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Guias e Dicas
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trabalho de biologia, Trabalhos de Farmácia

TRANSGÊNICO EM HUMANO

Tipologia: Trabalhos

2012

Compartilhado em 08/09/2012

juliana-mariana-4
juliana-mariana-4 🇧🇷

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Baixe trabalho de biologia e outras Trabalhos em PDF para Farmácia, somente na Docsity! FACULDADE INTEGRADA DA VITÓRIA DE SANDO ANTÃO– FAINTVISA FARMÁCIA 1º PERÍODO JULIANA MARIANA DA SILVA NETO BIOLOGIA MOLECULAR • TRANSGÊNICO EM HUMANO VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-JUNHO 2012 FACULDADE INTEGRADA DA VITÓRIA DE SANDO ANTÃO– FAINTVISA FARMÁCIA 1º PERÍODO Trabalho entregue para avaliação na disciplina de Biologia Molecular da Graduação de Farmácia 1º Período, pela aluna Juliana Mariana da Silva Neto, como requisito para nota da avaliação final, sob a orientação da Profº Pierre Tedósio Felix. VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-JUNHO 2012 Transgênico ou Organismo Geneticamente Modificado (OGM) é o organismo cujo material genético (DNA/RNA) tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética, recebendo genes exógenos. Transferir um gene de um organismo para outro não é tarefa fácil, pois este deverá funcionar em local e época adequada, de modo a não interferir erroneamente no funcionamento do ser vivo. Nosso organismo já está suficientemente evoluído e todos os genes sabem onde funcionar, todas as células do nosso corpo são totipotentes, ou seja, possuem a mesma constituição genética e pode-se regenerar um novo organismo a partir desta célula (exceto os gametas). As principais etapas para a transformação de um organismo são: identificação do gene, isolamento, clonagem e introdução no organismo receptor. Depois basta verificar seu funcionamento. Pode parecer simples, mas não é. Nos transgênicos não há barreiras entre espécies, sendo o gene retirado de uma espécie e introduzido em outra, além de ser transferido sozinho, sem nenhum outro gene ligado a ele. Modelos geneticamente modificados representam um dos métodos mais poderosas de análise de gene funcional in vivo. Além disso, a capacidade de introduzir mutações específicas no genoma permite modelos de doença em humanos a ser gerado, facilitando insights sobre a patofisiologia da doença e fornecendo um modelo com o qual as estratégias terapêuticas e ferramentas de diagnóstico pode ser optimizada. A evolução da tecnologia transgênica: aplicações para a medicina. Os recentes avanços na eficiência da tecnologia transgênica tem implicações importantes para a medicina. A produção de proteínas terapêuticas de bioreactores de animais está bem estabelecida e os primeiros produtos estão perto de mercado. A modificação genética de suínos para melhorar a sua adequação como doadores de órgãos para xenotransplantes foi iniciado, mas ainda restam muitos desafios. A utilização de transgénese, em combinação com o método de interferência de RNA para derrubar expressão do gene, tem sido proposto como um método para fazer animais resistentes a doenças virais, o que poderia reduzir a probabilidade da transmissão para os seres humanos. Aplicações de transgénese animal pode ser dividida em três categorias principais: 1º) para se obter informação sobre a função e regulação de genes, bem como em doenças humanas, 2º) para se obter produtos de elevado valor (proteínas recombinantes farmacêuticas e xeno-órgãos para seres humanos) para ser utilizado para terapia humana, 3º) e para melhorar os produtos animais para consumo humano. Todas estas aplicações são diretamente ou não relacionados à saúde humana. Os animais transgénicos são de importância extraordinária para ciências médicas, porque elas podem ser usadas para modelar doenças humanas e para desenvolver estratégias de terapia génica. O mais recente projeto em que se aplica a tecnologia transgênica é o domínio do transplante de órgãos. Duas companhias farmacêuticas norte-americanas bem como uma outra no Reino Unido, são as pioneiras na utilização de porcos transgênicos para produzirem órgãos para transplante. A porca Astrid é um exemplo desses primeiros animais transgênicos planeados para a produção de órgãos compatíveis com o organismo humano. Os porcos transgênicos produzidos pelas três companhias atrás referidas são geneticamente alterados para que os seus órgãos recebam uma "camuflagem" de proteínas humanas, no sentido de não virem a ser rejeitados pelo sistema de defesa do organismo humano. Na indústria farmacêutica estes animais podem ser utilizados com vários propósitos: • Constituir modelos para doenças humanas – o genoma de um animal pode ser modificado de modo a desenvolver uma doença semelhante a uma que afete os humanos. Estes animais facilitarão a pesquisa de novos medicamentos e reduzirão o número de animais utilizados em laboratório. Assim, existem já modelos transgênicos para o estudo da hipertensão e estudo da doença de Alzheimer e, estão a ser desenvolvidos, modelos para o estudo da hipertrofia cardíaca e outros para doenças vasculares; • Testar a identidade e a pureza de proteínas humanas utilizadas como medicamentos – um animal transgênico que fabrique uma proteína humana (insulina, por exemplo) reconhecerá essa substância como fazendo parte do seu organismo e, conseqüentemente, não produzirá uma resposta imunológica contra essa substância. Este fator pode ser aproveitado para testar mais eficientemente a identidade e a pureza do produto, evitando a utilização de um grande número de animais de laboratório que, de outro modo, seriam necessários para que as experiências tivessem resultados estatisticamente significativos; • Produzir proteínas – é difícil produzir de modo eficiente proteínas humanas de estrutura complicada em microorganismos ou em culturas de células de mamíferos. No entanto, algumas dessas proteínas podem ser produzidas em grandes quantidades e corretamente no leite ou no sangue de mamíferos como vacas, ovelhas, cabras, coelhos ou ratos. Como exemplo, refira-se que os primeiros produtos obtidos por Engenharia Genética foram à insulina e a hormônio de crescimento. Em certos casos, os animais transgénicos constituem mesmo o único meio de produzir novos e importantes medicamentos para os seres humanos. Os fatores VIII e IX de coagulação do sangue utilizados pelos hemofílicos, as tPA para a coagulação do sangue e substâncias para combater a anemia são exemplos de medicamentos que apenas as células de outros mamíferos podem produzir. Tecnologia transgénica pode introduzir um gene ou genes a partir de DNA de um indivíduo para o DNA de outro indivíduo, mesmo quando os genes vir a partir de espécies diferentes. O gene ou genes são inseridos dentro a um ovo fertilizado e tornam-se integradas na para o DNA de que zigoto. É possível substituir um conjunto completo de genes (chamado um genoma), utilizando tecnologia de transferência nuclear. O núcleo, que contém o genoma, é tomada a partir de uma célula do ovo fertilizado quando é ainda um zigoto (quando é ainda uma célula de ovo e não tenha começado a diferenciar). O genoma de uma célula não fertilizado (chamado um gameta) é removido, eo núcleo da célula do ovo fertilizado é inserida no gameta não fertilizado. Isto resulta em um zigoto novo, o seu ADN nuclear idêntico ao do zigoto originais. O genoma do doador não foi repetido, mas apenas transferida de uma célula de ovo para o outro. O óvulo doador nunca se desenvolveu e não existe mais. Se o ovo fertilizado começa de novo dividindo, a sua aglomerado de novas células podem ser separados em células individuais de ganho de ovo, de modo que se dividem e crescem para indivíduos separados, por isso, é possível ter dois ou mais embriões com DNA nuclear idênticos. No entanto, existe outro ADN, designada por ADN mitocondrial, que não
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