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Guias e Dicas
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Psicologia Cognitiva: Teorias e Práticas da Terapia Cognitiva, Esquemas de Ciência Comportamental

Uma visão holística do cérebro, enfatizando a importância da comunicação entre diferentes regiões para gerar respostas significativas na mente e comportamento. O desenvolvimento cognitivo é entendido como um processo ativo e construtivo que se constrói nas relações recíprocas entre o indivíduo e seu ambiente físico e social. A teoria cognitiva articula a forma como os processos cognitivos estão envolvidos na psicopatologia e na psicoterapia efetiva, reconhecendo a importância de aspectos biopsicossociais, porém com foco em fatores cognitivos da psicopatologia e psicoterapia. A terapia cognitiva é a aplicação da teoria cognitiva, sendo culturalmente adaptada e focada em metas e problemas, enfatizando o positivo, a colaboração e participação ativa.

Tipologia: Esquemas

2023

À venda por 02/05/2024

safyra1
safyra1 🇧🇷

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Baixe Psicologia Cognitiva: Teorias e Práticas da Terapia Cognitiva e outras Esquemas em PDF para Ciência Comportamental, somente na Docsity! Terapia Cognitivo-Comportamental Neurociência Cognitiva: escola de conhecimento interdisciplinar que envolve as neurociências, psicologia cognitiva, ciência da computação e Inteligência Artificial; O cérebro nem sempre foi reconhecido como a residência da mente; na Grécia Antiga, a mente era concebida como alma ou espírito que animava o corpo; Hipócrates (século IV a.C.) acreditava que o cérebro era o órgão responsável pela mente; Aristóteles (século III a.C.) acreditava que a morada da mente era no coração; René Descartes (século XVI) acreditava que a mente era de natureza não física, ou seja, os seres humanos tínhamos um corpo físico e outro não-físico estabelecendo um dualismo de substâncias (dualismo cartesiano); Wilder Penfield (anos 50) estudou pacientes epilépticos e descobriu que a estimulação do córtex temporal permitia recriar experiências passadas de tal maneira, que o paciente aceitava como autênticas (um dos primeiros teóricos do localizacionismo); A mente não se reduz ao cérebro; Na perspectiva da neurociência moderna, a mente tem uma natureza física, pois é o resultado da atividade elétrica e química do cérebro; Para Kosslyn e Koenig, a mente é o que o cérebro faz, ou seja, o cérebro que capacita ou cria a mente; É no tronco cerebral e medula espinhal que temos o processo de todos os dispositivos reguladores da vida (lesões nessa região podem resultar em coma ou estado vegetativo - nesse estado nossa mente e consciência desaparecem); A mente é mais que o funcionamento cerebral, e sim o resultado de vários sistemas cerebrais e comportamentos integrados; a mente é o resultado final de 100% das funções fisiológicas do cérebro; As emoções promovem sobrevivência, sendo responsáveis por reações específicas às situações, regulando o estado interno do organismo, de modo que ele possa estar preparado para as reações comportamentais; A consciência do sentimento alerta o organismo para situação que provocou a emoção, possibilitando atenção para o contexto incentivando o planejamento de reações adaptativas, talhadas sob a medida para a ocasião; Os cognitivistas dualistas de propriedade rejeitam o fisicalismo radical, mas essa rejeição não implica em postular a existência de uma substância adicional metafísica - o mental; argumentam que há uma propriedade especial que emerge da substância material, que não pode ser descrita em termos físicos; Como o cérebro cria a mente e como a mente transcende o cérebro Em relação as operações mentais, os cognitivistas procuram identificar o processamento interno subjacente ao comportamento; Operações mentais envolvem uma representação a partir de uma aferência (transportar conteúdos de fora para dentro) e o processamento dessa aferência produz uma nova representação (eferência); operações mentais são processos que geram, elaboram ou manipulam representações mentais; A metacognição, ou seja, pensar sobre o próprio pensamento de forma crítica, nos permite compreender que pensamos com o cérebro; 2 escolas da neurociência localizacionismo: leva em consideração a importância de locais específicos do cérebro em relação as funções mentais, comportamentais e endócrinas; distributiva: entende o cérebro de forma holística, não é uma parte única que exerce uma função, mas sim, várias regiões do cérebro que se comunicam para dar uma resposta mais significativa na nossa mente e comportamento como um todo; Quando as conexões nervosas específicas cumprem suas funções fisiológicas, há tradução em cognição (em forma de pensamento); para os neurocientistas, o pensamento é matéria e a mente é o processo da junção de informações cognitivas que se acumulam ao longo do tempo; pensamento - emoções - comportamento o pensamento influencia as emoções que influencia o comportamento. Processos de top-down e bottom-up top-down: de cima para baixo - do córtex até as partes internas do cérebro (psicoterapia) bottom-up: de baixo para cima - da parte mais profunda para o córtex (medicações) *ambas tem interferências direta no cérebro Psicologia do desenvolvimento e cognição 4 abordagens importantes para o estudo do desenvolvimento cognitivo: abordagem piagetiana: estágios qualitativos de desenvolvimento cognitivo; abordagem psicométrica: determinar e medir em termos quantitativos os fatores que constituem a inteligência; abordagem do processamento de informação: foca em como os processos subjacentes ao comportamento inteligente, ou seja, como as pessoas manipulam símbolos e o que fazem com a informação que percebem; os bebês vêm ao mundo com as capacidades de aprender e lembrar, assim como de adquirir e usar a linguagem; A psicologia do desenvolvimento constitui-se de um conjunto de conhecimentos sobre o desenvolvimento humano; A maior parte dos estudos concebe a criança como um ser ativo que constantemente cria hipóteses sobre seu ambiente; Desenvolvimento: é entendido como um processo que se constrói ativamente, nas relações recíprocas entre o indivíduo e seu ambiente físico e social; Há uma necessidade de buscar objetos, atribuir significados a eles e formular explicações causais entre os eventos; Relação é particularmente mediada por instrumentos simbólicos; o uso desses significados permite a apropriação das experiências e sua reconstrução interna; os processos de apropriação e reconstrução interna das experiências representadas mentalmente produzem a distinção entre o significado público e cultural e o sentido pessoal e idiossincrático; O sentido privado da experiência, que inclui não apenas a apropriação dos eventos e informações, mas também sua reconstrução interna, compreende a construção de significados e valores pessoais; trata-se, portanto, da criação da subjetividade; O desenvolvimento cognitivo ocorre de forma ativa e construtiva desde o nascimento da criança (os récem- nascidos exploram ativamente o mundo de modo casual, mas usando estratégias, que posteriormente se configuram como intencionalidade; Permanência do objeto: a criança precisa ignorar ativamente uma série de aspectos secundários do estímulo, como as cores, preservando sua estrutura essencial, o que permite o reconhecimento a partir de vários pontos de vista; esse fenômeno também inclui o processo pelo qual um objeto continua a existir, mesmo fora do alcance sensorial da criança (esse processo permite que a criança sinta-se segura por saber que seu cuidador continua existindo e irá voltar; Precocemente, as crianças procuram conhecer as razões de ser das coisas e acontecimentos, principalmente através de frequentes porquês e passam a estabelecer relações de causalidade eficiente e de finalidade entre os eventos em geral, mesmo quando elas não obtêm qualquer explicação dos adultos; A autopercepção, evidenciada pelo autorreconhecimento no espelho e subsequente uso dos pronomes pessoais, surge aos dois anos de idade e serve de base para o desenvolvimento do senso de identidade e autoconceito; Desenvolvimento da linguagem: a capacidade de usar a linguagem da criança é um elemento crucial em seu desenvolvimento; Desenvolvimento da competência: os estilos de criação das crianças parecem afetar sua competência social e cognitiva; Ciência Cognitiva: um conjunto de disciplinas formadas pela psicologia cognitiva, inteligência artificial, filosofia da mente, neurociência e suas relações interdisciplinares; Objeto de estudo: as ciências cognitivas investigam os processos que envolvem a aquisição, representação, armazenamento e utilização do conhecimento (sensação, memória, aprendizagem, pensamento e linguagem); Informação: é aquilo que é transmitido quando um sinal atinge um receptor, capacitando-o para fazer escolhas.; a menor unidade de informação possível é chamada de bit; A filosofia que predomina na Ciência Cognitiva é o funcionalismo, que propõe que a mente é um sistema causal que executa funções na forma de programa de instruções. Ou seja, funções são algoritmos a serem aplicadas à informação que entra (input), para transformá-la em um informação diferente na saída (output). Os inputs são dados sensoriais e os outputs são comportamentos. Para o construtivismo, o sujeito constrói suas representações de mundo e não recebe passivamente as impressões causadas pelos objetos, ou seja, a mente é proativa. Ainda há muita discussão quanto o nível do papel dos genes e do ambiente na Ciência Cognitiva. Para alguns funcionalistas, o processo de evolução da espécie teria nos dotado de mecanismos inatos para o processamento da informação em domínios específicos; Cientistas cognitivos observam o comportamento para fazer inferências sobre os processos cognitivos que podem realmente explicá-lo. Não é a observação direta de determinados fenômenos que deve fornecer as hipóteses a serem testadas, o foco é na geração de predições que possam ou não ser testadas, observadas e passíveis de falsificação para, por fim, serem submetidas a um teste; As Ciências Cognitivas assumiram o método geral de investigação científica, o hipotético-dedutivo, constituído de 4 etapas: problema: o objeto é a descrição do fenômeno investigado da forma mais precisa possível; 1. hipótese: construção de um modelo ou elaboração de uma hipótese causal; 2. Teste: o objetivo é submeter uma tentativa de falsificação de hipótese ou modelo; 3. Análise: dos resultados para determinar a corroboração ou a refutação da hipótese; 4. Epistemologia da Ciência Cognitiva A relação entre mente e comportamento Consciência: tomada de conhecimento da própria atividade psíquica; Cognição: aquisição de um conhecimento, percepção; A emoção não é uma abstração mental, mas um processo que nasce da interação entre o corpo e o cérebro, ou uma sequência de dois processos: ter uma emoção e depois senti- la. A 1ª ocorre quando o cérebro provoca alterações no corpo e a 2ª quando o cérebro registra essas alterações;
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