Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

História da Saúde no Brasil: Períodos Colônia, República Velha e Nova República, Trabalhos de Saúde Pública

A evolução da saúde no brasil durante os períodos colonial, republicano e nova república. Aborda os sistemas de saúde criados, as principais mudanças na área de saúde e casos específicos, como a história de typhoid mary e o caso de semmelweis. O texto é de thaíssa abranches e pertence à universidade federal fluminense (ufrj).

Tipologia: Trabalhos

2022

Compartilhado em 03/06/2022

thaissa-abranches
thaissa-abranches 🇧🇷

2 documentos

1 / 8

Toggle sidebar

Pré-visualização parcial do texto

Baixe História da Saúde no Brasil: Períodos Colônia, República Velha e Nova República e outras Trabalhos em PDF para Saúde Pública, somente na Docsity! Avaliação de Mídias História da Saúde no Brasil Resumo Sintetizar três vídeos a respeito da saúde ao longo da história. Um especificamente sobre a história do Brasil, outro sobre um caso es- pecial de uma mulher que adoeceu de febre tifoide e o último sobre um médico que con- quistou vários avanços na saúde obstétrica. Thaíssa Abranches Saúde Coletiva - UFRJ SUS - Mapa Mental Brasil Colônia Primeiramente deve ser estudado o período do Brasil Colônia (1500-1822). No início quando o Brasil ainda era habitado exclusivamente por índios, acreditava-se que as doenças eram maus espíritos, castigos ou provações já que não havia ne- nhum conhecimento científico a respeito. Já no século XIX, a Família Real chega no Brasil com diversos escravos em seus navios, vinham em aglomerações trazendo doenças para o país e do mesmo jeito que entravam doenças também saiam. A Família Real começou a organizar uma economia com exportações de pro- dutos que estavam sendo extraídos. Para isso eram necessárias as aglomerações de escravos que causavam as epidemias. A partir daí foram necessários criar sis- temas de saúde com dois objetivos: • Dar assistência de saúde à Família Real; • Evitar que os doentes atrapalhem o comércio. Dessa forma, nota-se que o objetivo não era cuidar da saúde da “população”, mas sim por interesses econômicos. República Velha Foi um período que durou de 1889 à 1930, onde começa a industrialização que ocasiona mudanças em relação à saúde. Agora vamos citar as principais mudanças que obtiveram nesse período: Sendo uma época de muitas mudanças e evoluções. Por exemplo, com o sur- gimento da medicina higienista surgiram as medidas jurídicas impositivas que trou- xeram: • Notificação de doença; • Vacinação obrigatória (imposta por Oswaldo Cruz); • Vigilância sanitária. Avanço da bacteriologia Maior organização do saneamento Planejamento das cidades Modelo de saúde campanhista* Medicina higienista Typhoid Mary: The Most Dangerous Woman Agosto de 1906, Long Island Uma jovem mulher chamada Mary Warren estava muito doente (febre tifoide), porém não tinha uma cura, sendo que a única coisa que poderiam fazer por ela era abaixar a sua febre. Sendo essa a última coisa que Charles Warren esperava quando alugou a casa para a família nesse resort à beira-mar. Levando até os empregados com eles e nessa família em especial foi atacada por essa doença sendo que 6 pessoas fica- ram doentes. A febre tifoide é muito contagiosa. A primeira a adoecer foi a filha mais nova, depois a mãe, outra irmã e finalmente o jardineiro. O estranho é que geralmente a febre tifoide está mais associada a multidões, não a esse tipo de área que era res- trita. Em torno do século XX, a maior aglomeração era na cidade de Nova Iorque, sendo ainda mais cheia que Calcutá. Com um péssimo serviço de saneamento bá- sico, o que pode ser um dos motivos para essa infecção ter acontecido, assim como difteria e tuberculose, por exemplo. Devido a falta de saneamento era bem comum ter febre tifoide em Nova Iorque, especialmente no século XIX. Tendo fortes sintomas como febre, dor de cabeça, diarreia, delírios. Sendo que a cada 10 pessoas que adoeciam 1 morria de febre tifoide. Já que não haviam antibióticos, os médicos só podiam tratar os seus sinto- mas. O motivo da epidemia foi que 30 anos antes o cientista Louis Pasteur eletrizou o mundo provando que bactérias, micróbios, entre outros causavam doenças, a febre tifoide veio da salmonela, uma bactéria que cresce na parede do intestino, sendo eliminadas nas fezes. No século XX foi criado o primeiro laboratório bactericida em Nova Iorque para a saúde pública focado em o que se pode fazer com um microscópio para melhorar os diagnósticos e prevenir. Já que a ameaça da febre tifoide era aterrorizadora. Para isso foram necessários sobre o que causava essa doença, onde acontecia com mais frequência, com que tipo de pessoas, em que situação, em que momento e etc. Fazendo diversos experimentos falhos até encontrar a solução para esse problema. Até que descobriram a solução com um engenheiro civil que sabia como “solu- cionar” isso. George Soper, 37 anos, um ambicioso que após ter uma experiência com a doença queria traçar uma forma de acabar com isso. Falando com a família citada acima iria entender como foi causada a infecção, devido a troca de cozinheiro antes da epidemia, sendo que essa cozinheira estava infectada. Entendendo que o problema não era em si a alimentação e sim a higiene. Sabendo que a bactéria só estava em comidas que não eram cozidas, desco- briu que antes de pegarem a doença a família comeu sorvete de manga que a cozinheira fez sem a higiene adequada. Sendo ela a 1º contaminada com a doença, mas sem ter nenhum sintoma. Para provar a teoria seria necessário fazer um exame, onde ele contava com a cooperação da mesma, mas ela se sentiu ofendida e não aceitou de primeira. Assim necessitando de limpar a cidade, para ver se a bactéria não sumiria. Para isso cri- ado um departamento de saneamento com a intenção de sufocar a epidemia com um exército de faxineiros. Soper procurou saber sobre a vida da cozinheira, Mary Mallon, para ter ideia do que pode ter acontecido para ela ter se contaminado e convencer a mesma a fazer os exames, infelizmente não conseguindo. Agora Herman Biggs estava atuando nessa situação afim de controlar melhor o saneamento básico usando a ciência e tudo o que tinha a seu dispor, tratando também de vacinar as pessoas e até mesmo usar a força para formar uma quaren- tena. Com a ajuda de Biggs, Soper finalmente conseguiria fazer com que Mary co- laborasse junto a doutora Josephine Baker. Com o teste provaram que ela estava doente e que podia infectar alguém, em- bora não tivesse nenhum sintoma. Assim outros pesquisadores poderiam estudar o vírus para tentar encontrar uma cura em definitivo, tendo sua história divulgada nos jornais da época na primeira página, mas para proteger a identidade de Mary deram ao jornal um nome falso. Para achar a cura para o vírus foram necessários alguns testes que fizeram na Mary, mesmo que tudo isso tenha sido contra a sua vontade. Após 2 anos encar- cerada, ela escrevia diversas cartas para Josephine Baker para que tivesse uma chance de escapar, ao passo que essas cartas foram enviadas para os jornais para denunciar os crimes contra esta jovem mulher. Com o seu caso na justiça, sendo finalmente defendida corretamente, apesar dos diversos argumentos dos médicos encarregados pelo seu encarceramento, al- cançando em fim sua liberdade. Semmerweiss Hospital geral de Vienna, 1849 O hospital pratica a sangria em seus pacientes, além de outras torturas, apesar de não melhorar a febre puerperal. Causando nas pacientes femininas o sentimento de temor quando vêem os outros pacientes sumirem. Fazendo assim parecer que a 1° enfermaria era a sala de espera da morte. Em um dia quando o Dr. Semmerweiss estava fazendo um parto, ocorreu uma morte. Nesse mesmo dia, apareceram alguns médicos daquele hospital para falar a respeito do seu artigo do hospital para que o Dr. mude o artigo afirmando que a causa dessa febre é a gravidez. Após a conversa mostram um passo a passo de como fazer a tortura chamada de sangria em um cadáver onde Semmerweiss in- terrompe para falar com o médico. O Dr está procurando entender porque essas mulheres morrem após o parto estudando os seus cadáveres, encontrando apenas os sintomas. Ao longo do tempo vê várias mulheres morrendo após os partos e sempre que al- guém morria tocavam um sino o que assustava todas as outras mulheres do local, deixando-as sem esperança. Semmerweiss pede ao padre que toca o sino que pare assim não assustará mais as mulheres. O médico descobre q o clima não afeta o diagnóstico das pacientes, então ele começa a se focar na higiene do local achando que poderia ser a causa. Já que ele acredita que a febre puerperal se transmite através da contaminação. Ele implantou uma norma de que após lidarem com os cadáveres deveriam lavar as mãos com hipoclorito de cálcio, pois o cloro é o melhor agente contra contami- nantes de cadáveres. Devido a sua nova medida logo teve a notícia de que as mulheres não tinham febre há 24 horas. Embora não tenha sido muito aceita, por quererem continuar aderindo as práticas antigas, sem se preocupar com inovações. Semmerweiss ten- tou implantar a higiene a medicina, mas só após a sua morte que implantaram os cuidados com a limpeza no ambiente obstétrico.
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved