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Sistemática para a Execução de Pisos de Obras Prediais, Provas de Materiais

Tecnologia em Construção de EdifíciosEngenharia CivilArquitetura e Urbanismo

Este documento estabelece os procedimentos e requisitos para a execução de pisos em edificações, abrangendo materiais, equipamentos, procedimentos, inspeção, controle de material e execução, e critérios de aceitação e rejeição. Além disso, fornece detalhes sobre a preparação do concreto, assentamento de ladrilhos e pavimentação, sub-base, base e pavimentação com argamassa de alta resistência.

O que você vai aprender

  • Quais são os requisitos para a preparação do concreto e assentamento de ladrilhos?
  • Como é a execução da pavimentação com argamassa de alta resistência?
  • Qual é a sistemática para a execução de pisos em edificações?

Tipologia: Provas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Carioca85
Carioca85 🇧🇷

4.5

(375)

400 documentos

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Baixe Sistemática para a Execução de Pisos de Obras Prediais e outras Provas em PDF para Materiais, somente na Docsity! MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas Rio de Janeiro, RJ - CEP 21240-330 Norma rodoviária Especificação de Serviço DNER-ES 350/97 p. 01/06 Edificações - revestimento de pisos RESUMO Este documento fixa a sistemática a ser adotada para a execução dos pisos de obras prediais, abrangendo os materiais, equipamentos e os procedimentos para a execução, bem como as fases de inspeção, mediante os controles de material e da execução, e os critérios de aceitação e rejeição . ABSTRACT This document presents procedures for the execution of ground covering. It presents requirements concerning materials, equipment, execution, ambiental preserving, quality control and the criteria for acceptance and rejection of the services. SUMÁRIO 0 Prefácio 1 Objetivo 2 Referências 3 Definição 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Critérios de medição 0 PREFÁCIO Esta Norma estabelece a sistemática a ser empregada na execução e no controle da qualidade do serviço em epígrafe. 1 OBJETIVO Estabelecer as exigências básicas a serem adotadas na execução do revestimento de piso das edificações. 2 REFERÊNCIAS Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes: a) DNER-ES 301/97 - Pavimentação - Pavimento Flexível - sub-base estabilizada granulometricamente; b) DNER-PRO 361/97 - Procedimentos para similaridades de materiais de construção; c) ABNT NBR-6451/84 (EB-14) - Taco de madeira para assoalho; d) ABNT NBR-12655/92 - Preparo, controle e recebimento do concreto. Macrodescritores MT : edificações Microdescritores DNER : edificações, revestimento de piso Palavras-chave IRRD/IPR : edificações (3655), revestimento (2972) Descritores SINORTEC : edificações, concreto Aprovado pelo Conselho Administrativo em: 05/03/97, Resolução n° 16/97, Sessão nº CA/08/97 Autor: DNER/ DrDTc (IPR) Revisão e Adaptação à DNER-PRO 101/97, Processo n° 51100000912/97-63 Aprovada pela DrDTc em 06/11/97 DNER-ES 350/97 p. 02/06 3 DEFINIÇÃO Para os efeitos desta Norma, é adotada a definição de 3.1. 3.1 Revestimento de piso - camada executada com o objetivo de dotar a edificação de um acabamento de piso, adequado ao uso a que se destina a área construída. 4 CONDIÇÕES GERAIS Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com o projeto, desenhos, e demais elementos nele referidos. 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 As pavimentações só poderão ser executadas após o assentamento das canalizações. 5.2 A argamassa para o assentamento de ladrilhos cerâmicos não conterá cal, para evitar o aparecimento de manchas brancas na superfície das peças. 5.3 As pavimentações de áreas destinadas a lavagem, ou sujeitas à chuva, terão o caimento necessário para perfeito e rápido escoamento da água para os ralos. A declividade não será inferior a 0,5% (meio por cento). 5.4 Na pavimentação de cerâmica, os ladrilhos serão assentados de modo a deixar juntas perfeitamente alinhadas, de espessura mínima e tomadas a cimento branco ou Portland comum. 5.4.1 Para o assentamento de ladrilhos será usado argamassa de cimento, areia e saibro macio no traço volumétrico de 1:2:3. Na falta de saibro, a substituição por argamassa de cimento areia no traço volumétrico de 1:5. De preferência, o assentamento será com argamassa de alta adesividade. 5.4.2 Depois de determinada a pega da argamassa, será verificada a perfeita colocação, percutindo- se os ladrilhos e substituindo-se as peças que não apresentem completa segurança. 5.4.3 As juntas não deverão exceder a 2,0 mm nos ladrilhos de dimensões superiores a 200,0 mm x 300,0 mm ou área superior a 400,0 cm2, e a 1,2 mm nos ladrilhos de dimensões inferiores a estas. 5.5 Para o revestimento de piso com argamassa de alta resistência, são considerados os seguintes componentes do sistema: a) sub-base - laje de concreto com ou sem armadura; b) base - chapisco e contrapiso de correção; c) pavimentação - camada de argamassa de alta resistência. 5.5.1 Eventualmente, poderá haver a execução simultânea da sub-base com a pavimentação, o que dispensará a base, ou seja, o chapisco e o contrapiso de correção. 5.5.2 Para a laje de concreto, o teor mínimo de cimento por metro cúbico de concreto deve ser de 300 kg, com espessura mínima de 10,0 cm. DNER-ES 350/97 p. 05/06 5.15 O revestimento de piso tipo marmorite, será fundido no local, em placas formadas por juntas de dilatação, constituindo painéis aproximadamente quadrados, de área inferior a 0,80 m2, cuidadosamente nivelados e aprumados. 5.15.1 A saliência das juntas, acima da camada de base que correponderá à espessura da camada de marmorite, deverá ser de 15,0 mm. As juntas de dilatação poderão ser de tiras de latão, cobre, zinco, ebonite, plástico ou alumínio. 5.15.2 A dosagem de marmorite será em função da granulometria do agregado. Para agregado muito fino - nos 0 e 1 - o traço será de 1:1 de cimento branco e mármore triturado ou granilha; para agregado fino - nos 1 e 2 - o traço será de 1:1,5 cimento e mármore ou granilha; para agregado médio - nos 1, 2 e 3 - o traço será de 1:2,5 de cimento e granilha ou mármore; para agregado grosso - nos 3 e 4 - o traço poderá atingir 1:3 de cimento e mármore ou granilha. 5.15.3 Depois de perfeitamente misturados a seco os componentes do marmorite - cimento branco, granilha e corante - será adicionada a água de amassamento, na quantidade suficiente para tornar a mistura plástica, sem segregação dos materiais. Esta, será espalhada e batida sobre a camada de base. A superfície do marmorite será comprimida, com pequeno rolo compressor, de 50 kg no máximo e então, alisada a colher, retirando-se todo o excesso de água e cimento que aflorar à superfície. 5.15.4 A proporção de grânulos de mármore deve ser superior a 70%, com a maior compactação possível. A cura deve ser de, no mínimo, seis dias , mantendo-se a umidade constante. 5.15.5 Decorridos oito dias, no mínimo, do lançamento do marmorite, proceder ao primeiro polimento à máquina, com esmeris de carborundum de no 30 até o de no 60. Dar após a limpeza do polimento inicial, outro final com esmeris, sucessivamente mais finos, de nº 80 ao nº 120. Para o acabamento normal, lustra-se com duas demãos, no mínimo, de cera virgem ou de carnaúba branca. Para o acabamento de luxo, a lustração será feita com sal de azedas (ácido oxálico). 5.16 A pavimentação em pedra “portuguesa” será constituída por fragmentos irregulares de pedra, de dimensões entre 30,0 mm e 70,0 mm, escolhidas de modo a formarem desenhos, estes obtidos por meio de gabaritos de madeira. Para o assentamento, será estendida uma camada de mistura seca de cimento, areia e saibro, com traço volumétrico de 1:2:3. O mosaico será formado sobre esta camada, convenientemente irrigado, energicamente comprimido com soquetes de madeira. A superfície deverá ficar perfeitamente unida, desempenada e não saliência entre as pedras. 5.17 O revestimento de piso em placas de vinil-amianto será aplicado com adesivo, recomendado pelo respectivo fabricante. A aplicação do adesivo será efetuada com desempenadeira dentada, e o início do trabalho partir do centro do retângulo ou quadrado. A base ideal será o cimentado desempenado sem queimar, devendo estar totalmente seca. A superfície deverá ser normalizada com massa regularizadora, formada de uma parte de emulsão de acetato de polivinila dissolvida em oito partes de água. Adiciona-se à mistura a quantidade de cimento necessária para conferir à pasta, consistência que permita sua aplicação com espátula. Após esta operação serão as placas de vinil- amianto aplicadas com o adesivo. DNER-ES 350/97 p. 06/06 6 INSPEÇÃO 6.1 Controle do material Os materiais aplicados deverão atender às exigências preconizadas pelos fabricantes. 6.2 Verificação final da qualidade 6.2.1 Controle geométrico 6.2.1.1 Os alinhamentos e cotas deverão atender às indicações de projeto. 6.2.2.2 As espessuras de camadas deverão atender ao especificado no projeto. 6.2.3.3 Os pisos deverão ser executados com caimento mínimo de 0,5%, para atender ao escoamento das águas em direção aos ralos, no caso de pisos internos, e em direção às bocas de lobo ou bueiros nos casos, de pisos externos. 7.3 Aceitação e rejeição 7.3.1 A aceitação dos serviços estará condicionada ao atendimento às exigências contidas nesta Especificação. 7.3.2 Serão rejeitados todos os trabalhos que não satisfaçam às condições contratuais. 7.3.3 Ficará a executante obrigada a demolir e refazer, por sua conta exclusiva, os trabalhos impugnados, logo após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente. 7 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO Efetuar a medição em m2, de acordo com a área abrangida pelo serviço. Não serão medidos, mão- de-obra, materiais, equipamentos, transportes e encargos, já incluídos na composição do preço unitário.
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