Baixe RESUMOS DE BIOLOGIA E GEOLOGIA 10 E 11 e outras Esquemas em PDF para Biologia, somente na Docsity! ADICIONAR
Tipos de variáveis NOTA: São muito
frequentes as questões
nos testes e nos exames
a solicitar a identificação
de variáveis.
Independente
* É manipulada pelo investigador.
Ex.: Temperatura a que os mexilhões são expostos.
* Podem existir várias numa experiência, no entanto, para compararmos
os resultados, devemos usar apenas uma variável independente.
* É frequente aparecer no eixo das abcissas (X) dos gráficos.
* Todas as restantes variáveis têm de se manter constantes entre o grupo de
controlo e o grupo experimental.
Ex.: Modificar a temperatura, mantendo a salinidade da água, a origem dos
mexilhões, etc.).
Tipos de variáveis
Dependente
* Corresponde à variável medida pelos investigadores, isto é,
aos efeitos causados.
Ex.: Medição da taxa de crescimento;
Taxa de reprodução;
Taxa de mortalidade;
Quantidade de oxigénio produzido por unidade de tempo;
Etc.
* É frequente aparecer no eixo das ordenadas (Y) dos gráficos.
NOTA: São muito
frequentes as questões
* O número de variáveis dependentes pode variar.
nos testes e nos exames
asolicitar a identificação
de variáveis.
Relações bióticas/ interações bióticas- relações que
se estabelecem entre os seres vivos e que têm por base a
forma de obtenção do alimento que funciona como fonte de
energia e matéria para os seres vivos:
> Relações Interespecíficas- estabelecidas entre seres de
espécies diferentes (predação, competição, parasitismo,
comensalismo, cooperação);
» Relações Intraespecíficas- estabelecidas entre seres da
mesma ie (cooperação e com; i
Na predação, o predador alimenta:
-Se da outro ser da uma espácio
E ser corso»
à sua morte,
É ocaso do cracadilo quando
come um peixe
Canibalismo-tem características semelhantes à predação, mas
é uma relação intraespecífica. Um indivíduo come outro da
mesma espécie. É o caso de fêmeas de algumas espécies de
louva-a-deus e de aranhas, que devoram o macho após o
acasalamento.
Ma comensalismo, um dos
indivíduos é beneficiado e o outro
|» | não é beneficiado nem prejudicado
É o caso da rêmora, quando vai
| «à boleia» de um tubarão.
As plantas e outros seres vivos também podem ser comensais. Por
exemplo, os líquenes e algumas plantas desenvolvem-se sobre as
árvores, beneficiando de uma posição favorável para a captação di
luz, sem prejudicar nem beneficiar as árvores.
No parasitismo, um indivíduo
(parasita) vive à custa de outro
==» | (hospedeiro) prejudicando-o, mas
sem lhe causar a morte imediata
É o caso da carraça no cão.
Nem todos os parasitas são animais. Por exemplo, há muitas espécies
de plantas e de fungos parasitas.
No mutualismo, ambos os seres
vivos intervenientes são
=> beneficiados.
É o caso da abelha que poliniza
as flores, mas retira delas o néctar,
Na simbiose, ambas as espécios
interveniantes são beneficiadas,
Nesse caso, os indivíduos mantêm
uma relação permanente, sendo
impossível que cada um viva
sem o outro.
É o caso dos liquenes, que são
associações obrigatórias entre um
e uma
Fatores abióticos- limitam a distribuição dos seres vivos, a
abundância das populações, o seu estado de saúde, etc.
Fator limitante- fator cujo valor (alto ou baixo) influencia
o desenvolvimento da espécie ou do indivíduo.
Quanto ao habitat, os seres vivos podem ser.
Quant à necessidade de água, 05 seres lerrestres podem ser
es Da
Vivem dentro de água.
Vivem em lugares Necessitamde Vivemem lugares
muito húmidos. quantidades muita secos.
moderadas de égua. pmocEnEmORAM
Principais fatores abióticos:
* —Temperatura- quando a temperatura não é favorável os
animais e plantas possuem estratégias de sobrevivência.
* Animais homeotérmicos/endotérmicos- As aves e os
mamíferos são animais cuja temperatura corporal se mantém
constante, independentemente da temperatura exterior;
conseguem regular a temperatura corporal produzindo calor
metabólico e/ou adotando mecanismos
de perda de calor.
Animais poiquilotérmicos/ ectotérmicos- a temperatura
corporal varia com a temperatura do ambiente; dependem de
fontes externas de calor para manter a temperatura corporal.
Estes animais protegem-se do calor ou do frio excessivos em
refúgios com condições favoráveis, por exemplo.
* Luminosidade - condiciona a fotossíntese nas plantas e
noutros seres produtores e condiciona também os
animais.
« O tamanho, a forma e a posição das folhas das plantas
relacionam-se com a intensidade e com a incidência da luz.
« Plantas heliófilas - necessitam de grande quantidade de luz.
* Plantas umbrófilas — desenvolvem-se bem em ambientes
mais sombrios.
Tonasiluminadas =folhasdo
ore festa
q
> Água - desempenha funções essenciais aos organismos;
* Quando a água é escassa, as plantas adotam estratégias de
sobrevivência: As plantas podem passar os períodos mais
quentes e secos sob a forma de sementes; Folhas pequenas
e, por vezes, transformadas em espinhos ou cobertas por
pelos ou ceras são adaptações que diminuem as perdas de
água; algumas plantas do deserto possuem raízes que se
estendem por uma vasta área, captando assim o máximo de
água quando chove.
* Quando a água é escassa, 0s animais adotam estratégias de
sobrevivência: Alguns animais, como os sapos, recorrem à
estivação como forma de se protegerem dos períodos mais
secos; as escamas que revestem o corpo dos répteis e o
exosqueleto dos insetos reduzem a perda de água por
transpiração; muitos animais passam as horas de maior calor
nas tocas ou têm hábitos noturnos, evitando deste modo a
perda de água por transpiração; os camelos e os dromedários
conseguem obter água a partir da gordura acumulada nas
bossas.
» Solo-as características do solo dependem da proporção dos
vários componentes e das respetivas propriedades: matéria
orgânica, matéria mineral, água e ar e seres vivos;
» Vento- O vento facilita a polinização, dispersa sementes e
ajuda as aves nas suas migrações.
Perturbação nos ecossistemas
Os ecossistemas em equilíbrio não estão sempre iguais.
O equilíbrio dos ecossistemas é dinâmico.
Contudo, alguns fatores naturais ou antrópicos podem
quebrar este equilíbrio dinâmico, conduzindo a uma perda
irreversível de biodiversidade.
Os organismos tendem a adaptar-se às condições
ambientais. Mas, devido à perturbação provocado pelo
Homem, esta dinâmica é afetada: aumenta o ritmo de
modificação dos fatores ambientais e diminui a
capacidade de ada o dos organismos. ea
Logo, qualquer alteração do meio pode afetar as
LUSU, Muemques arca ape uu nrcro puts cream as
diferentes espécies, diminuindo o número de
indivíduos de uma população ou provocando mesmo
a extinção local (normalmente provocado pela
destruição de habitat).
» Extinção- eliminação de uma espécie (corre quando
O último indivíduo que a representa morre). Acontece
devido ao facto de a mortalidade exceder a natalidade
e a emigração exceder a imigração e deve-se a causas
naturais ou à atividade humana.
> Extinção de fundo- extinção natural, causada por
modificações naturais do meio ambiente, em que ocorre o
desaparecimento de 1 ou mais espécies por não se
encontrarem adaptaras (pode, entretanto, ocorrer a
substituição por outras espécies);
» Extinção em massa- morte de um grande número de
espécies como resultado de catástrofes naturais vulcões,
furacões, meteoritos) cujos impactes podem fazer-se
sentir a nível local ou global.
» Extinções antropogénicas- idênticas às extinções em
massa no número de seres vivos afetados, porém é
causada pelo Homem.
Perda de habitat Sobre-exploração
- Desfiorestação - Pesca
- Incêndios - Caça
- Seca 9 desertificação
TO
[ [ESA
Introdução de espécies invasoras Poluição
- Terrestros Alterações climáticas
- Aquáticas Chuvas ácidas
' LS
Causas naturais da extinção dos seres vivos:
» Modificações/alterações climáticas;
» Queda de meteoritos gigantes;
* Consanguinidade- reduz o potencial genético, resultante
do aumento do cruzamento entre indivíduos
“geneticamente próximos”, pois as populações ficam
isoladas reduzindo-se assim as trocas genéticas entre as
diferentes populações.
* Doenças respiratórias nas pessoas
» Introdução de espécies exóticas, que podem
adquirir comportamento invasor- passam a
competir com as espécies autóctones;
« têm crescimento rápido e/ou grande
capacidade
de dispersão;
* competem mais eficientemente pelos
recursos disponíveis do que as espécies
nativas;
e produzem muitos descendentes em pouco
tempo;
* no local onde são invasoras, não têm
inimigos
naturais uma vez que que estão deslocadas
do seu local de origem
» Sobre-exploração de recursos biológicos (caça e
pesca excessivas, por exemplo).
Seca e a desertificação- podem ter causas naturais ou
origem antrópica. Implicam severos desequilíbrios nos
ecossistemas.
Seca:
> Período prolongado de baixa precipitação;
> Temperaturas anormalmente elevadas;
> Ventos secos e quentes mais frequentes.
Desertificação:
Seca prolongada;
Excesso de gado e de exploração agrícola no solo;
Cada vez menos vegetação e mais solo nu;
Solo exposto à erosão e menos permeável.
Vvervy
Estas intervenções alteram as interações bióticas e
abióticas nos ecossistemas.
Em Portugal, as regiões litorais e as regiões montanhosas
albergam a maior diversidade devido ao facto de se
encontrarem abrangidas por áreas protegidas, visando
salvaguardar o património natural.
Flr das vantagens dos sismos e do vulcão (solos férteis, turismo..) Sismologia
Sismos - são movimentos vibratórios que ocorrem na superfície terrestre originados
por uma libertação brusca de energia.
Sismologia - ocupa-se pelo estudo dos fenómenos relacionados com a ocorrência de
sismos.
Abalo sismico - acontecimentos que resultam de uma perceção por parte das
populações dos movimentos vibratórios.
Macrossismo = quando a agitação do solo é sentida pela população e tem origem
numa rotura tectónica ou erupção vulcânica.
Microssismo - quando não causam danos e são mesmo impercetíveis e resultam do
movimento do solo quer de origem natural (agitação do mar, vento) ou de origem artificial
(trânsito, atividade industrial).
A principal causa de vítimas durante um sismo é a destruição das construções. Porém
há também outras causas, como os incêndios, os movimentos em massa e as roturas em
barragens. O estudo dos sismos é, para os cientistas, uma oportunidade para compreenderem
melhor o interior da Terra.
Causas e efeitos dos sismos
Um sismo não é um processo geológico isolado. Normalmente é precedido por uma
sucessão de pequenos abalos, designados por abalos premonitórios, que poderão querer
anunciar a ocorrência de um sismo violento.
Réplicas - após o abalo principal (considerado o mais forte) ocorrem sismos de
menor magnitude. O seu número atinge muitas centenas, embora a sua ocorrência diminua
com o tempo.
No interior da Terra, são transmitidas ondas designadas por ondas de volume. As
ondas internas podem atingir a superfície, onde geram ondas superficiais. Na superfície, as
vibrações são transmitidas para as construções e para outras obras humanas. As ondas
sísmicas classificam-se de acordo com o modo como as partículas oscilam em relação à direção
de propagação do raio sísmico.
Downloaded by jorge lima (jolimage3Ogmail com)
* Ondas de volume - consideremos as características fundamentais de cada tipo de
ondas sísmicas designadas por internas.
* Ondas longitudinais - ondas P (primárias) > As partículas constituintes do
material rochoso vibram na mesma direção de propagação da onda. Este tipo
de onda elástica é também designado por onda de compressão ou de
rarefação, a sua passagem através de um dado meio rochoso é assinalada por
sucessivas compressões e distensões. Possuem velocidade elevada, são as
primeiras a chegar a qualquer ponto da superfície do globo e propagam-se em
todos os meios.
)ndas 5) > As partículas do meio rochoso
vibram perpendicularmente à direção de propagação da onda. Estas ondas
apresentam uma velocidade interior à das ondas P. Durante o seu trajeto,
introduzem deformações e distorções na geometria dos elementos do meio
onde se propagam e apenas se propagam em meios sólidos.
ansversais - ondas S (secundári.
* Onda superficial - quando as ondas de volume interagem com a superfície terrestre
forma-se um segundo tipo de ondas sísmicas. Possuem velocidade inferiores à das P e
S. propagam-se à superfície ou próximo dela e são responsáveis pelos deslocamentos
mais pronunciados das partículas do solo (as que causam mais destruição)
* Ondas de Love > O deslocamento das partículas é perpendicular à direção de
propagação e paralelo à superfície. Propagam-se em meio sólido, onda de
grande amplitude e velocidade constante.
h > A trajetória da partícula tem uma forma elíptica e move-se
em sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Propagam-se em meios
* Ondas Ra
líquidos e sólidos, onda de grande amplitude e velocidade constante.
Sismógrato - aparelho especializado onde é registado os movimentos do solo
provocados pelas ondas sísmicas. Estão adaptados ao registo dos movimentos verticais e
horizontais do solo. Numa estação sismográfica são utilizados geralmente 3 sismógrafos.
Sismograma - registo obtido.
Um sismógrafo tradicional consiste num captor ou pêndulo, cuja massa inercial se
encontra colocada sobre uma base indeformável, solidária com a rocha subjacente à estação.
Atualmente o registo dos movimentos do solo é feito através de sismógrafos
eletromagnéticos. Esses sismógrafos são o melhor meio para averiguar as perturbações do
solo.
Determinação do epicentro de um sismo
As ondas sísmicas propagam-se com diferentes velocidades, pelo que o seu registo
em sismogramas não é simultâneo. Efetuando grandes explosões, provocam-se sismos
artificiais cujas ondas se propagam em diferentes direções, atingindo várias estações
sismográficas. Conhecendo a distância exata entre cada estação e um dado local, calcula-se o
tempo que decorre entre o momento da explosão e o início do registo no sismógrafo. Pode
assim determinar-se a velocidade das ondas sísmicas para as várias estações e construir-se
curvas que relaciona a distância o tempo gasto a percorrê-la.
O intervalo de tempo entre a chegada das ondas P e das S do sismo até uma estação
sismográfica depende da distância epicentral.
Distância epicentral - é a distância entre uma estação sísmica e o epicentro do sismo
e pode ser expressa em quilómetros ou em função do ângulo epicentral.
Angulo epicentral - corresponde ao ângulo ao centro definido por um raio terrestre
que passe pelo epicentro e por um raio que passe no local considerado.
Intensidade sísmica e magnitude
Localizar o epicentro de um sismo não chega para o caracterizar. Os sismólogos
precisam também de avaliar a sua intensidade e a sua magnitude. A intensidade sísmica é um
parâmetro qualitativo que corresponde aos efeitos produzidos e sentidos à superfície num
dado local devido à propagação das ondas sísmicas. Foi o italiano Mercalli que propôs a
primeira escala de intensidades a encontrar consenso entre os sismólogos.
Após
determinação da intensidade de um sismo em vários locais da região onde ele foi sentido e
localizado o epicentro, pode obter-se uma carta de isossistas.
* Cintura circumpacífica- é a faixa onde se situam os sismos mais violentos e mais
devastadoras em virtude da elevada energia libertada.
Previsão e prevenção
A causa mais frequente dos sismos são os desastres naturais. Para prevenir os estragos de um
sismo, são utilizadas construções antissísmicas (capazes de resistir a sismos de elevada
intensidade) e o estudo do comportamento de certas estruturas sismogénicas.
Os danos produzidos provenientes dos sismos são mais acentuados em locais cujo solo
apresenta um grau de coerência mais baixo (solo menos rígido) do que em locais cujo solos
mais compactos ou em zonas mais rochosas. Um dos fatores mais responsáveis pelos distintos
comportamentos verificados em diferentes locais é a grande heterogeneidade ao nível das
propriedades físicas dos materiais que constituem as zonas mais superficiais da crosta.
Logo, o grau de destruição originado por um sismo depende das características do solo (se é
rígido ou não), da resistência sísmica das construções (se resistem aos abalos sísmicos) e do
próprio sismo (intensidade).
Para prever os danos de um sismo deve ser também utilizando um estudo geológico do
substrato rochoso, ou seja, evitar a construção em falhas ativas ou em zonas potenciais de
instabilidade, sendo situações de risco.
Ondas sísmicas e descontinuidades internas
A propagação das ondas sísmicas em diferentes meios
permitiram construir um modelo de estrutura interna da
geosfera. Variações bruscas da velocidade das ondas
sísmicas ao serem atingidas determinadas profundidades Sit. Manto
permitiram detetar superfícies no interior da Tera que PR.
com diferente
separam materiais composição e
propriedades - superfícies de descontinuidades.
Manto
inferior
* Superfície de descontinuidade de Moho-
Núcleo
Consta
continental
Descontinuidade
de Mohorovice
Descontinuidade
de Gutenberg
profundidade média de 35-40km que separa a
crosta do mando, formada por uma composição e
exemo
Descontinuidade
propriedades físicas diferentes. As ondas Pe as S púsieo
ao chegarem a uma estação sismográfica mais
distante, as ondas S são as primeiras embora o seu Es am
percurso seja o mais longo, os materiais por onde
Downloaded by jorge lima (jolimage3Bgmail.com)
passa são mais rígidos do que dos materiais por onde passam as ondas P. é possível
assim determinar que a espessura da crosta é pequena.
Superfície de descontinuidade de Gutenberg- profundidade média de 2883km
(2900km), responsável pela zona de sombra em que as ondas S não aparecem além
dos 143º. As ondas S não se propagam a partir da descontinuidade de Gutenberg; as
ondas P refratam-se através do núcleo e a sua velocidade diminui, devido ao aumento
da densidade e da diminuição da rigidez dos materiais existentes. O desvio das ondas P
origina uma zona de sombra entre 103º-143º, não emergindo nem andas P, nem
ondas S diretas. O núcleo externo apresenta uma constituição muito diferente do
mando e propriedades físicas também devido à alteração no comportamento das
ondas sísmicas.
Superfície de descontinuidade de Lehmann- profundidade média de 5150km;
responsável pela refração e reflexão das ondas P que as obriga a emergir na zona de
sombra. Isto marca a separação entre o núcleo externo (líquido) e o núcleo interno
(sólido).