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trabalho educaçao infantil, Manuais, Projetos, Pesquisas de Pedagogia

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Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2021

Compartilhado em 01/05/2021

cica-almeida
cica-almeida 🇧🇷

2 documentos

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Baixe trabalho educaçao infantil e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Pedagogia, somente na Docsity! UNOPAR Leidiane Cristina Carelos Lourenço RELATÓRIO DO Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil Leidiane Cristina Carelos Lourenço 4 RELATÓRIO DO Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil Relatório apresentado à UNOPAR, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil do Pedagogia. Belo Horizonte 2020 O PAPEL DO PROFESSOR E DO ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A PERSPECTIVA DE VIGOTSKI, LEONTIEV E ELKONIN Analisando o artigo que dá nome a esse tópico pode-se notar que a inter relação de signos e significados está totalmente correlacionado ao desenvolvimento de aprendizagem infantil, tendo em vista que seu desenvolvimento relacionado ao ambiente social que o mesmo se encontra inserido. Na atualidade, nas formulações curriculares e nas práticas pedagógicas, a perspectiva predominante sobre desenvolvimento infantil se orienta pelo critério de idade ou etapas do desenvolvimento, que é transformado em condicionante dos direcionamentos curriculares, criando uma noção de sociabilidade que prescinde da mediação do conhecimento, pois o desenvolvimento é entendido como requisito da aprendizagem e da educação, e não como seu produto (BARBOSA, 2001). Sabemos que na antiguidade a criança era vista como um adulto miniatura, quer dizer, sendo tratada igual a um adulto. Com o passar do tempo essa perspectiva toma outro viés, pois a criança já vem sendo considerada um ser que precisa de cuidados, e de orientação pedagógica que visa o desenvolvimento educacional. A criança tem garantido o direito da formação no âmbito educacional. Para o desenvolvimento da criança na instituição é necessário o acompanhamento e orientação do profissional docente, e que esse tenha uma formação sólida e qualificada, quer dizer, é imprescindível que o graduando (a) construa na formação acadêmica os conhecimentos teóricos e saiba relacioná-los com a prática, possibilitando desse modo, conhecer as especificidades dessa modalidade como outras. Segundo Ibiapina (2006, p. 59), o professor precisa ter conhecimentos especializados, saberes e competências específicas, adquiridos por meio do processo de formação acadêmica, para auxiliar nessa formação psicossocial da criança. No artigo fica claro que o ensino e a aprendizagem são, portanto, compreendidos como “fonte de desenvolvimento”. Isso não significa que cada etapa da aprendizagem corresponda a uma etapa no desenvolvimento, ou seja, não há correspondência direta, linear e imediata entre o ensino e o desenvolvimento de determinada função: “no momento da assimilação de alguma operação aritmética, de algum conceito científico, o desenvolvimento dessa operação e desse conceito não termina mas apenas começa” (Vigotski, 2001a, p.324). Contudo, os processos de desenvolvimento não poderiam produzir-se “por si mesmos sem a aprendizagem”. 2 Sendo indispensável a presença de um educador, nessa formação, ainda de acordo com o autor Vigotski (2001a, p.334), o ensino deve produzir o novo no desenvolvimento psíquico da criança, afinal: “o ensino seria totalmente desnecessário se pudesse utilizar apenas o que já está maduro no desenvolvimento, se ele mesmo não fosse fonte de desenvolvimento e surgimento do novo”. Ou seja diante a perspectiva da psicologia histórico-cultural, o educador não pode ser entendido como alguém que apenas estimula e acompanha a criança em seu desenvolvimento. 3 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) O projeto político-pedagógico (PPP) é um documento no qual estão registradas as ações e projetos que uma determinada comunidade escolar busca para seu ano letivo, sendo auxiliados de forma política e pedagógica por professores, coordenação escolar, alunos e familiares. Para isso constroem atividades pedagógicas que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem (VAGULA et al., 2014). Apesar de o PPP ser um instrumento burocrático, caracteriza-se também por ser democrático, por definir a identidade da escola e indicar caminhos para ensinar com qualidade. Segundo Ferreira (2009, p. 1), “fazer o PPP implica planejamento de todas as atividades no âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do processo e retomada. Isso somente é possível se instituída a prática do registro e da reflexão sobre ele”. Sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de ensino que almeja uma educação eficiente e de qualidade. Ele é completo o suficiente, tornando-se uma rota flexível o bastante para se adaptar às necessidades dos alunos. Assim, a sua construção deve conter os temas como: missão, público-alvo, dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas e plano de ação. Ressaltando mais uma vez o papel do educador na função de construtor do intelecto infantil. Lembrando que o Projeto Político-Pedagógico da escola é uma ferramenta fundamental para a execução das atividades e deve manter a flexibilidade necessária para lidar com imprevistos. Além disso, é relevante conter os métodos da escola para gerenciamento de crises e especificações para lidar com eventuais problemas que são possíveis de serem previstos. 4 A ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC Os Temas Contemporâneos Transversais têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na BNCC. Visam cumprir a legislação que versa sobre a Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia e que sejam respeitadas as características regionais e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola. Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) são assim denominados por não pertencerem a uma disciplina específica, mas por traspassaram e serem pertinentes a todas elas. Existem distintas concepções de como trabalhá-los na escola. Essa diversidade de abordagens é positiva na medida em que possa garantir a autonomia das redes de ensino e dos professores. Desta forma, existem múltiplas possibilidades didático pedagógicas para a abordagem dos TCTs e que podem integrar diferentes modos de organização curricular. Porém, destaca-se a orientação de que os TCTs sejam desenvolvidos de um modo contextualizado e transversalmente, por meio de uma abordagem intradisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar (preferencialmente). Esses pressupostos buscam contribuir para que a educação escolar se efetive como uma estratégia eficaz na construção da cidadania do estudante e da participação ativa da vida em sociedade, e não um fim em si mesmo, conferindo a esses conteúdos um significado maior e classificando-os de fato como Temas Contemporâneos Transversais. O transversal pode ser definido como aquilo que atravessa. Portanto, TCTs, no contexto educacional, são aqueles assuntos que não pertencem a uma área do conhecimento em particular, mas que atravessam todas elas, pois delas fazem parte e a trazem para a realidade do estudante. Na escola, são os temas que atendem às demandas da sociedade contemporânea, ou seja, aqueles que são intensamente vividos pelas comunidades, pelas famílias, pelos estudantes e pelos educadores no dia a dia, que influenciam e são influenciados pelo processo educacional. 7 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS O ambiente escolar, ainda mais no ensino infantil, desempenha papel fundamental na socialização da criança, condição essencial para sua adaptação aos outros períodos escolares, tanto social quanto intelectualmente, e à vida em sociedade, em geral. E é através do professor, principalmente o da educação infantil, que a criança pode se desenvolver plenamente nessa etapa. É sempre oportuno lembrar que o professor, nessa etapa, deve usar as brincadeiras, naturais do período de desenvolvimento em que a criança se encontra e que favorecem seu amadurecimento, para ancorar seu conhecimento e ensino, fazendo perguntas, comentando, desafiando e incentivando a verbalização. Sua função, além das atribuições gerais a todo professor como planejamento, registro, execução de aulas, é a de mediador, facilitando a aproximação das crianças consigo e entre elas, decidindo e propondo práticas adequadas em grupo e atividades que promovam o desenvolvimento integral da criança. Para empregar metodologias ativas de forma adequada, é essencial que o professor as conheça suficientemente para desenvolvê-las adequadamente em sala de aula. Também precisa conhecer os recursos possíveis e mais favorecedores que pode utilizar. Neste ponto, esbarramos com o uso das tecnologias digitais na escola, consideradas recursos bastante pertinentes a esse modelo de ensino. As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) tem influenciado os hábitos em nossa sociedade e, consequentemente, nas escolas, também. Como o processo educativo é influenciado por todos os âmbitos nos quais o aluno está inserido, como família, sociedade e tecnologias, isso se reflete diretamente na sala de aula e em todos os níveis de escolaridade. Até mesmo na educação infantil é natural para os alunos a imersão nas tecnologias digitais e a aprendizagem por meio dela é percebida como bastante divertida. Cabe ao professor, assim, se familiarizar com o uso das mesmas e se preparar para utilizá-las de forma interativa e socializadora. Dessa maneira, como a natureza das metodologias ativas é baseada em socialização e compartilhamento, usar as TDIC no emprego das mesmas retrata uma integração entre estratégia e técnica que pode ser um excelente diferencial no processo de ensino e aprendizagem, também na educação infantil. A utilização de metodologias ativas de forma integrada ao currículo requer uma reflexão sobre alguns componentes fundamentais desse processo: o papel do professor e dos estudantes em uma proposta de condução da atividade didática que se distancia do modelo considerado tradicional; o papel formativo da avaliação e a 8 contribuição das tecnologias digitais; a organização do espaço, que requer uma nova configuração para o uso colaborativo e integrado das tecnologias digitais; o papel da gestão escolar e a influência da cultura escolar nesse processo. O papel desempenhado pelo professor e pelos alunos sofre alterações em relação à proposta de ensino tradicional e as configurações das aulas favorecem momentos de interação, colaboração e envolvimento com as tecnologias digitais. “Crianças e jovens estão cada vez mais conectados às tecnologias digitais, configurando-se com uma geração que estabelece novas relações com o conhecimento que, portanto, requer que transformações aconteçam na escola” (BACICH, TANZI NETO, TREVISANI, 2015, p. 47). Portanto diante da relação problema apresentada no módulo de metodologias, o plano de aula irá se basear em algumas metodologias, visando integrar o aprendizado a esta nova relação da sociedade com a recepção de conteúdo. Deve ficar claro, contudo, que toda a aprendizagem é ativa, uma vez que, para aprender é necessário algum tipo de mobilização cognitiva para que o novo conhecimento seja inserido em uma rede, modificando ou complementando aquilo que já se sabe sobre um determinado tema. Entretanto, precisamos pensar na integração das tecnologias digitais de forma criativa, crítica e que possam ser usadas em todo o seu potencial, oportunizando aos alunos um ensino mais personalizado, significativo e colaborativo. 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se então concluir ao fim do mesmo que o educador tem papel fundamental, como guia do desenvolvimento infantil e suporte do mesmo, moldando essa evolução através do seu trabalho e pontuações ao longo da educação infantil e todos os seus pontos. Seja se conectando diante dos novos desafios propostos pela evolução digita, ou seja nos métodos tradicionais é papel principal do professor e pedagogo ser agente de transformação. 12 REFERÊNCIAS BACICH; TANZI NETO; TREVISANI. Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação. Porto Alegre: Penso, 2015. BARBOSA, Elza Maria. Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. In: VIGOTSKI, L.S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 9. ed. São Paulo: Ícone, 2001. cap. 4 FERREIRA, I. Projeto político-pedagógico. Disponível em: <http://www.sed.sc.gov.br/ secretaria/ppp>. Acesso em 3 out. 2020. GANDIN, D. Planejamento corno prática educativa. São Paulo, Loyola, 1983. SÃO PAULO (ESTADO) Secretaria da Educação. Planejamento de ensino. São Paulo, Coordenadoria de Ensino Básico e Normal 1971. IBIAPINA, I. M. L. M. (Re) elaborando o significado de docência. In: MENDES SOBRINHO, J. A. de C (Org.). Formação de professores e práticas docentes: olhares contemporâneos. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. p. 58-59. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Editora Alternativa, 2001. PASQUALINI, J. C. Contribuições da psicologia histórico-cultural para a educação escolar da criança de 0 a 6 anos: desenvolvimento e ensino em Vigotski, Leontiev e Elkonin. 2006. 207 f. Dissertação (Mestrado em Educação Escolar) - Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2006. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2006. VIGOTSKI, L. S., LEONTIEV, A. N.; LURIA, A. R. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001b. VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R. Estudos sobre a história do comportamento: símios, homem primitivo e criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 13
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