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Estrutura social e econômica na sociedade de ordens em Portugal, Resumos de História

A estrutura econômica e social da sociedade de ordens em portugal, com foco na relação entre a igreja, a nobreza e o povo. Além disso, aborda a relação entre o crescimento das cidades e a perda de poder e dinheiro da nobreza, a reforma católica e o papel do rei e do estado na sociedade portuguesa.

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 24/10/2021

matildesnpedro
matildesnpedro 🇵🇹

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Baixe Estrutura social e econômica na sociedade de ordens em Portugal e outras Resumos em PDF para História, somente na Docsity! População europeia no séc. XVIl e XVIII Crises demográficas: A população europeia do séc. XVII (1600-1750) teve como causa o arrefecimento climático a que se deu o nome pequena idade glaciar. Esta pequena idade glaciar traz mais humidade ameaçando assim as colheitas por pragas. As pragas destruíram muita produção que fez com que a produção diminuísse e os preços dos produtor alimentares aumentassem devido à baixa percentagem de alimentos que existiam disponíveis. Com os preços a aumentar o povo não tinha dinheiro para comprar estes alimentos passando assim fome que tinha como consequências doenças que morriam tanto os pobres como os ricos, pois a doença transmitia-se muito facilmente, esta doença damos o nome de Peste Negra (1590-1670). A falta de assistência médica e de medicamentos e ainda falta de condições sanitárias e higiénicas foram essenciais para que a Peste Negra se alastrasse. Para além da alteração climática houve a guerra dos 30 anos que devastaram campos, criaram uma desorganização económica e deslocações das populações. Com a deslocação das populações a Peste Negra foi-se alastrando por todo mundo através das deslocações das populações devido à guerra dos 30 anos e também por trocas comerciais. Desde que perceberam que as trocas comerciais eram um grande problema resolveram fechar as cidades fazendo com que cada país sobrevivesse com o que tinha ou seja mais escassez de alimentos e mais fomes. Período de crescimento demográfico: A partir do séc. XVIII começou a crescer a população e a partir deste período histórico este crescimento foi imparável. O modelo demográfico antigo foi ultrapassado por um moderno de crescimento, isto devido à taxa de mortalidade mas em especial à taxa de mortalidade infantil. A taxa de mortalidade infantil reduziu porque a gravidez começou a ser assistida por médicos; a mãe começou a criar a criança e não as amas de leite de campo; deixou de ser enfaixada. A assistência médica fez com que houvesse uma gravidez acompanhada e houvesse mais higiene; a mãe ao não entregar a criança a uma ama de leite fazia com que a primeira certificasse que a criança era alimentada, enquanto na ama de leite se alimentavam primeiro os seus e só depois os filhos dos ricos; e ao deixar de enfaixar as crianças faziam com que as crianças tivessem o desenvolvimento natural. A taxa de mortalidade diminui também. A diminuição deveu-se a uma melhoria climática, pois aumentou a temperatura e existia menos humidade favorecendo assim os campos; maior produtividade agrícola que promove o recuo da fome diminuindo o preço dos produtos e a população ganhava resistência às doenças; o senhor chamado Jenner criou a vacina da varíola, desde aí a evolução da medicina foi constante; a pratica da quarentena que consistia no isolamento de uma pessoa doente para não transmitir doenças á população; desenvolvimento da assistência na gravidez, como já foi referido as grávidas eram acompanhadas e os partos já eram feitos por médicos e não por parteiras; desenvolvimento dos transportes facilitando assim o acesso aos bens de consumo; menor ocorrência de guerras que era importante para não existir a devastação de campos não morrer pessoas; a peste bobónica torna-se quase inexistente na Europa Ocidental; revolução nos transportes originou melhoria e higiene no transporte de alimentos. Estes motivos fez com que a taxa de mortalidade diminuísse e a esperança média de vida aumentasse. A população cada vez aumentava mais e um homem chamado Thomas Maltus escreveu o “Ensaio sobre o principio da população” avisava já no séc. XVIII para a necessidade da limitação dos nascimentos devido aos desequilíbrios entre a população e os recursos alimentares. O homem e a sociedade do antigo regime Antigo regime: o antigo regime fortaleceu na Europa no séc. XVIl e XVIII. No antigo regime tínhamos a parte social que se relaciona com a sociedade de ordens que se dividia em grupos privilegiados e não privilegiados. Na parte económica porque apresenta uma estrutura produtiva de base agrícola complementada pelo desenvolvimento do capitalismo comercial e financeiro e por fim a política que se tratava do absolutismo onde o poder se concentrava apenas no rei, pois caracteriza-se pela consolidação do poder absoluto com o monárquico. Nesta altura a habitação distinguia-se entre a habitação rural e urbana, continuando no campo haver grande proximidade de homens e animais e na cidade começavam a destacar-se os prédios dos burgueses cada vez mais zelosos do privado. Estes prédios destacavam-se pelas janelas. Os regimes alimentares predominantes continuam a ser os tradicionais, isto é, comer pão; carne; peixe; lacticínios, no entanto começam a generalizar o arroz vindo do Oriente; a batata; tomate; o feijão; peru; milho maíz vindo da América do Sul; cacau; café. Como bebida usava-se o vinho vindo do Sul da Europa e a cerveja do Norte da Europa. Mas como sabemos a alimentação das sociedades privilegiadas eram diferentes das não privilegiadas. As sociedades privilegiadas comiam muito os alimentos acima referidos, já as sociedades não privilegiadas raramente tinham acesso a carne suína ou de aves, geralmente consumiam legumes apenas. A morte encarada como uma passagem para uma outra vida e esta era preparada pelo testamento. O tempo de vida era contabilizado pela sucessão dos dias e das noites, estações do ano e a sua relação com o calendário agrícola, ou seja relacionavam o calendário agrícola com as festividades cristãs. * Enfraquecimento do feudalismo, ou seja a nobreza começa a ter menos poder económico do que a burguesia pois é a burguesia que se dedica ao comércio começando a subir a sua postura socialmente enquanto os nobres vão perdendo poder para estes. * Avidana corte, foi a chamar os nobres para a corte e oferecendo o bem-estar que distraiu estes tirando-lhes assim o poder. Criou os jogos para se distraírem endividando-os e estes eram obrigados a pedir dinheiro emprestado pois estavam viciado, e assim hipotecavam as suas terras perdendo o poder que possuíam. * Desenvolvimentos judiciais que eram geridos pelos que estudavam lei, ou seja os burgueses é que aplicavam e escolhiam leis muitas vezes desfavorecendo o clero e a nobreza. * Os império coloniais favorecem o poder centrado estes favoreceram o absolutismo pois quanto mais terras o rei tinha mais poder tinha. A diferença é que agora o rei já não entregava as terras colonizadas ao clero e à nobreza. O rei entregava as novas terras a pessoas da sua confiança que tinham de pagar impostos ao rei e que não podiam fazer da terra o que entendessem. * Areforma protestante e a católica a reforma protestante ajudou mais o absolutismo na Inglaterra, Holanda e na Alemanha. A reforma católica ajudou mais a Sul pois os reis mandavam perseguir e matar que tinham pensamentos diferentes do rei pois o objetivo era eliminar os inimigos do rei para este obter maior controlo de tudo. Os reis aproveitando estes fatores iniciam uma luta declarada contra o clero e a nobreza, com o objetivo de centralizar os poderes executivos; legislativo tem o poder de anular ou fazer leis; judicial o rei era o supremo juiz. Características do poder absoluto segundo Busset, seu teorizador: Para Busset o poder do rei era absoluto e este deveria assegurar a ordem e garantir os privilégios da igreja e da nobreza, pois para o rei o poder deste era divino, ou seja Deus pediu aos reis para governar em seu nome devendo só satisfações a Deus se fizer mal um julgamento confessando-se a um padre nomeado pelo papa; era ele quem criava os exércitos que defendiam o seu reino e era este mesmo que o chefiava decidindo o momento da guerra e de paz; controlava a administração pública através de um corpo de funcionários públicos nomeados pelo rei, o funcionalismo público foi a base do estado moderno; todos os impostos pagos eram para a fazenda pública ou seja pertencia à economia do reino. Estas características faziam do rei e o estado uma realidade. Meios de governação absolutista: O rei era absoluto e para conseguir governar os negócios criou conselhos de estado seguintes: * Guerra: tratava de problemas da guerra particulares e que decorresse em terra; * Marinha: ficava a seu encargo a guerra no mar; * Fazenda pública: é do género de ministério das finanças que trata da economia do reino; * Negócios estrangeiros: tratava-se de negócios com os outros países; * Decisões: era o departamento mais importante pois era constituído por um conjunto de pessoas importantes, geralmente era a família do rei, e decidiam se todas as decisões tomadas nos outros concelhos de estado eram as melhores, mas não esquecendo que a última palavra era do rei. A educação e a saúde ficam a encargo do clero pois eram estes que tinham conhecimentos. Quem fazia a parte deste cariz consultivo eram as classes mais privilegiadas que governavam através dos conselhos de estado. Constituídos por homens da sua confiança como a nobreza de sangue e toga, cleros. Limites da austeridade régia: * Obediência a deus e às suas leis: o rei apenas tinha de dar justificações a Deus pelos seus atos; * Respeito pelo direito propriedade à vida e é justiça; * Respeito pelo direito consuetudinário (direito a uso e costura): uma pessoa que use por muito tempo uma terra sem ninguém a reclamar a terra passa a ser da pessoa. O que significa a expressão “encenação do poder” no contexto do absolutismo régio no sec.XVIII? O rei encenava o seu poder na corte pois esta refletia o poder absoluto dos reis. Para o rei na altura as pessoas das classes privilegiadas não frequentasse a corte era como se virasse as costas ao poder, pois a governação era centrada e realizada no palácio, era aqui que se representava o cume do pode e da força. O que importava na “encenação do poder” era a imagem de riqueza que se transmitia aos restantes países. Cada encenação do rei tinha um significado político, social e diplomático. Os reis mostravam a “encenação do poder” através de cerimónias e rituais com protocolos que deveriam cumprir à risca, pois cada protocolo tinha um significado. Um exemplo da “encenação do poder” é o rei Sol (Luís XIV) e a sua corte em Versalhes. Luís XIV mandou construir o palácio de Versalhes para mostrar o seu poder absolutista, que era intocável e toda a gente lhe devia respeito. A riqueza dos banquetes e do vestuário, a compilação do cerimonial que rodeava todas as ações convergiam na centralização da pessoa real. A sociedade e o poder em Portugal 2º Dinastia era constituída: * D.Joãol * D. Duarte * D.AfonsoV * D.Joãoll * D.Manuell * D.Joãolll * D. Sebastião 3º Dinastia era constituída: * D.Filipel * D.Filipell * D.Filipelll D. Manuel aproveita a centralização que D. João Il conquistou e promove o Império colonial Português que também D. João Il já tinha planeado com muitos intelectuais. É este mesmo, D. Manuel |, inicia a perseguição e a expulsão aos judeus que eram os burgueses e os intelectuais. A politica da expulsão e perseguição dos judeus que autoriza o estabelecimento da inquisição em Portugal. A comunidade judaica radicada em Portugal eram os únicos ligados ao comércio, esta comunidade foge para os países de Norte (Holanda e Inglaterra) levando com eles capitais, conhecimentos e a pouca burguesia que representava Portugal. Esta politica teve como consequência o inicio da decadência do Império Portugueses a subida económica da Espanha que na altura era governada por D. Carlos V e D. Filipe II. Todos os negócios que estavam nas mãos dos judeus passam para os nobres criando a nobreza mercantil. Esta nobreza enriquece à custa do estado mas em vez de utilizar a sua riqueza para investir nos negócios como a burguesia fazia, não, apenas preocupava-se em comprar ouro e vestuário para mostrar a riqueza que tinham e terras pois quantas mais tinham significava mais património, ou seja mais poder. D. João Ill como teve um filho e este morreu, teve problemas na sucessão ao trono, e foi o seu neto menor, D. Sebastião. D. Sebastião foi praticamente educado pelos nobres o que influenciará muito no seu reinado. Estes nobres pretendiam
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