100 a 200 mil espécies vegetais, e, destas, menos de 15 suprem atualmente a maior parte da dieta humana. Essas 15 espécies podem ser agrupadas nas seguintes classes: • Cereais: arroz, trigo, milho, sorgo e cevada. • Raízes e caules: beterraba, cana de açúcar, batata, mandioca e inhame. • Legumes: feijões, soja e amendoins. • Frutas: citros e banana. O homem explora apenas uma parcela pequena da biodiversidade que existe no planeta. A biotecnologia é uma nova forma de quebrar as barreiras entre as espécies. Se os
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