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Resumos de geologia de 10 ano, Notas de estudo de Biologia

Resumos de geologia de 10 ano sobre rochas

Tipologia: Notas de estudo

2023

Compartilhado em 06/02/2023

carolina-lima-jfe
carolina-lima-jfe 🇵🇹

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Baixe Resumos de geologia de 10 ano e outras Notas de estudo em PDF para Biologia, somente na Docsity! 09-11-10 Raquel Cunha Resumos de Geologia 10ºAno I – As rochas, arquivos que relatam a historia da Terra.  Reconhecer que as rochas são arquivos de informação sobre o passado da terra. As rochas registam acontecimentos que houveram a quando a sua formação, por exemplo as rochas podem conter fosseis que se formam através de processos lentos ou podemos ter rochas vulcânicas que nos indicam a existência de fenómenos violentos. Informações que as rochas nos dão: Rochas sedimentares: - As rochas sedimentares fornecem-nos informações sobre o ambiente em que se formaram o que permite reconstruir a historia local onde se encontraram. - É frequente serem encontrados fosseis em rochas sedimentares e o seu estudo permitimos conhecer os seres vivos do passado assim como alguns dos seus hábitos. Rochas magmáticas: - Aparecimento que rochas vulcânicas indica actividade vulcânica no passado. - A existência de rochas plutónicas indica a ocorrência de fenómenos tectónicos como por exemplo colisão de placas. Rochas metamórficas: - As rochas cristalinas (corneadas) indicam fenómenos magmáticos ou queda de meteoritos. - As rochas folheadas indicam fenómenos tectónicos de colisão de placas.  Conhecer as principais características dos diferentes tipos de rochas. Rochas magmáticas: -Rochas intrusivas ou rochas plutónicas: apresentam cristais (minerais) bem desenvolvidos (textura faneritica). Ex: granito 09-11-10 Raquel Cunha -Rochas extrusivas ou vulcânicas: podem apresentar alguns cristais, visíveis a olho nu, numa matriz aparentemente amorfa (textura afanitica) ou podem não apresentar quaisquer cristais macro ou microscópios (textura vítrea). Ex: basalto. Rochas metamórficas: -Metamorfismo de contacto: Os minerais recristalzam sem orientações definidas. Ex: mármore. -Metamorfismo regional: Os minerais são orientados e compre textura folheada. Ex: micaxisto, gnaise. Rochas Sedimentares: formam-se a partir de sedimentos, nelas encontram-se a maior parte do material fóssil, podem identificar-se estratos.  Descrever as diferentes fases de formação das rochas sedimentares. As rochas sedimentares são formadas em duas fases fundamentais a sedimentogénese e a diagénese. A sedimentogénese é o conjunto de processos que intervêm na formação se sedimentos. Inclui a formação de matérias a partir de rochas preexistentes, ou restos de seres vivos, o seu transporte e a sua deposição. Os sedimentos resultantes da sedimentogénese podem ser: - Sedimentos detríticos (clastos): fragmentos de varias dimensões que provêem de alterações de outras rochas. - Sedimentos de origem química: resultantes de precipitações de substâncias dissolvidas em água. - Sedimentos de blogénicos: restos de seres vivos (conchas, ossos plantas…). Dentro da sedimentogénese temos vários processos como a meteorização, a erosão, o transporte e a sedimentação. Sedimentogenese: Na sedimentogénese acontece primeiro a meteorização que é alterações das rochas por acção de agentes externos (agua, ar, vento, variações térmicas, seres vivos). A meteorização pode ser física, quando há degradação mecânica das rochas, ou química, quando há transformação de minerais noutros mais estáveis face as novas condições ambientais em que se encontram. 09-11-10 Raquel Cunha -Metamorfismo de contacto: Ocorre devido ao contacto com fluidos muito quentes (magma e fluidos hidrotermais). Ocorre em áreas limitadas. Os minerais recristalzam sem orientações definidas. As rochas apresentam-se cristalinas pelo que se designam rochas cristalinas ou corneadas. Ex: mármore. -Metamorfismo regional: Ocorrem a altas pressões e temperaturas. As rochas apresentam os minerais orientados, o que lhes compre textura folheada. Ocorre em grandes áreas. Ex: micaxisto, gnaise.  Compreender as transformações do material rochoso que ocorrem no ciclo das rochas. Quando a rocha é sujeita a outras condições, a sua textura e/ou os seus minerais transformam-se por modificações no estado sólido, por fusão parcial ou total ou meteorização física e/ou química. Portanto, rochas sedimentares, rochas metamórficas. Rochas magmáticas estão profundamente relacionadas pois a mesma matéria pode integra diferentes tipos litológicos. Se as rochas sedimentares aprofundam na crusta, ficam submetidas ao peso das rochas suprajacentes. Podem ainda ser comprimidas devido a tensões que gerem no interior da Terra, experimentando simultaneamente um aquecimento progressivo. Quando os valores das tensões e da temperatura ultrapassam os limites superiores da diagénese, as rochas entram no domínio do metamorfismo, em que se verificam alterações essencialmente no estado sólido. Formam-se assim novas minerais e a partir dos minerais das rochas preexistentes, que assumem nova forma e orientação. Se as condições de temperatura e de pressão que provocam a fusão dos mineiros que constituem as rochas, passa-se ao domínio do magnetismo, originando-se magmas. Os magmas, ao movimentarem-se na crusta, podem experimentar um arrefecimento progressivos, o que leva á consolidação e formação de rochas magmáticas. As rochas geradas em profundidade, quer sejam magmáticas quer sejam metamórficas podem se soerguidas devido ao movimento da crusta. A remoção das rochas suprajacentes pela erosão 09-11-10 Raquel Cunha acaba por pôr as rochas que se formam em profundidade a descoberto, expostas na superfície terrestre. Nestas novas condições as rochas experimentam alterações, originando materiais que, por acumulação, acabarão por formar outras rochas sedimentares. O ciclo das rochas mostra as inter-relações entre os processos externos e os processos internos que ocorrem na terra. II – A medida do tempo geológico e a idade da terra Distinguir idade relativa de idade radiometrica. Interpretar dados sobre os diferentes princípios utilizados na determinação da idade relativa. Princípio da sobreposição dos estratos: numa sequência não deformada de rochas sedimentares o estrato mais antigo é o que se situa inferiormente. Princípio da 09-11-10 Raquel Cunha intersecção ou corte: Estruturas geológicas (como intrusões magmáticas) que intersectam outras são mais recentes do que estas. Princípio da identidade paleontológica: estruturas com o mesmo conteúdo fossileiro apresentam a mesma idade. Princípio da inclusão: um fragmento incorporado num outro é mais antigo do que este. Compreender os princípios do método da datação radiometrica. Quando se forma um mineral são integrados na sua estrutura radioisótopos, que imediatamente iniciam o seu decaimento radioactivo, com este fenómeno acontece a um ritmo constante para cada radioisótopo, sabendo a quantidade relativa de isótopo-pai e de isótopo-filho é possível saber o tempo que essa transformação demorou. Isto permite atribuir as rochas que contem estes elementos uma idade absoluta em milhões de anos. Datação radiometrica: permite saber a idade absoluta em milhões de anos. 50% isótopo-pai e 50% isótopo-filho = 1 semivida 25% isótopo-pai e 75% isótopo-filho = 2 semividas 12,5% isótopo-pai e 87,5% isótopo-filho = 3 semividas Conhecer as principais divisões da escala cronos-estratigráfica. Eras Periodos Pré-cambrica: 540 M.a. --------------------- Paleozoica: Cambrico 540-500 M.a. Ordovícico 500-435 M.a. Silúrico 435-410 M.a. Devónico 410-360 M.a. Carbonífero 360-300 M.a. Pérmico 300-250 M.a. Mesozóica Triásico 250-205 M.a. Jurassico 205-135 M.a. Cretácico 135-65 M.a. Cenozóica Paleogénico 65-24 M.a. 09-11-10 Raquel Cunha Argumentos paleontológicos – certas rochas actualmente distantes continham fosseis das mesmas espécies. Argumentos geológicos ou litológicos – Montanhas distantes, hoje separadas por oceanos tem em comum rochas e fosseis.  Conhecer a constituição das placas litosfericas. Designação das partes rígidas superficiais da Terra, com cerca de uma centena de quilómetros de espessura, cujo conjunto constitui a litosfera. Podem deslocar-se horizontalmente sobre o seu substrato viscoso, que se chama astenosfera.  Caracterizar os limites das placas litosfericas. 09-11-10 Raquel Cunha IV – A Terra, um planeta muito especial: Compreender a formação do sistema solar. Na origem do sistema solar esteve uma nébula solar (rica em hidrogénio e hélio) e poeiras interestelares. A contracção desta nébula pela acção da sua própria gravidade deu origem ao movimento de rotação da nuvem. Como resultado da contracção e do movimento de rotação, a nuvem adquiriu a forma de um disco achatado, com maior densidade de matéria na parte central. A contracção continuou o que provocou um tal aumento de temperatura que deu origem ao sol, quando este se iluminou provocou a vaporização de materiais, os mais densos foram arrastados para o exterior do disco resultando de uma heterogeneidade química no disco nebular. Devido a um arrefecimento progressivo deu-se a condensação dos materiais formando assim pequenos corpos – planetesimais. Os planetesimais por acreção originaram os protoplanetas que em seguida originaram-se os planetas. Os planetas que se formaram a temperaturas mais elevadas apresentavam-se constituídos por materiais de ponto de fusão mais elevados (planetas telúrico, ex: terra). 09-11-10 Raquel Cunha Nébula solar – contracção – movimento de rotação – aumento de temperatura – sol – condensação – planetesimais – acreção – protoplanetas – planetas. Compreender a formação e evolução do planeta Terra. Supõe-se que a Terra e os restantes planetas do sistema solar se formaram e evoluíram pelos mesmos processos e ao mesmo tempo, a cerca de 4600 a M.a. Etapas da génese do nosso planeta: Acreção: o protoplaneta Terra em formação foi crescendo devido á aglutinação de planetesimais que, por sua vez se formaram os materiais da nébula solar. Nesta zona estes corresponderiam aos materiais de pontos de fusão mais elevados como silicatos e ferro. Sujeito a todas estas colisões (que libertam energia, convertida em calor), e uma vez que a formação da Terra decorria na região interna da nébula solar, o protoplaneta terá começado a aquecer. Durante esta fase admite-se que o protoplaneta Terra teria uma distribuição homogénea dos materiais resultante da acreção. Compressão: á medida que decorria a acreção as zonas internas da Terra eram comprimidas sob o peso crescente da acumulação de novos materiais, o que levou ao aumento ainda maior da temperatura interna. Para alem do calor resultante da acreção e compressão, o calor gerado pela desintegração de elementos radioactivos e os megaimpactos meteorítico levaram ao aumento ainda mais da temperatura. Diferenciação : Este aquecimento provocou a fusão dos materiais mas com o arrefecimento progressivo os materiais mais densos como o ferro e o níquel migraram para o centro e os menos densos deslocaram-se para a superfície. Desta migração resultaram a crusta, manto e núcleo e a formação da atmosfera e hidrosfera.
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