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Guias e Dicas
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trabalho sobre karl marx, Manuais, Projetos, Pesquisas de História

nas normas da ABNT, contem introdução, paginas numeradas, desenvolvimento, conclusão e referências

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019
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Compartilhado em 25/11/2019

kamily-vilas
kamily-vilas 🇧🇷

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Baixe trabalho sobre karl marx e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para História, somente na Docsity! INTRODUÇÃO Este trabalho procura apresentar a vida e obra de Karl Marx e identificar a sua contribuição para a história da sociedade. O pensamento de Karl Marx (1818-1883) é de importância fundamental para a compreensão da sociedade contemporânea. Não obstante sua importância, sua obra possui notável complexidade, abrangendo estudos de: economia, filosofia, sociologia, história e religião, entre outros. A intenção é aprofundar a concepção marxista de história. Para isso, estará explícito a caracterização da sociedade capitalista burguesa, alvo da crítica de Marx. Terá uma breve apresentação das origens de seu pensamento e de sua bibliografia, afim de permitir uma melhor compreensão do pensamento marxista e de seu método histórico. Por fim possui as contribuições que o pensamento de Marx trouxe para compreender a vida em sociedade. 2. RESUMO BIOGRÁFICO Karl Heinrich Marx nasceu em Trier, na Renânia, oeste da Alemanha, em 05 de maio de 1818, e faleceu em Londres, em 14 de março de 1883, aos 64 anos. Karl Marx foi um dos grandes pensadores do século XIX e um dos mais influentes do século XX. O eixo central das obras de Marx é a crítica da sociedade capitalista e, por conta de dessa crítica, desenvolveu -se uma intensa polarização em torno das suas ideias: se por um lado criou -se toda uma escola de pensamento marxista que perpassa todas as ciências humanas, por outro, desenvolveu-se um vasto campo teórico, reunindo diversas escolas de pensamento, opondo -se às ideias dele. Karl Marx iniciou sua trajetória intelectual dedicando-se à filosofia, mas logo passou a devotar-se ao estudo da história, da política e da economia, tendo, desta forma, e por conta da concepção filosófico-científica que criou (o materialismo histórico), contribuído para diversas áreas do conhecimento das ciências humanas. Outro ponto importante da biografia e da influência de Marx sobre os séculos XIX e XX, e talvez ainda mais do questão teórica, foi seu papel como militante comunista; juntamente com Friedrich Engels, dedicou a vida a organizar a luta dos trabalhadores para transformar a sociedade capitalista e desenvolveu o chamado socialismo científico, que se tornou a base para as revoluções socialistas ocorridas a partir de 1917. De família de classe média, sua mãe era uma judia holandesa e seu pai um advogado e conselheiro de justiça. Seguindo os passos do pai, Marx iniciou seus estudos em Direito na universidade de Bonn, em seguida, transferindo-se para a universidade de Berlin, onde o filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel foi professor e reitor. Em 1938, Marx perdeu interesse nos direitos e se voltou para a filosofia, disciplina em que seguiu carreira até conseguir sua a titulação de doutor na universidade de Jena, em 1941. Neste mesmo ano, perde a possibilidade de atuar como docente na universidade de Bonn, em virtude de Bruno Bauer, seu mentor acadêmico, ser acusado de ateísmo e 1 Os primeiros textos de Marx apontam para uma temática mais próxima do pensamento de Hegel, tendo, portanto, um caráter de crítica racional ao Estado absolutista, buscando encontrar na organização racional do Estado a resposta ao verdadeiro sentido da liberdade. Tais reflexões, ainda que de forte tendência democrática, possuíam um caráter liberal. Em certa medida, tais reflexões ainda se encontram num campo (ético), quase idealista. A partir deste momento, Marx desfere profundas críticas à visão conservadora, abstrata e idealista. Marx expandiu o conceito de Feuerbach sobre a alienação, aplicando-o inicialmente ao estudo da filosofia política, defendendo que o Estado não é, como acreditam os hegelianos, uma esfera independente e superior que, ao se tornar racional, resolveria todos os problemas da sociedade; ao contrário, o Estado é uma esfera dependente das relações sociais capitalistas: Para Marx, o absolutismo alemão só será superado por meio de uma revolução social, não por uma revolução política (muito menos uma mera reforma); em outras palavras, não será o liberalismo o responsável pela abolição desse regime, e sim o socialismo. Neste contexto, entre outubro e novembro de 1842, Marx publica na Gazeta Renana os discursos dos deputados da Assembleia Estadual, que debatem acerca da Lei sobre o Furto de Madeira. Essa lei visava punir quem adentrasse nas matas e bosques privados. Tratava-se de um antiquíssimo costume praticado pelos pobres europeus. Acredita-se que toda essa discussão sobre a singular Lei sobre o Furto de Madeira foi o que tornou Karl Marx um comunista. Foi aí que ele conseguiu examinar, pela primeira vez e com profundidade, as contradições existentes entre os interesses materiais de diferentes classes histórico-sociais do mundo contemporâneo. Assim, em meados de 1844, devido às suas posições políticas contra a monarquia prussiana, Marx é forçado a exilar-se na França. Em Paris, marco revolucionário europeu durante do o século XIX, aproxima-se da classe operária e dos seus movimentos sociais mais desenvolvidos. O MARX DA MATURIDADE Em Paris, Marx tenta compreender como se poderiam efetivar as promessas de liberdade e igualdade da Revolução Francesa. Ele já ha via verificado que os interesses particulares da burguesia, fundados na propriedade privada, impediam a classe de ímpetos progressistas. Assim, deposita suas esperanças na transformação social da classe operária, que é a classe capaz de superar a alienação, “agora entendida por Marx como perda da essência humana no âmbito do trabalho assalariado e da exploração econômica, já que o operário é obrigado a produzir para o enriquecimento do patrão”. Marx atribui o potencial revolucionário à classe operária em virtude das condições precárias a que esta classe estava sendo submetida após a Revolução Industrial e à sua capacidade de se organizar. Assim, os acontecimentos corroboravam para a formação da teoria de Marx, na qual a história da humanidade seria a história da luta de classes e a classe operária é a que poderia dar o próximo passo decisivo para revolucionar a sociedade. A partir da sua ida para a França e do seu contato mais próximo com a classe trabalhadora, Marx rompe definitivamente com a intelectualidade hegeliana, pois discorda de seu projeto político, para ele considerado nada mais que uma ideologia. Então, Marx e Engels, amigo de longa data e colaborador, além de conhecerem, analisarem e criticarem radicalmente o idealismo alemão e o materialismo feuerbachiano, eles adotam também uma postura crítica diante dos socialistas utópicos e dos principais representantes da economia política. Com isto, desvendam o modo de produção capitalista; as relações sociais de produção que alienam os homens; a base da exploração capitalista através da propriedade privada dos meios de produção e da extração da mais valia sobre o operariado. Constatam o modo como a história se faz concretamente, isto é, através da luta de classes, e elaboram a teoria revolucionária do proletariado, abarcando de um modo materialista histórico e dialético as várias dimensões da história das sociedades. Demonstram concretamente que a economia está, em última instância, na base estrutural de toda a organização social, de todas as produções culturais ou ideológicas dos homens. 1 4.1 O MATERIALISMO HISTÓRICO Na Ideologia Alemã, Marx e Engels se contrapõem à concepção idealista da história, rompem com o idealismo hegeliano, mostrando a insuficiência e os limites do pensamento antropológico de Feuerbach, e elaboram as linhas gerais do materialismo histórico. Para eles, a história não parte da ideia, não é o auto desenvolvimento do conceito, mas é fruto das ações, da prática humana. Essa crítica a o idealismo também aparece em “A sagrada família”, uma obra onde Marx toma uma clara posição contra o idealismo presente na concepção hegeliana de história, abstrata, caricaturada por Sr. Bruno Bauer. Segundo Marx, na análise crítica do “Jornal Literário” de Bruno Bauer, não é a crítica que faz a história; para o Sr. Bauer: De um lado está a massa, como elemento material da história, passivo, carente de espírito e a-histórico; de outro lado está o espírito, a crítica, o Sr. Bruno e companhia, como o elemento ativo, do qual parte toda a ação histórica. O ato de transformação da sociedade se reduz à atividade cerebral da crítica. Marx acredita que a história é feita pelos homens situados concretamente no tempo e no espaço. A especulação, a crítica não pode se transformar numa força de transformação social. Já, em 1846, antes de entrar para a liga dos justos (1847), Marx concluía redação de “A Ideologia Alemã”. Em sua análise crítica, Marx se propôs partir “dos indivíduos reais, sua ação e suas condições materiais de existência, tanto as que eles já encontraram prontas, como aquelas engendradas de sua própria ação. Essas bases são, pois, verificáveis por via puramente empírica”. É ao produzirem seus meios de subsistência, sob um determinado modo de produção, que os homens produzem também sua própria vida, isto é , produzem a si mesmos e a sociedade na qual vivem. 4.2 A LUTA DE CLASSES E A PRÁXIS REVOLUCIONÁRIA oi o homem mais odiado e mais caluniado de seu tempo. Governos, tanto absolutistas como republicanos, deportaram-no de seus territórios. Burgueses, quer conservadores ou ultrademocráticos, porfiavam entre si ao lançar difamações contra ele. Tudo isso ele punha de lado, como se fossem teias de aranha, não tomando conhecimento, só respondendo quando necessidade extrema o compelia a tal. E morreu amado, reverenciado e pranteado por milhões de colegas trabalhadores revolucionários - das minas da Sibéria até a Califórnia, de todas as partes da Europa e da América - e atrevo-me a dizer que, embora, muito embora, possa ter tido muitos adversários, não teve nenhum inimigo pessoal." Em 1954, o Partido Comunista Britânico construiu uma lápide com o busto de Marx sobre sua tumba, até então de decoração muito simples. Na lápide encontram-se inscrito so parágrafo final do Manifesto Comunista ("Proletários de todos os países, uni-vos!") e um trecho extraído das Teses sobre Feuerbach: "Os filósofos apenas interpretaram o mundo de várias maneiras, enquanto que o objetivo é mudá-lo." CONCLUSÃO • Análise Comparativa das Ideias de Marx, Comte, Durkheim e Weber 1 Como já dito anteriormente, sabe-se que a sociologia surgiu no século XIX, mas é um produto das transformações que o mundo passou no século XVIII. O Iluminismo, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial alteraram a forma de relacionamento social, trazendo problemas que antes não eram questões enfrentadas pela sociedade. Antes dessas transformações, as estruturas sociais eram mais simples, com o predomínio da vida rural. A complexidade da vida urbana nas cidades levou a uma geração d e problemas no tecido social que precisaram ser estudados, avaliados e entendidos. Assim, pela primeira vez a sociedade passou a ser um objeto de estudo e uma preocupação com os problemas que esta sociedade poderia apresentar. Os principais pensadores ou “cientistas sociais” deste período são Karl Marx, Auguste Comte, Émile Durkheim e Max Weber, que desenvolveram teorias buscando explicar a sociedade capitalista no século XIX, seus conflitos e as forças motrizes de seu funcionamento social. Cronologicamente, Comte foi o primeiro deles, e foi também o precursor dos estudos sociólogos com o ciência. Tinha como objetivo a busca da física social, como solução dos conflitos sociais. A sociologia seria uma ciência neutra, que compreenderia as leis que regem a sociedade e que daria a solução de como ela deveria ser organizada. Apesar de Marx e Comte não darem valor ao Direito, Comte não se atentava a esse assunto, e Marx pregava que o Direito nada serve, pois está a serviço do Estado e da classe burguesia dominante. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Marx, Durkheim e weber – Classicos da sociologia – Documentário produzido pela UNIVESPTV. https://www.youtube.com/watch?v=eQzR7PuWvcU Curso de Sociologia: Auguste Comte e o Positivismo – Prof. Braian. https://www.youtube.com/watch?v=EHnMYR23nCI Sociologia: Quem é KARL MARX – Prof. Braian. https://www.youtube.com/watch? v=lCcdXpNH4d4&list=PLzoo5nTBxl5KLD38DSKxK6agtJUtISYOl&index=12 Sociologia – Émile Durkheim – Professor Braian. https://www.youtube.com/watch?v=v9nDg_xDCaM Entendendo a Dialética de Hegel – Prof. Ibsen. https://www.youtube.com/watch?v=uJDD0THeKAs 1
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