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sociedade em rede sociologia e filosofia, Resumos de Sociologia

um resumo bem explicado sobre quem quer saber da sociedade em rede, no terceiro ano do ensino medio

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 30/06/2024

raissa-peres
raissa-peres 🇧🇷

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Baixe sociedade em rede sociologia e filosofia e outras Resumos em PDF para Sociologia, somente na Docsity! A SOCIEDADE EM REDE A SOCIEDADE EM REDE A sociedade em rede é um conceito dentro da sociologia para designar uma sociedade organizada a partir de um sistema comunicacional mediado por tecnologias. Sendo sociedade um conceito definido como um "sistema de interações humanas culturalmente padronizadas" e o termo rede como um “conjunto de coisas interligadas”, logo, essa expressão pode ser entendida como um fenômeno promovido a longo prazo, representado por redes tecnológicas de informação e comunicação que promovem um sistema de interações humanas baseadas em um ciberespaço. A SOCIEDADE EM REDE Grandes Navegações Sedentarização Revolução Industrial A SOCIEDADE EM REDE ECONOMIA INFORMACIONAL Uma nova economia surgiu em escala global no último quartel do século XX. Chamo-a de informacional, para identificar suas características global e em rede fundamentais e diferenciadas e enfatizar sua interligação. É informacional porque depende basicamente de sua capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente à informação baseada em conhecimentos. É global porque seus componentes estão organizados em escala global, diretamente ou mediante uma rede de conexões entre agentes econômicos. É rede porque é feita em uma rede global de interação entre redes empresariais. A SOCIEDADE EM REDE GEOGRAFIA O espaço mundial da era da informação caracteriza-se, em um certo sentido, pela supressão da distância. Os sistemas de computadores, telefonia e satélites de comunicações possibilitaram a troca de informações — sob as formas de textos, dados, voz e imagem — em tempo real através do mundo inteiro. Nesse espaço, as atividades econômicas são estruturadas em redes virtuais. A SOCIEDADE EM REDE As novas mídias têm caráter computacional, alguns exemplos são animações, jogos, instalações interativas, sites e mundos virtuais. Elas são frequentemente contrastadas com as "velhas mídias", como televisão, rádio e impressos, embora os especialistas de comunicação e estudos de mídia tenham criticado distinções inflexíveis baseadas na velhice e novidade. Estas não incluem programas de televisão de transmissão analógica, longas-metragens, revistas ou livros a menos que contenham tecnologias que permitam processos interativos digitais. A SOCIEDADE EM REDE A integração potencial de texto, imagens e sons no mesmo sistema - interagindo a partir de pontos múltiplos no tempo escolhido em rede global, em condições de acesso aberto e de preço acessível – muda a forma fundamental de comunicação. A importância das novas mídias consiste no conceito de que novos métodos de comunicação no mundo digital permitem que grupos menores de pessoas se reúnam online e compartilhem, vendam e troquem bens e informações. Isso também permite que mais pessoas tenham voz em sua comunidade e no mundo em geral. A SOCIEDADE EM REDE A nova mídia determina uma audiência segmentada, diferenciada que, embora maciça em termos de números, já não é uma audiência de massa em termos de simultaneidade e uniformidade da mensagem recebida. A nova mídia não é mais mídia de massa no sentido tradicional do envio de um número limitado de mensagens a uma audiência homogênea de massa. Devido à multiplicidade de mensagens e fontes, a própria audiência tornou-se mais seletiva. A audiência visada tende a escolher suas mensagens, assim aprofundando sua segmentação, intensificando o relacionamento individual entre o emissor e o receptor” (Castells, 1999, p. 242). A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM O princípio que rege a cibercultura é a “re-mixagem”, conjunto de práticas sociais e comunicacionais de combinações, colagens, cut-up de informação a partir das tecnologias digitais. Esse processo de “re-mixagem” começa com o pós-modernismo, ganha contorno planetários com a globalização e atinge seu apogeu com as novas mídias (Lev Manovich). A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM A cibercultura caracteriza-se por três “leis” fundadoras: •A liberação do pólo da emissão. •O princípio de conexão em rede. •A reconfiguração de formatos midiáticos e práticas sociais. Essa leis vão nortear os processos de “re-mixagem” contemporâneos. Sob o prisma de uma fenomenologia do social, esse tripé (emissão, conexão, reconfiguração) tem como pressuposto uma mudança social na vivência do espaço e do tempo. A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM Agora o lema da cibercultura é “a informação quer ser livre”. E ela não pode ser considerada uma commodite como laranjas ou bananas. Busca-se assim, processos para criar e favorecer “inteligências coletivas” (Lévy) ou “conectivas” (Kerkhove). CIBERCULTURA O termo ciberespaço especifica não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo. Cibercultura especifica o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço. CIBERCULTURA •A cibertecnologia é buscada por Estados em busca de potência econômica e supremacia militar. •Responde aos propósitos de desenvolvedores e usuários que procuram aumentar a autonomia dos indivíduos e multiplicar suas faculdades cognitivas. •Encarna o ideal de cientistas, artistas, gerentes e ativistas da rede que desejam melhorar a colaboração entre as pessoas, que exploram e dão vida a diferentes formas de inteligência coletiva e distribuída. CIBERCULTURA A emergência do ciberespaço acompanha, traduz e favorece uma evolução geral da civilização. Uma técnica é produzida dentro de uma cultura, e uma sociedade encontra-se condicionada por suas técnicas. E digo condicionada, não determinada. Essa diferença é fundamental. A inteligência coletiva é um dos principais motores da cibercultura. De fato, o estabelecimento de uma sinergia entre competências, recursos e projetos, a constituição e manutenção dinâmicas de memórias em comum, a ativação de modos de cooperação flexíveis e transversais, a distribuição coordenada dos centros de decisão opõem-se à separação estanque entre as atividades, às compartimentalizações, à opacidade da organização social. CULTURA DA CONVERGÊNCIA A expressão cultura participativa contrasta com noções mais antigas sobre a passividade dos espectadores dos meios de comunicação. Em vez de falar sobre produtores e consumidores de mídia como ocupantes de papéis separados, podemos agora considerá-los como participantes interagindo de acordo com um novo conjunto de regras, que nenhum de nós entende por completo. CULTURA DA CONVERGÊNCIA A convergência não ocorre por meio de aparelhos, por mais sofisticados que venham a ser. A convergência ocorre dentro dos cérebros de consumidores individuais e em suas interações sociais com outros. Cada um de nós constrói a própria mitologia pessoal, a partir de pedaços e fragmentos de informações extraídos do fluxo midiático e transformados em recursos através dos quais compreendemos nossa vida cotidiana. CULTURA DA CONVERGÊNCIA O consumo tornou-se um processo coletivo –e é isso o entendemos por inteligência coletiva, expressão cunhada pelo ciberteórico francês Pierre Lévy. Nenhum de nós pode saber tudo; cada um de nós sabe alguma coisa; e podemos juntar as peças, se associarmos nossos recursos e unirmos nossas habilidades. Estamos aprendendo a usar esse poder em nossas interações diárias dentro da cultura da convergência CULTURA DA CONVERGÊNCIA Graças à proliferação de canais e à portabilidade das novas tecnologias de informática e telecomunicações, estamos entrando numa era em que haverá mídias em todos os lugares. A convergência não é algo que vai acontecer um dia, quando tivermos banda larga suficiente ou quando descobrirmos a configuração correta dos aparelhos. Prontos ou não, já estamos vivendo numa cultura da convergência. CONCLUSÃO QUALQUER TRANSFORMAÇÃO DEPENDE DO FATOR HUMANO, ASSIM, A MUDANÇA PODE SER MELHOR OU PIOR, A SOCIEDADE EM REDE É UMA REALIDADE, VEREMOS O QUE SERÁ O SEU FUTURO .
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