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RESUMO LOYOLA - FICHAMENTO, Esquemas de Filosofia

UM FICHAMENTO SOBRE O ARTIGO DE LOYOLA

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 27/05/2024

Pré-visualização parcial do texto

Baixe RESUMO LOYOLA - FICHAMENTO e outras Esquemas em PDF para Filosofia, somente na Docsity! SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS APODI /DIRETORIA ACADÊMICA RN 233, Km 02, nº 999, Bairro Chapada do Apodi – Apodi/RN – CEP 59.700-000 Tel.: (84) 4005-6430 - http://portal.ifrn.edu.br/campus/apodi IFRN – CAMPUS APODI CURSO: Especialização em Ensino de Ciências Naturais e Matemática DISCIPLINA: Fundamentos Históricos, Filosóficos e Sociopolíticos das Ciências. PROFESSOR: Andreh Sabino Ribeiro ALUNA: Alexandra Boaventura de Oliveira REFERENCIA: LOYOLLA, V. N. Popper e a eliminação do problema da indução. Perspectiva, Tocantins, v. 2, n. 2, p. 64-82, nov./2019. O artigo escrito por LOYOLLA visa abordar as criticas feita pelo filosofo Karl Popper à teoria humeana e a visão neopositivitas voltadas ao pensamento indutivista pelos olhos de seu principio do racionalismo crítico. (LOYOLLA, 2019, p. 64) Segundo o próprio Popper, a teoria da indução seria algo desnecessário para a formação do conhecimento cientifico, sendo assim, ela não teria importância alguma na ciência. (LOYOLLA, 2019, p. 65) Para ele, poderia ser possível avaliar como uma nova ideia surge a partir da diferenciação entre a logica do conhecimento e da psicologia do conhecimento. Contudo, para ele era muito importante distinguir os chamados problemas psicológicos dos problemas epistemológico e metodológicos. (LOYOLLA, 2019, p. 65) Para Popper a analise critica que seria o grande problema da filosofia, uma vez que este apresenta um aspecto mais apelativo em requerer a autoridade da experiência. É com esse pensamento que Popper se embasa para tentar resolver a problemática da indução utilizando-se da crítica filosófica. Com isso, ele ataca sua fundamentação, assim como as soluções humeanas e neopositivitas, valendo-se do principio do racionalismo crítico e subsequentemente, do método empírico. (LOYOLLA, 2019, p. 65) Como pode a indução ser justificada? Essa seria a pergunta chave para o problema da indução na filosofia tradicional. Hume assegura que ações indutivas são incapazes de serem justificadas racionalmente falando. Já quem partilha dos princípios indutivista, dizem que essas ações podem sim serem explicadas e justificadas de forma racional. Na visão Popperiana, isso seria impossível, uma vez que ele diz que não existe indução. (LOYOLLA, 2019, p. 65,66) Segundo a perspectiva humeana, por mais que algo foi concluído como verdadeira ou provável verdade, mesmo assim a sua verdade seria tomada como negativa, extirpando qualquer chance de fixação dessa indução como conhecimento cientifico. (LOYOLLA, 2019, p. 66) Logo o problema psicológico da indução confrontaria o porquê de casos não avaliados poderiam então se subjugar aos casos observados? Hume justifica sua premissa com a visão de que a lei da associação seria o que condiciona a razão humana e que sem ela seriamos incapazes de sobreviver. (LOYOLLA, 2019, p. 66) Popper concorda em parte com Hume. A não validade da indução citada por Hume é o ponto de concordância entre eles. Porem Popper discorda do pensamento anti-racionalista das leis cientificas de Hume, afirmando que no fim todo raciocínio será uma questão de indução. Com isso ele elabora a sua abordagem crítica para argumentar frente às conclusões humeanas: “i) Manutenção da condição de Hume: há inúmeras regularidades aparentes na natureza nas quais toda a gente, na pratica, confia, e muitas leis universais da natureza aceitas pelos cientistas as quais são de grande importância teórica para a ciência. ii) Reformulação do segundo ponto: não pode haver um raciocínio válido que parta de proposições singulares de observação para inferir leis universais da natureza, logo, para inferir teorias cientificas; este é o principio da invalidação da indução. iii) reformulação do terceiro ponto: a adoção e a rejeição de teorias cientificas devem depender dos resultados da observação e da experimentação, e, portanto, de enunciados singulares (enunciados básicos) de observação; este é o principio do empirismo.” (LOYOLLA, 2019, p. 67) Suas conclusões foram: “a) O choque de i, por um lado, com ii e iii, por outro, constitui o problema de Hume: o problema logico da indução; b) Supondo, agora, o ponto i verdadeiro, vemos que o problema logico da indução consiste, então, no choque aparente entre o principio da invalidade da indução e o principio do empirismo; c) O empirismo parece implicar que, sem a indução, não podemos ter conhecimento cientifico; d) Entretanto, a aceitação dos pontos ii e iii, diferentemente de Hume, não leva ao anto-racionalismo (os pontos ii e iii são não só incompatíveis como também consistentes em relação ao seguinte principio: a adoção e a rejeição de teorias cientificas devem depender do raciocínio logico, combinado com os resultados da observação e da experimentação, tal como exigido pelo principio do empirismo; este é o principio do racionalismo critico); e) Para vermos que a "condição primeira de Hume" e o principio do racionalismo crítico são consistentes, teremos apenas que perceber que a adoção de teorias cientificas só se pode dar a titulo de ensaio; que essas teorias são sempre, e sempre serão, suposições, conjecturas ou hipóteses.” (LOYOLLA, 2019, p. 67) Segundo Popper, seu principio do racionalismo crítico resolve a problemática da indução, pois se aplica de forma logica e não deixa brechas para tentar justificar possíveis argumentações contrárias. (LOYOLLA, 2019, p. 67) Então, segundo a visão de Popper, por mais importante que seja nossas teorias, elas nunca deixaram de ser parte da indução, de serem suposições. (LOYOLLA, 2019, p. 68) Segundo Popper, o principio que rege a indução precisa ser de ordem universal, pois de forma contrario correríamos o erro de retornar a erros de formulação que para
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