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trabalho de biologia, Manuais, Projetos, Pesquisas de Biologia

o tema trata da Respiração celular. e um trabalho cientifico. disciplina de biologia do nível medio

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 28/08/2020

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Baixe trabalho de biologia e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Biologia, somente na Docsity! i. Introdução No presente trabalho pretendo abordar no âmbito da Geomorfologia a Estrutura da Terra, com principal foco na estrutura Interna, e na dimensão da Terra. A história da Terra está escrita na pedra. As rochas revelam a origem e evolução da Terra, evidenciando sua estrutura geológica e as idades de sua formação. A crosta e o manto superior da Terra são constituídos por minerais e rochas de diferentes idades e origens. Os minerais são geralmente sólidos inorgânicos que se formam na natureza e possuem, via de regra, uma composição química definida. As rochas, por sua vez, são uma associação de minerais em equilíbrio físico-químico, formando agregados de um ou vários minerais. Os minerais podem estar unidos em combinações que originam rochas, ou apresentar-se como formas puras, isolados, como o ouro e o diamante, ou ainda agrupados em pequenas massas. Alguns são extraídos nas minas e pedreiras por serem úteis para a indústria e para a construção, ou simplesmente por terem valor ornamental. 1.1. Estrutura Interna da Terra O interior da terra continua um mistério para o Homem. Até aos nossos dias existe uma vasta zona do interior da terra que permanece desconhecida pois, sendo o raio da terra cerca de 6370 km, as perfurações mais profundas não ultrapassam os 12 km. A maior parte do conhecimento actual sobre o interior da terra resultou de estudos feitos com base em métodos geográficos, em cálculos matemáticos, apoiados em dados planetologicos, nomeadamente nos estudo dos meteoritos, comportamento das ondas sísmicas que permitem determinar a provável composição química e condições físicas das rochas. A divisão da Terra em camadas é feita com base em dois critérios: o critério quimico- mineralogico e o critério da resistência mecânica. O critério quimico-mineralogico admite que a terra é constituída por três unidades estruturais concêntricas: Crusta, manto e núcleo, separadas por superfícies de descontinuidade. Esta estrutura e revelada pela variação brusca da velocidade de propagação das ondas sísmicas. 1.2. Crusta, manto e núcleo A crusta e uma camada exterior da terra com uma espessura variável; Nos continentes e de 30 a 40 km e nos oceanos a sua espessura e pequena variando entre 6 a 7 km. A diferença na composição química e nas propriedades físicas divide a crusta em duas camadas: uma inferior e outra superior. 2. Equilíbrio isostático e anomalia de gravidade 2.1. Anomalia de gravidade A aceleração da gravidade pode determinar-se teoricamente por cálculos matemáticos partir da lei da gravitação universal de Newton. O valor da aceleração da gravidade medida varia com a latitude, a altitude e a densidade dos materiais. Assim, para se poder comparar esses valores é necessário corrigidos relativamente a essas interferências e, geralmente, não há concordância entre os valores calculados matematicamente e os medidos pelos gravimetros depois de corrigidos. A diferença entre esses dois valores designa-se em anomalia de gravidade. Essas anomalias são negativas quando o valor supera o medido e são positivas no caso inverso. Nos continentes, as anomalias de gravidade são negativas que se devem as grandes espessuras da crusta continental sialica e a espessura simatica mais densa. O valor absoluto aumente nas regiões montanhosas e nos oceanos (anomalias positivas, uma vez que a espessura e a densidade da crusta naqueles locais são menores. 2.2. Equilíbrio isostático A isostasia é uma teoria relativa ao equilíbrio dos blocos continentais, partindo do princípio de que estes flutuam num substrato plástico e mais denso na litosfera. Esta teoria defende que o relevo da crusta terrestre implica existência de equilíbrio entre as massas rochosas. A acumulação e a libertação da carga por deposição de nudação respectivamente, compensam-se mediante movimentos verticais de afundamento ou de ascensão. O local, em profundidade onde se do esse equilíbrio designa-se nível de compensação. Este é o mais profundo nas áreas continentais e mais superficial nas áreas oceânicas. Todavia, na crusta há um processo contínuo de manter o equilíbrio, através da erosão e deposição de detritos. Este equilíbrio pode ser rompido com uma formação de novas montanhas, mas uma intensa erosão pode aliviar um bloco montanhoso, por ablação de materiais que se vão acumular sobre o bloco sub-oceanico. O degelo também pode aliviar. O equilíbrio tem de ar estabelecer-se com movimentos verticais ou com a subida de blocos rochosos estáveis, particularmente os cratons. O bloco escandinavo é o exemplo mais elucidativo nos movimentos verticais da litosfera e admite-se ter-se afundado na astenosfera por acção de gelo (2 a 3 km), no último período glaciário. Por seu lado, a Antártida afunda-se sobre o peso da respectiva calote glaciária. Nos períodos pós- glaciação operou-se um alívio e o bloco começou a elevar-se novamente. 2.3. Migrações dos continentes Há muito tempo que se levanta a hipótese de ter havido um super-continente que mais tarde se teria fragmentado seguido de movimentos de separação e nalguns casos de aproximação entre grandes massas rochosas. As ideias sobre a traslação dos continentes foram motivadas pela quase perfeita justa posição dos contornos das costas atlânticas e da América do sul, de Moçambique e Madagáscar e outros lugares. Os estudos mais salientes sobre esta matéria foram desenvolvidos em forma de teorias, nomeadamente: A teoria da deriva dos continentes, a teoria das correntes de convenção e a teoria tectónica das placas. 3. Teoria da deriva dos continentes O Alemão Alfred Wegener (1880 a 1930), apresentou em 1912 na sua obra a Origem dos continentes e dos Oceanos ‘’ Teoria da deriva dos continente’’ ou ‘’ Translação dos continentes’’, segundo a qual no princípio havia um único continente denominado Pangeia rodeado por um único oceano, Pantalassa. A partir do final Paleozóico, o Pangeia fragmentou-se em Laurasia (América do Norte, Europa e Asia) e o Gondwana (América do sul, África, Antárctida e Austrália). Este processo consistia no deslizamento de material sialico sobre o sima até a formação dos actuais continentes 3.1. Bases da Teoria de Wegener As bases da teoria de deriva dos continentes são:  Perfeita justaposição ou paralelismo das costas oriental da América do sul e África ocidental.  Existência de fosseis de Hulha e outros minerai no Brasil, Uruguai, Cabo, Argola e Sudoeste Africano.  Existência de Marsupiais na Austrália e na América que são argumentos zoogeogrficos importantes.  Vestígios de glaciações idênticas na Austrália, Sul da África e América do Sul oque da ideia de que constituíam uma única região.  A orientação magnética é semelhante nestas zonas; Supõem-se que os óxidos de ferro, lavas e arenitos formam-se no mesmo lugar e tempo.  Existência de provas que demostram a ocorrência a deriva até aos nossos dias, dando conta de que, entre 1913 a 1927, Paris e Washington afastaram-se 4,5 metros.  Afastamento de muitos países do polo Norte; por consequência diminuem as distâncias e África separa-se 5cm por ano da América do sul. 3.2. Objecções a teoria de weneger Alguns cientistas não concordaram com a ideia de movimento dos continentes na era mesozóica quando se admite que o manto era rígido, não sendo possível qualquer tipo de movimento. E por que razão teria sido apenas um bloco único e um só oceano? weneger também não explicou a origem das forcas que teriam movimentado os continentes. H. jeffreys e R. Chamberlim foram os grandes opositores da teoria. De tal modo que nos anos 30 a teoria contava com poucos apoiantes. 3.3. Teoria das correntes de convecção Esta teoria foi desenvolvida por Artur Holmes, em 1929, como base para explicar a teoria da deriva dos continentes. Segundo esta corrente, admitem-se a existência de correntes de convecção no interior da terra. Com reservatório de calor produzido pela desintegração radioactiva e concede na astenosfera. O calor e emitido continuamente para a superfície em forma de correntes quentes ascendentes ao longo ríftes, divergindo paralelamente crusta, a As zonas de contacto das placas dividem-se em zonas de divergência, convergência e de falhas transformantes que constituem zonas de muita instabilidade tectónica.  Zona de divergência: a medida que as placas se afastam uma da outra, o material rochoso, mais ou menos fluido, da atmosfera vai preenchendo a zona de separação e arrefecendo, acabando por aderir as placas divergentes.  Zona de convergência: resulta na concentração da crusta continental sob a forma de cadeias montanhosas. No mar é responsável pela formação de ilhas em certos casos associa-se aos movimentos sísmicos e vulcânicos ou estruturas de enrugamento.  Zona de falhas transformantes: em numerosas áreas, as placas adjacentes deslocam-se horizontalmente umas em relação as outras. Definem-se, assim, falhas transformantes de vários tipos. 3.7. Relevo terrestre e seus agentes O relevo terrestre constitui um dos elementos característicos da camada superficial da crusta terrestre. Resultante da actuação de agentes internos ou criadores do relevo e de agentes externos ou modeladores do relevo, o relevo terrestre é constituído por montanhas, planaltos, planícies, depressões e vales. 3.8. Agentes internos do relevo 3.8.1. Movimentos tectónicos A crusta terrestre é constituída por placas assentes sobre o manto, que é um material fluido e, por isso, sujeitas a movimentar-se. Os movimentos da crusta podem ser verticais ou horizontais. Os movimentos verticais ou epirogénicos consistem em levantamentos e afundamentos lentos das placas tectónicas em áreas extensas. Dependendo da forca e da natureza das rochas criam-se falhas ou fracturas. Os movimentos horizontais, também designados tangentes ou orogénicos são levantamentos que resultam na formação de rugas ou estruturas de enrugamentos. 3.8.2. Estruturas falhadas Falhas são fracturas que provocam o deslocamento de rochas, desse modo perdem a sua continuidade original. As falhas surgem quando rochas magmáticas ou sedimentares são sujeitas a forças verticais superiores a sua resistência. Após a fractura, os blocos tendem a movimentar-se lentamente formando folhas. No terreno, as falhas podem reconhecer-se com facilidade pelo aparecimento brusco de desníveis e de grandes escarpas. 3.8.3. Elementos da falha Os elementos de falhas são: plano (A B F G),linhas (A, B, C, G), rejeição (AEF) e espelho (ABCD). As falhas originam formas de relevo específicas conhecidas por Horst e Graben. Horst é um compartimento elevado em consequência de um levantamento originado por falhas mais ou menos paralelas. Grabe é um compartimento da crusta rebaixado em consequência de falhas mais ou menos paralelas, como mostra a figura. 3.8.4. Evolução dos relevos de falhas Quando ocorre uma falha seguem-se novos processos erosivos que afectam em primeiro lugar os blocos mais elevados. Os dentitos vão-se acumulando na parte baixa de tal forma que chegam a atingir o ´plano do bloco elevado, dificultando a destruição do bloco elevado ou deprimido. Quando as falhas não são tapadas, os cursos de água dispostos perpendicularmente a escarpa das falhas criam um alinhamento de gargantas. A escarpa da falha pode erodida pelas torrentes, fazendo-a recuar apte atingir muitas vezes o nivelamento da escarpa da falha. Se as matérias forem diferentes e houver nova erosão, os menos resistentes são erodidos com facilidade, originando uma nova escarpa abrupta sobre a linha de falha. O escarpamento pode acontecer sob duas formas: uma erosão no bloco elevado, onde o novo abrupto estará no sentido contrário da rejeição da falha; mas se a rocha mais facilmente erudivel se encontrar no bloco deprimido, novo abrupto estará no mesmo sentido da rejeição da falha. 4. Estruturas enrugadas A acção das forcas internas, em particular as de compressão lateral sobre material brando, deformam-no, desenhando ondulações que se chamam dobras ou pregas. Estas ondulações são favorecidas por pressões enormes que reinam em profundidade e pela alternância de camadas de plasticidade diferente. As estruturas sedimentares quando possuem plasticidade adaptam-se as pressões internas, enrugam-se em dobras se a convexidade esta voltada para baixo, a dobra recebe o nome de anticlinais e os lados são chamados flancos. 4.1. Tipos de dobras 5. Conclusão Conhecer a estrutura geológica da Terra é importante para podermos entender suas transformações e fenómenos, facilitando assim nossas vidas e entendimento sobre o planeta, como a história de sua formação, através da teoria da deriva continental. Essa teoria explica que a Terra era antes um único e grande continente, mas que com o movimento das placas tectónicas, permitiu a formação dos actuais continentes ao longo do tempo. Pode-se ressaltar ainda a importância do conhecimento da estrutura da terra, para entender como funciona a gravidade, os terramotos e outros efeitos para podermos controlá-los ou nos prepararmos para possíveis mudanças. Conhecer a Terra não é apenas questão geográfica, é também histórica, biológica e cultural. 6. Recomendação A realização deste trabalho foi de estrema importância, pois ajudou-me a conhecer melhor a estrutura da terra, bem como me auxiliou a saber como elaborar trabalhos académicos. Durante a minha investigação, tive inúmeras dificuldades concernentes a achar meios ou lugares de pesquisa com conteúdos confiáveis, por isso, recomendo a Direcção desta escola para que possa nos proporcionar uma biblioteca ou mediateca para ajudar e facilitar as nossas futuras investigações. Sugiro também que haja no momento de aulas, projecções de imagens ou figuras que nos ajudarão a compreender melhor os conteúdos ou aulas ministradas pelo professor. 7. Referências bibliográficas Geografia-11a classe, de Hélio Pinho, Plural Editores Moçambique, Edicao:2017
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