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Resumo sobre a evolução biologia, Esquemas de Biologia

Resumos sobre a evolução biologia da disciplina de biologia

Tipologia: Esquemas

2021

Compartilhado em 15/05/2021

Patricia452
Patricia452 🇵🇹

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Baixe Resumo sobre a evolução biologia e outras Esquemas em PDF para Biologia, somente na Docsity! Biologia – 3º Teste (11ºAno) E) Unicelularidade e multicelularidade Todos os seres vivos conhecidos na Terra podem ser divididos em dois grandes grupos:  Os seres procariontes – células simples, sem núcleo verdadeiro.  Os seres eucariontes – células complexas, com núcleo organizado e diversos organelos. Quais as características da Terra Primitiva? - Tinha muitos vulcões ativos; - Era mais quente; - A Atmosfera depois de captada era tóxica; - Não existia camada de ozono; - Os meteoritos atingiam a superfície da terra; - As radiações atravessavam livremente a atmosfera; - Não existia oxigénio na atmosfera. Como foi possível a vida evoluir na Terra? - O planeta foi perdendo energia interna e arrefecendo; - A atividade vulcânica diminuiu; - Em ambiente aquático formaram-se os primeiros compostos orgânicos (ácidos nucleicos, proteínas, glícidos, lípidos, vitaminas); - As moléculas orgânicas interagiram entre si formando os primeiros sistemas moleculares – os protobiontes (agregados moleculares incapazes de se reproduzirem de forma regular, embora conseguissem manter um certo equilíbrio do seu meio interno e reagir a estímulos ambientais). Provavelmente a partir dos protobiontes ter-se-ão formado os primeiros seres vivos, unicelulares, de constituição simples, muito semelhantes aos procariontes. Qual o impacto dos seres fotossintéticos na Terra? Os primeiros procariontes seriam seres vivos heterotróficos que utilizariam compostos inorgânicos de enxofre como fonte de energia. Com a diversificação dos procariontes surgiram alguns com a capacidade fotossintética que contribuíram para a acumulação do oxigénio na atmosfera, modificando-a. O poder oxidante do oxigénio levou à extinção de muitos procariontes, resistindo aqueles que, por um lado se conseguiam manter em ambientes anaeróbios, e por outro lado, aqueles que conseguiam na presença do oxigénio oxidar compostos orgânicos para obter energia (procariontes semelhantes a mitocôndrias atuais). Vias anaeróbicas: Sem intervenção de oxigénio. Vias aeróbicas: Com intervenção de oxigénio. Como surgiram as células eucarióticas? Atualmente existem duas hipóteses: modelo autogénico ou modelo endossimbiótico. Ambos afirmam que os seres vivos procariontes estiveram na origem dos seres vivos eucariontes, apesar de seres bem mais simples do que estes. Modelo Autogénico/Autogenético: Segundo este, algumas células procarióticas ter-se-iam tornado progressivamente mais complexas. Prolongamentos da membrana citoplasmática deslocaram-se para o interior do citoplasma, originando compartimentos, separados do resto do citoplasma, que viriam a constituir os organelos celulares. Como resultado dessa compartimentação, foi possível às células fazer uma divisão interna das suas funções. Os defensores deste modelo sugerem que o primeiro compartimento a surgir dentro da célula foi o invólucro nuclear. Como resultado do aumento do número de organelos celulares, estas células sofreram um aumento de tamanho muito acentuado. Modelo Endossimbiótico:  Proposto por Lynn Margulis - a célula eucariótica surge por associação de várias células procarióticas: - Captura por parte de uma célula, de outras células (células hóspedes) procarióticas que permaneciam no seu interior; - Estabelecimento de relações simbióticas; - As células hóspedes, mais tarde, passam a constituir organelos da célula eucariótica.  De entre as várias evidências que parecem confirmar este modelo, salientam-se: - As mitocôndrias e os cloroplastos possuem o seu próprio DNA; - Tanto os cloroplastos como as mitocôndrias dividem-se por bipartição, de forma independente do resto da célula eucariótica. - Ambos os organelos possuem ribossomas idênticos aos que existem nos seres procarióticos atuais. Origem da multicelularidade Provavelmente os seres multicelulares tiveram origem em seres unicelulares que estabeleceram relações simbióticas (formando colónias) que se tornariam permanentes.  Dados que apoiam esta ideia:  Os seres procariontes podem formar filamentos ou agregados tridimensionais, mas as células mantêm a sua independência.  A multicelularidade só existe em seres eucariontes e consiste numa associação de células em que há interdependência estrutural e funcional entre células associadas. Normalmente verifica-se alguma especialização decorrente da diferenciação celular.  Atualmente existem seres eucariontes unicelulares que podem formar agregados entre si com maior ou menor grau de interdependência.  Colónias ou agregados coloniais - formados por indivíduos da mesma espécie que estabelecem relações estruturais entre si.  Órgãos ou estruturas vestigiais – Órgãos que resultam da atrofia de um órgão primitivamente desenvolvido. Nestes órgãos, a seleção atua em sentido regressivo, privilegiando os indivíduos que possuem estes órgãos menos desenvolvidos. Exemplo: o apêndice intestinal e os dentes do siso.  Argumentos citológicos: A teoria celular afirma que todos os seres vivos são constituídos por células. O facto de existir uma certa uniformidade nos processos e mecanismos celulares dos seres vivos dos vários reinos (mitose e meiose) constitui também um forte argumento a favor de uma origem comum para os seres vivos.  Argumentos bioquímicos: O facto de todos os organismos serem constituídos pelos mesmos compostos orgânicos (lípidos, glícidos, prótidos, ácidos nucleicos);  A universalidade do código genético e do ATP como energia biológica utilizada pelas células;  A semelhança existente entre os compostos orgânicos evidenciada, por exemplo, através das sequências de aminoácidos da mesma proteína em diferentes organismos ou da sequência de nucleótidos nas cadeias da molécula de DNA, que permitem esclarecer as relações evolutivas existentes entre eles. As espécies serão mais próximas, quanto mais semelhantes forem as suas moléculas. Através da técnica de hibridação do DNA é possível analisar a proximidade entre espécies, uma vez que, quanto mais bases emparelharem, mais próximas são as espécies do ponto de vista filogenético.  Argumentos Embriológicos: Aves e mamíferos permitem verificar que os embriões são muito semelhantes nas primeiras etapas desse desenvolvimento. Nas etapas subsequentes, as diferenças vão-se acentuando. A embriologia sugere a existência de uma relação de parentesco entre os diferentes grupos de seres vivos. Em espécies mais complexas, esse padrão sofre, geralmente, um maior número de modificações. Ou seja, quanto mais complexo é o animal, mais tempo demora a adquirir a forma definitiva.  Argumentos Biogeográficos: As espécies tendem a ser tanto mais semelhantes quanto maior é a sua proximidade física, por outro lado, quanto mais isoladas, maiores são as diferenças entre si. Neodarwinismo: Pode resumir-se nos seguintes aspetos: - Os cromossomas são as estruturas que transportam os genes responsáveis pelo desenvolvimento dos carateres do individuo. - A ocorrência de mutações, génicas e cromossómicos, aumenta a variabilidade genética, podendo conduzir ao aparecimento de novos genes responsáveis por novas características. - A meiose, durante a qual ocorre a separação dos cromossomas homólogos e o Crossing Over, conduz ao aparecimento de novas combinações genéticas nos gâmetas. - A fecundação dá origem a uma descendência com múltiplas combinações genéticas, o que se reflete numa elevada variabilidade de características (variabilidade interespecífica). - A seleção natural atua sobre a grande variedade de descendentes dentro da população, que é assim influenciada pelo meio ambiente. - As populações podem, assim, ver alterado o seu fundo genético, ou seja, o conjunto de genes que caracteriza a população, evoluindo de uma forma lenta e gradual. F) Seleção Natural. Seleção Artificial e Variabilidade. A teoria sintética da evolução admite que as populações apresentam variabilidade (resultante das mutações e da recombinação génica) sobre a qual a seleção natural atua. Mutações: As mutações são alterações bruscas do património genético. Pode ocorrer a nível genético e a nível cromossómico. No entanto, raramente confere vantagens ao indivíduo portador (tornando-o mais apto, vivendo mais tempo, reproduzindo-se mais). São o motor da microevolução. Recombinações Génicas: A recombinação genética resulta dos fenómenos de meiose e fecundação: - A meiose, durante a qual ocorre a separação dos cromossomas homólogos e o Crossing Over, conduz ao aparecimento de novas combinações genéticas nos gâmetas. - A fecundação dá origem a uma descendência com múltiplas combinações genéticas, o que se reflete numa elevada variabilidade de características (variabilidade interespecífica). As populações como unidades evolutivas: Quando maior for a diversidade de indivíduos de uma determinada população, maior será a probabilidade de essa população sobreviver se ocorrerem alterações ambientais. Em oposição, as populações com uma baixa diversidade, podem ser rapidamente eliminadas se ocorrerem modificações ambientais. Quando a variação da frequência dos genes ocorre numa pequena escala, isto é, apenas na população considerada, as alterações são designadas microevolução. Do ponto de vista ecológico, as populações são conjuntos de indivíduos de uma espécie que vivem numa determinada área, num dado intervalo de tempo. Do ponto de vista genético, uma população é um conjunto de indivíduos que se reproduz sexuadamente e partilha um determinado conjunto de genes. Quando estas condições se verificam, a população é se designada por população mendeliana. O conjunto de genes de uma população mendeliana constitui o fundo genético. Migrações: Estes movimentos podem ser de entrada de indivíduos (imigração) ou de saída de indivíduos da população (emigração). Deriva Genética: Ocorre em populações de pequeno tamanho e corresponde à variação do fundo genético devido, exclusivamente, ao acaso. Existem duas situações em que ocorre uma diminuição drástica do tamanho de uma população: efeito fundador e efeito de gargalo. Efeito Fundador – Quando um número restrito de indivíduos, de uma determinada população, se desloca para uma nova área, transportando uma parte restrita do fundo genético da população original. Efeito Gargalo – Quando uma determinada população sofre uma diminuição brusca do seu efetivo devido à ação de fatores ambientais, como por exemplo, alterações climatéricas, falta de alimento e epidemias. Assim, um determinado conjunto de genes (sobreviventes) será fixado na população, enquanto que outros genes foram eliminados. Cruzamentos ao acaso: Quando os cruzamentos ocorrem ao acaso, diz-se que existe panmixia. Se houver tendência para escolher determinadas características, a frequência do conjunto de genes que os indivíduos escolhidos possuem, tenderá a aumentar. Assim, o fundo genético da população irá sofrer uma alteração. Genótipos  Genes não visíveis Fenótipos  Genes visíveis O tipo de seleção feita pelo ser humano de acordo com os seus fins e interesses designa-se por seleção artificial.
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