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TRABALHO DO SUPERVISOR ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL, Trabalhos de História do Brasil

O texto em questão trata-se de um relatório apresentado em curso de extensão, sobre supervisão escolar com apontamentos breves sobre o histórico dessa profissão no Brasil e as funções desta ao longo do tempo e educação infantil.

Tipologia: Trabalhos

2020
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Compartilhado em 16/09/2020

MARIAMARGARETE
MARIAMARGARETE 🇧🇷

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Baixe TRABALHO DO SUPERVISOR ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL e outras Trabalhos em PDF para História do Brasil, somente na Docsity! TRABALHO DO SUPERVISOR ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL Maria Margarete de Oliveira1 Introdução A escola é instituição educativa inserida num ambiente social, influencia e, é influenciada por esse ambiente, portanto, precisa manter uma estreita relação com a comunidade escolar para cumprir com seu papel na formação do cidadão. Nesse sentido, cabe a equipe da escola buscar meios que possibilitem a criação de espaço de diálogo com a comunidade. Embora, ainda existam controvérsias em relação às funções do supervisor escolar, não há dúvidas quanto ao seu papel mediador das relações que são estabelecidas na escola como um todo. Sendo assim, cabe a este a articulação de ações que promovam o diálogo entre escola e a comunidade. Concebendo a escola como espaço de convivência, de ensino, de aprendizagem e formação, ou seja, ambiente responsável pela educação sistematizada com objetivos próprios, para tanto, a escola deve organizar situações que permitam o desenvolvimento dos estudantes, no caso, da Educação Infantil o desenvolvimento integral das crianças, ou seja, o desenvolvimento físico, afetivo, cognitivo e social, “complementando as ações da família e da comunidade (BRASIL, 2013, p.36)”, a escola como um todo deve se preocupar com o bem estar de todas as crianças e com o desenvolvimento desta. Para tanto, é necessária à organização de situações que favoreça o trabalho pedagógico que se desenvolve na escola. Na contemporaneidade, a escola se depara com grandes e novos desafios para que a inclusão alcance a todos, principalmente aos alunos com deficiência ou transtornos. É preciso que a escola busque articular o trabalho pedagógico da sala de aula regular ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), assim como, com a escola como um todo. Concebendo que é função do supervisor escolar mediar o processo de ensino/aprendizagem garantido a efetivação do trabalho pedagógico no contexto da escola, considerando que no campo educacional, a supervisão escolar foi criada como um instrumento de melhoria da qualidade da educação. Segundo o Ministério da Educação e Cultura – MEC- (1980): 1 Professora na Educação Infantil do Município de Uberlândia/MG, formada em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia- UFU. Pós-graduada em Ensino de Geografia nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Inclusão Escolar, ambas pela UFU. Texto desenvolvido durante o Curso Extensão EAD, em 2018. Supervisão Pedagógica é um processo técnico-pedagógico que visa à promoção e manutenção da unidade da atuação docente com vistas à realização dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, por meio de um serviço planejado que possibilite a eficiência e a eficácia da ação educativa. Sua finalidade básica é a promoção da melhoria do sistema ensino- aprendizagem (BRASIL, 1980, p.18). A supervisão escolar está ligada as ações pedagógicas e administrativas da escola, é função do supervisor escolar articular o trabalho pedagógico e administrativo da escola, o que envolve tomada de decisões junto aos professores, diretor e demais profissionais da escola. O supervisor como coordenador pedagógico tem fundamental importância na construção e formação nas ações desenvolvidas na escola na medida em que o mesmo exerce um papel de mediador e pesquisador no espaço da coordenação pedagógica na Escola juntamente com o gestor e demais membros da escola, viabilizando a construção de um ensino de qualidade. As funções e o papel do supervisor escolar delinearam-se ao longo da história da educação no país. Para o Ministério da Educação e Cultura - MEC (1980) “É bastante recente a experiência brasileira de supervisão escolar desenvolvida como atividade profissional com características próprias e desempenhada por especialistas treinados para tal (BRASIL, 1980, p. 17)”. As questões que envolvem o papel do supervisor escolar se modificam segundo a concepção dos legisladores, sendo assim, para compreender qual o real papel da supervisão escolar na Educação Infantil se faz necessário um breve resgate histórico sobre supervisão escolar. Para Saviani (2002), a história da supervisão escolar no Brasil tem início a partir de 1552 com a figura do “Prefeito de estudos”, como um assistente do reitor tinha funções específicas dentro das instituições de ensino e distintas dos demais profissionais da educação, cabendo a este a coordenação dos estudos nestas instituições. Com o avanço das políticas educacionais ao supervisão escolar ganha contornos políticos, administrativos e de inspeção, Saviani (2006). Esse modelo permaneceu até a Independência do Brasil. Segundo Almeida (2006), com a criação das escolas de primeiras letras no ano de 1827, a função de supervisão é desempenhada também pelo professor, no entanto, esse modelo se mostrou ineficiente e a função de supervisionar passa a ser exercida por agentes específicos como pode ser percebido no relatório de Chichorro da Gama, construção de conhecimentos e a aprendizagem de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, ao respeito à dignidade, à brincadeira, à convivência e interação com outras crianças (BRASIL, 2009, p. 9). Diante disso pode-se afirmar que é função da Educação Infantil sistematizar e apresentar propostas pedagógicas a coerentes com esse nível de ensino de modo a auxiliar na promoção e desenvolvimento de atividades que favoreçam os processos de ensino/aprendizagem, para tanto, é necessário que a escola, profissionais que nela atuam crie situações para aquisição de conhecimentos e oportunize ao máximo contato com os mais diversos e diferentes meios que possibilitem o aprendizado. A presença do supervisor escolar nas instituições educacionais é importantíssima, pois, é este profissional tem como função articular os processos ensino/aprendizagem, potencializar as ações pedagógicas desenvolvidas na escola e estimular a formação continuada dos professores e demais funcionários da escola. A promulgação Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB- nº 9.394/96 promoveu mudanças na educação, visto uma maior preocupação dos profissionais da educação com uma escola nova, mais humana, voltada mais para ações integradas, tanto dentro das escolas como nos relacionamentos com as demais instituições sociais. Um dos papéis do supervisor é dar suporte, coordenar, orientar e colaborar com os professores na articulação entre os aspectos referentes à organização escolar e o processo de ensino/aprendizagem. Deverá envolver toda a comunidade escolar e seu entorno, para que possa desenvolver na escola projetos interdisciplinares de modo a contemplar as necessidades tanto individuais, quanto coletivas. Para que o trabalho nas escolas de Educação Infantil de modo alcance os objetivos desse nível de ensino, a prática pedagógica desenvolvida nas escolas deve se pautar numa metodologia que privilegie o lúdico e a criatividade, às interações entre crianças e seus pares, entre as crianças e os demais profissionais da escola. Portanto a Escola de Educação Infantil deve contar com um profissional capacitado para atuar como articulador das relações que ali se estabelecem, ou seja, o papel social, político e pedagógico do supervisor escolar exigem que este profissional seja capacitado, inovador, criativo, aberto ao diálogo e, sobretudo comprometimento com a educação. A partir do contexto histórico da educação no Brasil foi possível perceber os avanços em relação à supervisão escolar e também a evolução das funções que este desempenha na no âmbito educacional, em específico na Educação Infantil. Diante deste estudo pode-se afirmar que o supervisor escolar deixa de ser o fiscalizador dos professores, para se tornar agente transformador no meio em que atuam, como coordenadores do projeto político pedagógico das instituições de Educação Infantil. Diante do exposto infere-se que as reflexões sobre o trabalho do supervisor devem ser contínuas devido a sua importância na articulação das ações desenvolvidas numa escola que busca a melhoria na qualidade da Educação Infantil. Nesse sentido, é indispensável ao supervisor reunir esforços para o desenvolvimento de um trabalho sistemático junto aos professores e toda a equipe escolar de modo a acompanhar o trabalho dos professores, orientar, participar, estimular, repassar e divulgar informações de modo a promover uma melhor compreensão das inúmeras dificuldades apresentadas nas escola, almejando uma educação de qualidade. REFERENCIAS ALMEIDA, L. R. O coordenador pedagógico e o espaço de mudança. São Paulo: Loyola, 2001. BRASIL. Constituição brasileira de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm. Acesso: 15/08/2016. ______________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394 de 1996. Disponível em: http:/www.portal.mec.gov.br/index.php. Acesso: 23/07/2016. ______________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil/Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica – Brasília. DF v.2; il. 1. Educação Infantil. 2. Ensino Fundamental. 1. Título _____________. Ministério da Educação e Desporto/Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs. Brasília: MEC/SEF, 1998. ______________. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Ensino de 1º e 2º Graus. Supervisão pedagógica e orientação educacional; fatores da melhoria da qualidade do ensino. 3ª ed. Brasília, 1980. 62 p. il (Série Ensino Regular, 17). Elaboração de Leo Knapp e outros. ______________. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Estratégias e orientações para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEESP, 1998. ______________. MEC; UNESP. Práticas pedagógicas inclusivas: da criatividade à valorização das diferenças. Bauru, SP: UNESP, 2010. _____________. Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais: Formação do educador a busca da identidade do curso de pedagogia/ INEP. - Brasília: INEP, 1987. 50 p. - (Série encontros e debates, 2). _____________. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica UF: DF Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, PARECER CNE/CEB Nº: 20/2009. SAVIANI, D. A Supervisão Educacional em Perspectiva Histórica: da função à profissão pela mediação da idéia. In: FERREIRA, N. S. C. (Org.). Supervisão educacional para uma escola de qualidade: da formação à ação. São Paulo, Cortez, 2002. p. 13-38. ______________. A Supervisão Educacional em Perspectiva Histórica: da função á profissão pela mediação da idéia. In FERREIRA, Naura Syria Carapeto (org). Supervisão educacional para uma escola de qualidade. 5ª Ed São Paulo: Cortez, 2006.
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